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10-PlanoDeAula_109221

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Plano
de Aula: CRIMES
CONTRA A VIDA.
DIREITO
PENAL II
Título
CRIMES CONTRA A VIDA.
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
10 
Tema
HOMICÍDIO
Objetivos
O aluno
deverá ser capaz de:
  ? Conhecer o plano de aula.
·        
Analisar a incidência, nos casos concretos apresentados, de circunstâncias
majorantes, qualificadoras, bem como de causas especiais de diminuição de pena
ou circunstâncias atenuantes genéricas;
·        
Identificar, nos casos concretos apresentados, a incidência da Lei n. 8072/1990
(crimes hediondos) no delito de homicídio e suas conseqüências jurídico-penais.
·        
Identificar as circunstâncias qualificadoras de natureza objetiva e subjetiva
e, conseqüente, possibilidade da concorrência entre qualificadoras e privilégio
no delito de homicídio.
·        
Reconhecer, nos casos concretos apresentados, a existência de conflito aparente
de normas entre os delitos contra a vida e outras figuras típicas, bem como
identificar os casos nos quais haja concurso de crimes e continuidade delitiva.
 
 
Estrutura do Conteúdo
1 – Homicídio Qualificado.
          
1.2. Natureza jurídica e incidência da Lei n. 8072/1990 (Lei de Crimes
Hediondos) – consectários. 
          
1.1. Motivos qualificadores determinantes.
        
  1.2. Meios e modos de execução qualificadores. A interpretação
analógica no delito de homicídio qualificado.
          
1.3. Fins qualificadores – conexão.        
          
1.4. Comunicabilidade das qualificadoras no caso de concurso de pessoas.
          
1.5. Confronto entre o delito de homicídio qualificado pelo emprego de tortura
e o delito de tortura previsto no art. 1°, §3° da Lei n. 9455/1997.
Possibilidade conflito aparente de normas e concurso de crimes.
          
1.6. Concurso entre o homicídio privilegiado e o qualificado. Controvérsia:
incidência da Lei n. 8072/1990 – Lei de Crimes Hediondos.
2 - Homicídio
Culposo
          
2.1. Análise dos elementos normativos caracterizadores do crime culposo.
          
2.2. Distinção de dolo eventual e culpa consciente no homicídio.
          
2.3. O instituto da tentativa e o homicídio culposo.
          
2.4. Majorantes do homicídio culposo.
          
2.5. Concurso de pessoas.
          
2.6. Conflito aparente de normas entre o homicídio culposo previsto no Código
Penal e no Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9503/1997).
          
2.7. Perdão Judicial.
                
a) Natureza jurídica. 
                
b) Obrigatoriedade ou facultatividade de aplicação.
                
c) Natureza jurídica da sentença concessiva do perdão judicial. Controvérsia:
entendimento dos Tribunais Superiores. Verbete de Súmula n. 18, do 
Superior Tribunal de Justiça,           
Indicação Bibliográfica
? Leia o art. 121, do Código Penal.
? Leia o art. 302, da Lei n.
9503/97 – Código de Trânsito Brasileiro.
? Leia o art. 1º, inciso I, da
Lei n. 8072/1990 – Lei de Crimes Hediondos.
? Leia o art. 1°, §3° da Lei n.
9455/1997 – Lei de Tortura.
? Leia o Verbete de Súmula n.
18, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em: http://www.stj.jus.br.
? Leia o verbete de Súmula n.
162 do Supremo Tribunal Federal, disponível em http:www.stf.jus.br;
? Leia o capítulo I, Dos Crimes
contra a Vida, constante no seu material didático, pp. 623 a 630.
? Leia as seguintes decisões dos
Tribunais Estaduais e Superiores:
- HC 153728/SP, Quinta Turma, Rel. Min. Felix
Fischer, julgado em 13/04/2010, disponível em http://www.stj.jus.br.
- Agravo
Nº 70037560885, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Marco Antônio Ribeiro de Oliveira, Julgado em 15/09/2010, disponível em http://www.tjrs.jus.br
- Agravo
Nº 70047561998, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Manuel José Martinez Lucas, Julgado em 25/04/2012, disponível em http://www.tjrs.jus.br.
- Recurso Especial 922932/SP, Quinta Turma,
Rel.Min. Felix Fischer, julgado em 13/12/2007, disponível em http://www.stj.jus.br.
 
