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CCJ0013-WL-D-AMMA-02-O Direito das Obrigações-02

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DIREITO CIVIL II
Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
AULA 1
2. O DIREITO DAS 
OBRIGAÇÕES
AULA 2
2. DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
2.1 Conceito, âmbito, gênese e importância do Direito 
das Obrigações. 
2.2 Princípios norteadores das relações 
obrigacionais.
2.3 Direitos de crédito;
2.4 Tratamento do direito obrigacional no novo 
Código Civil;
2.5 Distinção entre direitos obrigacionais e direitos 
reais.
2.5.1 As obrigações propter rem
2.6 Distinção entre obrigação e 
responsabilidade.
CONTEÚDO DE NOSSA AULA
AULA 1
Trabalhando a partir dos conceitos
• Relação é de cunho jurídico; não é pessoal; é 
inerente ao direito.
• Transitória deverá extinguir-se; há uma relação 
de tempo; não há obrigação perene.
Há, neste aspecto, uma diferença entre o Direito
Obrigacional e o Direito Real.
• Credor e devedor pessoalidade do vínculo, há 
um sujeito ativo e um sujeito ativo; diferentemente dos 
direitos reais que é erga omnes.
• Prestação atividade do devedor e, prol do 
credor, que pode ser positiva ou negativa.
SEMANA 2
Observações importantes
• É o patrimônio do devedor que deverá responder, 
mesmo quando da obrigação personalíssima, quando 
resolve-se por perdas e danos. 
• Direito das obrigações possui cunho pecuniário; sem 
este aspecto econômico, pode ser obrigação jurídica, 
mas não se insere no mundo do Direito das Obrigações. 
• Obrigação de servir às forças armadas e obrigações do 
proprietário de cumprir certos regulamentos 
administrativos – sentido lato; não há o aspecto 
pecuniário, a figura do credor.
Vale lembrar
• Observar o comando da lei, sob 
pena de sançãoDEVER 
JURÍDICO
• Suportar as conseqüências 
jurídicas do exercício de um direitoSUJEIÇÃO
• Agir de modo a tutelar seu direitoÔNUS 
JURÍDICO
• O dever jurídico pode ser: contratual, quando as partes,
mediante acordo de vontades, estabelecem direitos e
deveres recíprocos, e a lei conduz os seus efeitos;
ou extracontratual, quando os direitos e obrigações
surgem unicamente da lei.
• Dever jurídico positivo ou negativo, sendo que positivo
será aquele que exige uma conduta do sujeito passivo; e
o dever jurídico negativo, exige do sujeito passivo
abster-se de uma conduta, ou seja, exige uma omissão.
• Ainda, há os deveres
jurídicos permanentes ou transitórios, em que
permanentes seriam aqueles que não se esgotam com o
cumprimento; e os transitórios, que extinguem o dever
jurídico uma vez que ele é cumprido.
• A sujeição tem o significado de obediência. 
• Ex. um direito potestativo (que significa a 
impossibilidade de uma pessoa em não cumprir um 
determinado comando): a existência de um prédio 
encravado e o direito de o proprietário desse bem obter 
uma passagem forçada (art. 1.285 CC), o direito de o 
locador despejar o locatário (arts. 59 e 60 da Lei 
8.245/91). 
• Portanto, nos exemplos dados (direitos potestativos), há 
a sujeição e não a obrigação daquele que se encontra 
na situação passiva. 
• Ônus, por sua vez, é a necessidade 
de seguir uma dada conduta em 
benefício próprio, como, verbi gratia, 
o ônus da prova (art. 333, do CPC).
• Aí vem a diferenciação da obrigação com 
as figuras já expostas (sujeição, ônus e 
dever jurídico), pois ela caracteriza-se e 
diferencia-se diante do fato de uma 
determinada pessoa se encontrar 
obrigada a realizar uma certa conduta no 
interesse de outra, denominada prestação 
(determinada no negócio jurídico).
DÉBITO 
(dever de 
prestar)
GARANTIA 
(direito de 
exigir / 
permite 
sanção)
DUALIDADE 
DA 
OBRIGAÇÃO
Princípios norteadores das relações obrigacionais.
No tocante à boa fé, o art. 422 do Código Civil, dispões 
que, “Os contratantes são obrigados a guardar, assim 
na con¬clusão do contrato, como em sua execução, os 
princípios de probidade e boa-fé”. O princípio da boa-fé 
não exige apenas uma uma “corretividade” de conduta, 
mas corrobora para a cobrança de uma eticidade no 
negócio jurídico.
