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POR UMA NOVA GLOBALIZAÇÃO RESUMO

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
COLEGIADO DE GEOGRAFIA 
DOCENTE: FERNANDO MATTIOLLI 
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA 
 
 
 
 
 
MILTON SANTOS - POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO 
RESUMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAÍSSA ISABELLA PEREIRA DE SOUZA MADUREIRA 
PETROLINA – PE 
 
2 
 
Milton Santos, em seu livro “Por uma outra globalização, do pensamento único 
à consciência universal” traz uma importante visão diferenciada de 
globalização, a globalização como perversidade, como abandono social tudo em 
nome de um projeto de reprodução do capital, começa introduzindo, no primeiro 
capítulo, a ideia da existência, ou dá uma possível existência, de três tipos 
de mundos dentro de um só, e suas respectivas características e ideologias, 
que ele vai analisar no decorrer do livro. 
 
Nesse livro a globalização é apresentada como fábula, como perversidade e 
como possibilidade – “por uma outra globalização”. O primeiro seria o mundo 
como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo 
propriamente dito; e o terceiro, um mundo como poderia ser. 
 
Em “a globalização como fábula – o mundo tal como nos fazem crer” a 
globalização é imposta pelos meios de comunicação a todos que procuram 
enfatizar o planeta em que vivemos como um amplo espaço e que podemos sim 
explorá-lo com o consumo. Como a padronização cultural, onde as pessoas são 
atraídas pelas mesmas coisas, mesmos hábitos, mesmos costumes e que ainda 
disfrutam de uma mesma rede que nós conhecemos como internet que fez com 
que nós ficamos presos numa gigante aldeia global, sem ter para onde ir. Mas 
ao mesmo tempo dá uma importante noção de que o mundo está dentro da 
nossa casa, o capitalismo nos consome e nem percebemos graças à 
globalização como fábula. 
 
Um descaso com o estado que aparentemente fica desinteressado das 
demandas sociais, pois o Estado se preocupa em unir-se as grandes 
corporações que hoje detém o poder sobre o próprio estado. 
Em “um mundo como ele realmente é” a globalização age como uma fábrica de 
perversidades, tais como: a fome, a falta de moradia, a AIDS, mortalidade infantil, 
analfabetismo, enfim graves problemas sociais, quase sem solução na 
globalização em que vivemos. Infelizmente para a maior parte da população, 
devido ao desemprego crescente tem-se como consequência o aumento da 
pobreza e a classe média perdendo sua qualidade de vida, o surgimento de 
novas enfermidades e o ressurgimento de antigas doenças. A perversidade está 
 
3 
 
na raiz desta evolução negativa da humanidade e estes processos estão 
diretamente ligados com a globalização. 
 
 E por último, em “o mundo como pode ser – uma outra globalização” pode-se 
pensar na construção de um outro mundo, uma globalização que volte seus 
olhares a esses problemas sociais, uma globalização que se engaje 
sistematicamente a todas as pessoas, ou seja, um processo globalizado mais 
humano. Que em vez de apoiar sempre o grande capital internacional que 
possam servir a outros interesses sociais e políticos e não apenas econômicos. 
 
 Alguns são os fatores que poderiam colaborar para isso: a miscigenação de 
povos, culturas, valores, gostos, credos em todos os quatro cantos do globo 
possibilitaria uma outra globalização, um outro discurso é possível, uma nova 
visão de mundo, devemos urgentemente reaprender a ver o mundo. 
No segundo capítulo, Milton Santos explica as bases da teoria citada no capítulo 
um que estruturam essa forma de globalização. A globalização é o apogeu do 
mundo capitalista de um processo que conhecemos como internacionalização 
do mundo globalizado os fatores que levaram a este processo são: a unicidade 
da técnica, a convergência dos momentos, o conhecimento do planeta e a mais 
valia globalizada. As técnicas são oferecidas como um sistema, graças ao 
avanço da ciência fora produzido um sistema de técnicas da informação, que 
assim possibilitou um novo sistema de presença em todo o planeta. Globalização 
é o resultado deste sistema que resulta de ações que asseguram a emergência 
de um mercado global. 
A internalização da moeda é possível devido a uma unidade da técnica – onde 
antes havia uma técnica hegemônicas e não hegemônicas -, a convergência dos 
momentos. A unicidade do tempo não é apenas o resultado de que, nos mais 
diversos lugares, a hora do relógio é a mesma, mas que se a hora é a mesma, 
convergem os momentos entre si -, ao conhecimento do planeta, e a um motor 
único. A competitividade entre as empresas é uma forma de exercício de uma 
mais-valia universa. Mas tal estrutura só funciona a partir das ações das grandes 
empresas e dos Estados, e são esses agentes que determinam para que fim 
essas bases serão utilizadas. 
 
