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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II

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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II
ESTADO NUTRICIONAL
Objetivo: Identificar pessoas desnutridas ou obesas, risco para desnutrição e obesidade, planejamento nutricional, estabelecer metas para melhorar a saúde da pessoa.
- Excesso nutricional consequências: obesidade, doenças relacionadas (hipertensão e diabetes).
- Subnutrição consequência: disfunção de crescimento, diminuição da imunidade, retardo no processo de cicatrização, aumento da possibilidade do tempo de internação.
- Antropometria: sistema de mensuração do tamanho e composição corporal (peso e altura).
- História dietética e de saúde/influências: saúde, cultura, religião, doença crônica, condição socioeconômica.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
PELE: descamação, ressecamento, esquimoses, rachaduras, hiperpigmentação.
LÁBIOS: presença de fissuras nos cantos laterais, estomatite.
CABELOS: queda, ausência d brilho, ressecamento, coloração natural.
UNHAS: presença de depressões, fracas, quebradiças.
GENGIVAS: intenso sangramento.
LÍNGUAS: coloração pálida, escamosa.
UNIDADE DO PACIENTE
Cuidados: sempre usar luvas de procedimento, realizar a limpeza em movimentos simples e únicos, em único sentido, menos contaminado para o mais contaminado, de cima pra baixo, do fundo pra frente, de dentro pra fora, distal proximal, não utilizar panos secos, utilizar panos diferentes para móveis, pias, paredes e chão, não colocar roupas no lixo/chão, ambiente arejado e iluminado, remover material desnecessário, guardar os pertences do paciente, não acumular alimentos na mesa de cabeceira, não sacudir roupas de cama nem alisá-las com a mão.
	LIMPEZA CONCORRENTE: 
	LIMPEZA TERMINAL:
	- Uma vez ao dia;
- Usa-se álcool 70% + EPI.
	- Leito vago, óbito, alta, transferência; p + de 15 dias.
- Usa-se água e sabão + EPI.
- ARRUMAÇÃO DO LEITO FECHADO/DESOCUPADO:
Finalidade: manter o ambiente organizado para espera de um novo paciente.
- ARRUMAÇÃO DO LEITO ABERTO:
PACIENTE ACAMADO (após banho no leito), DEAMBULANDO (após banho de aspersão/exame), CIRÚRGICO (aguardar paciente vindo do centro cirúrgico).
Material: 2 lençóis, 1 fronha, 1 impermeável (se necessário), 1 lençol móvel (se necessário), 1 cobertor, luvas de procedimento, 1 cadeira, hamper.
HIGIENE CORPORAL
BANHO DE IMERSÃO: é a ação de submergir o corpo em uma banheira.
BANHO DE ASPERÇÃO: diretamente no banheiro, paciente com dificuldades para se locomover, auxílio profissional.
BANHO NO LEITO: 
Presença de curativos realizá-los após o banho, mudança de decúbito, realizar massagem p/ circulação.
Material: luva de procedimento, 2 bacias, 1 comadre, hamper, biombo, 1 toalha de banho, sabonete, bolas de algodão, papel toalha, compressa, papel higiênico, fralda descartável.
Roupa de cama: 3 lençóis, 1 impermeável, 1 cobertor, 1 fronha, 1 roupa do paciente.
SEMIOTÉCNICA:
1 – Reunir o material necessário;
2 – Organizar a roupa de cama no encosto da cadeira;
3 – Realizar a higiene ocular;
4 – Lavar rosto, orelhas, e pescoço com compressa úmida e secar com toalha;
5 – Higienizar o braço, sentido distal proximal;
6 – Lavar as mãos dentro da bacia, realizar cuidado das unhas;
7 – Higienizar tronco e abdome, direção céfalo-caudal;
8 – Secar e cobrir o paciente com lençol limpo;
9 – Higienizar membros inferiores, sentido retorno venoso;
10 – Se possível, flexionar as pernas e lavar os pés;
11 – Cobrir o paciente;
12 – Posicionar o paciente em decúbito lateral;
13 – Higienizar costas e região glútea;
14 – Recolocar o paciente em posição dorsal e higienizar genitália;
15 – Realizar curativo se necessário;
16 – Realizar troca da roupa de cama e vestir o paciente;
17 – Pentear o paciente;
18 – Posicionar o paciente;
19 – Reunir material.
