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SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR II ESTADO NUTRICIONAL Objetivo: Identificar pessoas desnutridas ou obesas, risco para desnutrição e obesidade, planejamento nutricional, estabelecer metas para melhorar a saúde da pessoa. - Excesso nutricional consequências: obesidade, doenças relacionadas (hipertensão e diabetes). - Subnutrição consequência: disfunção de crescimento, diminuição da imunidade, retardo no processo de cicatrização, aumento da possibilidade do tempo de internação. - Antropometria: sistema de mensuração do tamanho e composição corporal (peso e altura). - História dietética e de saúde/influências: saúde, cultura, religião, doença crônica, condição socioeconômica. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PELE: descamação, ressecamento, esquimoses, rachaduras, hiperpigmentação. LÁBIOS: presença de fissuras nos cantos laterais, estomatite. CABELOS: queda, ausência d brilho, ressecamento, coloração natural. UNHAS: presença de depressões, fracas, quebradiças. GENGIVAS: intenso sangramento. LÍNGUAS: coloração pálida, escamosa. UNIDADE DO PACIENTE Cuidados: sempre usar luvas de procedimento, realizar a limpeza em movimentos simples e únicos, em único sentido, menos contaminado para o mais contaminado, de cima pra baixo, do fundo pra frente, de dentro pra fora, distal proximal, não utilizar panos secos, utilizar panos diferentes para móveis, pias, paredes e chão, não colocar roupas no lixo/chão, ambiente arejado e iluminado, remover material desnecessário, guardar os pertences do paciente, não acumular alimentos na mesa de cabeceira, não sacudir roupas de cama nem alisá-las com a mão. LIMPEZA CONCORRENTE: LIMPEZA TERMINAL: - Uma vez ao dia; - Usa-se álcool 70% + EPI. - Leito vago, óbito, alta, transferência; p + de 15 dias. - Usa-se água e sabão + EPI. - ARRUMAÇÃO DO LEITO FECHADO/DESOCUPADO: Finalidade: manter o ambiente organizado para espera de um novo paciente. - ARRUMAÇÃO DO LEITO ABERTO: PACIENTE ACAMADO (após banho no leito), DEAMBULANDO (após banho de aspersão/exame), CIRÚRGICO (aguardar paciente vindo do centro cirúrgico). Material: 2 lençóis, 1 fronha, 1 impermeável (se necessário), 1 lençol móvel (se necessário), 1 cobertor, luvas de procedimento, 1 cadeira, hamper. HIGIENE CORPORAL BANHO DE IMERSÃO: é a ação de submergir o corpo em uma banheira. BANHO DE ASPERÇÃO: diretamente no banheiro, paciente com dificuldades para se locomover, auxílio profissional. BANHO NO LEITO: Presença de curativos realizá-los após o banho, mudança de decúbito, realizar massagem p/ circulação. Material: luva de procedimento, 2 bacias, 1 comadre, hamper, biombo, 1 toalha de banho, sabonete, bolas de algodão, papel toalha, compressa, papel higiênico, fralda descartável. Roupa de cama: 3 lençóis, 1 impermeável, 1 cobertor, 1 fronha, 1 roupa do paciente. SEMIOTÉCNICA: 1 – Reunir o material necessário; 2 – Organizar a roupa de cama no encosto da cadeira; 3 – Realizar a higiene ocular; 4 – Lavar rosto, orelhas, e pescoço com compressa úmida e secar com toalha; 5 – Higienizar o braço, sentido distal proximal; 6 – Lavar as mãos dentro da bacia, realizar cuidado das unhas; 7 – Higienizar tronco e abdome, direção céfalo-caudal; 8 – Secar e cobrir o paciente com lençol limpo; 9 – Higienizar membros inferiores, sentido retorno venoso; 10 – Se possível, flexionar as pernas e lavar os pés; 11 – Cobrir o paciente; 12 – Posicionar o paciente em decúbito lateral; 13 – Higienizar costas e região glútea; 14 – Recolocar o paciente em posição dorsal e higienizar genitália; 15 – Realizar curativo se necessário; 16 – Realizar troca da roupa de cama e vestir