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Resumo Sistema Respiratório

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SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é extremamente amplo a superfície de contato é enorme, é bastante susceptível a vários agentes lesivos externos, como por exemplo, o pulmão de equino tem 2000 m2 de superfície de contato, então a superfície de contato com o meio externo (o ar) é muito grande, a camada que separa o epitélio alveolar da camada de vasos é extremamente delgado, é constituído por pneumócito, endotélio capilar e sangue, essas camadas são delgadas e o contato do ar com o sistema circulatório é intimo, ou seja, o sistema respiratório é bastante exposto ao ambiente externo.						Existem umas grandes quantidades de agentes lesivos para o sistema respiratório, porque o ar que respiramos é extremamente contaminado, poeira, poluição, algumas substâncias tóxicas, microrganismos, estruturas vegetais, esse componentes do ar é lesivos para o sistema respiratório.					Possui o sistema respiratório bastante desenvolvido, um sistema muco ciliar, a presença dos cílios, presença de muco, e a movimentação desses cílios, partículas acabam se aderindo ao trato respiratório, como traqueia e brônquios, e a movimentação ciliar faz com que essas partículas sejam colocadas para fora do corpo, por isso é de extrema importância que o sistema muco ciliar funcione de maneira adequada, algumas doenças ocorrem porque a parada da movimentação dos cílios, e os moos acabam se aproveitando e se começam a se proliferar. 												Há tambem os sistemas de defesa celular inespecífico existem os macrófagos alveolares que estão ali para fagocitar partículas ou moos estranhos, ocorrem as celulas da falha cardíaca porque a macrófagos de prontidão para fagocitar qualquer algo estranho, eles são bastante importante no sistema de defesa no sistema respiratório, alem dos neutrófilos e linfócitos, e na defesa celulares especificas a produção de imunoglobulinas.												Outro exemplo de que o sistema respiratório é eficiente:
- nas vias nasais partículas maiores que 10 µm não ultrapassam;
- na traqueia é captado partículas de 2 a 10 µm;
- e substâncias menores que 2 µm chegam ao pulmão;
Comparação:
- o pólen é do tamanho de 10 a 100 µm; dificilmente chegara aos pulmões,fica retido na cavidade nasal.
- as bactérias medem de 0,3 a 15 µm; porém, bactérias menores conseguem chegar ao pulmão.
- os vírus são de 0,01 a 0,45 µm; então eles chegam ao pulmão facilmente, não são retidos pelo sistema muco ciliar.
Redução do mecanismo de defesa do Sistema Respiratório do Hospedeiro:
- os vírus interferem no sistema de defesa, p. ex., a cinomose, um problemas dos animais dessa doença é a pneumonia secundaria, o vírus se instala no pulmão e diminui a resposta imune do hospedeiro, as bactérias que não causariam lesão acabam se proliferando, e o animal tem uma pneumonia bacteriana secundaria;
- Gases tóxicos causam as mesmas respostas que os vírus, por si só não causa tanto problemas, mas induz a infecções secundarias que podem levar o animal ate a morte, dependendo do gás tóxico pode causar a necrose do epitélio alveolar (pneumócitos), fica mais susceptível e exposto e qualquer substancia pode entrar no sistema circulatório, mas age principalmente diminui ou inibi as defesas naturais do sistema imune, o sistema muco ciliares os macrófagos, e os tecidos em volta dos alvéolos que formam nódulos; 
O pulmão junto com o fígado é responsável pela metabolização de substancias, e pode transformar substancias menos toxicas em mais toxicas e acaba lesionando o epitélio;
-Imunodeficiência, causa a baixa resposta imune do hospedeiro, irá facilitar a entrada de outros agentes lesivos desenvolvendo alguma lesão;
- Edema, desidratação, anestesia;
Bovinos que entram em decúbito por mais de um dia dificilmente voltam a se levantar independente da causa, primeiro o peso do animal que esta sobre a musculatura que esta do lado de baixo em contato com o chão acaba levando a necrose dessa musculatura e o animal não consegue se mantiver em pé porque a musculatura esta necrosada, segundo o animal em decúbito acaba formando edema pulmonar, geralmente por falta de drenagem linfática, o edema acaba impedindo que o sistema de defesa funcione de maneira adequada, e esse animal que esta em decúbito acaba tendo uma pneumonia bacteriana secundaria, porque as bactérias que não causariam mal algum porque o sistema imune estava funcionado normalmente, mas com o edema acaba suprimindo o sistema imune do sistema respiratório algumas bactérias acabam se proliferando e causando lesão e levando a pneumonia bacteriana secundária;
Avaliação post-mortem geral:
- Estado corporal: o exame como um todo do animal, as condições externas, e quando se examina o sistema respiratório é importante se observar as cavidades nasais se têm ou não secreção, a cor dessa secreção, se tem exsudato e classificar o tipo do exsudato, a presença de sangue ou não;
- Secreções nasais e oculares: observar se tem secreções oculares, porque algumas lesões de cavidade nasal pode levar a lesão de conjuntiva (rinite associada a conjuntivite)
- Lesões extra pulmonar: se não há alguma outra lesão externa, como neoplasia de mama, é importante verificar se tem alguma alteração nas mamas para ter mais atenção ao pulmão desse animal, porque pode levar a metástase de pulmão é uns principais órgãos que recebe metástase;
- É importante se avaliar detalhadamente todo o animal e depois se avaliar os sistemas, nesse caso o sistema respiratório, mas outros sistemas pode influenciar no sistema respiratório, porque todos os sistemas são interligados;
Avaliação post-mortem do sistema respiratório:
-Pressão negativa: é importante se avaliar a presença de pressão negativa, porque se essa pressão estiver diminuída o animal tinha Insuficiência respiratória e deve se descobrir a causa; geralmente é por traumas;
- Conjunto de avaliação do cardiorrespiratórios e serosas: não se deve separar o coração do pulmão se avalia os dois em conjunto, e observar as serosas, as vezes não tem lesão no pulmão mas tem na pleura (pleurite);
- Exame da traqueia, brônquios:observar a presença de material estranho na traqueia, presença de liquido, de espuma, e a quantidade, presença de espuma na traqueia é sinal de edema pulmonar, se a espuma for sanguinolenta é hemoptise se o sangramento for no pulmão será sangue vivo, se a coloração for um liquido avermelhado indica que alem do edema o animal teve congestão ou hiperemia;
Consolidação pulmonar, é um área mais escura que o normal, fica mais pesada, compacta e as vezes se percebe exsudato, é uma área de pneumonia;
·- Cavidade nasal:a analise não é feita em todos os animais, somente em algumas espécies é importante se fazer a analise dessa cavidade nasal, se faz quando o animal tem secreção nasal, se é sanguinolenta da indicio de epistaxe, quando a aumento de volume na narina, se vem com histórico clinico com alteração nasal, em suínos e ovinos sempre se faz a analise do sistema respiratório;
Animais com massas na cavidade nasal ou na face, é importante fazer um corte sagital para analise, porque geralmente são neoplasias, em cães é bem frequentes neoplasias de cavidade nasal com aumento na face principalmente próximo aos olhos e secreção sanguinolenta.
Quando as alterações macroscópicas do pulmão devemos descrever todas as características que estamos observando e a extensão da lesão, coloração
EX: área de consolidação crânio ventral no lobo do pulmão direito, de coloração vermelho pálido atingindo aproximadamente de 45 a 50 % do pulmão direito, é importante descrever a extensão da lesão; em patologia suína, porque em suínos as lesões pulmonares são extremamente importantes mais do que em outras espécies.
Cavidades e seios nasais:
As anomalias congênitas: a principal delas é a fenda palatina é uma alteração mais frequentes em animais é o mau fechamento do palato, a cavidade oral fica em contato com a cavidade nasal e varia o tamanho da fenda, e isso influencia na vida do animal porque acaba fazendo falsa via, e dificilmente esse animal vivera por muito tempose a fenda não for fechada e pode causar uma pneumonia aspirativa, vírus tambem estão associados a fenda palatina, em bovinos BVD (diarreia viral bovina);
- Inflamações: a rinite é um processo inflamatório das vias nasais, e a sinusite dos seios nasais, geralmente as duas estão associadas; 
- Os tipos de exsudato das renites e sinusites: pode ser um exsudato seroso em lesões iniciais, catarral em mucosas, exsudato supurativo ou purulento, exsudato fibrinoso quando ocorre lesões vasculares.
Estrutura e função:
Para facilitar o entendimento da estrutura e função, irei dividir o sistema respiratório em Sistema condutor, de transição e de trocas de gases.											O sistema condutor inclui cavidade nasal, seios paranasais, faringe, traqueia e brônquios extrapulmonares e intrapulmonares, todos amplamente revestidos por celulas colunares ciliadas pseudoestratificadas mais uma variável proporção de celulas secretoras caliciformes (mucosas) e celulas serosas.