HIGIENE ORAL: toalha de rosto, cuba rim, copo descartável, escova de dente/espátula com gaze, pasta de dente/enxaguante bucal/bicarbonato de sódio, canudo, lubrificante oral, luvas de procedimento, mesa de alimentação (se disponível).
HIGIENE DO COURO CABELUDO: 2 bacia, balde, xampu/condic, 2 bolas de algodão, 2 impermeáveis, 2 toalhas, 2 travesseiro, pente, biombo, água aquecida, hamper.
HIGIENE OCULAR: com bola de algodão umedecido, limpar os olhos em movimentos unidirecionais e firmes, sempre de dentro pra fora. Trocar o algodão quantas vezes for necessário.
HIGIENE DA GENITÁLIA: posição dorsal, posicionar a comadre e colocar paciente em p. ginecológica.
FEMININA: higienize primeiro a região inguinal, de frente para trás, afaste os grandes lábios expondo o meato uretral e a vagina, realize movimentos únicos e delicados com sabonete e compressa, enxague e seque, mantendo sempre o mesmo direcionamento.
MASCULINA: levante o pênis, retraia o prepúcio, com movimentos circulares, higienize a ponta do pênis, do meato uretral, para fora com movimentos únicos, da ponta do pênis para a base, lave a bolsa escrotal, levante-a e higienize as dobras cutâneas, enxague retirando todo o resíduo e seque.
POSIÇÕES PARA EXAME FÍSICO:
1 – Decúbito dorsal;
2 – Decúbito ventral;
3 – Posição sentada;
4 – Posição de Sims;
5 – Posição ginecológica;
6 – Litotomia;
7 – Genupeitoral;
8 – Tredelenburg;
9 – Posição ereta/ortostática;
10 – Posição de Fowler.
TÉCNICAS DO EXAME FÍSICO
INSPEÇÃO: processo de observar, modo de andar, postura, lesões cutâneas, secreções.
PALPAÇÃO: superficial (1cm), profunda (4cm).
PERCUSSÃO: vibrações de pequenos golpes realizados em determinadas áreas.
Tipos: Direta, dígito-digital, punho-percussão, percussão com borda da mão, piparote.
AUSCULTA: ouvir sons de vários órgãos, pulmão, coração, intestino. Ausculta intensidade, tom, duração, quant.
EXAME FÍSICO DE PELE E FARÂNEOS: (INSPEÇÃO)
PELE: coloração, umidade, temperatura, textura, turgor, vascularidade, edema.
1+ cacifo discreto: edema imperceptível.
2+ cacifo moderado: retorno do estado normal rapidamente.
3+ cacifo intenso: profundidade permanece por curto período. Edema visível.
4+ cacifo muito intenso: profundidade dura longo período. Membros inferiores inchados.
LESÕES
- INSPEÇÃO: coloração, local, forma, tamanho, tipo, presença de exudato (cor, odor, volume, consistência).
PELOS, CABELOS E COURO CABEUDO
- INSPEÇÃO: coloração, distribuição, quantidade, grossura, textura, lubrificação.
- ALOPÉCIA: genético, quimioterapia, diabetes, tireoide, menopausa.
UNHAS:
- INSPEÇÃO: coloração, limpeza, comprimento, grossura, textura.
FERIDAS:
AGUDAS: feridas recentes.
CRÔNICAS: feridas antigas e de difícil cicatrização.
TIPOS DE FERIDAS:
- UPP: pressão interrupta e prolongada de uma área tecidual.
- ÚLCERA VASCULAR: feridas crônicas dos membros inferiores.
- NEUROPATIAS: doença ou problema do funcionamento dos nervos.
CAUSAS:
- INTENCIONAL: para fins de tratamento, com incisão cirúrgica.
- NÃO INTENCIONAL: provocada por agentes cortantes, perfurantes, lacerantes, upp, queimaduras.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZAÇÃO
- DEISCÊNCIA: separação das camadas teciduais por tosse, espirro, movimento.
- EVISCERAÇÃO: deiscência com saída de órgãos vitais.
- FÍSTULAS: delimitação entre uma passagem anormal entre dois órgãos ou tecido e órgão.
COMPROMETIMENTO TECIDUAL
- ESTÁGIO I: epiderme, pele íntegra.
- ESTÁGIO II: derme, úlcera, bolha.
