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CCJ0013-WL-D-AMMA-29-Inadimplemento das Obrigações III-01

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DIREITO CIVIL II
Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
AULA 29
INADIMPLEMENTO DAS 
OBRIGAÇÕES E SUAS 
CONSEQÜÊNCIAS
AULA 29
CONTEÚDO DE NOSSA AULA
Unidade 6 – DO INDADIMPLEMENTO DAS 
OBRIGAÇÕES E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
6.6 Clausula Penal
6.6.2. Espécies e características
6.7 Arras ou sinal
6.7.1 Arras confirmatórias e penitenciais
Cláusula penal : Espécies e características
A cláusula penal pode atuar de forma compensatória e 
moratória.
Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula 
penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a 
obrigação ou se constitua em mora.
Como vimos na aula anterior, o inadimplemento em 
sentido amplo comporta duas categorias específicas: o 
inadimplemento absoluto e a mora. 
• Por inadimplemento 
absoluto recai o sentido de 
uma impossibilidade do 
credor em receber a 
prestação assumida pelo 
devedor; a mora, por sua 
vez, traduz a 
impossibilidade do credor 
recebê-la no tempo, lugar 
ou forma convencionados 
pelo negócio jurídico, mas 
se mostrando clara no 
sentindo de que resta 
ainda a possibilidade de 
recebê-la.
Cláusula penal compensatória
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de 
total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em 
alternativa a benefício do credor.
A cláusula penal será compensatória quando há a total 
inexecução da obrigação. Nesse caso, oferece ao credor uma 
alternativa e traz sua relação com essas possibilidades: 
 a exigência do cumprimento da obrigação;
 a exigência da pena convencional, 
 a compensação do dano sofrido pelo inadimplemento; 
 a determinação do ressarcimento das perdas e danos, 
verificando o ônus de provar qualquer prejuízo. 
• O devedor, aqui, não tem a 
chance de escolher qual 
possibilidade lhe melhor 
convém. Cabe somente ao 
credor a opção que 
resolverá a obrigação.
Art. 881. Se o pagamento 
indevido tiver consistido no 
desempenho de obrigação de 
fazer ou para eximir-se da 
obrigação de não fazer, 
aquele que recebeu a 
prestação fica na obrigação 
de indenizar o que a cumpriu, 
na medida do lucro obtido.
Cláusula penal moratória
Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso 
de mora, ou em segurança especial de outra cláusula 
determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação 
da pena cominada, juntamente com o desempenho da 
obrigação principal.
A cláusula penal será moratória quando a obrigação for 
cumprida, mas desrespeitando critérios pré-estipulados. 
Será solicitada para assegurar o cumprimento de cláusula 
diversa determinada (dever acessório), ou para que se 
evite a mora. O que se tem como objetivo aqui é punir o 
retardamento na execução da obrigação ou a quebra de 
determinada cláusula. 
• . Geralmente, quando 
incorre em mora, a pena 
convencional costuma ser 
de reduzido valor. O 
credor pode cobrá-la 
juntamente com a 
prestação - há cumulação 
de benefícios para que se 
resolva a obrigação com o 
devido ressarcimento 
proveniente do atraso.
Pluralidade de devedores e a cláusula 
penal
• Na pluralidade de devedores, há de se analisar a quem 
recai o dever de ressarcir quando se configurar o 
inadimplemento. 
• Quando a obrigação for indivisível, e qualquer dos 
devedores se torna inadimplente, a cláusula penal será 
ativada - assim, todos os co-devedores, se convir, seus 
herdeiros, incorrerão na pena convencional. 
• Indivisível a obrigação em questão, o credor tem o 
direito de ter seu integral cumprimento. 