4 
 
As técnicas são oferecidas como um sistema, graças ao avanço da ciência fora 
produzido um sistema de técnicas da informação, que assim possibilitou um novo 
sistema de presença em todo o planeta. Globalização é o resultado deste 
sistema que resulta de ações que asseguram a emergência de um mercado 
global. 
No capítulo três, o autor fala sobre a globalização perversa, onde a 
competitividade, ocasionada pela produção e pelo consumo, é a fonte de novos 
totalitarismos, que acabam sendo mais facilmente aceitos graças à confusão dos 
espíritos que se instala. Milton Santos fala sobre a tirania da informação, que é 
utilizada pelas grandes empresas em benefício próprio, manipulando a massa, 
através da publicidade, que faz a massa acreditar que a globalização 
proporciona vantagens nunca antes vistas, como, por exemplo, a ideia de 
uma aldeia global, em que a comunicação se faz possível em escala 
planetária. Entretanto, as barreiras alfandegárias estão aí para mostrar o 
contrário. 
Ainda nesse capítulo, Santos também aborda sobre a tirania do dinheiro, que só 
é possível graças à tirania da informação, que promove o pensamento de que o 
dinheiro é um bem necessário para toda e qualquer ação da vida econômica 
e social. Ainda introduziu a ideia de Globalitarismo, que consiste num processo 
de colonização universal, aprofundando o abismo entre ricos e pobres, 
metrópoles e colônias, cria sentimentos egoístas, individualistas e 
antidemocráticos. A democracia passa a ser substituída por uma “democracia” 
de mercado, atendendo aos interesses da minoria. 
O autor fala que a globalização mata a noção de solidariedade, devolve o homem 
à condição primitiva do cada um por si e reduz as noções de moralidade pública 
e particular a um quase nada. A política agora é feita no mercado. Mas esse 
mercado global atua como uma ideologia, um símbolo. Os governos agem com 
descaso com as funções sociais, com o chamado de enxugamento da máquina 
pública, os governos estão cada vez menos preocupados com as atribuições, 
tendo como consequência o aumento da pobreza. 
No quarto capítulo, tem-se a abordagem do território e de que maneira a 
globalização o afeta. Olhado o planeta como um todo ou observado através dos 
 
5 
 
continentes e países, o espaço geográfico sempre foi objeto de uma 
compartimentação. Por meio da regulação, a compartimentação dos territórios 
permite que sejam neutralizadas diferenças e mesmo as oposições sejam 
pacificadas, mediante um processo político que se renova, adaptando-se às 
realidades emergentes para também renovar, desse modo, a solidariedade. 
Os territórios tendem cada vez mais se fragmentar em função do novo processo 
globalizado, novos espaços são criados tudo em nome do progresso, onde tudo 
entra em confronto direto e indireto, meio ambiente-sociedade e vice e versa.O dinheiro traz consigo um papel importantíssimo nessa dinâmica apresentada, 
ou seja, é ele que reorganiza essa distribuição no espaço geográfico. Novas 
perspectivas em favor do capital. Hoje vivemos em um mundo de rapidez 
momentânea em que as coisas tendem a fluir de forma instantaneamente, desta 
forma quem consegue acompanhar o ritmo desse processo, ótimo. 
 