o paciente; 17 – Pentear o paciente; 18 – Posicionar o paciente; 19 – Reunir material. HIGIENE ORAL: toalha de rosto, cuba rim, copo descartável, escova de dente/espátula com gaze, pasta de dente/enxaguante bucal/bicarbonato de sódio, canudo, lubrificante oral, luvas de procedimento, mesa de alimentação (se disponível). HIGIENE DO COURO CABELUDO: 2 bacia, balde, xampu/condic, 2 bolas de algodão, 2 impermeáveis, 2 toalhas, 2 travesseiro, pente, biombo, água aquecida, hamper. HIGIENE OCULAR: com bola de algodão umedecido, limpar os olhos em movimentos unidirecionais e firmes, sempre de dentro pra fora. Trocar o algodão quantas vezes for necessário. HIGIENE DA GENITÁLIA: posição dorsal, posicionar a comadre e colocar paciente em p. ginecológica. FEMININA: higienize primeiro a região inguinal, de frente para trás, afaste os grandes lábios expondo o meato uretral e a vagina, realize movimentos únicos e delicados com sabonete e compressa, enxague e seque, mantendo sempre o mesmo direcionamento. MASCULINA: levante o pênis, retraia o prepúcio, com movimentos circulares, higienize a ponta do pênis, do meato uretral, para fora com movimentos únicos, da ponta do pênis para a base, lave a bolsa escrotal, levante-a e higienize as dobras cutâneas, enxague retirando todo o resíduo e seque. POSIÇÕES PARA EXAME FÍSICO: 1 – Decúbito dorsal; 2 – Decúbito ventral; 3 – Posição sentada; 4 – Posição de Sims; 5 – Posição ginecológica; 6 – Litotomia; 7 – Genupeitoral; 8 – Tredelenburg; 9 – Posição ereta/ortostática; 10 – Posição de Fowler. TÉCNICAS DO EXAME FÍSICO INSPEÇÃO: processo de observar, modo de andar, postura, lesões cutâneas, secreções. PALPAÇÃO: superficial (1cm), profunda (4cm). PERCUSSÃO: vibrações de pequenos golpes realizados em determinadas áreas. Tipos: Direta, dígito-digital, punho-percussão, percussão com borda da mão, piparote. AUSCULTA: ouvir sons de vários órgãos, pulmão, coração, intestino. Ausculta intensidade, tom, duração, quant. EXAME FÍSICO DE PELE E FARÂNEOS: (INSPEÇÃO) PELE: coloração, umidade, temperatura, textura, turgor, vascularidade, edema. 1+ cacifo discreto: edema imperceptível. 2+ cacifo moderado: retorno do estado normal rapidamente. 3+ cacifo intenso: profundidade permanece por curto período. Edema visível. 4+ cacifo muito intenso: profundidade dura longo período. Membros inferiores inchados. LESÕES - INSPEÇÃO: coloração, local, forma, tamanho, tipo, presença de exudato (cor, odor, volume, consistência). PELOS, CABELOS E COURO CABEUDO - INSPEÇÃO: coloração, distribuição, quantidade, grossura, textura, lubrificação. - ALOPÉCIA: genético, quimioterapia, diabetes, tireoide, menopausa. UNHAS: - INSPEÇÃO: coloração, limpeza, comprimento, grossura, textura. FERIDAS: AGUDAS: feridas recentes. CRÔNICAS: feridas antigas e de difícil cicatrização. TIPOS DE FERIDAS: - UPP: pressão interrupta e prolongada de uma área tecidual. - ÚLCERA VASCULAR: feridas crônicas dos membros inferiores. - NEUROPATIAS: doença ou problema do funcionamento dos nervos. CAUSAS: - INTENCIONAL: para fins de tratamento, com incisão cirúrgica. - NÃO INTENCIONAL: provocada por agentes cortantes, perfurantes, lacerantes, upp, queimaduras. FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZAÇÃO - DEISCÊNCIA: separação das camadas teciduais por tosse, espirro, movimento. - EVISCERAÇÃO: deiscência com saída de órgãos vitais. - FÍSTULAS: delimitação entre uma passagem anormal entre dois órgãos ou tecido e órgão. COMPROMETIMENTO TECIDUAL - ESTÁGIO I: epiderme, pele íntegra. - ESTÁGIO II: derme, úlcera, bolha. - ESTÁGIO III: subcutâneo, úlcera, necrose, infecção. - ESTÁGIO IV: grande destruição, atinge músculos, ossos e tendões. GRAU DE