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Voleibol Toque por cima

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
DISCIPLINA : VOLEIBOL I 
PROFESSOR : Renato S. Rochefort 
CURSO: Licenciatura em Educação Física 
 
TOQUE 
 
 Ferrarese (1976) diz que os desportos se diferenciam uns dos outros, além de outros 
fatores, por um elemento técnico básico. No voleibol existe um de características particulares : 
o passe por cima da cabeça (toque). 
 Frascino (1985), Odenal, Wilson e Kelean (1975), Person e Hansen (1981) e McGregor 
(1977), dizem que o toque depende da boa técnica dos dedos e da precisão do movimento dos 
braços. Os autores distinguem três posições para o fundamento : 
 
1.- POSIÇÃO ALTA : o aluno está em pé, com pernas pouco separadas, uma mais a frente do 
que a outra. O peso do corpo distribuído, uniformemente nos ambos os pés. 
 
2.- POSIÇÃO MÉDIA : pernas pouco separadas, uma a frente da outra, joelhos semi 
flexionados, peso do corpo distribuído, porém apoiado sobre a parte anterior da planta dos 
pés. 
 
3.- POSIÇÃO BAIXA : joelhos flexionados, pés mais separados do que na posição anterior, 
peso do corpo também apoiado sobre a parte anterior da planta dos pés. 
 
 Quanto à forma de execução, o passe por cima da cabeça é classificado em : 
 
a.- PASSE FRONTAL 
b.- PASSE PARA TRÁS 
c.- PASSE LATERAL 
d.- PASSE EM SUSPENSÃO 
e.- PASSE COM QUEDA E ROLAMENTO 
 
 Lima (1993) dia que o toque é um fundamento básico e de muita importância durante a 
aprendizagem. Para que se mantenha o interesse dos alunos e para que se adquiram o hábito 
de tocar a bola com as mãos, é necessário que o trabalho seja apresentado de forma atraente 
e progressiva, possibilitando aos alunos uma vivência real, cuja repetição favoreça a execução 
do gesto técnico. 
 Para o autor, o professor deve voltar sua atenção, quando ensina o toque, para o 
posicionamento das mãos e dos dedos no momento de contato com a bola. 
 
TOQUE FRONTAL 
 
 O aluno, antes de entrar em contato com a bola, deve ter completado o seu 
deslocamento e ter se colocado frontalmente à direção para onde enviará a bola. 
 O apoio assimétrico é para assegurar um maior equilíbrio, e a escolha do membro 
inferior adiantado deverá variar segundo a situação, e não estar relacionado com a 
dominância de um lado do corpo sobre o outro, que se conhece por lateralidade. 
 As mãos formam uma grande superfície de recepção adaptada para a sustentação da 
bola. Os dedos polegares devem estar voltados para baixo e na direção do rosto; os demais 
levemente entreabertos, quase tocando as pontas dos dedos de uma das mãos com os da 
outra. As mãos permanecem em frente do rosto (testa) e formam uma pequena janela, por 
onde o aprendiz observará a chegada da bola., que entra nesta superfície de recepção e os 
polegares são os primeiros a tocá-la, como sustentadores, para em seguida os demais, como 
simples apoiadores, também tocá-la. São em particular os indicadores e os polegares que 
suportam a maior parte do peso da bola (força) enquanto os outros dedos darão a direção. 
Para Pittera e Violetta (1980), facilitar o processo de sensibilização próprioceptiva é 
importante na primeira fase da aprendizagem. Isto pode ser feito, aumentando o tempo de 
contato com bola (condução) de modo que o aluno possa perceber duas fases distintas: 
 
1. FASE DE AMORTECIMENTO E RETENÇÃO DA BOLA 
2. FASE DE EXPULSÃO DA BOLA 
 
ERROS COMUNS NO TOQUE 
 
 
 A PRECIPITAÇÃO OU RETARDAMENTO NA SAÍDA PARA A EXECUÇÃO, LEVA OS ALUNOS A UM 
DESAJUSTAMENTO DO TEMPO DE INTERCEPTAÇÃO E DE CONTATO 
 POSICIONAMETO DAS MÃOS PARA O TOQUE, É NORMAL QUE OS ALUNOS AO INVÉS DE COLOCAR OS 
POLEGARES VOLTADOS PARA BAIXO, COLOCÁ-LOS VOLTADOS PARA FRENTE, O QUE RESULTA EM UMA 
RECEPÇÃO COM A PALMA DAS MÃOS; 
 OUTRO ERRO BASTANTE COMUM É AQUELE QUE NA ÂNSIA DE QUERER TOCAR A BOLA, OS ALUNOS PARTEM 
JÁ COM OS BRAÇOS ESTENDIDOS, RESULTANDO EM UM MOVIMENTO SEM A EXTENSÃO DOS BRAÇOS NO 
MOMENTO DE DEVOLUÇÃO (EXPULSÃO) DA BOLA. DISSO RESULTA QUE A TRAJETÓRIA DA BOLA, TANTO A 
ALTURA QUANTO A DISTÂNCIA SERÃO QUASE SEMPRE INSUFICIENTES PARA CHEGAR AO ALVO

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