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Lesões não cariosas

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LESÕES NÃO-CARIOSAS 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
DISCIPLINA: ESTUDOS INTEGRADOS XII 
Profa. Dra. Wanessa Aras 
Lesões Não 
Cariosas 
Lesões 
Cariosas 
• Odontologia Preventiva 
• Longevidade dos pacientes 
• Manutenção da dentição natural 
• Odontologia Preventiva 
• Maior conhecimento da doença-cárie 
• Desenvolvimento de técnicas e materiais 
• Flúor 
LESÕES NÃO CARIOSAS 
 DESGASTE DE TECIDO DENTÁRIO NÃO RELACIONADO À CÁRIE 
Podem ocorrer em qualquer face de 
qualquer dente... 
... sendo mais visíveis no terço 
cervical da face vestibular. 
Mais freqüentes em 
adultos e idosos 
 
Severidade aumenta 
com a idade 
Origem multifatorial 
Perda da estrutura dental 
Processo fisiológico 
 
Processo patológico: 
 > 10 µm/ ano em faces 
proximais 
 20 µm/ ano em faces oclusais 
LESÕES NÃO CARIOSAS 
 DIAGNÓSTICO: EXAME CLÍNICO 
 - Comprometimento da função e estética 
 ANAMNESE 
 - Desconforto e sensibilidade 
 
 PREVENÇÃO 
 
 TRATAMENTO: REMOÇÃO DOS FATORES CAUSAIS 
 TRATAMENTO RESTAURADOR OU NÃO 
 Grau de severidade da lesão 
 Grau de comprometimento do elemento dental 
 
Erosão 
Perda de estrutura dental por meio de um processo químico de ataque 
ácido, sem o envolvimento de bactérias. 
 
Desmineralização dos tecidos dentais pelo contato longo e frequente 
com ácidos. 
 
 
Erosão 
• Crônica 
• Localizada 
• Indolor 
• Progressiva 
• Irreversível 
Locais ácidos ou pelo contato com 
ácidos do ambiente de trabalho 
Bebidas, alimentos ácidos 
 
Medicamentos 
ÁCIDOS 
EXTRÍNSECOS 
Cloração de piscinas 
Ácido Clorídrico  cavidade bucal 
Vômito 
Regurgitação 
Refluxo: anorexia e bulimia 
Gravidez 
Alcoolismo 
Disfunção gástrica 
Hérnia de hiato 
Úlcera péptica e duodenal 
Refluxo gastro-esofágico 
Gastrite 
Úlcera 
Hipertireoidismo (vômitos) 
 
Cirurgia bariátrica 
 
 
ÁCIDOS 
INTRÍNSECOS 
SINAIS CLÍNICOS E EVOLUÇÃO 
 
1. Desgaste superficial do esmalte 
2. Superfície rasa e lisa 
3. Perda de brilho 
4. Exposição dentinária vestibular, palatina e 
lingual 
5. Cavidades localizadas ou envolvendo toda a 
superfície 
6. Formato de pires 
Erosão 
 
1. Sensibilidade (FRIO/ CALOR) 
2. Incisivos encurtados e cavidades dentinárias 
oclusais ou incisais 
3. Exposição pulpar e perda de vitalidade 
 
 
Erosão 
 
Faces palatinas de dentes superiores 
Faces oclusais de pré-molares e molares 
inferiores 
Faces vestibulares dos superiores 
 
Erosão 
Grau de desgaste depende da frequência e 
exposição ao ácido, da higiene bucal, grau de 
mineralização, conteúdo de flúor, quantidade e 
qualidade da saliva. 
 
Associada a escovação, atrição e mastigação. 
Erosão 
Reduzir ingestão de comidas e bebidas ácidas 
 Ingestão de ácidos rápida e restrita às refeições 
principais 
Após exposição, neutralizar com leite, queijo, 
pastilhas anti-ácidas, bochechos com bicarbonato 
dissolvido em água 
Chiclete sem açúcar  salivação 
Evitar a escovação após ingestão ácida (1h) 
Uso de creme dental de baixa abrasividade 
Flúor 
Erosão: Prevenção 
 
Proteção mecânica: 
Selantes 
Vernizes 
Restaurações diretas/ indiretas 
Placa de acetato (distúrbios gástricos e trabalhadores) 
 