Com a fluidez da globalização, o território passa a ser utilizado por empresas 
multinacionais, que o fragmentam conforme seus interesses e de acordo com as 
regras hegemônicas, criando uma cultura de massa, estimulando a 
competitividade e modificando as relações sociais no local, provocando 
alienação. Assim, desorganizam esses espaços e geram sentimentos egoístas, 
baseados na verticalidade, não mais na horizontalidade. 
O dinheiro também se torna fluido e universal, controlado pelas grandes 
instituições financeiras que não são mais dependentes do Estado. Milton atenta 
que o território acaba perdendo a identidade local, para se tornar global, 
gerando conflitos internos causados por a gentes externos, provocando dessa 
maneira, o que ele chama de esquizofrenia do território. 
No capítulo cinco, Milton Santos diz que a globalização é um período 
histórico, como qualquer outro, e que há “variáveis ascendentes” que 
passam a se destacar, abrindo portas para um novo período, e “variáveis 
descendentes”, indicando um possível final de era, na qual acredita que o 
homem seja o motor da construção do mundo, não mais o capital. 
 
6 
 
No item 22, com o tema Just-in-time versus o continente, o Just in time 
representa um espaço e um tempo hegemônicos, no qual prevalecem as 
técnicas e a racionalidade também hegemônicas, impostas através de uma 
política institucional. Já o cotidiano representa o espaço e tempo de todos, 
então se faz necessário uma política que atenda a todos, também chamada 
de “política dos de baixo”. Essas duas políticas se confundem e geram 
comportamentos contraditórios na sociedade. 
No item 23, ele fala sobre três tendências da contemporaneidade. A primeira é 
a produção de necessidades, ou seja, o capitalismo incentiva o consumo 
através de propagandas em massa, fazendo o indivíduo acreditar que realmente 
precisa do produto, por mais desnecessário que este seja. É aí que entra o 
segundo item, que é uma incorporação limitada de modos de vida ditos 
racionais, no qual os grupos hegemônicos criam o pensamento de que o 
individuo é reconhecido na sociedade pelo que possui. Isso significa que, além 
de produtos e necessidades, o capitalismo cria ideologias e as relações sociais 
são moldadas através dessa divisão de classes. 
O terceiro item fala sobre à produção limitada de carências e escassez, que 
o autor diz que atinge a todos. Porém, esse sentimento se transforma em 
satisfação quando os possuidores adquirem o produto, enquanto que , para 
os não possuidores, esse sentimento de carência é constante e a luta por 
melhores condições também. E é a partir daí que o pobre cria consciência 
e passa a valorizar bens infinitos. O próximo passo é o florescimento em 
atitudes de inconformidade, e, talvez, de rebeldia. 
Esses problemas não são inerentes somente aos pobres. O “Milagre Econômico” 
fez a classe média ascender e por isso, apoiar a ditadura, mas agora essa 
classe se vê entrando cada vez mais na linha de pobreza. Por essa razão, 
Milton Santos diz que a classe deve se juntar aos pobres na busca de um 
a democracia econômica, política e social, não apenas eleitoral. 
Podemos afirmar que estamos entrando em um novo período de transição da 
história, o momento em que vivemos com a globalização parece indicar a 
emergência de novos valores, novas atitudes, que nos faz crer que estamos 
produzindo as condições para a realização de uma nova história. 
 
7 
 
 
Não aceitamos mais a tantas evidencias factuais deste processo penoso que é 
a globalização. A velocidade nem sempre colabora com uma distribuição 
generalizada, são as disparidades no seu mau uso que caracterizam cada vez 
mais o aumento das desigualdades. O mito em que as novas técnicas 
contemporâneas pudessem colaborar e melhorar a vida do ser humano na terra 
desabaram, pois o que se observa realmente é cada vez mais a expansão da 
pobreza. 
 
No sexto capítulo, sobre a transição em massa, Milton Santos observa duas 
consequências da evolução causada pela escassez: a primeira é a nova 
significação da cultura popular e a outra é a produção de condições empíricas 
para a emergência das massas populares. 
Nota-se uma contraposição entre a cultura de massas e a cultura popular. A 
primeira tenta se impor, mas é dificultada pela cultura popular, que se difunde à 
medida que a escassez faz nascer os regionalismos. Como o povo não dispõe 
dos meios para participar da cultura de massas, cria no trabalho e no cotidiano 
sua cultura popular, numa aliança da espontaneidade à ingenuidade. 
 
Como condições empíricas, ressalta-se a mudança da divisão do trabalho por 
cima e por baixo. A primeira é a da globalização perversa e obedece a técnicas 
de racionalidade hegemônica. A divisão por baixo produz solidariedade 
dependente unicamente dos vetores horizontais do território e da cultura local. 
 
