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RELATORIO EXTRAÇÃO DO DNA DA BANANA

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UNIVERSIDADE POSITIVO 
Curso: Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, 3° Ano 
Disciplina: Biologia Molecular e Bioinformática 
 
 
 
 
 
 
 
 
Extração do DNA de Banana 
 
 
 
 
 
 
Alisson Henrique 
Drielli Roseane Bubniak 
Jessica Priscila Muchinski 
Maria Carolina de Jesus Gomes 
Michele Ketlin Lau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba 
2017 
1. Introdução 
O desvendamento da estrutura do DNA começou a partir de 1937, quando 
Torbjörn Oskar Caspersson (1910-1997), Sueco, recém-formado em medicina e 
biofísica na Universidade de Estocolmo, extraiu DNA por métodos biológicos 
pela primeira vez, colaborando com o professor de Química Orgânica Rudolf 
Singer (1903-1990), Sueco, da Universidade de Berna, na obtenção de amostras 
possíveis de serem estudadas a partir da difração de raios x. Ele também 
descobriu que o RNA tinha papel fundamental na síntese de proteínas. 
O pesquisador Caspersson coletou uma amostra de DNA de timo de bezerro, 
a qual extraiu por métodos biológicos. Com o auxílio do professor Signer que 
desenvolveu métodos possíveis para manter macromoléculas em solução, 
realizaram uma nova extração do ácido nucléico de timo de bezerro e 
posteriormente mediram o peso molecular. O resultado obtido foi a constatação 
de mais de 500.000 nucleotídeos formando fibras longas perpendiculares às 
bases aminadas. 
Em 1938, o professor de Estrutura Biomolecular, William Thomas Astbury 
(1898-1961), da Universidade de Leeds, Inglaterra, estudava a difração de raios 
x de várias fibras orgânicas, ele realizou as primeiras experiências com difrações 
de raios x de DNA em amostras encaminhadas por Caspersson. Após a análise 
o professor Astbury estabeleceu que os nucleotídeos estavam posicionados em 
intervalos de 0,1 mµ. 
No decorrer dos anos, Signer com auxílio de doutorandos, desenvolveu 
novos métodos para a extração do DNA mais purificado, comprovando com seus 
trabalhos, que as novas fibras eram mais compridas que as extraídas outrora. 
 Em 1950, Maurice Hugh Frederik Wilkins (1918-2004), físico nuclear 
neozelandês, que participava de uma reunião da Sociedade Faraday, na qual 
Signer estava apresentando seus trabalhos e oferecendo amostra de 15g de 
fibras de DNA para cientistas interessados. Wilkins despertou interesse e com o 
auxílio do doutorando Raymond Gosling, conseguiu cristalizar o DNA, fotografou 
as primeiras difrações de raios x e mediu a largura de 20 Angström. 
 O êxodo da descoberta do DNA foi a extração realizada por Caspersson, 
juntamente com o professor Signer, pois foi somente a partir deste material que 
se obteve todas as demais informações referentes aos estudos de difrações de 
raios x e peso molecular. 
Atualmente existem vários protocolos de extração de DNA e RNA 
descritos na literatura, a escolha do método mais eficiente depende da molécula 
desejada (DNA e/ou RNA), o grau de pureza, a amostra, o rendimento desejado 
além de recursos para a realização da mesma. 
A extração de DNA é feita para a utilização do material genético na 
biologia molecular, como PCR, digestão de enzimas ... entre outras análises. 
No presente trabalho utilizou-se o método de extração de DNA vegetal, 
usando a técnica do maceramento para quebrar a parede celulósica deste, no 
caso, a banana, fruta de origem asiática, tem grande valor nutricional pois é rica 
em Potássio, vitaminas A, B e C, além de ser uma fonte de fibras. Cerca de 70% 
deste fruto é composto por água, ela é rapidamente absorvida. Existem diversas 
espécies de bananas, no Brasil, as mais conhecidas são: nanica, prata, banana-
terra e a banana maça. 
A respeito das espécies de bananas comestíveis, que são: Musa 
Acuminata Colla e Musa Balbisiana Colla, as mesmas possuem 11 
cromossomos (X=11). 
No entanto, os cruzamentos entre essas duas espécies M. acuminata 
Colla (genoma A, 2n=2x=22) e M. balbisiana Colla (genoma B, 2n=2x=22) deram 
origem à maioria dos genótipos de bananeiras. As plantas geradas destes 
cruzamentos apresentam características das duas espécies (SIMMONDS, 
1973). Com isso, os híbridos podem exibir diversas ploidias (número de pares 
de cromossomos homólogos que têm informação para os mesmos genes e tem 
o mesmo tamanho), verificando-se casos com 20; 22; 33; 44; 55; 77 e 88 
cromossomos, podendo encontrar, inclusive, vários tipos de aneuploidias 
(alterações cromossômicas numéricas que se caracterizam pelo aumento ou 
diminuição de um tipo de cromossomo). 
2. Objetivos 
Extrair e isolar o DNA da banana, afim de observar a olho nú e responder as 
questões pertinentes. 
3. Materiais e metodologia 
Materiais: 
 
• Banana madura; 
• Sal de cozinha; 
• Álcool; 
• Água; 
• Extran; 
• Gral e pistilo; 
• Colher de chá; 
• Colher de sopa; 
• Tubo de vidro transparente; 
• Peneira; 
• Copos de vidro; 
• Bastão de vidro. 
 