- ESTÁGIO III: subcutâneo, úlcera, necrose, infecção.
- ESTÁGIO IV: grande destruição, atinge músculos, ossos e tendões.
GRAU DE CONTAMINAÇÃO
- FERIDAS LIMPAS: não apresenta inflamação e não atinge trato resp, diges, genit, urinário.
- FERIDAS CONTAMINADAS: acidentais, recentes, abertas e cirúrgicas que assepsia não foi respeitada.
- FERIDAS INFECTADAS/SUJAS: micro-organismos presentes antes da lesão.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
- 1ª INTENÇÃO/UNIÃO PRIMÁRIA: bordas das feridas aproximadas, sem infecção, edema mínimo (4-7 dias).
- 2ª INTENÇÃO/GRANULAÇÃO: perda de tecido com infecção, reparo complicado e demorado.
- 3ª INTENÇÃO/SUTURA SECUNDÁRIA: ferida não suturada inicialmente que pode romper-se.
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
- FASE INFLAMATÓRIA: formação darede de fibrina (3-4 dias).
- FASE PROLIFERATIVA: surge novos v.s. preenchimento de t. de granulação, nova superfície. (4-30 dias).
- FASE REMODELAÇÃO: maturação da cicatrização, colágeno ganha resistência, aparência normal. (30d-1ano).
AVALIAÇÃO/CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
Invasão de estruturas do corpo, destruição ou rompimento de camadas da pele, localização, mensuração, altura, largura, profundidade, volume.
DESBRIDAMENTO: remoção de tecidos mortos, partículas ou corpos estranhos.
CONTRAINDICAÇÃO: infecção da corrente sanguínea ou bacteremia, pacientes imunodeprimidos, úlceras arteriais ou de pressão em pacientes com insuficiência circulatória.
- D. INTRUMENTAL CONSERVADOR/NÃO CIRÚRGICO: sem risco de dor/sangramento. Enf esp ou médico.
- D. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO: realizado por médico cirurgião.
- D. MECÂNICO: força física por técnicas de fricção e irrigação sob pressão.
- D. QUÍMICO: utilizaa papaína, ação enzimática. Quando tem pouco exudato.
- D. AUTOLÍTICO: remoção de necrose por ação dos neutrófilos, basófilos e eosinófilos.
CURATIVO: conforto, cicatrização, manter área limpa, prevenir infecção.
- MATERIAL: Prescrição medica, Bandeja, Luva de procedimento, Luva estéril, Material com instrumental cirúrgico estéril/pinça kelly e pinça kocher/pinça dente de rato e abaixador de língua, Gaze estéril, Fita adesiva hipoalérgica, SF 0,9%, Lixo apropriado, Algodão, Álcool 70% / antisséptico, Tesoura, Álcool gel. SEMIOTÉCNICA 83, 84 E 85.
- Semiotécnica: 
1 – Orientar paciente sobre o procedimento.
2 – Prepare o material.
3 – Higienização das mãos.
4 – Calçar luvas de procedimento.
5 – Disponha o material na mesa de cabeceira, coloque as pinças na lateral do campo, disponha as gazes sobre o campo, o frasco de SF 0,9% morno de 100 ml com pequenos orifícios, formando um chuveiro, 1 saco de lixo para receber os resíduos do procedimento.
6 – Retire o curativo já existente sobre a lesão com pinça dente de rato, despreze o curativo no lixo próprio e descarte a pinça ao lado do campo.
7 – Retire as luvas de procedimento e higienize as mãos.
8 – Calçar luva estéril.
9 – Procede a irrigação com SF 0,9%, removendo toda sujidade e/ou exsudato da lesão.
10 – Procede a confecção de uma almofada com gaze estéril e o auxílio das pinças Kelly ou Kocker e a pinça anatômica. Após secar toda a borda da lesão, preservando o leito da lesão úmido, despreze as gazes em lixo próprio.
11 – Coloque sobre a lesão o material pedido em PM ou Prescrição de Enfermagem (curativo primário) e utilize cobertura secundária (curativo secundário), sendo mais utilizada gaze para lesões pouco exsudativvas e gaze almofadada para lesões exsudativas.
12 – Para contenção do curativo, procede a fixação com adesivos dobrando as bordas laterais, favorecendo a retirada na próxima troca.
