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O bebê competente O recém-nascido possui além dos reflexos um rico equipamento sensorial que lhe permite ver, ouvir, ter sensibilidade à dor e à temperatura e reações diferentes de paladar , como também para odores. O recém-nascido é um ser ativo que busca incessantemente estímulos e organiza progressivamente a informação adquirida. Falar de imprinting ou estampagem – período crítico após o nascimento de animais em que o filhote registra uma mãe e a segue, podendo não ser a própria mãe (Lorenz, etólogo). O bebê humano nasce com habilidades comportamentais, que se referem à busca de comunicação e habilidades perceptuais. Nasce com competências para se expressar e se relacionar. O adulto atento ao bebê vai se interessar por ele e com ele estabelecer uma parceria onde o bebê é ativo (através do adulto), ou seja, o adulto realiza o que o bebê comunica. As suas competências comportamentais são suas capacidades de envolver (regulagem) o adulto na comunicação. A função do cuidador não é mais cuidar da criança, mas sim entrar num sistema de cuidados que envolve dois atores em interação. A criança é quem regula (controla) o comportamento do adulto. Este por sua vez responde a ela e propõe novos desafios. O recém-nascido é um sujeito com competências – que são capacidades do bebê de envolver o adulto (regulagem) na comunicação. Para fazer o Apego que se dá via uma linguagem de comunicação – quanto melhor a linguagem de comunicação com a mãe ou seu cuidador, melhor ele se organiza (para sua autonomia). linguagem de comunicação melhor organização base segura. Segundo Brazelton (1987) “ O bebê é visto como um ser complexo e previsível, que interage com os adultos que o cercam. Ele os modela quase tanto quanto é influenciado por eles”. Estados de consciência do bebê competente - Sono tranqüilo
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