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Dicas para o desenvolvimento de um software Parte 2

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andrecelestino.com
Dicas para o desenvolvimento de um software - Parte 2
Ver todos os artigos de André L. Celestino →
Em continuidade ao artigo anterior, esta segunda parte abrange mais algumas boas práticas para o
desenvolvimento de um sistema com qualidade. Provavelmente a maioria dessas práticas já são adotadas
pelos desenvolvedores, mas vale ressaltá-las aqui como conteúdo para base de conhecimento. Sintam-se à
vontade para postar comentários ou críticas sobre o artigo!
Exportação de relatórios
Criar relatórios bem elaborados é fundamental, mas é importante que exista opções para exportá-lo em
formatos tradicionais, caso o usuário queira salvá-lo no computador ou enviá-lo por e-mail. O formato
PDF é um dos mais utilizados entre as opções de exportação, principalmente por ser um tipo de arquivo
com tamanho pequeno e não permitir modificações após ser criado. A maioria dos componentes atuais
para elaboração de relatórios já possuem métodos que permitem a exportação para os formatos mais
comuns, mas caso esta opção não exista, basta utilizar o software CutePDF Writer, que adiciona uma
impressora virtual no computador para criar arquivos PDF a partir da impressão de qualquer documento.
Exemplo de opções para exportação de relatórios
Exportar dados de uma tabela ou de uma grade de registros também pode ser de grande utilidade para o
usuário, como uma tabela de preços em formato XLS (Microsoft Excel) ou a ficha completa de um cliente
em formato DOC (Microsoft Word). Esse tipo de recurso garante versatilidade do sistema por meio da
integração com aplicações externas também utilizadas pelo cliente.
Dicas para o desenvolvimento de um software - Parte 2 about:reader?url=http://www.andrecelestino.com/dicas-para-o-desenvo...
1 de 4 20/03/2017 09:22
Teclas de Atalho
Quando um menu é acessado com bastante frequência, pode ser interessante associar teclas de atalho para
acessá-lo com mais agilidade. Quem utiliza o Microsoft Windows já deve conhecer algumas combinações
de teclas disponíveis para abrir as janelas mais comuns do sistema, como o “Windows + E” para abrir o
Windows Explorer e o “Windows + F” que abre a janela para pesquisa de arquivos. O mesmo pode ser
adaptado a um sistema, por exemplo, para abrir a tela de cadastro de clientes e a tela de consulta de
vendas. As teclas de atalho também podem ser atribuídas a determinados eventos do sistema, como
recalcular a soma de valores ou preencher um campo automaticamente. Usuários mais experientes
geralmente preferem utilizar teclas de atalho ao invés de acessar as funções do sistema utilizando o mouse,
principalmente por agilizar as operações rotineiras.
Exemplo de teclas de atalho em um menu
Porém, atribuir teclas de atalho em todos os menus e sub-menus no sistema é desnecessário, além de
confundir a memória do usuário. Procure atribuí-las somente nas principais funções do sistema e utilizar
combinações de teclas simples para facilitar a memorização.
Utilitários
Quanto mais recursos úteis o sistema possuir, mais ele atenderá as necessidades eventuais do usuário. A
ideia é incluir calendário, calculadora, campo de anotações e telas informativas dentro do sistema, para
evitar que o usuário tenha que recorrer a outros aplicativos com essas funções. Uma boa prática é associar
teclas de atalho globais à essas funcionalidades, como o F6 para Calculadora e F7 para Calendário, por
exemplo.
Outra utilidade importante é permitir que o usuário configure o sistema conforme o seu perfil, ou seja, o
sistema pode apresentar uma tela de configuração e armazenar as preferências do usuário em um arquivo
do tipo “INI”. Todas as vezes que o sistema for inicializado, as preferências contidas neste arquivo são
carregadas e aplicadas ao sistema. O arquivo de configuração pode conter o diretório do banco de dados,
ordenação padrão dos registros de uma tabela, agendamento de backup e outras configurações internas do
sistema.
Este arquivo se torna ainda mais útil quando existe mais de um usuário utilizando o sistema e cada um
possui preferências diferentes. Assim, não é preciso criar uma versão exclusiva para cada usuário, basta
apenas guardar as configurações em um arquivo INI.
Aqui no blog há um artigo sobre como trabalhar com arquivos INI pelo Delphi.
Dicas para o desenvolvimento de um software - Parte 2 about:reader?url=http://www.andrecelestino.com/dicas-para-o-desenvo...
2 de 4 20/03/2017 09:22
Exemplo de configurações em um arquivo INI
Threads e telas de espera
Algumas operações do sistema podem demorar um certo tempo para serem processadas, principalmente
instruções SQL complexas que envolvam cálculos ou consultas em tabelas com vários registros. Quando
isso ocorre, normalmente o sistema “congela” ou pára de responder durante o processamento até que a
operação seja finalizada. Porém, o usuário pode imaginar que a aplicação parou de funcionar e forçar o
encerramento do processo, comprometendo a instrução em execução.
Para evitar este tipo de transtorno, é conveniente criar telas de espera para informar o usuário de que um
processamento está em execução. Essa tela fica ainda mais intuitiva quando há alguma imagem animada
(GIF) ou uma barra de progresso indicando o processamento. Entretanto, como a tela de espera e a
instrução SQL compartilham o mesmo processo na memória, é provável que a aplicação fique travada da
mesma forma, sem resposta. A solução é implementar unidades chamadas Threads, capazes de criar
fluxos paralelos ao processo principal para executar uma operação em segundo plano. Basta então exibir
uma tela de espera e transferir o processamento (como uma instrução SQL) dentro de uma Thread para
que o sistema não se torne instável.
A verificação automática de ortografia no Microsoft Word é um exemplo de Thread. Repare que o
programa não trava enquanto a verificação é realizada paraa cada palavra digitada. No Microsoft Outlook,
observe também que é possível utilizar normalmente o software ao mesmo tempo que novos e-mails são
baixados na caixa de entrada. Portanto, Threads não servem apenas para desenvolver telas de espera, mas
sempre quando for necessário executar instruções em paralelo sem afetar o desempenho do sistema. A
figura abaixo (em inglês) apresenta uma breve demonstração de como as Threads se comportam dentro de
um processo:
Ilustração do funcionamento de uma Thread
Bom, as próximas dicas ficam para outro artigo!
Dicas para o desenvolvimento de um software - Parte 2 about:reader?url=http://www.andrecelestino.com/dicas-para-o-desenvo...
3 de 4 20/03/2017 09:22
Muito obrigado pela leitura. Até a próxima!
Confira também as outras partes dessa série de artigos:
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 1
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 2
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 3
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 4
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 5
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 6
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 7
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 8
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 9
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 10
Dicas para o desenvolvimento de um software – Parte 11
Dicas para o desenvolvimento de um software - Parte 2 about:reader?url=http://www.andrecelestino.com/dicas-para-o-desenvo...
4 de 4 20/03/2017 09:22

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