• No tocante à boa fé, o art. 422 do Código 
Civil, dispões que, “Os contratantes são 
obrigados a guardar, assim na con¬clusão 
do contrato, como em sua execução, os 
princípios de probidade e boa-fé”. O 
princípio da boa-fé não exige apenas uma 
uma “corretividade” de conduta, mas 
corrobora para a cobrança de uma 
eticidade no negócio jurídico.
O princípio da Socialidade: função social
Sobre a função social versa o art. 421 do Código Civil, “A 
liberdade de contratar será exercida em razão e nos 
limites da função social do contrato”.
A função social conduz para uma idéia de sociabilidade do
direito, e, apresenta-se na modernidade como um dos
pilares da teoria contratualista, indo inclusive de
encontro com o princípio do “pacta sunt servandä” no
intuito de atenuar acentuadamente a autonomia da
vontade, para observar se há “lesionamento” na relação
contratual.
O Princípio da Operabilidade
• “Importa na concessão de maiores poderes
hermenêuticos ao magistrado, verificando no caso
concreto as efetivas necessidades a exigir a tutela
jurisdicional.” (GAGLIANO; PAMPLONA, 2007, p. 51).
Assim, a idéia do equilíbrio unifica uma série de
institutos destinados a impedir que relações
obrigacionais sejam pontes para injustiça comutativa.
• Um exemplo sobre esta concepção do equilíbrio
encontra-se no artigo 944 do Código Civil: “se houver
excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o
dano, poderá o juiz reduzir, equitatativamente, a
indenização”.
Princípio da autonomia privada
• Autonomia privada é mais do que 
autonomia da vontade. Esta se relaciona 
ao agir livre do sujeito, ligando-se à 
vontade interna, psíquica. Já a autonomia 
privada diz respeito ao poder de criar 
normas para si. O acento é posto, assim, 
na possibilidade de decisões individuais 
com força normativa.
• O contrato é um negócio jurídico, 
portanto, é uma declaração de vontade 
destinada a criar, modificar ou extinguir 
uma relação jurídica. É através da 
exteriorização da vontade que surge um 
vínculo obrigacional, ou seja, os efeitos do 
negócio jurídico (contrato) decorrem da 
vontade humana.
Limitações à autonomia privada: 
intervenção estatal
• Em observância aos novos paradigmas do Direito Civil 
Moderno, a relação jurídica obrigacional sofreu 
profundas modificações no que tange ao princípio da 
autonomia da vontade.
• Assim, surge a publicização do Direito privado, que toca 
na intervenção direta do Estado nas questões 
pertinentes ao interesse da sociedade, regulando e 
gerindo questões antes tidas imperiosamente do 
interesse privado. O Código Civil passa então por um 
olhar social.
Tratamento do direito obrigacional no 
Código Civil
O primeiro Título do Livro I da Parte Especial cuida das
modalidades das obrigações, ou seja, desenha o perfil
das obrigações tal qual elas podem se expressar no
mundo do ser.
• Trata de suas modalidades, transmissão, adimplemento,
extinção e inadimplemento. Cuida ainda da teoria geral
dos contratos e suas espécies, dos atos unilaterais,
títulos de crédito, responsabilidade civil, preferências e
privilégios creditórios.
• Relembre-se que o atual Código Civil 
representa inovação ao unificar o Direito 
das Obrigações, antes dividido em 
obrigações civis e comerciais. Aliás, a 
primeira parte do Código Comercial foi 
expressamente revogada (art. 2.045), 
criando-se o chamado Direito de 
Empresa.
Distinção entre direitos obrigacionais e 
direitos reais.
• Nos Direito das Obrigações, estuda-se 
as relações dos homens entre si. 
• Nos Direitos Reais, se estuda a relação 
dos homens com as coisas, sempre 
movido por interesse econômico. Desse 
relacionamento econômico, com as 
pessoas e com as coisas, forma-se um 
patrimônio ao longo de nossa vida, que 
será transferido aos nossos herdeiros 
após nossa morte,de acordo com as 
regras do Direito das Sucessões. 
• O interesse econômico está em todas 
essas relações.
DIREITOS REAIS DIREITOS OBRIGACIONAIS 
Incide sobre a coisa Incide sobre as relações humanas 
Absoluto; oponível erga omnes Relativo; só é oponível ao devedor. 
Só há um titular ( pessoa ou condomínio ), 
exercida de forma direta e imediata. 
Credor e Devedor vinculados pela 
prestação. 
É Atributiva É Cooperativa 
Concede gozo e fruição de bens. Concede uma ou mais prestações 
efetuadas pelo devedor. 
É permanente É transitório 
Estabelece direito de seqüela vinculado 
ao bem 
A execução recai sobre o patrimônio geral. 
