CCJ0013-WL-D-AMMA-01-O Direito das Obrigações-01

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DIREITO CIVIL II
Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
AULA 1
1. APRESENTAÇÃO DA 
DISCIPLINA
SEMANA 1
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
- Plano de ensino;
- Metodologia de ensino;
- Bibliografia adotada.
CONTEÚDO DE NOSSA AULA
AULA 1
NOSSOS OBJETIVOS
• Discorrer sobre:
1. A importância da disciplina Direito Civil II para os objetivos 
do curso.
2. A metodologia de ensino centrada na resolução de casos 
concretos. 
• Apresentar:
A bibliografia básica e complementar.
O Plano de Ensino da Disciplina.
SEMANA 2
METODOLOGIA DO ENSINO
Resolução dos 
casos concretos
Leitura 
direcionada
Consulta 
jurisprudencial 
e doutrinária
Aulas 
presenciais
Webaula
Aula +
Material 
doutrinário
selecionado
DIREITO 
CIVIL II
O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
• O Direito das obrigações, também chamado de Direito 
Pessoal, é um conjunto de normas que regem as 
relações jurídicas de ordem patrimonial, onde um sujeito 
tem o dever de prestar e o outro tem o direito de exigir 
essa prestação, ou seja, um deve fazer algo e o outro 
deve receber esse algo.
• Diz –se do ramo do Direito Civil que trata dos vínculos 
entre credores e devedores, somente trata das relações 
pessoais, uma vez que, seu conteúdo é a prestação 
patrimonial que é a ação ou omissão da parte vinculada 
(devedor) tendo em vista o interesse do credor, que tem 
o direito de exigir o cumprimento da obrigação.
A IMPORTANCIA DO DIREITO DAS 
OBRIGAÇÕES
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O Direito das obrigações tem O Direito das obrigações tem 
uma grande importância nos dias uma grande importância nos dias 
atuais, uma vez que, existem atuais, uma vez que, existem 
muitas relações jurídicas de muitas relações jurídicas de 
obrigações.obrigações.
O homem sente hoje, devido ao O homem sente hoje, devido ao 
enorme progresso tanto da enorme progresso tanto da 
tecnologia quanto da mídia e da tecnologia quanto da mídia e da 
urbanização, uma enorme urbanização, uma enorme 
necessidade de consumir.necessidade de consumir.
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Junto com esse consumo Junto com esse consumo 
desenfreado ele desenvolveu desenfreado ele desenvolveu 
também uma intensa atividade também uma intensa atividade 
econômica, que acabou por econômica, que acabou por 
fazer com que normas jurídicas fazer com que normas jurídicas 
fossem criadas para que essas fossem criadas para que essas 
atividades fossem controladas e atividades fossem controladas e 
regulamentadas essas normas regulamentadas essas normas 
constituem o chamado constituem o chamado Direito Direito 
das Obrigações, que tem por das Obrigações, que tem por 
objetivo equilibrar as relações objetivo equilibrar as relações 
entre os sujeitos ativos e entre os sujeitos ativos e 
passivos.passivos.
VAMOS CONHECER O PLANO DE ENSINO 
DE DIREITO CIVIL II (Obrigações)
Unidade 1 - NOÇÕES GERAIS SOBRE 
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
1.1. Conceito, âmbito e importância do Direito 
das Obrigações.
1.2. Evolução histórica.
1.3 Princípios norteadores das relações 
obrigacionais.
1.4 Direitos de crédito.
1.5 Distinção entre direitos reais e direitos 
pessoais.