	O sistema de transição do trato respiratório é composto de bronquíolos, que servem como zona de transição entre o sistema condutor (ciliado) e o sistema de trocas gasosas (alveolar).
ENFISEMA PULMONAR
- Enfisema pulmonar é o acumulo de ar nos tecidos, ou seja, excesso de ar nos pulmões ou a presença de ar onde não deveria ter nos tecidos;
- Em humanos é uma doença primária importante geralmente associada ao tabagismo;
- Nos animais enfisema pulmonar é sempre uma doença secundária, associada algum tipo de lesão previa ao pulmão;
Enfisema alveolar X enfisema intersticial
- Quando ocorre o enfisema alveolar os alvéolos acabam se rompendo formando bolsas de ar;
- O enfisema intersticial é o acumulo de ar entre os lóbulos, ou seja, acumulo de ar entre os espaços interlobulares (no tecido conjuntivo que separa os lóbulos), ou seja, o ar que estava no interior dos alvéolos acaba entrando no espaço intersticial ficando repleto de ar;
- O pulmão de suíno e bovino é fácil identificar os lóbulos;
- E o espaço que separa os lóbulos do pulmão é chamado de espaço intersticial;
- Os excessos de ar nos alvéolos acabam se rompendo e se unindo, isso ocorre em casos de morte agônica, o animal faz muita força para respirar e pode causar o rompimento;
- Alterações macroscópicas: quando tiramos a pressão negativa dos pulmões fica murcho, porém, quando o pulmão tem enfisema pulmonar fica inflado ( não colabado) e crepitante ao toque;
- Se palparmos um pulmão com enfisema possui um aspecto crepitante, sentimos quando se estoura bolhas de ar;
Edema enfisema alveolar bovina aguda 
Os bovinos que são trocados de pastagens, quando excesso da substancia L – triptofano causando alterações metabólicas, mas não é bem entendido ainda qual mecanismo que afeta, mas causa Insuficiência respiratória; 
- O edema pulmonar na palpação do pulmão se observa um aspecto gelatinoso;
Distúrbio do Metabolismo
- Mineralização: existem dois tipos de mineralização a distrófica e metastática;
- Mineralização distrófica: Origina-se a partir de uma lesão pré-existente. Ocorre primeiro a necrose e depois a  calcificação; doenças que levam a necrose pulmonar causam calcificação distrófica;
- Mineralização metastática: Originada a partir da hipercalcemia, sem lesão pré-existente. (aumento de absorção de cálcio); todas alterações que levem ao excesso de absorção de cálcio (hipercalcemia); um exemplo é o pulmão de pedra-pome;
-Plantas calcinogênicas (Solanum malacoxylon): espichadeira
- É uma planta que ocorre no pantanal mato grossense, os animais que ingerem essa planta o seu principio ativo é similar a vitamina D, e a vitamina D estimula a absorção de cálcio no intestino, dessa forma essa maior absorção de cálcio eleva o nível de cálcio na circulação, e esse cálcio acaba se depositando nos tecidos, no caso nos pulmões;
- Uremia ( insuficiência renal crônica): pode haver mineralização do pulmão;
- Hiperadrenocorticismo: o paratormônio estimula a absorção de cálcio dos ossos, se caso tenha um excesso de paratormônio vai agir em maior quantidade retirando o cálcio dos ossos e vai para circulação sanguínea podendo haver mineralização de tecidos entre eles o pulmão; 
- O pulmão mineralizado tem o aspecto de pedra-pome, as paredes dos alvéolos se mineraliza fica mais espesso e firme, ao corte sente o ranger do cálcio no fio da faca, o pulmão fica poroso e mais firme e não colapsado, causando mineralização metastática; 
Distúrbios circulatórios: hemorragia, congestão, hiperemia, edema;
- Hemorragia pulmonar: as causas são traumatismos, coagulopatias (CID) e tromboembolismo pulmonar, o tromboembolismo pulmonar, é a obstrução dos vasos do pulmão por trombos que se tinha transformado em embolo na corrente sanguínea, após a obstrução do vaso, o tecido que seria oxigenado por esse vaso obstruído, o tecido fica infartado pela falta de oxigenação causando necrose, se a tecido necrosado e se tem um grande vaso nesse local, esse grande vaso com a parede necrosada pode se romper e causar um grande sangramento pelas narinas, porém, pode haver a possibilidade de formação de aneurisma (dilatação anormal, localizada, de um vaso sanguíneo);
- O tromboembolismo geralmente tem como origem uma ruminite (acidose ruminal) aumento da acidez do rúmen, nessa alteração de pH ruminal a acidez vai levar a lesão do epitélio ruminal, se o epitélio esta lesionado a quebra da proteção as bactérias que estavam no interior do rúmen acabam entrando na circulação sanguínea, essas bactérias que foram para corrente sanguínea e formam abscessos em diferentes locais, principalmente no fígado, mas essas bactérias podem ir para outros locais, p. ex., válvulas cardíacas e em grandes vasos, vão ser obstruídos podem levar a morte do animal, ou em outros casos a obstrução de vasos menores levam a área de infartos em diferentes locais, é frequente em rins, coração, fígado, e no pulmão; a presença de bactérias no embolo que para em determinado vaso vai gerar um processo inflamatório no vaso obstruído, a inflamação de arteríola é chamada de arterite, e essa arterite junto com o processo de isquemia ao redor desse vaso vai causar um aneurisma e posteriormente uma ruptura do vaso sanguíneo, essa ruptura ocorre de forma abrupta em vaso de grande circulação liberando grande quantidade de sangue levando o animal a morte;
- Outra causa de hemorragia pulmonar é a leptospirose, o pulmão fica de fácil diagnostico a leptospirose; a intoxicação por dicumarínicos também causa hemorragia pulmonar, é um anticoagulante utilizado em venenos de ratos, e as vezes tanto de forma acidental quanto de forma proposital os cães ingerem dicumarínicos e causa hemorragia em diferentes locais alem dos pulmões; 
- Epistaxe: sangramento de origem da cavidade nasal;
- Hiperemia pulmonar: qualquer processo inflamatório no pulmão pode causar hiperemia;
- Congestão pulmonar: ocorre quando a Insuficiência cardíaca esquerda, tanto a direita quanto a esquerda vai levar o aumento da quantidade de sangue nos vasos sanguíneos causando a congestão, a congestão pulmonar tambem causa celulas da falha cardíaca;
- Hemoptise: sangramento de origem pulmonar; 
-Em casos de edema pulmonar se utiliza muito o termo suculento, porque o pulmão edematoso tem um aspecto suculento, ou seja, uma superfície brilhosa é mais pesado antes de cortar da para perceber que tem liquido em seu interior, e espuma na traqueia tambem é um caso de edema pulmonar;
- Às vezes o edema vai ser simplesmente edema e a espuma é esbranquiçada, ou o edema esta associado a congestão e/ou hemorragia a espuma será um pouco mais avermelhada;
- A diferença entre o edema pulmonar para o enfisema pulmonar, é que o enfisema é crepitante e o edema é gelatinoso; 
Processos inflamatórios: bronquite, bronquiolite, pneumonia;
- Bronquite: inflamação dos brônquios;
- Bronquiolite: inflamação dos bronquíolos; 
- Pneumonia; inflamação dos pulmões;
- Pneumonite: esse termo é utilizado principalmente para lesões toxicas quando não está associado a agentes infecciosos,é utilizado para agentes tóxicos específicos;
Resposta inflamatória pulmonar: os tipos de exsudato que se observa em processos inflamatório agudo e crônico;
- Inflamação aguda: seroso catarral purulento, fibrinoso;
- Inflamação crônica: granulomatosa/piogranulomatosa;
- Cronologia: hiperaguda ( o animal acaba morrendo de forma súbita), aguda, subaguda e crônica;
- Exsudato: purulento, fibrinoso, granulomatoso;
- Etiologia: vírus, bactérias, química, tóxica, protozoários, parasitas;
- Morfologia: broncopneumonia, difusa, embólica, granulomatosa;
- As pneumonias têm vários tipos de classificação: 
- Quando é preciso descrever uma pneumonia, devemos observar algumas características que facilita a descrição dessa alteração;
- Distribuição: as lesões podem ser crânio-ventral, os animais quadrúpedes em posição anatômica, o pulmão tende a estar um pouco inclinado, pela ação da gravidade vários agentes acaba causando lesões nas áreas mais baixas por isso tem o aspecto crânio-ventral; as lesões podem ser focal quando ocorre em um único ponto, e/ou multifocais as lesões em vários pontos, ou ainda coalescente quando as lesões se unem uma com as outras e formam grandes áreas;
- Textura: pode ser firme, elástica e até borrachento, granular/nodular;
- Existe uma classificação que se apalpa a bochecha é a consistência igual a um pulmão normal, o nariz é a consistência de um pulmão firme, e um pulmão duro tem o aspecto duro igual quando apalpamos a testa, usamos a classificação duro quando tem uma estrutura óssea envolvida, p. ex., em casos de mineralização do pulmão tem aspecto duro, o nódulo vai ser duro quando tiver osso e quando não tiver será firme, ou quando estiver se desfazendo ele é friável; 
- Aspecto: coloração (vermelho, pálido, escuro) , exsudatos, aderências;
RINITE EM BOVINOS
As mais importantes são: Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e febre catarral maligna.
- Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR): herpesvírus bovino tipo 1 – (BHV 1) ;
Ocorre principalmente em bovinos jovens, e pode manifestar varias outras manifestações clinicas alem de rinite, a rinite que esse vírus causa é serosa, a manifestação não é acentuada nos casos de rinite, mas o mais importante são as alterações reprodutivas associado ao IBR. E no trato respiratório diminui o sistema de defesa dos pulmões e acaba levando a uma infecção bacteriana secundaria principalmente a Mannheimia causando uma pneumonia mais severa. Rinite leve com associação com infecções bacterianas secundárias. Quando a infecção bacteriana secundária tem lesão mais intensa, o animal pode ter uma traqueíte, bronquite.
- Febre catarral maligna:
Ocorre em bovinos e cervídeos, mas em bovinos é mais importante, essa doença ocorre em bovinos, mas esta associada ao herpesvírus ovino tipo 2, a doença é transmitida quando os bovinos possuem contato com os ovinos e os bovinos podem desenvolver a doença; isso ocorre quando a na propriedade a presença de ovinos e bovinos juntos;
Ovelhas em parição liberam mais vírus ao ambiente;
Em cervídeos é outro tipo de vírus é o alcelafino 1 (AHV -1) ocorre mais na região da áfrica; 
- O vírus causa uma vasculite, e o corpo todo possui vasos sanguíneos e como o vírus causa vasculite, o animal terá uma infinidade de manifestações clínicas associadas a essa vasculite, ou seja, terá alterações ulcerativas no trato respiratório e no trato digestorio, ulceras na cavidade nasal e oral, traqueia, brônquios,esôfago, abomaso, em decorrência dessa vasculite, opacidade de córnea porque acaba desenvolvendo um processo inflamatório ocular, e tambem manifestações neurológicas, e pode ter lesões de pele; 
- O animal com febre catarral maligna tem uma rinite e uma conjuntivite mais grave, bastante secreção nasal e oral, salivação intensa porque tem ulceras na cavidade oral, o que geralmente levar o animal a morte são os sinais neurológicos. O animal tem ulceras na cavidade e trato respiratório, e sobre essas ulceras forma placas de fibrina de forma bem intensa.
-POSSIVEL DE CAIR EM PROVA !! A rede mirabile é importante para o diagnostico de febre catarral maligna: O local de analise para febre catarral bovina é a rede mirabile, é feita a retirada da rede mirabile + gânglio trigêmeo + hipófise, a rede mirabile é um conjunto de vasos e como a febre catarral bovina leva a vasculite é um ótimo local para observar a presença de vasculite, então é extremamente importante coletar a rede mirabile para diagnostico quando a suspeita de febre catarral maligna.
RINITE EM SUINOS
Rinite atrófica é a mais importante e há também Rinite por corpúsculo de inclusão;
Rinite atrófica: existe a Rinite atrófica progressiva e a rinite atrófica não progressiva;
- Ocorre no período que os leitões estão na creche, recria e terminação; mas geralmente se infecta na primeira semana de vida; 
- No período em que estão na creche apresentam espirros, secreção das mucosas nasal e ocular, inicia um quadro de rinite, na fase de recria e terminação os espirros vão estar mais frequentes e o animal desenvolve epistaxe, a pessoa que manipula esses animais não vê sangue nas narinas dos animais, mas próximos a cochos e bebedouros, e com o tempo apresentam desvio e encurtamento do focinho, é uma doença de fácil diagnostico por essas características mais crônicas (desvio e encurtamento do focinho); os animais terão um atraso no crescimento;
- Clinicamente irão apresentar desvio do focinho e geralmente é lateralizado, e leva ao encurtamento do focinho;
- Lesões macroscópicas: desvio e encurtamento do focinho;
- É uma doença de curso crônico, os animais ficam meses doentes ou o desenvolvimento da doença é lento, inicia com lesões mais leves e vão progredindo a lesões mais acentuadas, geralmente na fase de terminação apresenta lesões mais graves;
- É uma doença endêmica no Brasil, a maioria se não todas as granjas possuem essa doença;
- As doenças em suínos esta associada a fatores predisponente, o ambiente que os animais estão inseridos, o manejo sanitário, lotação, tipo de baia, é uma infinidade de fatores ambientais que predispõe os suínos a doenças; 
Os agentes etiológicos da rinite atrófica é a associação da Bordetella bronchiseptica e Pasteurella multocida D e A;
NOME DA DOENÇA + AGENTE ETIOLOGICO + LESAO MACROSCÓPICA !!!!!
- Patogenia: a Bordetella bronchiseptica se instala na cavidade nasal a partir da primeira semana de vida do animal se aderindo as celulas epiteliais ciliadas da mucosa nasal e começa a se multiplicar e produz toxinas, e é dermonecróticas principalmente necrose epitelial, causando um processo inflamatório desse local e á perda de cílios do trato respiratório; 
- As toxinas dermonecróticas podem causar lesões leves ósseas e pode iniciar um processo de deformidade, mas é dificil e não tem grande importância na rinite atrófica;
- A importância e a destruição dos cílios do trato respiratório;
- No inicio do aparecimento dos sinais clínicos é chamada de rinite atrófica não progressiva, ocorre de forma mais branda, exsudato seroso, espirros poucos frequentes;
- A Bordetella bronchiseptica destrói os cílios do epitélio, e dos cílios que restaram pode causar a cilioestase, parada da movimentação dos cílios, e alem disso aumenta a quantidade de muco na trato respiratório, e o sistema de defesa muco ciliar do sistema respiratório foi bastante prejudicado, e a Pasteurella multocida começa a se proliferar;
- Pasteurella não causa a doença primaria, tem que ter uma cepa muito ativa para causar alguma lesão, necessita de algum fator primário para se instalar, e nesse caso da rinite atrófica a Bordetella destruiu o sistema muco ciliar, e a Pasteurella se prolifera e se instala, tambem produz toxinas dermonecróticas, porem é bem mais agressivo que as toxinas produzidas pela Bordetella, começa a alteração óssea, destruição ou aumento da reabsorção óssea e diminuição da síntese da matriz osteóide, ou seja, o osso que se formou no septo nasal começa a ser destruído e a não forma matriz ósseanovamente, dessa forma que ocorre o desvio de focinho, 
- A Bordetella impede ou destrói o sistema muco ciliar e quem faz a destruição óssea é a Pasteurella, causando atrofia dos cornetos nasais; 
- É transmitido pela leitoa aos leitões, ou seja, suíno-suíno, aerossóis ou contato nasal direto; 
- Rinite atrófica não progressiva é só a Bordetella, e a rinite atrófica progressiva Bordetella + Pasteurella;
- Para fazer o diagnóstico da rinite atrófica temos que serrar o focinho do animal entre o 1° e o 2° dente pré-molar, mas para facilitar é serrado na comissura labial, e examina as conchas (cornetos) nasais; 
- Toda necropsia de suíno deve se fazer a analise dos cornetos nasais; 
 - A serragem não pode ser antes e nem depois, porque os cornetos tem formação especifica em determinado local, porque se caso serrar antes ou depois a analise do corneto pode ser prejudicada, por isso é importante cortar no local especifico para fazer a analise;
- O corneto normal possui os dois cornetos dorsais e ventrais com seu formato de espiral normal;
- A rinite atrófica é classificada em 3 graus: 
- A rinite atrófica grau 1 há destruição dos cornetos ventrais;
- A rinite atrófica grau 2 alem dos cornetos ventrais os cornetos dorsais já estão com inicio de lesão também e já tem um certo desvio de septo;
- A rinite grau 3 há destruição dos cornetos ventrais e dorsais e com desvio maior do focinho; 
- A função dos cornetos é aquecer e umidificar o ar inspirado, e se caso o animal tiver os cornetos lesionados grande parte do ar não é filtrado e acaba chegando nos pulmões;
- O animal com rinite atrófica tem uma maior predisposição a outras doenças pulmonares;
Rinite corpúsculo de inclusão: não é tão importante essa doença.
