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Aula 5 Biofísica da circulação

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Biofísica da circulação
Prof. Esp.: Renata Priscila de Oliveira Paula
Sistema Cardiovascular
Sistema cardiovascular – coração, vasos sanguíneos, sangue, sistema de controle (SN autônomo)
Sistema linfático – vasos linfáticos e tecidos linfoides (baço, timo, nódulos linfáticos, amídalas)
Coração - bomba impulsiona sangue pelos vasos para pulmões e células do corpo - 5 litros / min
Vasos sanguíneos – rede tubular liga coração a todas as células em sentido de ida e volta. Artérias e veias
Sangue – fluido de transporte
Válvulas Cardíacas
Estruturas internas do coração; função é garantir o sentido correto da corrente sanguínea. São finos folhetos de tecido fibroso denominados cúspides, que se prendem às paredes internas do músculo cardíaco por meio de cordoalhas e dos músculos papilares. Esses folhetos abrem-se ou fecham-se em função das diferenças de pressão entre as câmaras cardíacas (átrios e ventrículos) e entre estas e os grandes vasos que partem do coração em direção aos pulmões (artérias pulmonares) e ao restante do corpo, aorta.
Válvula átrio – ventricular
Ciclo Cardíaco
É o início de um batimento até o início do batimento seguinte, ou seja, é uma sístole seguida de uma diástole.
Sístole – é o período de contração da musculatura cardíaca para que ocorra o bombeamento de sangue.
Pressão sistólica (PS) – é a pressão do sangue nas artérias do corpo durante a sístole cardíaca. 
PS: 120 mmHg 
Ciclo Cardíaco
Diástole – é o período de relaxamento da musculatura cardíaca para que o coração receba sangue das veias.
Pressão Diastólica – (PD) – 80 mmHg
Incisura – Queda súbita da P.A no início da diástole. Esse fenômeno ocorre quando gera um refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo para fechar a válvula aórtica.
Volumes Cardíacos
Volume Diastólico Final (VDF) – é o volume de sangue que preenche os ventrículos durante a diástole cardíaca – 110 a 130 ml.
Volume Sistólico ou Debito sistólico ( VS ou DS) – é o volume de sangue ejetado a cada sístole – VS ou DS 60 a 70 ml de sangue.
Volume Sistólico Final (VSF) – é o volume de sangue que permanece nos ventrículos após a sístole que é de 50 ml.
60% é bombeado
40% resta no ventrículo. 
Mecanismo Nervosos agudos e rápidos
Controle de alteração súbita da pressão arterial.
Barorreflexos.
Barorreceptores: é o sensor de alteração súbita da pressão, localizada no arco da aorta nos seios carotídeos.
Centro-vaso-motor: é o responsável pelo tônus simpático para os vasos sanguíneos ficarem parcialmente contraídos.
Determinantes da Pressão Arterial (PA)
Sistema circulatório
Sistema Circulatório
Sistema fechado, com o volume circulatório em regime estacionário (mamíferos).
A circulação sistêmica inclui a aorta e as veias cavas.
A circulação pulmonar inclui as veias e artérias pulmonares
Qual a relação entre as condições de fluxo estacionário e a fisiologia
circulatória?
Edema pulmonar - Quantidade de sangue que entra na circulação pulmonar é maior que a que sai. Acúmulo da sangue (estase) – extravasamento de plasma nos alvéolos - impede a troca gasosa, afoga o paciente no próprio plasma.
Causas – falha da bomba cardíaca
Processo agudo – estase de 1% por 10 minutos mata o paciente.
Causas de um Edema
Alterações na pressão osmótica do sangue
1) Diminuição por hipoproteinemia
Alterações na permeabilidade capilar
1) Substâncias (histamina, bradicinina etc) aumentam a permeabilidade capilar – vazamento de proteínas (inflamação)
Alterações na pressão hidrostática do sangue
1) Dilatação arteriolar ou constrição venular
2) Aumento da pressão venosa
Onda de pulso e velocidade de circulação
Onda de pulso – dilatação das artérias, sincrônica com os batimentos cardíacos (pulso) – valor diagnóstico
Pulso não é movimento do sangue (corrente sanguínea), mas energia mecânica.
Corrente sanguínea é deslocamento da massa de sangue (movimento das hemácias).
A onda de pulso se propaga com velocidade 4 a 6 vezes maior que a corrente sanguínea.
Fatores que alteram a pressão Sistólica e Diastólica
Aumento do volume de sangue
Complacência da aorta – menos elástica como em caso de idade avançada.
Aumento da resistência vascular periférica das arteríolas.
Complacências das arteríolas
Regime de fluxo e sopros circulatórios
Sopros circulatórios – mudança do regime circulatório
1) Ocorrência comum em crianças e em adultos após exercício físico
2) Em animais grandes com maior diâmetro aórtico e potencial para velocidade de fluxo maior, os sopros não estão relacionados a doenças
3) Estreitamento de válvulas cardíacas por lesão inflamatórias oundegenerativas – cicatrizes estenosantes – fluxos com velocidades acima da crítica (sistólicos ou diastólicos)
4) Abaixamento da viscosidade do sangue (anemia)
5) Fístulas arterio-venosas ou interventricular. Interatrial não tem som audível (pressão mais baixa)
6) Aneurisma – jato de sangue ao passar pela área alterada (turbulência e ruido).
SISTEMA LINFÁTICO
Três funções interrelacionadas:
(1) remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais,
(2) absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório e,
(3) produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células. Esse excesso de líquido que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue chama-se linfa.
Linfa - líquido transparente e esbranquiçado, constituído essencialmente pelo plasma sanguíneo, proteínas e por glóbulos brancos.
A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas

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