1.5.1 Obrigações propter rem
1.6 Distinção entre obrigação e responsabilidade.
Unidade II
OBRIGAÇÃO
2.1. Conceito e natureza jurídica
2.2. Estrutura da obrigação: 
características e elementos 
constitutivos
2.3. Fontes das obrigações.
2.4. Classificação das 
obrigações
Unidade III
MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES
3.1. Obrigação de dar coisa certa:
3.1.1. Conceito
3.1.2. Natureza jurídica
3.1.3. Divisão
3.1.4. Riscos
3.1.5. Obrigação de restituir:
3.1.5.1. Conceito e natureza jurídica
3.1.5.2. Riscos de perecimento e 
deterioração do objeto e execução
Unidade III
3.2. Obrigação de dar coisa 
incerta:
3.2.1. Conceito e natureza jurídica
3.2.2. Riscos e responsabilidade
3.3. Obrigação de fazer:
3.3.1. Conceito e objeto
3.3.2. Natureza jurídica
3.3.3. Distinção entre a obrigação 
de dar e a de fazer
3.3.4. Obrigação de meio e 
obrigação de resultado
3.3.5. Riscos e responsabilidades
Unidade III
3.4. Obrigação de não fazer:
3.4.1. Conceito e natureza 
jurídica
3.4.2. Riscos e 
responsabilidade:
3.5. Obrigações alternativas e 
com prestação facultativa:
3.5.1. Conceitos e 
características
3.5.2. Concentração e escolha
3.5.3. Impossibilidade da 
prestação
Unidade III 
3.6. Obrigação divisível e obrigação 
indivisível:
3.6.1. Conceito, fontes e natureza 
jurídica
3.6.2. Espécies
3.6.3. Características
Unidade III
3.7. Obrigação solidária
3.7.1. Distinção entre a 
obrigação solidária e a 
indivisível
3.7.2. Riscos e 
responsabilidade
3.7.3. Vantagens
3.7.4. Conseqüências
3.7.5. Renúncia
3.7.6. Inadimplemento
.
UnidadeIII
3.8. Obrigação natural
3.9. Dívida prescrita.
Unidade 4 - TRANSMISSÃO DAS 
OBRIGAÇÕES
4.1. Cessão de crédito
4.2. Cessão de débito
4.3. Assunção da dívida
4.4. Cessão de contrato 
Unidade 5 - DO ADIMPLEMENTO E 
EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES –
MODALIDADES DO PAGAMENTO –
MODOS ESPECIAIS 
5.1. Pagamento – generalidades:
5.1.1. Quem deve pagar
5.1.2. A quem se deve pagar
5.1.3. Objeto do pagamento e sua 
prova
5.1.4. Lugar e tempo do pagamento
5.2. Formas especiais 
de pagamento:
5.2.1 Pagamento por 
consignação:
5.2.1.1 Cabimento
5.2.1.2 Pressupostos
5.2.1.3. Processo
5.2.1.4. Efeitos do 
julgamento
5.2.1.5 Pagamento por 
consignação bancária
5.2.3. Pagamento por sub-rogação
5.2.4. Imputação em 
pagamento
5.2.5 Dação em pagamento
5.2.6 Novação
5.2.7 Compensação
5.2.8 Confusão
5.2.9 Remissão das dívidas
5.2.10 Compromisso e 
arbitragem
5.2.11 Transação
5.3 Extinção das obrigações sem 
pagar
Unidade 6 – DO INDADIMPLEMENTO 
DAS OBRIGAÇÕES E SUAS 
CONSEQÜÊNCIAS
6.1. Disposições gerais
6.2. Mora e inadimplemento
6.3. Perdas e danos
6.4 Danos patrimoniais
6.4.1. Danos emergentes 
e o lucro cessante
6.4.2 A perda de uma chance
6.4.3 Dano moral negocial
6.5 Juros 
6.5.1 Disposições gerais
6.5.2 Juros moratórios e 
compensatórios no Código Civil
6.6 Clausula Penal
6.6.1. Conceito, natureza jurídica, 
finalidades
6.6.2. Espécies e características
6.7 Arras ou sinal
6.7.1 Arras confirmatórias e 
penitenciais
Unidade 7 – OS ATOS UNILATERAIS
7.1. Promessa de recompensa
7.2. Gestão de negócios
7.3. Do pagamento indevido
7.4. Do enriquecimento sem causa
Material didático
Ambiente Web
• Planos de aula
• Casos concretos
• Capítulos de livros
Conceitos importantes a desenvolver:
Dentro de nosso C.C. a palavra obrigação 
comporta vários sentidos. Refere-se tanto ao 
lado ativo, também chamado crédito, e o lado 
passivo, denominado débito.
Obrigação é o crédito considerado sob ponto de 
vista jurídico; crédito é a obrigação sob o ponto 
de vista econômico. 
A mais antiga definição remonta das Institutas 
romanas significando o vínculo jurídico que leva 
o devedor a cumprir a prestação ao credor.
DIREITO 
OBRIGACIONAL
ECONOMIA
RELAÇÕES 
SOCIAIS 
COMPLEXAS
SOCIEDADE 
CAPITALISTA
DIREITO 
ROMANO
NÃO ESQUEÇA DE LER 
PARA A PRÓXIMA AULA
E FAÇA OS EXERCÍCIOS NA WEBAULA!
• Nome do livro: Curso de Direito Civil Parte Geral Vol.1
• Nome do autor: NADER, Paulo.