13 – Retire as luvas, higienize as mãos e proceda à anotação de Enfermagem, descrevendo horário, tipo do curativo realizado, aspecto da lesão, presença ou não de exsudato, referências do paciente durante o procedimento.
Registro:
Realizar a anotação no prontuário do paciente sobre o procedimento realizado com especificação da medicação ou cobertura utilizada, assim as características da lesão. 
Presença de tecido de granulação, exsudato, secreção purulenta
Localização, volume, mensuração, largura, profundidade. 
TIPOS DE CURATIVO
- Aberto: utiliza antisséptico, mantém aberta.
- Oclusivo: após limpeza fecha com gaze/atad.
- Seco: fecha com gaze/compressa, ñ usa nada.
- Úmido: fecha com g/c com pomada/solução.
- Compressivo: para estancar hemorragia.
- Drenagens: muito exsudato coloca-se dreno.
TIPOS DE COBERTURA
- HIDROGEL: feridas limpas e não infectadas.
- CARVÃO ATIVADO: ação bactericida, feridas com odor, infectadas e com exsudato.
- HIDROCOLÓIDE: impermeável a água, ferida com pouca ou moderada exsudação.
- ALGINATO: feridas com exsudação grande ou moderada, derivado de algas marinhas, necessita de gaze e fita.
- FILMES IMPERMEÁVEIS: de polietileno, promove ambiente de cicatrização úmido.
- PAPAÍNA: feridas abertas com tecido desvitalizado e necrosado.
APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO
CALOR: aumenta o fluxo sanguíneo local, aumenta mobilidade, promove relaxamento.
Indicação: dor muscular, furúnculo, contusão, torcicolo.
- ÁGUA QUENTE: 50°C, 1/3 de água, envolver a bolsa com fronha/toalha, trocas água 1/1h.
- COBERTOR ELÉTRICO: conserva temperatura, usar lençol para lavar após o uso.
- LÂMPADA INFRAVERMELHO: 1,45m do local, não cobrí-la pois pode queimar.
- COMPRESSAS QUENTES: imergir a compressa na água, torcer e aplicar sobre a região, trocas a cada 5min.
- BANHO QUENTE/TERAPÊUTICO: introduzir o membro do paciente, retirar a cada 5 min, secar ao final.
FRIO: diminui fluxo sanguíneo local, diminui inchaço, diminui inflamação, vasoconstritor, anestésico.
Indicação: pancadas, após injeção, dor de dente, tensão muscular, viscosidade sanguínea, metabolismo celular reduzido, anestesia local.
- COMPRESSA FRIA: pegar água gelada/cubos de gelo e colocar na compressa, retirar a cada 2min.
- BOLSA DE GELO: colocar gelo em pedaços pequenos na bolsa, 2/3 de gelo, envolver com fronha/toalha/lençol.
- FRICÇÕES DE ÁLCOOL: friccionar suavemente no local adequado.
EXAME FÍSICO – CABEÇA E PESCOÇO (INSPEÇÃO E PALPAÇÃO)
- CABEÇA E PESCOÇO: cefaleia, dores no pescoço, presença de nódulos ou tumorações, cirurgias.
- CABEÇA: simetria, formato, proporcional ou não.
- COURO CABELUDO: liso, limpo, indolor a palpação.
- ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: apresenta movimentos suaves, sem limitações ou hipersensibilidades.
- FACE: simetria, movimentos involuntários, estruturas anormais.
- OLHOS: dificuldade de enxergar, dor, prurido, história de estrabismo ou outras doenças, edema, ruborização.
- OUVIDOS: limpeza, dor, estratégias de alívio, infecção, secreção, perda de audição, ruídos. Avaliar capacidade auditiva, presença de cerume ou corpos estranhos.
- ORELHAS: tamanho, simetria, cor, posição, verrugas, cistos, dor, deformidade, nódulos.
- NARIZ: secreção, resfriamento recorrente, dor, sangramento, alergia, olfato alterado.
- SEIOS DA FACE: palpação das áreas frontais e maxilares, verificar dor, edema por inflamação, infecção, alergia.
- BOCA E GARGANTA: ferimentos e lesões, dor, hemorragia gengival, dor de dente, rouquidão, disfagia, alteração no paladar, história de tabagismo/alcoolismo, verificar higiene oral.