- É uma doença que ocorre em suínos jovens, geralmente em creche;
- É causada por citomegalovírus (herpesvírus);
- Rinite discreta, espirros, descarga nasal serosa e lacrimejamento excessivo;
- Infecção bacteriana secundária: diminui a resposta do sistema imune respiratória havendo infecção bacteriana secundária;
- A maior importância é a utilização de suínos em xenotransplantes (transplante entre espécies), esse vírus pode ser transmitido por esses transplantes, por isso se torna mais importante em humanos;
RINITE EM EQUINOS
As doenças virais em equinos são passageiras; 
Garrotilho: Streptococcus equi
- Ocorre em animais jovens de até 2 anos, secreção nasal bilateral e purulenta espessa;
- É uma doença altamente contagiosa, ou seja, evitar o contato de animais sadios com animais doentes, a contaminação é feita através de secreções nasais;
- É uma doença principalmente de linfonodos submandibulares ocorre uma infecção purulenta, essa infecção é tão intensa que forma um abscesso e forma uma fistula para o meio externo com uma secreção purulenta e pode ate necrosar, e pode causar uma empiema de bolsa gutural, ou seja, acumulo de pus na bolsa gutural, alem disso se o animal tiver a imunidade baixa e a infecção for muito acentuada pode formar abscessos em outros órgãos, mas é menos frequente;
- Acomete em animais que ficam em grupos e mantém contato direto uns com os outros, ou contaminação ambiental, os animais começa apresentar o aumento do linfonodo submandibular, secreção nasal purulenta, pode ter tosse, conjuntivite, região cervical dolorida e tumefeita (empiema gutural e linfadenite cervical), febre;
- A evolução média da doença é de 10 dias, depois acaba se recuperando;
- Os linfonodos pode necrosar e a pele adjacente tambem, casos mais graves ou não tratados, o animal pode morrer por essa infecção generalizada; mas se o animal tiver a imunidade alta e for tratado consegue se recuperar;
Mormo: Burkholderia mallei
- Zoonose; o animal precisa ser sacrificado; todos os eventos equestres precisam que os animais façam o exame de mormo; 
- Notificação obrigatória, pela possibilidade de bioterrorismo, em países desenvolvidos essa doença já foi erradicadas, se faz o controle e a notificação dessa doença;
- Doença crônica, caquetizante, o animal vai perdendo peso ate o estado de caquexia;\
- Transmissão ocorre por alimentos, água, matérias contaminadas (fômites), secreções nasais dos animais doentes;
- O animal tem contato com a bactéria via orofaríngea; 
- Manifestação clinica: na cavidade nasal irá apresentar secreção purulenta parecida com o garrotilho, porém, é mais agressivo o animal pode ter lesão nos pulmões (pneumonia granulomatosa), e lesões de pele alem do aumento dos linfonodos submandibulares;
- Em 2014 surgiu o primeiro caso de Mormo no MT na região de Alta Floresta; 
Pseudomormo - (melioidose) Burkholderia pseudomallei 
Outros vírus que podem causar rinites em equinos:
- Herpesvírus equino tipo 4 (EHV-4), é + importante em causa de abortos em equinos, a rinite é leve;
- Influenza A e B 
- Adenovirus, rinovírus e Parainfluenza;
Esses vírus diminui o sistema imune, mas sozinhos não conseguem causar um problema grave no animal, predispõe para outras infecções;
RINITE EM FELINOS
Raça de felinos de focinho curto tem com frequência rinite ou tem secreção com bastante frequência, pode ser alérgica ou bacteriana.
Complexo respiratório dos felinos: é um grupo de vírus que pode estar associado ou não, ocorre mais na clinica, o animal acaba se recuperando com ou sem tratamento, mas é dificil levar o animal a morte;
- Ocorrem em animais jovens ou imunossuprimidos, e diluem ainda mais o sistema imune respiratório;
- Sinais clínicos: rinite catarral a mucopurulenta (se tiver infecção bacteriana secundaria), e pode estar associada a conjuntivite e estomatite;
- Lesões granulomatosas que estão associadas com infecções micóticas, essas são mais frequentes e visíveis e pode levar o animal a morte;
Doenças micóticas:
Cryptococcus neoformans é o agente mais encontrado, e um dos mais importantes em felinos;
- Zoonose;
Cryptococcus neoformans var. neoformans:
- Ocorre tanto em animais e humanos imunossuprimidos;
- A infecção ocorre pela fezes de pombos e gramíneas;
Cryptococcus neoformans var. Gatti
- Ocorre tanto em animais e humanos imunossuprimidos;
- Estão presentes na inflorescência de Eucalyptus camaldulensis;
 
A lesão do Cryptococcus é bastante proliferativa, e o agente é um fungo, a inflamação é granulomatosa, é composto por macrófagos, celulas epitelióides, celulas gigantes, e como tem grande quantidade de celulas aumentam de tamanho e volume no local da lesão, e da narina pode atingir a cavidade oral, e da cavidade oral para a cavidade nasal, e pode chegar ainda ao encéfalo, o animal aspirar e pode chegar ate o pulmão e causar pneumonia;
Esporotricose: Sporothrix schenckii
- Zoonose; proliferativa e de dificil tratamento; 
- Existem vários casos em Médico Veterinário, o animal causa arranhadura e mordedura e o contato com animal é grande e a transmissão se torna fácil, por isso deve sempre ter cuidado na manipulação desses animais; 
- Ocorre na superfície das narinas;
- Inflamação granulomatosa; e a presença de pus vai variar da extensão da lesão, contaminação bacteriana secundária, mas fungo sempre tem uma inflamação granulomatosa; 
 
RINITE EM OVINOS
Em ovinos tem duas doenças micóticas que são parecidas e são doenças novas, é a conidiobolomicose e a pitiose;
Conidiobolomicose:
- É causada pelo Conidiobolus spp, é na forma nasofaríngea;
- Tambem terá corrimento nasal serossanguinolento, pode ter alterações respiratórias como dispnéia, respiração ruidosa, e a lesão será mais caudal (conchas nasais, placa cribriforme, seios paranasais) e pode chegar ao SNC, e por ser próximo ao olho causa protusão unilateral do olho;
- Massa nodular, granulosa, úmida e de coloração amarelada;
- Curso clinico de 7 a 15 dias, e a resposta imune á esse fungo será mais rápido; 
Pitiose: 
- É causada pelo Pithium spp, e ocorre na forma rinofacial;
- Ocorrem em equinos que vivem em áreas alagadas;
-É caracterizada pelo aumento de volume no vestíbulo nasal, e terá corrimento nasal serossanguinolentoe narinas parcialmente obstruídas; 
- Curso clínico: tem duração de semanas a meses; o aumento do volume nasal ocorre progressivamente e pode perdurar por meses;
- O animal respira com a boca aberta, porque tem algum tipo de obstrução nasal, a massa que esta obstruindo o nariz terá um aspecto esponjoso, friável, e é da inflamação granulomatosa, não possui tecido conjuntivo para dar firmeza para o tecido, por isso tem o aspecto esponjoso, e coloração amarronzada;
- Ulceração da mucosa, 
Coloração de prata para corar os fungos, porque o fungo não se cora com outros corantes, cora a parede do fungo de preto;
-Acomete ovinos de diversas idades;
- E ocorre na época das chuvas por causa da umidade, tanto no Brasil central quanto no Nordeste;
Rinite parasitária dos ovinos
- É causada pelo Oestrus ovis; 
- São larvas de moscas (miíase) na cavidade nasal, tem todo o seu desenvolvimento na cavidade nasal, após um tempo de crescimento ela sai da cavidade nasal e vai para o ambiente e se transforma em mosca;
_ Essas larvas se alimentam do muco e da própria cavidade nasal do animal, e a presença dessas larvas; estimula a produção de muco para poderem se alimentar, e causar certa obstrução por ser larvas de ate 2 cm na cavidade nasal, mas o seu crescimento é bem variado, e os seios nasais ficam hiperêmicos;
- O animal demonstrara os sinais clínicos dependendo da quantidade de larvas que tiver na cavidade nasal.