• Quando essa obrigação é descumprida, mesmo que 
parcialmente, tem direito a receber a pena convencional 
inteiramente. Do co-devedor culpado poderá ser exigida 
a pena convencional dessa forma inteira. O seu herdeiro 
aqui, se lhe recair a inadimplência, será responsável 
somente pelo o que deve o devedor inadimplente 
originário. Os demais co-devedores responderão 
somente pelas quotas que lhes cabem no 
ressarcimento. Posteriormente, os co-devedores
poderão propor a ação regressiva para resgatar o valor 
que lhe foi cobrado ao co-devedor que deu ensejo à 
imposição da pena. (414 e 415)
Cláusula penal e outros 
institutos de Direito Civil
Cláusula penal x Perdas e Danos
• Ambos são destinados a ressarcir o prejuízo derivado do 
inadimplemento da obrigação, quando são reduzidas a 
uma soma em dinheiro. A diferença dos dois institutos 
está na oportunidade de sua fixação. A cláusula penal, 
como já descrita em um primeiro momento introdutório, 
é fixada obrigatoriamente antes do inadimplemento, pela 
convenção das partes. As perdas e danos são fixadas 
pelo juiz, em um momento posterior à inadimplência, 
onde este verifica os prejuízos alegados. 
Cláusula penal x Juros
• A cláusula penal também 
não se confunde com os 
juros. Tem-se por juros a 
compensação, a 
remuneração que o credor 
exige do devedor por se 
encontrar privado do uso 
de um valor, pois este se 
encontra ligado àquele. Os 
juros têm a finalidade 
natural ‘frutos civis’ - um 
bônus oriundo da coisa, 
um rendimento da privação 
do uso. 
Cláusula penal x Multa simples
• A cláusula penal não se confunde com multa simples na 
medida em que esta é constituída de um valor 
determinado, que deve ser exigido nos casos em que há 
descumprimento de certos deveres. A cláusula tem 
função de ressarcir quando há inadimplemento, 
enquanto a multa nada tem com esse propósito de 
compensação.
Cláusula penal x multa penitencial
• Tem-se por multa penitencial 
sempre que as partes da 
obrigação convencionam que 
o devedor terá a opção de 
resolver a obrigação, cumpri-
la, ou pagar a multa. O 
devedor aqui pode exonerar-
se mediante o pagamento 
dessa multa. Note-se aqui que 
o benefício é em favor do 
devedor, diferentemente da 
cláusula penal, que dá o 
critério de escolha ao credor.
Cláusula penal x Arras penitenciais
• Ambos os institutos são de natureza acessória e 
buscam garantir o adimplemento da obrigação, 
prefixando valores das perdas e danos. Entretanto, são 
diversas as diferenças. A cláusula penal tem finalidade 
de coerção para que se evite uma inadimplência futura; 
ela prevê as conseqüências de um ato que não satisfaça 
a obrigação. As arras penitenciais, no entanto, admitem 
o arrependimento, perdendo esse caráter coercitivo. A 
cláusula penal pode ser sofrer redução quando há 
cumprimento parcial da obrigação - o mesmo não ocorre 
com as arras penitenciais. 
ARRAS OU SINAL
• Arras: esta palavra deriva do latim arrha e significa 
garantia.
• As arras ou sinal é um instituto jurídico de difícil 
conceituação, considerando que pode assumir papéis 
distintos, dependendo de como foi estabelecido no 
acordo. Fazendo um arranjo conceitual podemos dizer 
que arras ou sinal representa um valor dado 
previamente, antes de se consolidar a conclusão 
definitiva do contrato. 
• As arras em geral são em dinheiro, mas podem ser em 
coisas (Aqui utilizamos o exemplo da CASO 
CONCRETO 02: um carro como sinal na compra de um 
apartamento). Quanto o contrato é fechado, as arras são 
devolvidas ou abatidas do preço (417). Se o contrato 
não for concluído por culpa/desistência da parte que deu 
as arras, elas serão perdidas em favor da parte 
inocente. Se quem desistir for a parte que recebeu as 
arras, terá que devolvê-las em dobro, devidamente 
corrigida (418).