- PESCOÇO: técnicas de palpação, gânglios ou ínguas podem ser baixa imunidade, infecções ou alergias, elevar, distender e flexionar o pescoço, observar gânglios e glândulas.
EXAME FÍSICO – CARDIOVASCULAR (INSPEÇÃO, PALPAÇÃO E AUSCULTA)
Avaliação das bulhas cardíacas observar: frequência, tom agudo ou grave, intensidade – sonoridade intensa ou suave, duração, cronologia – sístole ou diástole.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: dispneia, fadiga, dor no peito, palpitação, desmaio, edemas, variação de PA e FC, diurese, cianose, taquipnéia, crepitações pulmonares ou estertores – sons descontínuos curto ou explosivo.
HISTÓRICO DE SAÚDE
- Tipo da dor: aperto, pontada,facada ou latejante. Localização.
- Intensidade: escala de 0 a 10.
- Duração: início e término, contínuo ou intermitente.
- Fatores desencadeantes: esforços, emoções.
- Melhora: repouso/medicamento.
- Associações: vômitos, náuseas, sudorese, vertigem, palpitação, síncope.
SINAIS E SINTOMAS: 
- Problemas cardíacos e vasculares pregressos e familiares.
- Hábitos pessoais: peso, tabagismo, uso de subs. Lícitas/ilícitas, ativ. física, medicamentos, hereditariedade.
EXAME FÍSICO: realizado no tórax anterior, posição dorsal.
EXAME FÍSICO – ARTÉRIAS: carótidas e julgulares, temporal, braquial.
EXAME FÍSICO – SISTEMA VASCULAR: identificar alterações dos vasos para fundamentar a análise clínica; integrando as queixas do paciente. Planejar cuidados ao paciente com comprometimento vascular. 
EXAME FÍSICO – PRECÓRDIO: 
- Inspeção: tórax anterior, verificar a pulsação do impulso apical, localizado entre o quarto e o quintoespaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda.
- Palpação: localizar o impulso apical, pedir para o paciente expirar e inspirar por alguns instantes e observar localização, tamanho, amplitude e duração.
EXAME FÍSICO – PRECÓRDIO – AUSCULTA: Identificação das bulhas.
Registrar cronologia, intensidade, tom, padrão, qualidade, localização, irradiação e posição.
- 2° espaço intercostal direito: ausculta valva aórtica.
- 2° espaço intercostal esquerdo: ausculta valva pulmonar.
- Borda esternal esquerda inferior: ausculta valva tricúspide.
- 5° espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda: ausculta valva bicúspide.
EXAME FÍSICO – MEMBROS SUPERIORES:
- Comparar bilateralmente: simetria, coloração, temperatura, textura, turgor, lesões e características, cacifo.
EXAME FÍSICO – MEMBROS INFERIORES:
- Verificar presença de pulsação femoral, poplítea e pediosa.
- Pressione leito ungueal, verifique retorno e enchimento capilar para avaliar a capacidade de perfusão periférica.
- Auxilie o paciente em pé e observe a presença de veias varicosas, o enchimento venoso.
EXAME FÍSICO – SISTEMA RESPIRATÓRIO
Etapas do processo de oxigenação:
- Ventilação: processo de entrada e saída de ar dos pulmões.
- Perfusão: capacidade do s.c. em bombear e transportar o sangue oxigenado dos pulmões para todo o corpo e retornar com gás carbônico.
- Difusão: movimentação molecular, responsável em transportar oxigênio do sangue para as células e o gás carbônico das células para o sangue.
Função: suprimento de oxigênio para produção de energia, remoção de gás carbônico, manutenção do equilíbrio ácido-base arterial, manutenção da troca de calor.
Desequilíbrio
- Hiperventilação: resp. profunda e rápida, ocorre aumento da capacidade de expulsão de CO2 do organismo.
- Hipoventilação: resp. superficial e lenta, ocorre aumento da concentração de CO2 no sangue.
ANAMNESE – HISTÓRICO DE SAÚDE:
- Identificar: infecções respiratórias, alergias, tabagismo, etilismo, vacinas, tosse (frequência, característica, presença de muco/sangue), dor torácica (localização, frequência, estratégia de controle), dispneia, tratamentos realizados.
EXAME FÍSICO: paciente sem vestimenta da cintura pra cima, ambiente e iluminação adequada. 