NEOPLASIAS
As neoplasias de cavidade nasal, principalmente em gatos é o carcinoma de celulas escamosas, ocorre em animais despigmentados e ficam em exposição ao Sol e são mais susceptíveis e acabam desenvolvendo esse carcinoma, e a massa varia de tamanho;
Tumor etmoidal:
- Ocorre na região etmoide (é um osso único e mediano que, juntamente com o frontal, os parietais, os temporais, o occipital e o esfenóide, contribuem para formar a cavidade craniana e a cavidade nasal. Fica no centro do crânio articulado com quinze ossos) de ovinos, bovinos e caprinos;
- Esta associado ao retrovírus ontogênico (tipo D), geralmente retrovírus esta associado algum tipo de tumor, esse retrovírus do tipo D desenvolve uma neoplasia na região etmoidal, forma uma massa e acaba deformando a região frontal desses animais citados acima, mas é mais comum em outros países, no Brasil é pouco frequente;
Tumor Venéreo Transmissível (TVT)
- É uma neoplasia de trato reprodutor, mas também ocorre em cavidade oral e nasal, por conta do costume de cheirar e lamber os órgãos genitais de outros animais;
LARINGE, FARINGE E TRAQUÉIA 
Colabamento de traqueia:
- A anatomia da traqueia: anéis cartilaginosos em formato de “C”, e ligado por um tecido fibroelástico;
- Em equinos possui a traqueia mais fechada;
- Animais de raça pequena tendem ter uma alteração na cartilagem da traqueia, em vez de formar o “C” fica mais aberto que o normal, quando são muito estimulados e se estressam e por terem alteração na abertura da traqueia o tecido fibroelástico que une as bordas dos anéis cartilaginosos acaba colabando com o outro lado da traqueia, e o animal não consegue respirar porque a passagem respiratória esta obstruída, e alguns animais acabam morrendo por causa desse colabamento;
- Quando esses animais ficam agitados e estressados começam a tossir por causa do colabamento da traqueia, mas alteração cardíaca o animal tambem apresenta tosse;
- Alguns animais tem quadros de angustia respiratória por conta do colabamento, ou outros não apresentam esse quadro clinico, e na necropsia descobre esse colabamento; 
				
TIPOS DE PNEUMONIA
- Broncopneumonia supurativa: é chamada tambem de broncopneumonia lobar;
- Broncopneumonia a inflamação dos brônquios e bronquíolos;
- Geralmente tem localização crânio ventral pela ação da gravidade, respeita o padrão anatômico dos lóbulos, em alguns casos envolve lobos pulmonares inteiros, e a porta de entrada é broncogênica, ou seja, o agente etiológico chegou pelas vias aéreas, o agente para nos alvéolos e se desenvolve ate os brônquios;
- Agente etiológico: as bactérias são principais causadoras de broncopneumonia supurativa, alem de micoplasmas;
- Se a inflamação é bacteriana sempre terá exsudato purulento (neutrófilos estarão presentes);
- A coloração do pulmão estará vermelho escuro, a consistência estará mais firme, o pulmão com broncopneumonia fica consolidado (firme), a broncopneumonia ocorre porque o agente entra pelas vias aéreas se instala na parte mais baixa do pulmão na parte crânio ventral pela ação da gravidade, e o exsudato produzido tende a se acumular na parte mais baixa do pulmão e é crânio ventral também;·.
- As broncopneumonias são dividias em Broncopneumonia supurativa ou lobular e broncopneumonia fibrinosa ou lobar:
- A broncopneumonia supurativa ou lobular corresponde a consolidação crânio ventral, ou seja, fica firme na região crânio ventral, o agente entra por via aerógena ( via aérea ou via respiratória), tem a textura firme, o exsudato é purulento, e geralmente tem origem bacteriana; na histologia que se observa grande quantidade de neutrófilos no interior de alvéolos, brônquios e bronquíolos;
- É chamada de lobular porque em animais que não tem circulação colateral, se desenvolve em alguns lóbulos, pode haver lesões em alguns lóbulos com lóbulos ao redor sem lesão, é chamada tambem de tabua de xadrez porque existe lóbulo lesionado (vermelho e consolidado) e ao redor lóbulos normais, 
- As vezes essas delimitações lobulares acaba se unindo formando o coalescente formando grandes áreas de lesão;
 - A broncopneumonia fibrinosa ou lobar tambem possui consolidação Crânio ventral, a via de contaminação tambem é via aerógena, a textura é firme, porém, a diferença é que observamos fibrina na superfície da pleura na área da lesão, e tambem de origem bacteriana; 
- Uma doença característica desse tipo de pneumonia é Mannheimia haemolytica (causa a febre dos transportes em bovinos) é chamada tambem de broncopneumonia lobar porque na maioria das vezes desenvolve no lobo inteiro;
- Algumas vezes a fibrina vai causar aderência, as broncopneumonia fibrinosa de forma crônica pode causar aderência do pulmão na cavidade torácica, influencia na vida do animal porque a movimentação do pulmão estará prejudicada; 
- A fibrina pode levar a fibrose mas somente em alguns casos, a fibrina faz parte do processo inflamatório, e o processo inflamatório leva ao processo de cicatrização e um dos seus componentes é o fibroblasto formando o tecido conjuntivo, a fibrose corresponde ao processo de cicatrização, se duas paredes que não eram mas ficam próximas durante o processo de cicatrização acabam se unindo formando as aderências, ocorre geralmente em casos de pleurite e pneumonia;
- Pneumonia aspirativa:
- Geralmente ocorre quando o animal faz falsa via, ou seja, aspira conteúdo alimentar para via respiratória;
- A relatos de bovinos estarem pastando e aspirarem corpos estranhos, os corpos estranhos esta repleto de sujidades e bactérias acaba entrando no pulmão e desenvolvendo a pneumonia;
- De forma iatrogênica, na manipulação do animal, na alimentação dos pacientes;
- Palatosquise (fenda palatina);
- Lesões esofágicas;
- Megaesôfago, o conteúdo pode ficar acumulado no esôfago e fazendo falsa via e ir parar no pulmão;
- Doenças neurológicas (disfagia laríngea) o animal não consegue deglutir e maneira adequada;
- A pneumonia ocorre no pulmão direito na região crânio ventral;
- Pneumonia intersticial: é o acumulo de celulas inflamatórias na parede alveolar, o interstício é da parede alveolar e não da divisão entre os lóbulos;
- São difusas ocorrendo em todo o pulmão e fica maior que o normal e acaba ficando com a impressão das costelas, porque o pulmão esta inflado principalmente após a morte e fica pressionado contra as costelas;
-O pulmão fica não colabado, ou seja, o pulmão não murcha quando tiramos a pressão negativa fica armado;
- O pulmão fica com aspecto elástico e borrachento;
- Não tem exsudato, nem fibrina; 
- Geralmente é de origemviral, mas tambem pode ser de alérgico, tóxico, urêmico; 
- Os vírus estimula a infiltração de linfócitos na parede alveolar;
- O agente pode entrar tanto por via aérea quanto por via hematógena; 
- A parede do alvéolo é composto por pneumócitos tipo I são célula finas que revestem o alvéolo, depois do pneumócito a lamina própria (que a fusão da lamina basal do pneumócito do tipo I com o pneumócito do tipo II) e os capilares passando em todo o redor do alvéolo e tambem possui uma parede formado pelo endotélio;
- A pneumonia intersticial não é entre os lóbulos ocorre dentro da parede alveolar, as celulas inflamatórias se acumulam dentro da parede do alvéolo, a parede se torna mais espessa, consequentemente as trocas gasosas fica prejudicada, o oxigênio precisa atravessar as paredes e as celulas inflamatórias que esta ali no meio tambem;
- Quando apertamos o pulmão com pneumonia intersticial terá um aspecto mais firme não irá colabar quando tirar a pressão negativa, porque a parede alveolar estará mais grossa;
- Pneumonia embólica;
- É uma pneumonia que chega via circulação sanguínea, tem bactérias na corrente sanguínea e são distribuídas para vários tecidos chegando ao pulmão, e se distribui em vários locais no pulmão e a distribuição das lesões tambem será por todo o pulmão, chamado de multifocal; 
- A formação de nódulos (abscessos);
- Frequentemente são causadas por bactérias, e em alguns casos pode ser causados por parasitas;
- Lesões na pele geralmente é a porta de entrada para bactérias na corrente sanguínea, fizeram embolos e chegaram ate o pulmão, é semelhante a metástase ( as celulas neoplásicas tambem chegam via circulação sanguínea no coração e forma lesões parecidas), endocardites tambem causam pneumonia embólica;
-Pneumonia granulomatosa;
- Tambem são pneumonia multifocal;
- Á formação de nódulos que são os granulomas ( no centro esta o agente, se for bactérias geralmente são álcool-ácido resistente de dificil destruição, p. ex., a Tuberculose, e a necrose caseosa, ao redor celulas epitelióides depois uma camada de celulas gigantes, seguida de macrófagos, linfócitos e uma cápsula)
 - Geralmente é por via hematógena, mas pode ser por via aerógena tambem;
PNEUMONIA EM SUINOS