Numerus clausus É infinito. 
 
As obrigações propter REM
• A conceituação do Direito das Coisas (ou 
Direitos reais) traz uma série de 
questionamentos acerca de sua relação 
com o Direito Pessoal. 
• A doutrina se diverge em duas 
concepções: a teoria clássica ou realista 
e a teoria moderna ou personalista.
A teoria clássica
• Em síntese, para a teoria clássica ou realista, os direitos 
reais devem ser vistos como um poder direto e imediato 
sobre a coisa, enquanto os direitos pessoais traduzem 
uma relação entre pessoas, tendo por objeto uma 
prestação.
• Ainda que essa prestação seja mediatamente dirigida a 
um bem, como ocorre nas obrigações de dar, o objeto 
em si dos direitos pessoais é sempre o comportamento 
do devedor, diferentemente do que se tem nos direitos 
reais, pois estes incidem imediatamente sobre a coisa
• Nessa visão, os direitos reais se 
caracterizam pela existência de 
apenas dois elementos: o titular 
e a coisa. Para que aquele 
possa desfrutar desta não há 
necessidade de qualquer 
intervenção ou intermediação 
por parte de terceiros, ao 
contrário do que ocorre 
nos direitos pessoais, em que, 
ademais, existem três 
elementos: o sujeito ativo, o 
sujeito passivo e a prestação.
Teoria personalista
• Por outro lado, os defensores da teoria moderna ou 
personalista sustentam, basicamente, que o direito real 
não reflete relação entre uma pessoa e uma coisa, mas, 
sim, relação entre uma pessoa e todas as demais.
• O direito real envolve, para essa corrente de 
pensamento, uma relação jurídica entre seu titular, do 
lado ativo, e todos os demais membros da sociedade, 
do lado passivo, adstritos a um dever geral de 
abstenção, ou seja, à obrigação de não perturbar ou 
prejudicar o titular do direito real.
• A despeito da 
aceitação dessa 
dicotomia, não 
chegaram os civilistas 
a um critério único 
para assinalar os 
traços distintivos do 
direito real e pessoal.
• Não obstante, nosso 
Código Civil adotou a 
teoria realista.
• Entretanto, existe uma categoria 
intermediária entre o direito real e 
o pessoal. 
• São figuras híbridas ou 
ambíguas, constituindo, na 
aparência, um misto de obrigação 
e de direito real.
• As obrigações “in rem”, “ob”, ou 
“propter rem”, para ARNOLDO 
WALD derivam da vinculação de 
alguém a certos bens, sobre os 
quais incidem deveres 
decorrentes da necessidade de 
manter-se a coisa.
• “as obrigações reais, ou 
propter rem, passam a 
pesar sobre quem se torne 
titular da coisa. Logo, 
sabendo-se quem é o 
titular, sabe-se quem é o 
devedor”.
• Portanto, essas 
obrigações só existem em 
razão da situação jurídica 
do obrigado, de titular do 
domínio ou de detentor de 
determinada coisa.
• Caracterizam-se pela origem e 
transmissibilidade automática, 
isto é, sem ser necessária a 
intenção específica do 
transmitente.
São obrigações propter rem : 
• a do condomínio de contribuir para a 
conservação da coisa comum (CC, art. 624);
• a do proprietário de um imóvel no pagamento 
do IPTU.
Características das obrigações propter rem
1º) vinculação a um direito real;
2º) possibilidade de exoneração do 
devedor pelo abandono do direito 
real, renunciando o direito sobre a 
coisa;
3º) transmissibilidade por meio de 
negócios jurídicos, caso em que a 
obrigação recairá sobre o 
adquirente.
Natureza jurídica
• Quanto à natureza jurídica dessas obrigações, se 
encontram na zona fronteiriça entre os direitos reais e os 
pessoais. Não são elas nem uma obligatio, nem um jus 
in re, constituindo figuras mistas, no dizer de MARIA 
HELENA DINIZ.
Maria Helena Diniz Sílvio Rodrigues Sílvio Venosa
- " vinculação a um direito
real, ou seja, a determinada
coisa de que o devedor é
propietário ou possuidor";
- "ela prende o titular de um
direito real, seja ele quem for,
em virtude de sua condição
de proprietário ou possuidor";
- "trata-se de relação
obrigacional que se
caracteriza por sua
vinculação à coisa";
- "possibilidade de
exoneração do devedor pelo
abandono do direito real,
renunciando o direito sobre a
coisa";
- "o devedor se livra da
obrigação pelo abandono do
direito real";
- "o nascimento, a
transmissão e a extinção da
obrigaçãopropter rem segue
m o direito real, com uma
vinculação de
acessoriedade";
- "transmissibilidade por meio
de negócios jurídicos, caso
em que a obrigação recairá
sobre o adquirente".