• Editora: Rio de Janeiro: Forense
• Edição: 5a. ed. rev. e atualz.
• Nome do capítulo: Capítulo IX – Pessoa Natural
• N. de páginas do capítulo: 17
• No Direito das Obrigações se encontra o 
suporte econômico da sociedade 
capitalista, ressaltando a questão da 
circulação da riqueza.
Sobre o conceito de obrigação:
• Quando a obrigação está dentro da órbita jurídica, há 
um dever jurídico, que se relaciona à observância de 
uma lei específica, ou um contrato firmado entre as 
partes. Assim, exemplos de obrigaçõesjurídicas seriam 
a obrigação de pagar um tributo, de comparecer a uma 
audiência, de cumprir um contrato de prestação de 
serviços, dentre muitas outras.
• Importante apontar que não há uma definição no Código 
Civil; mas, que no entanto há uma diferença entre 
obrigação em geral e direito das obrigações.
Silvio Venosa afirma: 
“Obrigação é a relação jurídica transitória, de 
cunho pecuniário, unindo duas ( ou mais ) 
pessoas, devendo uma ( o devedor ) realizar 
uma prestação à outra.” (a responsabilidade não 
integra o conceito).
Assim, é possível afirmar: 
O Direito da obrigações consiste num complexo 
de normas que regem relações jurídicas de 
ordem patrimonial que tem por objetivo 
prestações de um sujeito em proveito de outro. 
• Ficamos por aqui.
• Procure resolver os casos 
concretos apresentados a 
seguir e entregue as 
respostas a seu professor ou 
poste um arquivo no 
ambiente web.
• Na próxima aula daremos os 
gabaritos!
CASO CONCRETO 1
“- Saiba o senhor que o ordenamento civil obrigacional 
brasileiro não dispõe de norma específica reguladora do 
denominado adimplemento ruim. O art. 422 de nosso 
Código Civil, porém, ao estabelecer as normas gerais 
sobre contraltos dispõe: “Os contrantes são obrigados a 
guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua 
execução, os princípios de probidade e boa-fé”, estando 
ambos ligados à concepção da relação obrigacional 
como processo. 
• - Assim sendo, Seu Raimundo, caso o senhor não 
cumpra com sua obrigação, ou seja, pague o aluguel em 
atraso, vou usar meu direito potestativo e colocá-lo em 
sujeição!
Estas foram as palavras de Maria Clarisse para Raimundo 
Nonato, locatário de um imóvel de sua propriedade, ao saber 
que ele havia dado uma grande festa para comemorar o 
aniversário da esposa, mas estava com o aluguel atrasado há 
quase dois meses e alegava dificuldades financeiras 
insuperáveis para justificar o atraso.
Sem entender muito bem o significado das palavras de sua 
senhoria, Raimundo procura você, seu advogado, e faz as 
seguintes perguntas:
a) A que se pode associar a concepção da relação obrigacional 
como um processo?
b) Que significa esse tal direito potestativo da Dona Maria 
Clarisse?
c) Por que a obrigação não se confunde com sujeição ?
Relacionado ao conceito de obrigação formulado pelos autores, é 
CORRETO dizer:
(A) é um direito subjetivo absoluto porque permite a uma pessoa 
exigir de outra certo comportamento;
(B) é um direito subjetivo relativo porque permite a uma pessoa 
exigir a prática de certa conduta de toda a comunidade (erga 
omnes);
(C) é um direito subjetivo absoluto porque trata das relações que 
se estabelecem entre as pessoas sobre uma coisa (ius in re), e 
todas as demais pessoas ficam sujeitas a respeitá-lo;
(D) é um direito subjetivo relativo porque é o poder de uma 
pessoa de exigir de outra a prática de certo comportamento em 
decorrência de um fato específico;
(E) é um direito subjetivo absoluto de uma pessoa impor à 
coletividade que respeite o seu nome, a honra e a dignidade.
QUESTÃO OBJETIVA 1
QUESTÃO OBJETIVA 2
O direito das obrigações emprega o vocábulo obrigação no 
sentido técnico-jurídico de:
(A) qualquer espécie de vínculo ou de sujeição da pessoa;
(B) submissão a uma regra de conduta, cuja autoridade é 
reconhecida ou forçosamente se impõe;
(C) vínculo jurídico de conteúdo patrimonial, que se 
estabelece de pessoa a pessoa, colocando-as, uma em 
face da outra, como credora e devedora;
(D) qualquer dever jurídico preexistente;
(E) dever jurídico sucessivo, decorrente da violação de um 
dever jurídico originário.