-As doenças em suínos basicamente se concentram em doenças respiratórias e doenças entéricas; 
- Essas doenças estão muito relacionadas com o ambiente em que esses animais estão inseridos; essas doenças são secundárias a alterações ambientais, alguns fatores que predispõe a essa doença;
Alguns fatores que predispõe as doenças:
- Ausência de vazio sanitário; alta densidade; falta de bebedouros e comedouros e/ou inadequados; desuniformidades dos animais do lote; ventilação inadequada; alta variação de temperatura;
- O ambiente em que esses animais se encontram, é responsável por sua sanidade, se não for um ambiente com condições adequadas é possível que os animais apresentem doenças respiratórias;
- Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS): é importante na suinocultura internacional;
- Causa infertilidade e abortos em suínos; 
- Pneumonia enzoótica suína: pneumonia catarral
- É causada pelo Mycoplasma hyopneumoniae é o agente primário, e estas associadas à Pasteurella que é o agente secundário geralmente ocorrem juntas, o Mycoplasma predispõe o animal a outras doenças;
- Geralmente esta associada a outros agentes infecciosos;
- É uma doença que causa imunossupressão, o agente causa danos aos cílios e no epitélio respiratório, e as bactérias que estavam no trato respiratório que não causava dano algum, acaba se aproveitando da situação da baixa imunidade do pulmão e desenvolvendo um quadro de pneumonia secundaria;
- BALT: tecido linfóide associado a brônquios, existe principalmente em suínos os agregados de tecido linfóide ao redor dos brônquios, o Mycoplasma vai causar uma hiperplasia do BALT e aumento na quantidade de linfócitos nesse local e causa lesões direta (destruição) aos cílios e epitélio do trato respiratório, estimula a produção de muco causando uma pneumonia catarral, e como os cílios e o epitélio foi destruído é propicio para que outras bactérias se proliferem ali e desenvolve uma pneumonia ainda mais grave;
- Broncopneumonia catarral, é uma pneumonia que esta associada a alvéolos, bronquíolos e brônquios e terá um exsudato catarral; 
- As broncopneumonias tem localização anatômica de serem crânio ventral, então a pneumonia enzoótica tambem tem lesão crânio ventral;
- Apresentam tosse seca e atraso no ganho de peso, as alterações clinicas não serão tão intensas quando o animal tiver só pneumonia enzoótica, mas quando tiver associada a outro agente secundário as alterações serão mais intensas; 
- Infecções secundarias: tosse produtiva e corrimento nasal ou muco catarral;
-Desuniformidade dos lotes;
- Possui alta prevalência nos rebanhos e a maioria das granjas tem a pneumonia enzoótica, é de dificil tratamento e controle;
- A transmissão da porca para a leitegada e contato focinho-focinho;
- Ocorre na fase de crescimento e terminação (mais comum); 
- Lesão macroscópica: o pulmão possui área de consolidação crânio ventral, são características especificas da doença, as alterações histológicas pelo Mycoplasma são características também e o pode se utilizar para confirmar é imunohistoquimica; 
- Não se observa pus, ela produz somente catarro, mas quando á associação com outras bactérias será purulenta; 
Pasteurelose suína: broncopneumonia supurativa
- A principal bactéria associada ao Mycoplasma é a Pasteurella multocida, alguns anos atrás achavam que a Pasteurella sozinha não conseguiria causa pneumonia sozinha, após alguns relatos descobriu que alguns tipos de Pasteurella possui essa capacidade e são muito mais virulenta, mas ela precisa que um agente chegue antes e suprima o sistema imune do animal para que ela possa se desenvolver a pneumonia (Pasteurelose);
- Infecções associadas ao Mycoplasma hyopneumoniae, dificilmente (raramente) haverá somente Pasteurelose, quando tem Pasteurelose tem pneumonia enzoótica antes ou em conjunto com a Pasteurelose, mas a Pasteurelose pode estar associada a outras doenças além da pneumonia enzoótica;
- Causa grandes prejuízos a suinocultura principalmente associada a pneumonia enzoótica e a Circovirose;
- A patogenia e epidemiologia ainda esta sendo estudada, não se sabe os detalhes de como ela age no organismo do animal, só se sabe que precisa haver a imunossupressão para que ela consiga se instalar;
- Sinais clínicos: a forma crônica é a mais comum, ocorre nos suínos de 10 a 16 semanas de vida, esses animais desenvolvem episódios de tosse, atraso no crescimento, diminuição na conversão alimentar, e os sinais clínicos é parecido a pneumonia enzoótica, só que a Pasteurella começa a produzir pus e a pneumonia enzoótica só produz catarro;
- As lesões macroscópicas é bem parecida com a pneumonia enzoótica, com áreas de consolidação crânio ventral mas começa observar algumas áreas amareladas que correspondem a pequenos abscessos (lesões supurativas) com produção de pus, característica de broncopneumonia supurativa; 
- Pleuropneumonia suína:
- Causada pelo Actinobacillus pleuropneumoniae (APP);
- É uma doença infecto-contagiosa que causa lesões graves em pulmões e pleura dos suínos;
- Causa pleuropneumonia, a pleura tambem é atingida;
- Exsudato fibrino hemorrágico e necrótico, não é purulento, é uma lesão mais crônica e bastante hemorrágica e necrótica, e vai ter aderência;
- Transmissão por via aerógena;
- Todas as idades são susceptíveis, mas ocorrem surtos em animais de 70 a 100 dias;
- Existem três possibilidades de pleuropneumonia: superaguda, aguda e crônica;
- Superaguda: morte súbita na terminação ( é incomum de acontecer);
- Aguda: anorexia, prostração, febre e tosse profunda; sangramento nasal e posição de “cão sentado” indicando dificuldade respiratória;
- Crônica: baixo rendimento (perda de peso) e ocasionais acessos de tosse ( é a mais frequente), e vai ocasionar condenação de carcaça,essa doença produz fibrina que fica na superfície da pleura causando aderência na carcaça levando a condenação de carcaça; 
- Exceção: apesar de ser por via aerógena a infecção, as lesões são nos lobos diafragmáticos e cardíacos, se observa áreas de consolidação recobertos por camadas de fibrina na pleura, a exsudação de fibrina e fibrina com hemorragia na cavidade pleural e pericárdica, e na forma crônica encontramos nódulos pulmonares encapsulados;
- É frequente lesão no lobo diafragmático direito ( esquerdo também) e caracterizado por nódulo hemorrágico ou coloração vermelho enegrecido, e possui fibrina na superfície pleural; 
- Na pleuropneumonia a lesões nos vasos e vão causar infartos dessas áreas que são irrigados por esses vasos lesionados e levar a necrose isquêmica e hemorragia acentuada no local, e ao corte se observa áreas com necrose; 
- E no abatedouro vai haver lesões fibrinosas na carcaça e a carcaça acaba sendo descartada, e pode encontrar aderência da pleura com a cavidade torácica;
- A consistência do nódulo é friável por causa da necrose que diminui a consistência; 
Circovirose suína: é a doença mais importante na suinocultura;
- Mas antes de 2006 não existia circovirose, a partir de 2006 começou a ocorrer muitos casos de circovirose, e 2012 surgiu a vacinas comerciais contra a Circovirose;
- O agente etiológico é o circovírus suíno tipo 2 (PVC-2);
- A circovirose causa duas síndromes: Síndrome multissistêmica do definhamento (SMD) e a síndrome da dermatite e nefropatia (SDN);
- A SMD ocorrem lesões que são causadas pelos vírus, e a SDN são lesões por deposição de imunocomplexos (anticorpos + antígeno) do vírus, quando a infecção viral a uma grande quantidade de antígenos na circulação e á produção de anticorpos, e o antígeno e anticorpos se ligam e se precipitam em determinados locais principalmente em paredes de vasos sanguíneos, quando se precipitam nesse local a um processo inflamatório e ocorre o quadro de vasculite, essa vasculite ocorre principalmente no rim e na pele, com a vasculite a alteração do fluxo sanguíneo no local e causa necrose isquêmica;
- A morbidade do circovírus é grande cerca de 70 a 80%, é dificil a propriedade que não tem casos de circovírus;
- Síndrome multissistêmica do definhamento: os principais sinais clínicos dos animais infectados pelo circovirus é o definhamento ( regridem o seu desenvolvimento)
, é uma doença multifatorial, ou seja, esta relacionada a fatores ambientais, as propriedades que tem o circovirus os locais onde os suínos estão instalados não são adequados, tem problema com a sanidade;
- Possui co-infecção com a maioria dos agentes etiológicos respiratórios; PPRS, haemophilus parasuis, parvovirose, Mycoplasma, Pasteurella, geralmente o circovírus não esta sozinho predispõe a outras enfermidades; 
- O circovírus causa necrose do tecido linfóide, ele baixa imunidade do animal e predispõe o animal a outros agentes;
- O animal com circovirus fica mais magro, apático, anorexo, pelo eriçado e opaco, dispnéia, conjuntivite, palidez e icterícia das mucosas e pele, sinais de pneumonia, diarreia, caquexia, conjuntivite, geralmente são os animais refugos; 