Metodologia 
- Foi colocado a banana no gral; 
- Maceramos a banana com o pistilo; 
- Em um copo, foram adicionados 150ml de água, uma colher (sopa) de 
detergente e uma colher (chá) de sal de cozinha; 
- Foi Misturado 1/3 da mistura de água, sal e detergente com a banana 
macerada; 
- Foram Incubado por 30 minutos à temperatura ambiente; 
- Foi Passado pela peneira a mistura para tirar os pedaços de banana; 
- Colocamos metade do líquido peneirado em um tubo de vidro; 
- Foram despejados sobre a mistura dois volumes de álcool comum; 
- Aguardamos cerca de 3 minutos para o DNA começar a precipitar na interfase; 
- Foi usado um bastão de vidro para enrolar as moléculas de DNA. 
 
4. Resultados e discussão 
A maceração foi realizada para que a parede celular fosse rompida, o sal de 
cozinha é utilizado para neutralizar o DNA que é precipitado em contato com 
álcool. Verificamos após a adição do álcool no tubo de ensaio com a banana 
peneirada, formou uma massa filamentosa e esbranquiçada, sabemos que o 
DNA é insolúvel em álcool, por isso ocorreu o isolamento das moléculas. 
 
Figura 1- Foto retirada durante a aula prática, após a adição do álcool no tubo de ensaio, foi possível verificar 
a massa filamentosa, DNA. 
5. Conclusão 
 
Ao macerar a banana quebramos suas proteínas, fazendo com que o álcool 
tivesse papel fundamental no isolamento do DNA, ao adicionar o detergente a 
membrana foi quebrada e seus conteúdos celulares juntamente com o DNA e as 
proteínas se soltaram e se dispersaram na solução. A adição de sal proporcionou 
ao DNA um ambiente favorável, pois contribuiu com íons positivos Na+ que 
neutralizaram a carga negativa do DNA, assim fazendo com ele se precipitasse. 
Com essa pratica, podemos concluir com êxito a existência do DNA da fruta. 
 
6. Referências 
 
DNA: a receita da vida e o seu código – Experimento. Ministério da educação: 
Agosto/2011. 
Disponível em: http://mecdb3.c3sl.ufpr.br:8080/xmlui/handle/123456789/10749 
Acesso: 20/03/17 
 
Extração e caracterização do amido de diferentes genótipos de bananeira – 
LEONEL,Magali. 
Disponível em:http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/27537/S0100-
29452011000500082.pdf?sequence=1&isAllowed=y 
Acesso: 20/03/17. 
 
Melhoramento genético da bananeira: estratégias e tecnologias disponíveis - 
Sebastião de Oliveira e SilvaI; Edson Perito AmorimII; Janay Almeida dos 
Santos-SerejoIII; Cláudia Fortes FerreiraIII; Miguel Angel Dita Rodriguez. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
29452013000300032 
Acesso: 20/03/2017 
 
Intervenção- Extração do DNA da fruta banana - Alexia Menezes, Cristina 
Langendorf, Lucieli Marques e Suelen Mattoso. 
Disponível em: http://porteiras.s.unipampa.edu.br/pibid/files/2014/11/Aula-
Pr%C3%A1tica-extra%C3%A7%C3%A3o-do-DNA.pdf 
Acesso: 21/03/2017 
 
Variabilidade genética e melhoramento da bananeira - Sebastião de Oliveira e 
Silva, Élio José Alves,Zilton José Maciel Cordeiro, Aristóteles Pires de Matos e 
Sandra Cerqueira de Jesus. 
Disponível em: http://www.cpatsa.embrapa.br/catalogo/livrorg/banana.pdf 
Acesso: 21/03/2017 
 
 
 
Extração do DNA da banana: aliando teoria e prática no ensino de ácidos 
nucleicos em Bioquímica - Cruz, V.L.G. (UFPI) ; Sousa, P.B. (UFPI) ; Sousa, L.M. 
(UFPI) ; Passos, A.G.F. (UFPI) ; Leal, R.C. (UFPI). 
Disponível em: http://www.abq.org.br/simpequi/2012/trabalhos/219-13358.html 
Acesso: 21/03/2017 
 
 
O desvendamento da estrutura do DNA - ÁRIAS, G. Em 1953 foi descoberta a 
estrutura do DNA. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2004. 22 p. html. (Embrapa 
Trigo. Documentos Online; 44). 
Disponível em: http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do44.htm 
Acesso: 20/03/2017 
Cientistas de todo o mundo sequenciam o genoma da banana - FRUTAS E 
HORTALIÇAS / FRUTAS - 25/07/2012 
Disponível em: 
http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI314041-18532,00-
CIENTISTAS+DE+TODO+O+MUNDO+SEQUENCIAM+O+GENOMA+DA+BAN
ANA.html 
Acesso: 21/03/2017 
Agronegócio Da Banana, Por Amilton Gurgel Guerra 
Página 26, Cap 6. 
DNA, a Linguagem da Evolução: Francis Crick e James Watson. 
Disponível em: http://www.ib.usp.br/evosite/history/dna2.shtml 
Acesso: 21/03/2017 
DNA 
Disponível em: http://biologia-molecular.info/dna.html 
Acesso: 21/03/2017 
EXTRAÇÃO DE DNA DA BANANA, Lucilo Campos. 
Disponível em:http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/extracao-
de-dna-da-banana/883 
Acesso: 20/03/2017 
Um pouco de história da descoberta do DNA, Colégio Vasco da Gama – 
Portugal. 
Disponível em: http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod=4076 
Acesso: 19/03/2017

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