• As arras se assemelham à cláusula penal, assunto já 
tratado em aula passada. Só que as arras são logo 
entregues, enquanto a cláusula penal só terá aplicação 
se o contrato for futuramente desfeito. As arras, mesmo 
tendo aparentemente pontos em comum, não se 
confundem com cláusula penal, nem com obrigação 
alternativa, embora em alguns casos possam ser retidas 
por quem as recebe como pagamento por eventuais 
prejuízos ou perdas decorrentes da não conclusão ou 
concretizaçãodo contrato por parte de quem pagou o 
sinal.
Arras confirmatórias(Art. 417)
• As arras ou sinal, regra geral, representa um valor pago 
em dinheiro ou um bem dado antecipadamente a título 
de adiantamento com o objetivo de confirmar um 
contrato. Nesta modalidade, que é a mais comum, este 
sinal é também conhecido como arras confirmatórias.
Arras penitenciais (Art. 418)
• As arras são ditas penitenciais (vem de 
penitência ou sacrifício para expiação dos 
pecados) quando são utilizadas como 
pagamento de indenização pelo 
arrependimento e não conclusão do 
contrato. Esta modalidade de arras é a 
exceção e tem função secundária.
As arras sendo utilizadas como indenização, há de se 
considerar duas hipóteses:
a) se o arrependimento vier da parte que deu as arras, 
perderá ela o valor integral dado como sinal;
b) partindo o arrependimento da parte que as recebeu, 
poderá a parte que as pagou, exigir sua devolução integral, 
mais o equivalente, tudo devidamente atualizado 
monetariamente, acrescidos de juros e honorários 
advocatícios.
As partes podem fixar no contrato limitação de 
responsabilidade de modo a não ficarem sujeitas a 
indenizações complementares. Neste caso as arras 
passarão a ter função unicamente indenizatória.
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de 
arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal 
terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem 
as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as 
recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os 
casos não haverá direito a indenização suplementar
Possibilidade de cumulação das arras 
com outras indenizações
• Na hipótese de serem insuficientes os 
valores das arras penitenciais e 
respectivos acréscimos como cobertura 
dos prejuízos ou perdas e danos 
decorrentes do não cumprimento do 
contrato, poderá a parte inocente requerer 
indenização complementar. (Art.419)
• Também, realizada a pactuação de arras 
confirmatórias e, em não se concretizando 
o contrato definitivo, a nossa legislação 
faculta à parte prejudicada pleitear 
eventuais perdas e danos excedentes ao 
valor das arras
• GABARITO DOS CASOS CONCRETOS
Marcelos, Carlos e Frederico, amigos inseparáveis, 
resolveram comprar um barco para as pescarias do fim-de-
semana. Como o dinheiro que possuíam era insuficiente, 
conseguiram um empréstimo no valor de R$35.000,00 com 
o pai de Leonardo, o colega riquinho da turma. Sendo 
certo que ficou estaqbelecida uma cláusula pela qual, em 
caso de mora, para cada dia de atraso corresponderia um 
acréscimo de R$3,50 ao valor devido.
Ocorre que antes de começarem a pagar a dívida, durante 
uma pescaria, houve uma tremenda tempestade tropical 
que afundou o barco, vindo Carlos a morrer afogado. 
Impactado pela morte do amigo Frederico esquece de 
pagar a dívida. E assim, temos mais uma tragédia como 
caso concreto!...Oh dor!...
Pergunta-se:
•
No tipo de obrigação assumida a quem recai o dever de 
ressarcir quando se configurar o adimplemento?
Gabarito sugerido - Na pluralidade de devedores, há de se 
analisar a quem recai o dever de ressarcir quando se 
configurar o inadimplemento. Quando a obrigação for 
indivisível, quando qualquer dos devedores se torna 
inadimplente, a cláusula penal será ativada - assim, todos 
os co-devedores, se convir, seus herdeiros, incorrerão na 
pena convencional. O credor tem o direito de ter seu 
integral cumprimento. Quando essa obrigação é 
descumprida, mesmo que parcialmente, tem direito a 
receber a pena convencional inteiramente. Do co-devedor
culpado poderá ser exigida a pena convencional dessa 
forma inteira.