- Começa a ter desuniformidade dentro lote, e o fica mais anêmico e menor; 
- Características macroscópicas do pulmão com circovirus: edema intersticial, não colabado, tem áreas avermelhadas, mas não consolidada, porque se estivesse consolidada teria presença de Mycoplasma, é uma pneumonia viral, ou seja, uma pneumonia intersticial, o pulmão do animal que esta infectado com Influenza possui as mesmas características, a localização da lesão é difusa, o pulmão inteiro esta alterado;
- O circovirus causa anemia, porque geralmente causa ulcera gástrica e começa a sangrar pelo estomago e desenvolve um quadro de anemia, e causa necrose do tecido linfóide os linfonodos e o baço vão esta aumentado de tamanho, e causa tambem infiltração de linfócitos e de algumas celulas gigantes no rim e terá pontos brancos no rim;
- A alteração de necropsia de um suíno com circovirose pelo exame externo se observa mucosas pálidas, apatia, anorexia, caquexia, pelos eriçados, e o exame interno se observa o baço e linfonodos aumentados, ulcera gástrica, pneumonia intersticial, pontos brancos nos rins;
Influenza A
- Principalmente a H1N1 era uma doença que não tinha importância na suinocultura brasileira até 2009, porém, em 2009 ocorreu a pandemia grau 5 pneumonia viral de Influenza e foi uma pandemia humana chamada de gripe suína, se disseminou por todo o planeta causando doenças graves em humanos, e muitos culparam os suínos por essa pandemia;
- A doença não foi dos suínos para os humanos, mas dos humanos para os suínos, porque os empregados das granjas de suínos ficavam doentes e depois de alguns dias os suínos tambem acabavam ficando doentes;
- Essa doença teve alta morbidade (100%), porém, a letalidade em suínos não era tão alta (<10%) tanto em humanos e suínos;
- O problema da Influenza no suíno é a pneumonia causado por agentes secundários, sozinha causa alguns sinais clínicos mas dificilmente irá matar o animal;
- existem influenza de diferentes espécies, a influenza aviaria, suína e a humana, e tem a capacidade de fazer troca de material genético entre elas, o problema do suíno é que ele possui receptores tanto para Influenza aviaria quanto para a Influenza humana, e acredita-se que o suíno se infectando com a Influenza aviaria e a Influenza humana e houve a combinação dos dois vírus e surgindo um novo vírus muito mais patogênico e agressivo, as aves só se infectam com a Influenza aviaria não tem receptores para outras espécies;
- Doença respiratória aguda com febre, apatia, anorexia, dispnéia, tosse, espirros, conjuntivite e descarga nasal;
- Pneumonia intersticial + infecções secundárias; 
- Após a pandemia a Influenza teve maior importância na suinocultura;
- As características macroscópicas do pulmão da Influenza é igual ao do circovirus, na Influenza as lesões se concentram no pulmão, no circovirus possui outras lesões alem do pulmão que podemos diferenciar a Influenza do circovirus a partir desse principio;
Pneumonias parasitárias:
- Em suínos o mais frequente é o Metastrongylus,se localiza principalmente em brônquios e esta associado a animais que possui acesso a terra, que ingerem minhocas, animais de criação extensiva ou para subsistência; 
 
PNEUMONIA EM BOVINOS
Vírus sincicial respiratório bovino (BRSV)
- Acomete principalmente em animais jovens de 2 a 6 meses, mas ocorre também em animais adultos;
- Faz parte de um complexo de doenças respiratórias chamado de Complexo respiratório bovino que compreende a parainfluenza-3, IBR, BVD e Mannheimia, que causam pneumonia em bovinos; 
- Frequentemente ocorre em rebanhos leiteiros;
- Sinais clínicos: tosse, lacrimejamento e elevação da temperatura, dispnéia, e regularmente ocorre infecção bacteriana secundária, quase sempre que tem uma infecção viral ocorre infecção bacteriana secundaria;
- O animal apresenta dispnéia é bem característico fica com o pescoço esticado, boca aberta evidenciando a dificuldade respiratória;
- Quando é uma pneumonia viral desenvolve uma pneumonia intersticial, e tem uma dificuldade respiratória bastante grave e causa enfisema alveolar, mas tambem desenvolve enfisema intersticial;
- BRSV possui uma característica de se identificar que se torna mais fácil o diagnostico é na histopatologia porque ele forma celulas gigantes;
Mannheimiose pneumônica: febre dos transportes
- É causada pela Mannheimia haemolytica;
- Causa uma broncopneumonia fibrinosa aguda;
- Acomete os animais quando os animais passam por algum tipo de stress que acaba prejudicando os mecanismos de defesa, bezerros recém-desmamados, animais que foram transportados em uma viagem muito longa, mudança de ambiente e de temperatura, alimentação, qualquer fator que gere stress ao animal geralmente a Mannheimia se prolifera, por isso é chamada febre dos transportes porque o transporte gera um stressmuito grande para o animal, além de aglomerações e infecções víricas;
- Lotes de animais que foram desmamados, de repente alguns animais acabaram morrendo subitamente e outros estão com febre e dificuldade respiratória;
- Sinais clínicos: tosse, corrimento nasal, febre, o curso clínico é rápido (12-72 horas), e em alguns animais morrem de forma súbita (forma septicêmica);
- Características macroscópicas do pulmão: fibrina na superfície da pleura, áreas com consolidação (manchas vermelho escuro) crânio ventral, e a forma não clássica é a presença de edema; 
Tuberculose: 
- O agente etiológico é o Mycobacterium bovis;
- Forma leões granulomatosas, principalmente no sistema respiratório e no sistema digestório;
- Zoonose;
- Localização da lesão é pulmonar;
- Praticamente todos as espécies pode acometer a Tuberculose ( o bovinos já possuem o Mycobacterium bovis), mas o agente pode variar, p. ex., o Mycobacterium avium é auto limitante em bovinos, o Mycobacterium tuberculosis é o que ocorre em humanos é não progressivo; 
- As micobactérias são álcool acido resistente, ou seja, existe uma coloração que se utiliza para o seu diagnostico é a Técnica de Ziehl-Neelsen, mas o diagnostico é de fácil identificação tanto pelas lesões macroscópicas, pela histologia e pela coloração da Técnica de Ziehl-Neelsen;
- A coloração de Ziehl-Neelsen fica azulado, e o Mycobacterium forma filetes róseos dentro das celulas gigantes, dessa forma que faz o diagnostico da Tuberculose;
- A lesão inicial vai depender da via de infecção:
- Se a entrada do Mycobacterium for por via respiratória, inicialmente vai haver lesões pulmonares, nos linfonodos bronquiais e pulmão;
- Porém, a possibilidade de ser ingerido, e a infecção ser por via digestiva, e terá lesões no trato digestorio nos linfonodos mesentéricos, mas depois pode desenvolver lesões em ambos os sistemas;
- A disseminação é pelos vasos linfáticos ou sanguíneos e vários outros tecidos podem ser comprometidos;
- A tuberculose é frequente em bovinos, mas pode ocorrer em bovinos leiteiros, é uma doença crônica e ocorre em animais mais velhos e como o gado leiteiro vive mais tempo tem mais possibilidade de desenvolver a doença, além disso, tem um contato maior uns com os outros;
 - Os bovinos leiteiros tem maior contato com o homem, e há possibilidade de zoonose; 
- Os animais são submetidos ao teste de tuberculina, os animais positivos são eliminados;
- É uma doença de curso crônico;
- Sem sinais clínicos, mas no abatedouro encontram lesões na carcaça e acaba sendo condenada a carcaça;
- Sinais clínicos: perda de peso, febre, anorexia, dispnéia, tosse e corrimento nasal e caquexia, aumento de linfonodos periféricos;
- Lesões macroscópicas: no pulmão, no linfonodo e no intestino, nódulos que correspondem a granulomas, os granulomas ao serem cortados tem aspecto de ranger ao passar a faca por causa da mineralização, e tem aspecto de queijo que corresponde a necrose caseosa, e nódulos de coloração amarelada;
- Lesões peroladas (miliares): estão na superfície da pleura, são pequenos nódulos parecendo pequenas perolas, por isso é chamado de perolado, quando são múltiplos pequenos nódulos e difusos é chamado de miliares, ou granulomas miliares;
- Lesão nos linfonodos pleurais, no intestino, nos rins, fígado, após a disseminação pode encontrar granulomas em diferentes tecidos;
Pneumonia verminótica em bovinos:
- Dictiocaulose: as larvas se desenvolvem no pulmão, no interior de brônquios e bronquíolos, se deglutidas vão para o intestino fazedno parte do ciclo de Loss;
- A importância é em animais desmame, ou seja, animais jovens ocorrem principalmente em locais de baixas temperaturas e são sensíveis ao calor e secas, ou em adultos em condições de stress, o animal vai ter sinais clínicos respiratórios, pescoço estendido e boca aberta evidenciando a dificuldade respiratória, animais que sobrevivem adquirem resistência;