Erosão por ácidos extrìnsecos orientações de dieta 
 
Erosão por ácidos intrínsecos  avaliação médica/ 
psiquiátrica 
Erosão: Tratamento 
Lesões de abrasão 
Desgaste mecânico da estrutural dental que 
ocorre por causa do contato repetido de um 
corpo estranho na superfície dental. 
 Escovação inadequada 
 Uso abusivo de palito ou escova interdental 
 Consumo de drogas 
Porção vestibular dos dentes 
Lesão rasa e de superfície lisa ou arranhada, 
polida, com contornos regulares, margens agudas 
e bem-definidas 
Hemiarco esquerdo 
Maxila 
Lesões de abrasão 
Provocadas pelo contato dos dentes sem nada 
interposto entre eles. 
Lesões por atrito 
Contato: deglutição, mastigação e fonação 
Fator idade  fisiológica 
Apertamento/ bruxismo  patológica 
Lesões por atrito 
Características clínicas: 
 
• Desgaste uniforme 
• Facetas planas e coincidentes nos dentes 
antagonistas 
• Faces oclusais, incisais e proximais 
• Associada a erosão  lesões oclusais 
côncavas 
• Perda de dimensão vertical e/ou guias 
anteriores e laterais de oclusão 
Lesões por atrito 
• Tratamento: 
 
• Placas miorrelaxantes 
 
• Restaurações diretas 
 / indiretas 
 
• Especialista em Disfunção 
 Temporomandibular 
 
Lesões do tipo abfração 
Perda de estrutura dental decorrente da flexão 
da coroa durante a função oclusal, geralmente 
associada a esforço excessivo em virtude de 
interferências oclusais, problemas 
ortodônticos, ausências dentárias ou 
parafunções (bruxismo). 
Defeito em forma de cunha ou em 
forma de “V” na região cervical 
Contornos bem definidos e bordas 
afiadas 
 
Um dente ou dentes não adjacentes 
Pré-molares 
 
Lesões do tipo abfração 
Tratamento 
Ajuste Oclusal e/ou trat. ortodôntico 
Placa miorrelaxante (em pacientes com bruxismo) 
Procedimentos Restauradores 
Lesões do tipo abfração 
Associações entre lesões 
Abrasão + erosão 
Atrição + abfração 
Erosão + atrição 
Abrasão + erosão + abfração 
 
Cárie: cavidades retentivas de biofilme ou lesões 
provocam sensibilidade durante a escovação. 
Remoção do fator etiológico 
Terapia dessensibilizante 
Restaurações 
Tratamento de Lesões Não-Cariosas 
Quando restaurar lesão 
cervical? 
 Lesão ativa em dentina 
 Dente com integridade ameaçada 
 Risco de exposição pulpar 
 Estética comprometida 
 Sensibilidade que não regride com a terapia 
dessensibilizante 
 Antes de colocar PPR (dentes que receberão grampos) 
 
Hipersensibilidade Dentinária 
Caracterizada por dor de curta duração, aguda e 
súbita, em resposta a estímulos térmicos (frio), 
evaporativos (jato de ar da seringa tríplice), tácteis 
(escovação e sondagem com instrumento 
metálico), osmóticos (doces) ou químicos 
(alimentos ácidos). 
Hipersensibilidade Dentinária 
Etiologia multifatorial: 
- Recessão gengival (47,1%) 
- Abrasão (24,9%) 
- Abfração (16,6%) 
- Cáries (6,2%) 
- Erosão (3,1%) 
- Outras causas (1,9%) 
TEORIA 
HIDRODINÂMICA 
DE BRÄNNSTRÖM 
Fluxo do fluido dentinário é alterado por estímulo 
térmico, tátil, osmótico ou químico, que causa a 
deformação das extremidades nervosas dos 
odontoblastos, o que permite a transmissão do 
estímulo. 
Hipersensibilidade 
Dentinária 
O estímulo causa o rápido deslocamento do fluido no 
interior dos túbulos dentinários, ativando as 
terminações nervosas e causando dor. 
Hipersensibilidade Dentinária 
 Ocorre após a perda de esmalte ou cemento, 
expondo dentina 
 Atinge dentes com lesões não cariosas 
 Diagnóstico diferencial: 
 Sonda exploradora 
 Jato de ar/água 
 
Tratamento 
 Difícil tratamento por ser de origem multifatorial 
 Remoção do fator etiológico 
 Redução da permeabilidade  oclusão dos túbulos dentinários 
 Cloreto de estrôncio (Desensibilize; Sensodyne) 
 Fluoreto de sódio 
 Nitrato de potássio 
 Oxalato de potássio 
 Géis e vernizes 
 Adesivos dentinários 
 Laserterapia(alta e baixa potência) 
 
Tratamento 
 Flúor 
 
Diminui a permeabilidade dentinária e torna a dentina mais 
resistente e insolúvel. 
 
Cremes dentais, soluções para bochechos (0,05% F) 
Gel neutro com 2% F em moldeira por 15min diários 
Aplicação profissional de 1,23% flúor fosfato acidulado, gel 2% F 
e/ou verniz 6% fluoreto de sódio 
Tratamento 
Restaurador 
Periodontal (cirurgia de recobrimento radicular)

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