Na transição para uma globalização que inclua todas as classes, o homem passa 
a ser o centro; relega-se a um segundo plano a importância do mercado e do 
dinheiro em estado puro. Busca-se garantir o mínimo para a satisfação das 
necessidades de uma vida digna, abolindo a regra de competitividade e 
adotando a da solidariedade. 
O povo perceberá também que os mercados comuns são representativos 
apenas dos interesses das grandes potências. A cooperação é interesseira. 
Tomará consciência de que é terceiro mundo e vai rever os pactos globalitários. 
Outro dado é a crescente desordem da vida social, que permite antever a queda 
 
8 
 
do modelo econômico globalitário. Apesar de as potências perceberem esta 
desordem e buscarem contorná-la, a sociedade ainda assim se mantém 
desordenada, porque o modelo é insustentável. A solução acaba sendo simples: 
as populações que não podem consumir o ocidente globalizado recusam a 
globalização. 
Milton Santos dá um conceito de nação ativa e passiva: a primeira seria, na visão 
globalizante, a nação que obedece aos desígnios externos produzindo ideologia. 
A passiva é residual, é o que não é ativa. Trabalha com o intelectual público que 
vive uma contradição: é obrigado a se conformar em suas atividades com a 
racionalidade hegemônica, mesmo estando insatisfeitos e inconformados. A 
vantagem é que a nação passiva é fortemente ligada ao cotidiano, tendo base 
mais sólida, de modo que, com a maioria a seu lado, é possível pôr em prática 
seus projetos de nação. 
A globalização atual não é irreversível e, aliás, já se mostra presente uma 
dissolução das ideologias, levada a cabo pelo choque das realidades com as 
ideologias. 
O futuro se dará de acordo com as escolhas feitas sobre dois valores: os 
essenciais ao homem, como a liberdade e a dignidade; e os valores 
contingentes, ou seja, eventuais da história de determinado momento. Da 
conjugação entre essas duas classes de valores é que nascerá a sociedade 
futura. 
A mudança já é visível porque a ideologia perde a sustentação, já que ninguém 
consegue consumir o que existe em oferta. É preciso uma nova ideologia, que 
dê valor ao trabalho de baixo, verdadeiro motor para o alcance do futuro. 
O computador acaba sendo uma boa ferramenta para a mudança, porque não 
requer grande investimentoe se dissemina rapidamente no corpo social. 
A aglomerações humanas permitirão maior identificação das situações e 
observarão o peso da cultura popular. A própria mídia atentará para o fato de 
que a população não é homogênea e, portanto, será obrigada a deixar de 
representar o senso comum imposto pelo pensamento único. 
Para formar um novo mundo, é preciso também consciência individual, que inicia 
com a descoberta, passa pela visão sistêmica e culmina com a discussão interior 
e o debate público, que permite enxergar os porquês. Essa consciência do “ser 
 
9 
 
mundo” permite superar o endeusamento do dinheiro e enfrentar uma nova 
trajetória. 
A política terá também grande papel, mas deve aproveitar as atuais técnicas 
hegemônicas e dar a elas novo uso e nova significação. 
A Mudança ocorrerá em todos os aspectos em todos os níveis, mas o principal 
responsável por ela ocorrer de verdade, somos nós que estamos diretamente 
engajados nesse contexto. Pois temos que fazer uma reflexão sobre a essência 
do capitalismo, pois este é à base da atual fase da Globalização. Pois nenhuma 
barreira será erguida, nada irá mudar se a reprodução do capital e o lucro 
continuarem fortes como estão. 
 
O capitalismo jamais na sua história conseguiu reproduzir o capital e o lucro 
consequentemente sem gerar crises, para tanto é preciso fazer essa relação, 
precisamos mudar o sistema em vigor e desenvolver uma nova globalização. 
 
É preciso urgentemente avançar no sentido que o ser humano possa atribuir um 
novo sentido à sua existência no planeta, de uma forma sistemática frear um 
pouco as tecnologias quanto à ciência e ou as suas técnicas utilizadas, para sim 
se preocupar um pouco mais na essência do ser humano e seu verdadeiro papel 
aqui no globo.

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