CONTAMINAÇÃO - FERIDAS LIMPAS: não apresenta inflamação e não atinge trato resp, diges, genit, urinário. - FERIDAS CONTAMINADAS: acidentais, recentes, abertas e cirúrgicas que assepsia não foi respeitada. - FERIDAS INFECTADAS/SUJAS: micro-organismos presentes antes da lesão. TIPOS DE CICATRIZAÇÃO - 1ª INTENÇÃO/UNIÃO PRIMÁRIA: bordas das feridas aproximadas, sem infecção, edema mínimo (4-7 dias). - 2ª INTENÇÃO/GRANULAÇÃO: perda de tecido com infecção, reparo complicado e demorado. - 3ª INTENÇÃO/SUTURA SECUNDÁRIA: ferida não suturada inicialmente que pode romper-se. PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO - FASE INFLAMATÓRIA: formação darede de fibrina (3-4 dias). - FASE PROLIFERATIVA: surge novos v.s. preenchimento de t. de granulação, nova superfície. (4-30 dias). - FASE REMODELAÇÃO: maturação da cicatrização, colágeno ganha resistência, aparência normal. (30d-1ano). AVALIAÇÃO/CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS Invasão de estruturas do corpo, destruição ou rompimento de camadas da pele, localização, mensuração, altura, largura, profundidade, volume. DESBRIDAMENTO: remoção de tecidos mortos, partículas ou corpos estranhos. CONTRAINDICAÇÃO: infecção da corrente sanguínea ou bacteremia, pacientes imunodeprimidos, úlceras arteriais ou de pressão em pacientes com insuficiência circulatória. - D. INTRUMENTAL CONSERVADOR/NÃO CIRÚRGICO: sem risco de dor/sangramento. Enf esp ou médico. - D. INSTRUMENTAL CIRÚRGICO: realizado por médico cirurgião. - D. MECÂNICO: força física por técnicas de fricção e irrigação sob pressão. - D. QUÍMICO: utilizaa papaína, ação enzimática. Quando tem pouco exudato. - D. AUTOLÍTICO: remoção de necrose por ação dos neutrófilos, basófilos e eosinófilos. CURATIVO: conforto, cicatrização, manter área limpa, prevenir infecção. - MATERIAL: Prescrição medica, Bandeja, Luva de procedimento, Luva estéril, Material com instrumental cirúrgico estéril/pinça kelly e pinça kocher/pinça dente de rato e abaixador de língua, Gaze estéril, Fita adesiva hipoalérgica, SF 0,9%, Lixo apropriado, Algodão, Álcool 70% / antisséptico, Tesoura, Álcool gel. SEMIOTÉCNICA 83, 84 E 85. - Semiotécnica: 1 – Orientar paciente sobre o procedimento. 2 – Prepare o material. 3 – Higienização das mãos. 4 – Calçar luvas de procedimento. 5 – Disponha o material na mesa de cabeceira, coloque as pinças na lateral do campo, disponha as gazes sobre o campo, o frasco de SF 0,9% morno de 100 ml com pequenos orifícios, formando um chuveiro, 1 saco de lixo para receber os resíduos do procedimento. 6 – Retire o curativo já existente sobre a lesão com pinça dente de rato, despreze o curativo no lixo próprio e descarte a pinça ao lado do campo. 7 – Retire as luvas de procedimento e higienize as mãos. 8 – Calçar luva estéril. 9 – Procede a irrigação com SF 0,9%, removendo toda sujidade e/ou exsudato da lesão. 10 – Procede a confecção de uma almofada com gaze estéril e o auxílio das pinças Kelly ou Kocker e a pinça anatômica. Após secar toda a borda da lesão, preservando o leito da lesão úmido, despreze as gazes em lixo próprio. 11 – Coloque sobre a lesão o material pedido em PM ou Prescrição de Enfermagem (curativo primário) e utilize cobertura secundária (curativo secundário), sendo mais utilizada gaze para lesões pouco exsudativvas e gaze almofadada para lesões exsudativas. 12 – Para contenção do curativo, procede a fixação com adesivos dobrando as bordas laterais, favorecendo a retirada na próxima troca. 