Aplicação Prática Teórica
Questão n.1) 
Adamastor Vale foi condenado como incurso nas
sanções do artigo 121,§2º, inciso IV, do Código Penal por ter matado Anatalino
da Silva, utilizando de recurso que impossibilitou a defesa da vítima,
desferindo pauladas no ofendido, causando-lhe as lesões descritas no auto de
necropsia de fls. 19 do Inquérito Policial, que foram a
causa de sua morte. Na ocasião, o denunciado utilizando-se de um pedaço de
madeira, uma “trama” para cerca, desferiu pauladas na vítima, quando esta
tentava se retirar do pátio da residência do acusado. Por
outro lado, não se pode deixar de registrar que, momentos antes do fato, a
vítima estaria embriagada no pátio da casa do réu, proferindo diversas ofensas
verbais a ele e sua cunhada, além de tentar invadir sua residência e agredi-los
fisicamente, razão pela qual, Adamastor Vale interpôs recurso de apelação com
vistas ao reconhecimento da nulidade da decisão proferida pelo Tribunal do Júri
por não ter sido formulado quesito relativo à forma privilegiada do delito,
consoante entendimento sumulado pelo Supremo Tribunal Federal (Verbete de
Súmula n.162). Sucessivamente, argüiu o reconhecimento da causa de diminuição
de pena (privilégio) e, conseqüente, afastamento da hediondez do delito.
 
         A
partir da premissa que a tese relativa à forma privilegiada do ilícito não foi
ventilada pela defesa técnica em nenhum momento processual, nem mesmo no
julgamento em plenário, ocasião em que propugnou apenas pelo afastamento da
qualificadora e pela absolvição, resta improcedente o pedido de nulidade da
decisão.
          
Desta forma, com base nos estudos realizados sobre a teoria da pena, o delito
de homicídio e a incidência dos institutos repressores da lei de crimes
hediondos (Lei n.8072/1990), responda de forma objetiva e fundamentada se os
pedidos sucessivos serão julgados procedentes.
 
Questão n.2) (PROMOTOR
DE JUSTIÇA. AM/2001).
  Tibúrcio praticou um homicídio sob o domínio
de violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vítima, com o uso
de asfixia. Na ocasião, apesar de ser maior de dezoito e menor de 21 anos de
idade, era reincidente. Confessou a autoria da infração penal perante a
autoridade judiciária e no plenário do júri. Julgue os itens que se seguem, relativos à situação hipotética apresentada e à
legislação a ela pertinente:
I.           
Tibúrcio praticou um crime de homicídio privilegiado-qualificado.
II.         
O homicídio privilegiado-qualificado é crime hediondo, insuscetível de
comutação da pena.
III.          Caso Tibúrcio venha a ser condenado pelo júri
popular, o juiz presidente deverá observar o critério trifásico na dosimetria
de pena, sob pena de nulidade da sentença.
IV.        
De acordo com a jurisprudência dominante, a circunstância atenuante da
menoridade relativa não é preponderante sobre as demais.
V.          
No caso de condenação de Tibúrcio, reconhecidas as atenuantes da menoridade e
confissão espontânea, o juiz presidente poderá fixar a pena privativa de
liberdade em quantidade inferior ao mínimo previsto no tipo.
Estão certos apenas os itens:
a)   I e II.
b)   I e III.
c)    II e
IV.
d)   III e IV.
e)   IV e V.
 
Questão n. 3) Com
relação ao delito de homicídio, analise as assertivas abaixo e assinale a opção
correta:
I.           
Segundo a jurisprudência do STJ a sentença concessiva do perdão
judicial possui natureza declaratória de extinção de punibilidade não gerando
qualquer conseqüência para o réu, exceto para efeitos de reincidência.
II.        
Segundo a jurisprudência do STJ é admissível o concurso
entre o homicídio privilegiado e qualificado, desde que, as qualificadoras
tenham natureza objetiva, sendo, neste caso, caracterizado como delito
hediondo.
III.       O
instituto do perdão judicial aplica-se aos crimes de homicídio culposo
previstos no Código Penal e na Lein.9503/1997 (CTB) e configura-se como
direito público subjetivo do réu de caráter unilateral, no qual o Estado-juiz
deixa de aplicar a pena em circunstâncias expressamente previstas em lei.
IV.         No
confronto entre o delito de homicídio qualificado pelo emprego de tortura e o
delito de tortura – Lei n.9455/1997, no caso concreto, deverá ser analisado o
dolo do agente, sendo certo que, no primeiro caso, o agente atua com animus
necandi e a tortura configura o meio empregado para tal, logo absorvido
pelo homicídio; no segundo, o dolo é de torturar, sendo o resultado morte
produzido culposamente – crime preterdoloso.
Estão certos apenas os itens:
a)   I e II.
b)   I e III.
c)    I, II
e III.
d)   I, III e
IV.
e)   III e IV.

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