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Gravidez Múltipla por Emanuelle Rebouças Os nascimentos múltiplos são mais comuns devido ao estimo a ovulação. Há dois tipos de gêmeos, monozigóticos e dizigóticos. Cerca de dois terços são DZ. A freqüência de formação de DZ demonstra diferença racial. A incidência de MZ varia um pouco com a idade da mãe, aumentando com a idade materna. Os gêmeos DZ sempre têm dois âmnios e dois córions. Não são idênticos. Os gêmeos MZ resultam da fertilização de um ovócito e se formam a partir de um zigoto. A formação desse tipo usualmente começa no estágio de blastocisto, por volta do fim da primeira semana, e resulta da divisão do embrioblasto em dois primórdios. Dois embriões se desenvolvem, cada um em seu saco amniótico, desenvolvendo-se no mesmo saco coriônico e partilham de uma placenta comum. A separação precoce dos blastômeros embrionários é rara e resultam em gêmeos MZ com dois âmnios, dois córions, duas placentas. Em gêmeos DZ -Anamostose dos vasos sanguíneos: moisacismo eritrocitário, os gêmeos apresentam glóbulos vermelhos de dois tipos diferentes. Em gêmeos MZ -Síndrome de Transfusão entre gêmeos: passagem direta de sangue arterial de um dos gêmeos para a circulação venosa do outro. O doador é pequeno e o receptor é grande e policitêmico. -Gêmeos conjugados: Quando o disco embrionário não se divide completamente, ou discos adjacentes se fundem, formando diversos tipos de gêmeos MZ conjugados. Gr.pagos, fixo; Toracópago, união na parte anterior das regiões torácicas. Trigêmeos Podem provir de um zigoto e serem idênticos; dois zigotos e consistirem em dois gêmeos idênticos e um isolado; três zigotos e serem do mesmo sexo ou de sexos diferentes. A superfecundação é a fertilização de dois ou mais ovócitos em diferentes tempos, sendo uma condição rara em humanas. Gêmeos parasitas fetus in fetu É uma condição extremamente rara e acontecem numa fração de 1/500.000 nascimentos. O término fetus in fetu foi introduzido por Meckel, para casos que um gêmeo (parasita) é encontrado no corpo de outro gêmeo (hospedeiro). É uma condição ocasionada por um acidente em algum ponto na formação do zigoto, antes da formação do embrião. Um dos gêmeos se desenvolve de forma saudável, enquanto o outro se atrofia e fica dependendo inteiramente do outro. Não se sabe o porquê deles não serem separados completamente. [1] Referências: [1] LUGONES BOTELL, Miguel; RAMIREZ BERMUDEZ, Marieta. Rev Cubana Obstet Ginecol, Ciudad de la Habana , v. 39, n. 1, p. 63-68, marzo 2013 . Disponible en <http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0138-600X2013000100008&lng=es&nrm=iso>. accedido en 21 marzo 2017.
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