13 – Retire as luvas, higienize as mãos e proceda à anotação de Enfermagem, descrevendo horário, tipo do curativo realizado, aspecto da lesão, presença ou não de exsudato, referências do paciente durante o procedimento. Registro: Realizar a anotação no prontuário do paciente sobre o procedimento realizado com especificação da medicação ou cobertura utilizada, assim as características da lesão. Presença de tecido de granulação, exsudato, secreção purulenta Localização, volume, mensuração, largura, profundidade. TIPOS DE CURATIVO - Aberto: utiliza antisséptico, mantém aberta. - Oclusivo: após limpeza fecha com gaze/atad. - Seco: fecha com gaze/compressa, ñ usa nada. - Úmido: fecha com g/c com pomada/solução. - Compressivo: para estancar hemorragia. - Drenagens: muito exsudato coloca-se dreno. TIPOS DE COBERTURA - HIDROGEL: feridas limpas e não infectadas. - CARVÃO ATIVADO: ação bactericida, feridas com odor, infectadas e com exsudato. - HIDROCOLÓIDE: impermeável a água, ferida com pouca ou moderada exsudação. - ALGINATO: feridas com exsudação grande ou moderada, derivado de algas marinhas, necessita de gaze e fita. - FILMES IMPERMEÁVEIS: de polietileno, promove ambiente de cicatrização úmido. - PAPAÍNA: feridas abertas com tecido desvitalizado e necrosado. APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO CALOR: aumenta o fluxo sanguíneo local, aumenta mobilidade, promove relaxamento. Indicação: dor muscular, furúnculo, contusão, torcicolo. - ÁGUA QUENTE: 50°C, 1/3 de água, envolver a bolsa com fronha/toalha, trocas água 1/1h. - COBERTOR ELÉTRICO: conserva temperatura, usar lençol para lavar após o uso. - LÂMPADA INFRAVERMELHO: 1,45m do local, não cobrí-la pois pode queimar. - COMPRESSAS QUENTES: imergir a compressa na água, torcer e aplicar sobre a região, trocas a cada 5min. - BANHO QUENTE/TERAPÊUTICO: introduzir o membro do paciente, retirar a cada 5 min, secar ao final. FRIO: diminui fluxo sanguíneo local, diminui inchaço, diminui inflamação, vasoconstritor, anestésico. Indicação: pancadas, após injeção, dor de dente, tensão muscular, viscosidade sanguínea, metabolismo celular reduzido, anestesia local. - COMPRESSA FRIA: pegar água gelada/cubos de gelo e colocar na compressa, retirar a cada 2min. - BOLSA DE GELO: colocar gelo em pedaços pequenos na bolsa, 2/3 de gelo, envolver com fronha/toalha/lençol. - FRICÇÕES DE ÁLCOOL: friccionar suavemente no local adequado. EXAME FÍSICO – CABEÇA E PESCOÇO (INSPEÇÃO E PALPAÇÃO) - CABEÇA E PESCOÇO: cefaleia, dores no pescoço, presença de nódulos ou tumorações, cirurgias. - CABEÇA: simetria, formato, proporcional ou não. - COURO CABELUDO: liso, limpo, indolor a palpação. - ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: apresenta movimentos suaves, sem limitações ou hipersensibilidades. - FACE: simetria, movimentos involuntários, estruturas anormais. - OLHOS: dificuldade de enxergar, dor, prurido, história de estrabismo ou outras doenças, edema, ruborização. - OUVIDOS: limpeza, dor, estratégias de alívio, infecção, secreção, perda de audição, ruídos. Avaliar capacidade auditiva, presença de cerume ou corpos estranhos. - ORELHAS: tamanho, simetria, cor, posição, verrugas, cistos, dor, deformidade, nódulos. - NARIZ: secreção, resfriamento recorrente, dor, sangramento, alergia, olfato alterado. - SEIOS DA FACE: palpação das áreas frontais e maxilares, verificar dor, edema por inflamação, infecção, alergia. - BOCA E GARGANTA: ferimentos e lesões, dor, hemorragia gengival, dor de dente, rouquidão, disfagia, alteração no paladar, história de tabagismo/alcoolismo, verificar higiene oral. - PESCOÇO: técnicas de palpação, gânglios ou ínguas podem ser baixa imunidade, infecções ou alergias, elevar, distender e flexionar o pescoço, observar gânglios e glândulas. EXAME FÍSICO – CARDIOVASCULAR (INSPEÇÃO, PALPAÇÃO E AUSCULTA) Avaliação das bulhas cardíacas observar: frequência, tom agudo ou grave, intensidade – sonoridade intensa ou suave, duração, cronologia – sístole ou diástole. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: dispneia, fadiga, dor no peito, palpitação, desmaio, edemas, variação de PA e FC, diurese, cianose, taquipnéia, crepitações pulmonares ou estertores – sons descontínuos curto ou explosivo. HISTÓRICO DE SAÚDE - Tipo da dor: aperto, pontada,facada ou latejante. Localização. - Intensidade: escala de 0 a 10. - Duração: início e término, contínuo ou intermitente. - Fatores desencadeantes: esforços, emoções. - Melhora: repouso/medicamento. - Associações: vômitos, náuseas, sudorese, vertigem, palpitação, síncope. SINAIS E SINTOMAS: - Problemas cardíacos e vasculares pregressos e familiares. - Hábitos pessoais: peso, tabagismo, uso de subs. Lícitas/ilícitas, ativ. física, medicamentos, hereditariedade. EXAME FÍSICO: realizado no tórax anterior, posição dorsal. EXAME FÍSICO – ARTÉRIAS: carótidas e julgulares, temporal, braquial. EXAME FÍSICO – SISTEMA VASCULAR: identificar alterações dos vasos para fundamentar a análise clínica; integrando as queixas do paciente. Planejar cuidados ao paciente com comprometimento vascular. EXAME FÍSICO – PRECÓRDIO: - Inspeção: tórax anterior, verificar a pulsação do impulso apical, localizado entre o quarto e o quintoespaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda. - Palpação: localizar o impulso apical, pedir para o paciente expirar e inspirar por alguns instantes e observar localização, tamanho, amplitude e duração. EXAME FÍSICO – PRECÓRDIO – AUSCULTA: Identificação das bulhas. Registrar cronologia, intensidade, tom, padrão, qualidade, localização, irradiação e posição. - 2° espaço intercostal direito: ausculta valva aórtica. - 2° espaço intercostal esquerdo: ausculta valva pulmonar. - Borda esternal esquerda inferior: ausculta valva tricúspide. - 5° espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda: ausculta valva bicúspide. EXAME FÍSICO – MEMBROS SUPERIORES: - Comparar bilateralmente: simetria, coloração, temperatura, textura, turgor, lesões e características, cacifo. EXAME FÍSICO – MEMBROS INFERIORES: - Verificar presença de pulsação femoral, poplítea e pediosa. - Pressione leito ungueal, verifique retorno e enchimento capilar para avaliar a capacidade de perfusão periférica. - Auxilie o paciente em pé e observe a presença de veias varicosas, o enchimento venoso. EXAME FÍSICO – SISTEMA RESPIRATÓRIO Etapas do processo de oxigenação: - Ventilação: processo de entrada e saída de ar dos pulmões. - Perfusão: capacidade do s.c. em bombear e transportar o sangue oxigenado dos pulmões para todo o corpo e retornar com gás carbônico. - Difusão: movimentação molecular, responsável em transportar oxigênio do sangue para as células e o gás carbônico das células para o sangue. Função: suprimento de oxigênio para produção de energia, remoção de gás carbônico, manutenção do equilíbrio ácido-base arterial, manutenção da troca de calor. Desequilíbrio - Hiperventilação: resp. profunda e rápida, ocorre aumento da capacidade de expulsão de CO2 do organismo. - Hipoventilação: resp. superficial e lenta, ocorre aumento da concentração de CO2 no sangue. ANAMNESE – HISTÓRICO DE SAÚDE: - Identificar: infecções respiratórias, alergias, tabagismo, etilismo, vacinas, tosse (frequência, característica, presença de muco/sangue), dor torácica (localização, frequência, estratégia de controle), dispneia, tratamentos realizados. EXAME FÍSICO: paciente sem vestimenta da cintura pra cima, ambiente e iluminação adequada. EXAME FÍSICO – TÓRAX POSTERIOR - INSPEÇÃO: formato, simetria, postura, cor, condição da pele, deformidade, observar