EXAME FÍSICO – TÓRAX POSTERIOR
- INSPEÇÃO: formato, simetria, postura, cor, condição da pele, deformidade, observar FR.
- PALPAÇÃO: nódulos, edemas, massas, pulsação, movimentos normais, sensibilidade à dor, fratura. 
 - Profundidade da respiração: posicionar-se atrás do paciente, localizar a 9ª e 10ª costela; posicionar os polegares a uma distância de 2cm um do outro, mantendo as mãos espalmadas, pedir para o paciente inspirar profundamente, os polegares devem afastar-se de 3 a 5cm.
- Frêmito local: posicionar as mãos nos espaços intercostais simétricos, a partir do ápice pulmonar, pedir para o paciente falar 33 e sentir as vibrações na caixa torácica, movimentação ocorre de cima para baixo.
EXAME FÍSICO – AUSCULTA: Sons adventícios.
- 1° espaço intercostal D e E: ápice do pulmão.
- 3° espaço intercostal D e E: lobo superior do pulmão.
- 8° espaço intercostal D e E: lobo inferior do pulmão.
EXAME FÍSICO – PERCUSSÃO: dígito-digital.
- Sons: 
Normal: som claro.
Liquido ou solido: maciez. Ex: pneumonia, derrame pleural e tumor.
Timpanismo: ex: generalizado: enfisema, asma; localizado: pneumotórax.
SINAIS E SINTOMAS: mal-estar, falta de ar, falta de apetite, fraqueza, perda de peso, fadiga, cianose, dor nas costas.
DIAGNÓSTICO: raio-x, teste de função pulmonária, tomografia completa, cultura de m-o de secreções, broncoscopia, biopsia do pulmão ou pleura, ultrassonografia para detectar fluidos como efusão pleural.
OXIGENOTERAPIA: cilindro de O2 ou saída de O2 fixado na parede.
É a administração de oxigênio numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera. 
Objetivo: fornecer transporte adequado de O2 para o sangue, ocasionando diminuição do trabalho respiratório e do estresse sobre o miocárdio.
Materiais: dispositivo de adm, umidificador, extensão plástica ou de borracha estéril, fluxômetro calibrado para rede de oxigênio, 50ml de água destilada estéril, luvas de procedimento.
DISPOSITIVOS DE ADMINISTRAÇÃO:
BAIXO FLUXO
- Cânula Nasal: média ou baixa concentração de O2. Acima de 6 e 81/min.
Material: Prescrição médica, Cateter nasal ou máscara, Fluxometro, Cilindro de oxigênio ou saída de oxigênio da parede (próximo ao leito), Umidificador, Água destilada, Cotonetes, Extensão de borracha, Bandeja, Luva de procedimento.
- Máscara Simples: fluxo abaixo a 51/min, provoca reinalação do CO2.
Material: máscara facial simples, umidificador, extensão, fluxômetro, água destilada.
- Catéter Nasofaríngeo: baixa ou moderada concentração de O2. Raramente utilizado. Trocar 8/8hs.
ALTO FLUXO: suprem taxas de fluxo suficientemente elevadas para acomodar duas ou três vezes o volume inspiratório do paciente.
- Máscara De Venturi, Colar De Traqueostomia, Tubo T, Tenda Facial E Respirador.
Máscara de Venturi: mais confiável para administrar concentrações exatas de O2 por meios não invasivos.
ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS (VAS): 
Aspiração: aspirar secreções, quando os sons adventícios são detectados ou sempre que as secreções estiverem nitidamente presentes.
Material: Prescrição médica, Bandeja, Luva de procedimento, Sonda de aspiração traqueal (10 a 14 para adultos), Extensão de borracha, Óculos de proteção, Máscara cirúrgica, Frasco coletor, Fonte de vácuo ou aspirador portátil, Fluxometro, Frasco de SF0,9% com 10ml, Frasco de água estéril, Álcool 70%.
Nebulização/Inalação: fluidificação das vias aéreas, adm de medicamentos como broncodilatadores.
Usa-se fonte de ar comprimido, nebulizador portátil, máscara para nebulização.
Material: Prescrição medica, Bandeja, Caneta e fita adesiva para identificação, Medicamento, SF0,9%, Mascara para nebulização, Fonte de ar comprimido, Nebulizador portátil, Fluxômetro, Extensão de borracha, Cotonete, Luva de procedimento.

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