- Sinais clínicos: taquipnéia, tosse (movimentação), febre leve, corrimento nasal mucoso, respiração pela boca, emagrecimento;
	
PNEUMONIA EM EQUINOS
- Rodococose: Rhodococcus equi
- É uma bactéria que leva a formação de piogranulomas, ou seja, pneumonias piogranulomatosas, a formação de vários nódulos difusos pelo pulmão, além das lesões pulmonares causa lesões entéricas, osteomielite e linfadenite;
- Ocorre em animais jovens, geralmente em potros de 1 a 6 meses, e em animais adultos suprimidos de forma sistêmica;
- E se manifesta mais em meses de verão, condições ambientais para multiplicação e disseminação;
- Em indivíduos imunossuprimidos, principalmente com HIV positivo acaba desenvolvendo Rodococose, por ser uma zoonose, em indivíduos sadios dificilmente irá ter essa zoonose;
- Sinais clínicos:
- Existem três formas: pneumonia aguda, pneumonia crônica (abscessos piogranulomatosos) e forma entérica;
- A pneumonia crônica é a mais frequente junta com a forma entérica, pode ocorrer juntos ou de forma separada;
- O animal tem febre, dificuldade respiratória, taquipnéia, tosse, descarga nasal bilateral, diarréia (invasão do colón), depressão;
- Potros jovens com múltiplos nódulos difusos no pulmão, ao corte terá uma consistência de granuloma e um pouco parecido com a Tuberculose, 
- Descrição de lesão macroscópica: múltiplos nódulos difusos ao corte que percebemos as características se são granulomatoso ou piogranulomatoso (mais mole), possui capsula, no meio tem tecido necrótico e pus;
- Intestinal: o intestino fica mais espesso, porém, com múltiplos nódulos piogranulomatosos, 
PNEUMONIA EM OVINOS E CAPRINOS
Maedi-visna (Lentivirus ovino) em ovelhas e CAE (artrite encefalite caprina) em caprinos;
-Maedi-visna:
- Causa pneumonia, encefalite, artrite e mastite, dificuldade respiratória, definhamento, geralmente é uma doença crônica animais mais velhos de 3 a 4 anos que acabam adoecendo, se infectam principalmente pelo colostro e leite de mães positivas, mas desenvolvem a doença somente quando forem adultos;
- Existem 4 formas clinicas: respiratória, nervosa, articular e mamite, podem ocorrer juntas ou separadas;
- O nome Maedi, é da forma respiratória, que significa dificuldade respiratória, alem do animal apresentar, intolerância ao exercício, emagrecimento crônico e quadros secundários de pneumonia, 
- Visna da forma neurológica, alem de apresentar paresia de membros, andar em círculos, posturas anormais, etc;
- O pulmão macroscopicamente vai estar não colabado, aumentado de tamanho ( 2 a 4x o peso normal), onde o pulmão normal de um ovino é em torno de 500 gramas;
- Múltiplos focos de coloração acinzentada, ao corte superfície seca, e o terá o engrossamento dos tecidos periarticulares, perde a consistência macia e espumosa, e fica com aspecto carnoso, ao corte de um pulmão normal tem o aspecto de bolhas de ar no seu interior, porém ao corte de um pulmão com Maedi-visna fica com aspecto de músculo;
-CAE: é bem semelhante com Maedi-visna, a diferença é que ocorre em caprinos;
- Causa pneumonia, encefalite, artrite e mastite;
Adenomatose pulmonar: Jaagsiekte ou carcinoma pulmonar ovino;
- É causada por retrovírus, porém, esse vírus vai desenvolver uma neoplasia pulmonar, não é uma doença inflamatória é uma doença neoplásica; 
- Jaagsiekte: termo africano significa cansaço ao movimentar;
- Os animais que desenvolvem a doença são mais velhos, é uma doença crônica, e já foi relatado no Brasil em ovinos importados da Alemanha, ou seja, não ocorre com frequência no Brasil, são apenas casos isolados, no caso animais importados, perdas em menos de 5% do rebanho;
- O animal vai desenvolver dificuldade respiratória em decorrência da neoplasia pulmonar, perda de peso, dispnéia, tosse, não há febre, carcinoma broncoalveolar, e infecções secundárias;
- O teste que é feito em animais para verificar se há o carcinoma no pulmão, é o teste de “carrinho de mão” levantando os membros posteriores do animal e sai uma secreção espumosasaindo pelas narinas;
- O pulmão estará pesado com aumento de volume de 3x do seu tamanho normal, não colabado, e com aspecto carnoso parecido com Maedi-visna que corresponde a neoplasia carcinoma bronquiolar, focos esbranquiçados e firmes, metástases em linfonodo mediastínico; 
	
PNEUMONIA EM CÃES
A doença viral mais importante é a cinomose e geralmente associadas a doenças bacterianas, alem de doenças fungicas e verminóticas; 
Cinomose:
- Ocorre pelo Paramixovírus, causa uma infecção pantrópica, ou seja, o vírus se distribui por todos os tecidos, e no sistema respiratório vai causar uma pneumonia intersticial, alem de causar vários outros tipos de lesão;
- Invasão pelo trato respiratório: multiplicação nas tonsilas, disseminação pelo organismo (pantrópico);
- Ação direta: pneumonia intersticial, e geralmente terá uma infecção bacteriana secundaria;
- O cinomose causa imunossupressão, o animal fica extremamente susceptível a infecção bacteriana, por isso ocorre conjuntivite, pústula abdominal e tambem pode ter pneumonia bacteriana, alem de ter lesões neurológicas, intestinais, corrimento nasal sendo uma secreção catarral e purulenta ( é pela infecção bacteriana secundária);
- No pulmão causa uma pneumonia intersticial e não colabado, associada a uma pneumonia bacteriana, e terá hiperemia, e um aspecto suculento, ou seja, está edemaciado;
- O pulmão clássico de cinomose: não colabado, vermelho, e com edema, e quando tem infecção bacteriana secundaria pode ter algumas áreas de consolidação;
Infecções bacterianas que ocorrem junto com a cinomose: 
- Bordetella bronchiseptica; 
- Mycoplasma;
- Streptococcus;
-Estafilococcus;
- Escherichia coli;
- Pasteurella;
e desenvolvem uma broncopneumonia supurativa com área de consolidação crânio ventral;
Pneumonia micótica: causa uma pneumonia granulomatosa
-Aspergillus fumigatus;
- Blastomicose – Blastomycis dermatitidis;
- Histoplasmose – Histoplasma capsulatum;
- Coccidioidomicose - Coccidioides immitis;
- Criptococose – Cryptococcus neofarmans;
	
PNEUMONIA EM FELINOS
As mais frequentes em felinos tambem são as pneumonias micóticas que causa pneumonia granulomatosa;
Criptococose: lesões nasais
Caninos e felinos ocorrem a Tuberculose;
Verminose: vias aéreas e sistema vascular
- Vias aéreas: Filaroides hirthi – cães e Aerulostrongylus abstrusus – gatos 
- Sistema vascular: Angiostrongylus vasorum e Dirofilaria immitis
Aerulostrongylus abstrusus: mais frequente, é um parasita pulmonar de felinos
- É comum em gatos errantes e de rua, é uma verminose que não causa grandes problemas, geralmente o animal morre por outra causa, e faz o exame histopatológico e descobre que o animal tinha esse parasita, mas se a infecção for mais intensa pode ter tosse, muco e catarro;
Neoplasias pulmonares:
- As neoplasias pulmonares primárias são poucos frequentes, ou seja, que se desenvolvem no pulmão é de baixa ocorrência;
- As neoplasias de maior importância são as metastáticas, o pulmão é o principal órgão que recebe metástase, é muito frequente em cães com neoplasias de mama;
- Pulmão com neoplasia primária: aspecto mais carnoso, e ocorrem adenomas e carcinomas (broncogênico, alveolar de glândulas brônquicas);
Duas doenças específicas de serosa, que pode causar pleurite e pericardite, é a PIF (peritonite infecciosa felina) vai causar piogranulomas em serosa, podem ser efusivas e não efusiva. Na forma efusiva alem dos piogranulomas, vai haver o acumulo de fibrina e exsudato nas cavidades, e na forma não efusiva só encontra piogranuloma; 
- Outra doença que é de serosa é a doença de Glässer causa uma poliserosite, ou seja, infecção de serosa generalizada é causada pelo Haemophilus parasuis, e ocorre com frequência associado ao circovirus, ocorre uma pleurite, peritonite, pericardite, artrite e meningite, com grande quantidade de fibrina;
- O pulmão fica não colabado, tem edema intersticial, tem uma pneumonia intersticial porque é viral, o diagnostico pode ser circovirose ou Influenza; a circovirose predispõe a proliferação de Haemophilus;
Depois das causas de Insuficiência cardíaca crônica (ICC), e existem dois tipos principais de lesão cardíaca; depois das causas a uma estimulação do coração para agir contra essa ICC, pode ter uma hipertrofia excêntrica e uma hipertrofia concêntrica (cardiomiopatia hipertrófica). 
Na hipertrofia excêntrica (dilatada) o coração fica globoso, e ocorrem mais em cães, é mais frequente em animais mais velhos com endocardiose; 
Na cardiomiopatia hipertrófica é mais comum em gatos machos, animais mais jovens de 1 a 3 anos, e animais com hipertiroidismo; e acaba formando trombos, e o trombo mais comum ocorre na bifurcação da vascularização dos membros posteriores, trombo em forma de cela, e acaba tendo uma necrose isquêmica dos membros;

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