FR. - PALPAÇÃO: nódulos, edemas, massas, pulsação, movimentos normais, sensibilidade à dor, fratura. - Profundidade da respiração: posicionar-se atrás do paciente, localizar a 9ª e 10ª costela; posicionar os polegares a uma distância de 2cm um do outro, mantendo as mãos espalmadas, pedir para o paciente inspirar profundamente, os polegares devem afastar-se de 3 a 5cm. - Frêmito local: posicionar as mãos nos espaços intercostais simétricos, a partir do ápice pulmonar, pedir para o paciente falar 33 e sentir as vibrações na caixa torácica, movimentação ocorre de cima para baixo. EXAME FÍSICO – AUSCULTA: Sons adventícios. - 1° espaço intercostal D e E: ápice do pulmão. - 3° espaço intercostal D e E: lobo superior do pulmão. - 8° espaço intercostal D e E: lobo inferior do pulmão. EXAME FÍSICO – PERCUSSÃO: dígito-digital. - Sons: Normal: som claro. Liquido ou solido: maciez. Ex: pneumonia, derrame pleural e tumor. Timpanismo: ex: generalizado: enfisema, asma; localizado: pneumotórax. SINAIS E SINTOMAS: mal-estar, falta de ar, falta de apetite, fraqueza, perda de peso, fadiga, cianose, dor nas costas. DIAGNÓSTICO: raio-x, teste de função pulmonária, tomografia completa, cultura de m-o de secreções, broncoscopia, biopsia do pulmão ou pleura, ultrassonografia para detectar fluidos como efusão pleural. OXIGENOTERAPIA: cilindro de O2 ou saída de O2 fixado na parede. É a administração de oxigênio numa concentração de pressão superior a encontrada na atmosfera. Objetivo: fornecer transporte adequado de O2 para o sangue, ocasionando diminuição do trabalho respiratório e do estresse sobre o miocárdio. Materiais: dispositivo de adm, umidificador, extensão plástica ou de borracha estéril, fluxômetro calibrado para rede de oxigênio, 50ml de água destilada estéril, luvas de procedimento. DISPOSITIVOS DE ADMINISTRAÇÃO: BAIXO FLUXO - Cânula Nasal: média ou baixa concentração de O2. Acima de 6 e 81/min. Material: Prescrição médica, Cateter nasal ou máscara, Fluxometro, Cilindro de oxigênio ou saída de oxigênio da parede (próximo ao leito), Umidificador, Água destilada, Cotonetes, Extensão de borracha, Bandeja, Luva de procedimento. - Máscara Simples: fluxo abaixo a 51/min, provoca reinalação do CO2. Material: máscara facial simples, umidificador, extensão, fluxômetro, água destilada. - Catéter Nasofaríngeo: baixa ou moderada concentração de O2. Raramente utilizado. Trocar 8/8hs. ALTO FLUXO: suprem taxas de fluxo suficientemente elevadas para acomodar duas ou três vezes o volume inspiratório do paciente. - Máscara De Venturi, Colar De Traqueostomia, Tubo T, Tenda Facial E Respirador. Máscara de Venturi: mais confiável para administrar concentrações exatas de O2 por meios não invasivos. ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS (VAS): Aspiração: aspirar secreções, quando os sons adventícios são detectados ou sempre que as secreções estiverem nitidamente presentes. Material: Prescrição médica, Bandeja, Luva de procedimento, Sonda de aspiração traqueal (10 a 14 para adultos), Extensão de borracha, Óculos de proteção, Máscara cirúrgica, Frasco coletor, Fonte de vácuo ou aspirador portátil, Fluxometro, Frasco de SF0,9% com 10ml, Frasco de água estéril, Álcool 70%. Nebulização/Inalação: fluidificação das vias aéreas, adm de medicamentos como broncodilatadores. Usa-se fonte de ar comprimido, nebulizador portátil, máscara para nebulização. Material: Prescrição medica, Bandeja, Caneta e fita adesiva para identificação, Medicamento, SF0,9%, Mascara para nebulização, Fonte de ar comprimido, Nebulizador portátil, Fluxômetro, Extensão de borracha, Cotonete, Luva de procedimento.
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