•
b) Os herdeiros de Carlos, no caso, seus pais, devem 
alguma coisa, no caso da inadimplência existente?
Gabarito sugerido - Os seus herdeiros aqui, se lhe recair a 
inadimplência, serão responsáveis somente pelo o que 
deve o devedor inadimplente originário. Os demais co-
devedores responderão somente pelas quotas que lhes 
cabem no ressarcimento. Posteriormente, os co-devedores 
poderão propor a ação regressiva para resgatar o valor 
que lhe foi cobrado ao co-devedor que deu ensejo à 
imposição da pena.
CASO CONCRETO 2
Antenor Bueno de Carvalho está a procura de um comprador 
para seu apartamento à vista. Eis que Evandro, seu vizinho, 
faz-lhe uma proposta irrecusável: dará seu carro, um Ford 
Focus, ano 2010, como sinal, para garantir o negócio, para que 
possa ter tempo de levantar um empréstimo no Banco Square 
Garden S.A. Para tal Evandro pede um prazo de duas 
semanas. Sabendo que o valor pedido pelo apartamento foi de 
R$350.000,00 e que o carro está avaliado em R$65.000,00, na 
medida em que Evandro consegue o empréstimo, mas 
descobre que o apartamento está em nome do sogro de 
Antenor que se recusa a concretizar o negócio, responda:
Se o contrato não foi concluído por culpa de Antenor, como fica 
o sinal recebido?
Gabarito sugerido - Se quem desistiu for a parte que recebeu 
as arras, terá que devolvê-las em dobro, devidamente corrigida 
(art.418).
E se o negócio fosse fechado, qual seria o valor do 
empréstimo a ser feito por Evandro?
Gabarito sugerido – Resposta de advogado: Depende. Se 
as arras( o carro) fossem devolvidas, a dívida seria de 
R$350.000,00. Caso as arras fossem incorporadas, a 
dívida seria de R$290.000,00.
E se fosse Evandro quem desistisse do negócio?
Gabarito sugerido - Se o contrato não for concluído por 
culpa/desistência da parte que deu as arras, elas serão 
perdidas em favor da parte inocente. 
d) O caso apresentado trata de arras, a que outro instituto 
jurídico as arras se assemelham?
Gabarito sugerido - As arras se assemelham à cláusula 
penal, assunto já tratado em aula passada. Só que as 
arras são logo entregues, enquanto a cláusula penal só 
terá aplicação se o contrato for futuramente desfeito. As 
arras, mesmo tendo aparentemente pontos em comum, 
não se confundem com cláusula penal, nem com 
obrigação alternativa, embora em alguns casos possam 
ser retidas por quem as recebe como pagamento por 
eventuais prejuízos ou perdas decorrentes da não 
conclusão ou concretização do contrato por parte de quem 
pagou o sinal.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/RJ)Assinale a alternativa CORRETA:
a) A nossa sistemática jurídica admite, em se tratando de 
arras confirmatórias, o direito expresso de arrependimento.;
b) Realizada a pactuação de arras confirmatórias e, em 
não se concretizando o contrato definitivo, a nossa legislação 
faculta à parte prejudicada pleitear eventuais perdas e danos 
excedentes ao valor das arras.;
c) Em se tratando de arras penitenciais, o exercício do 
direito de arrependimento pela parte que recebeu as arras, 
ocasionará apenas a devolução exata do valor recebido à 
título de arras.;
d) A nossa sistemática jurídica, seguindo Direito Romano 
e embasada no princípio da "pacta sunt servanda", admite 
apenas as arras penitenciais.
Ficamos por aqui! 
Não esqueça de 
ler o material 
didático para a 
próxima aula e 
de fazer os 
exercícios que 
estão na 
webaula.

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