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A FALTA DE NACIONALIDADE EM ISRAEL

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A FALTA DE NACIONALIDADE EM ISRAEL
Antes do rei Davi, não havia se nacionalizado. No reinado de Saúl não havia uma política para alcançasse a nacionalização. O povo não possuía mas contato com o seu próprio Deus, aquele que os tirou com mão forte do Egito, com isso não havia forma de haver uma unidade política para que eles viessem a ser um povo com nacionalidade.
Por aproximadamente 450 anos o povo perdurou sem nacionalidade, desde quando o Senhor fez um pacto com eles, até Davi começar o reinado em Hebron. Eles tinham as Tabuas das Leis dadas pelo Senhor, porém não tinham a sua própria terra, e sem-terra, a nacionalidade era apenas um propósito. O povo hebreu antes da entrada na terra prometida tinha identidade tribal ainda houve um progresso devido as orientações que o Senhor havia estabelecido para eles, o que fez com que eles permanecessem unidos por um propósito, se tornar uma nação.
Antes do reinado de Davi, Israel não tinha uma cidade que poderia tê-la como capital de seu povo. Os juízes não eram políticos, não governavam todo o Israel, antes realizavam seus trabalhos apenas em algumas regiões, não alcançando o povo em sua totalidade. Naquela época o povo havia se desviado dos propósitos principais daqueles que Deus os havia ordenado cumprir. Até mesmo os líderes mais influentes haviam deixado para traz os ensinamentos do Senhor, seguido os caminhos dos Moabitas e Midianitas (Jz 2.11-23).
Outro problema era a questão da geografia em que situavam as tribos, umas ao oeste e outras ao leste, em algumas partes do ano era impossível cruzar o Jordão e isso fazia com que as relações, as comunicações ficassem quase impossíveis. Essa era uma das maiores preocupações de Josué. Uma das provas de que havia uma indiferença entre o povo foi a falta de união dos hebreus quando Débora convocou as tribos para que pudessem ajudar a tribo do Norte, não houve apoio das tribos do Leste e tampouco aqueles que estavam no Sul, notasse que entre elas havia uma grande diferença entre elas.
DAVI EM HEBROM
Seu reinado teve início em Hebron, lugar onde construiu caminho para o trono de Israel. Ele era da tribo de Judá e ali também foi seu exilio, onde mostrou benevolência para com essa tribo naqueles dias. Ele reconhecia claramente que Judá era de fato uma organização política, ainda não estava no tempo de assumir o trono e sua autoridade em Israel, porque Abner primo de Saúl, segundo os princípios da dinastia, o sucederia, este era muito poderoso em todo Israel e opunha-se imensamente a Davi, como costumava fazer o reino do Norte.
Davi esperando a orientação divina, prefere ficar em Hebron, até que o Senhor a ele concedesse todo o trono. Durante sete anos exerceu sua diplomacia governamental em Hebron com dignidade. Ali monta sua vitrine onde é visto por toda Israel e Judá como inimigo de Saúl, porem após a morte desde, compõem uma canção que exaltava o rei, este tinha como título “Hino de Arco” (II Sm 1.19-27), esta atitude sincera demonstra a todos que na verdade ele considerava o rei de todo seu coração, e que a hostilidade vinha apenas de um lado e este estava fora do controle de Davi. Logo em seguida Davi procura ganhar o favor do povo de Jabes-Gileade, agradecendo-lhes pelo gesto de bravura que foi manifestada ao resgatar os corpos.
CRÔNICAS DA HISTÓRIA TEOLÓGICA
Nos livros das Crônicas, de autor desconhecido, traça um paralelo sobre a história do reinado de Davi que se encontra no livro de II Samuel, que apresenta uma narrativa de ponto teológico, faz menção a um governo teocrático, deixando de lado ou relativizando a política, as estratégias de guerra entre outros. O autor omite e não declara alguns fatos que poderiam ser de embaraço para o rei e a sua dinastia, tal como o caso com Bate-Seba, entre outros, para não implicar na veracidade dos fatos. Antes se preocupa mais em mostrar o ângulo teológico da história, assim evita as repetições que estão no livro citado acima, não faz menção a juventude de Davi, só se interessa em mostrar os aspectos do culto no reinado de Davi, quer mostrar este como um rei messiânico. O cronista é mais um teólogo do que um contador de história.
A história inicia depois da partida dos israelitas a Hebron para constituir à Davi como rei, afirma que foi Deus quem permite a morte de Saúl e da assim deu o reinado a Davi (I Cr 10.14).
Nos tempos de exilio de Davi, já havia em Israel e Judá quem reconhecia a escolha de Deus para ser rei, inclusive parentes do próprio Saúl, estes que já haviam juntado a Davi enquanto este morava em Ziclarque (I Cr 12.1-2).
Vieram de Gades na transjordânia e benjamitas que não apoiavam a Saúl (I Cr 12.16-17). Quando Davi vem junto aos filisteus para combater as tropas de Saúl em Giboa, alguns israelitas que haviam desertado do exército de Manassés juntam-se a Davi (I Cr 19.22).	
Antes de Abner iniciar as negociações para Davi assumir o trono de Saúl e a reunificação de Israel, havia um grande entusiasmo por toda a nação israelita. Em II Samuel 5.1-3 e mencionado da delegação enviada em Hebron, o cronista narra detalhes deste, dando inclusive o número total de homens enviados, inclusive os 3000 benjamitas que foram fieis a Saúl até o último momento.
Davi era uma unanimidade em todo o Israel. Durante os três dias da festa de coroação do rei, até as tribos mais distante enviaram provisões. Davi unifica todo Israel, assume o trono, e a palavra do Senhor se cumpre, o ungido passa a governar, mas os problemas entre as tribos continuaram.
JERUSALÉM, A CAPITAL
Após ser coroado rei em todo o Israel, vem a necessidade de se estabelecer em uma nova localização para ser a capital do reino, era necessário um novo local, uma vez que Hebron lhe serviu somente enquanto reinava sobre Judá, agora era preciso um lugar que fosse fortificado e bem estruturado, pois Davi tinha a intenção de tornar tal localidade em um centro tanto político quanto religioso, uma vez que ele pretendia levar para lá a Arca da Aliança, porem tal localidade não deveria trazer nenhuma alienação, memorando fatos com relação ao passado esse local deveria ser neutro e ao mesmo tempo centralizado entre as tribos do sul e ado norte, a cidade de Sião situada entre as duas fronteiras, e agora capturada pelos jebuseus era ideal para nova capital, quando ele se depara com Jerusalém assim ele enxerga a possibilidade. Jerusalém passou a ser a melhor escolha, era a melhor escolha, sendo assim, em uma ação astuta os soldados de Davi numa remetida surpresa invadem a cidade por um canal de água que dava acesso a fonte de Gion (II Samuel 5.6-10). Neste cerco ela é tomada e ali é estabelecida a capital.

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