- "a obrigação se transmite
aos sucessores a título
singular do devedor".
- "a obrigação dita real forma,
de certo modo, parte do
conteúdo do direito real, e
sua eficácia perante os
sucessores singulares do
devedor confere estabilidade
ao conteúdo do direito".
Distinção entre obrigação e responsabilidade.
• Pode haver obrigação sem 
responsabilidade: ex. débitos 
prescritos.
• Assim como pode haver 
responsabilidade sem 
obrigação: ex. fiador, que 
pagará a dívida somente em 
caso de inadimplemento.
• A obrigação é um "dever principal", ela 
nasce de diversas fontes e quando 
cumprida extingue-se, e se o devedor 
não a cumpre, surge a responsabilidade 
pelo inadimplemento, resumindo, a 
responsabilidade é o dever de ressarcir 
os prejuizos, ou seja, o dever de 
indenizar. 
• Para ficar claro, consultemos os arts. 
186 e 927.
• A obrigação é um efeito jurídico e como 
tal sempre possui um fato que lhe dá 
origem. Dos fatos jurídicos nascem as 
obrigações. Daí, do fato, a fonte da 
obrigação.
Os elementos constitutivos da obrigação são: 
a) subjetivo- podem ser pessoa natural, jurídica 
ou sociedade de fato.
b) objetivo- o objeto imediato da obrigação é 
sempre uma prestação de dar, fazer ou não 
fazer. O objeto mediato é o que se descobre 
indagando: dar ou faze.
Há de ser: lícito - possível - determidado ou 
determinável (art. 104, II)
c) Vinculo jurídico- sujeita o devedor a 
determinada prestação em favor do credor.
Agora já podemos responder
• Caso concreto 1
a) A que se pode associar a concepção da relação 
obrigacional como um processo?
Sugestão de gabarito: Ao contrato social, aos 
comportamentos sociais típicos, à visão organic total da 
obrigação e à existência de deveres de conduta durante 
e mesmo depois de cumprido o dever principal, 
resultantes do princípio da boa-fé objetiva.
b) Que significa esse tal direito potestativo da Dona Maria 
Clarisse?
• Sugestão de gabarito: Prerrogativa jurídica de impor a 
outrem, unilateralmente, a sujeição ao seu exercício. O 
Direito Potestativo atua na esfera jurídica de outrem, 
sem que este tenha algum dever a cumprir.
c) Por que a obrigação não se confunde com sujeição ?
• Sugestão de gabarito: A obrigação não se confunde com 
sujeição. 
• A sujeição tem o significado de obediência. E obrigação 
é um efeito jurídico e como tal sempre possui um fato 
que lhe dá origem. Dos fatos jurídicos nascem as 
obrigações. Daí, do fato, a fonte da obrigação.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Relacionado ao conceito de obrigação formulado pelos autores, é 
CORRETO dizer:
(A) é um direito subjetivo absoluto porque permite a uma pessoa 
exigir de outra certo comportamento;
(B) éum direito subjetivo relativo porque permite a uma pessoa 
exigir a prática de certa conduta de toda a comunidade (erga 
omnes);
(C) é um direito subjetivo absoluto porque trata das relações que 
se estabelecem entre as pessoas sobre uma coisa (ius in re), e 
todas as demais pessoas ficam sujeitas a respeitá-lo;
(D) é um direito subjetivo relativo porque é o poder de uma 
pessoa de exigir de outra a prática de certo comportamento em 
decorrência de um fato específico;
(E) é um direito subjetivo absoluto de uma pessoa impor à 
coletividade que respeite o seu nome, a honra e a dignidade.
QUESTÃO OBJETIVA 2
O direito das obrigações emprega o vocábulo obrigação no 
sentido técnico-jurídico de:
(A) qualquer espécie de vínculo ou de sujeição da pessoa;
(B) submissão a uma regra de conduta, cuja autoridade é 
reconhecida ou forçosamente se impõe;
(C) vínculo jurídico de conteúdo patrimonial, que se 
estabelece de pessoa a pessoa, colocando-as, uma em 
face da outra, como credora e devedora;
(D) qualquer dever jurídico preexistente;
( E) dever jurídico sucessivo, decorrente da violação de um 
dever jurídico originário.
Por hoje é só.
Não esqueça de ler o material didático 
para a próxima aula e de fazer os 
exercícios que estão na webaula.
Tchau!!!

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