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CCJ0014-WL-C-PP-Aula 05-Isete Evangelista Albuquerque

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Isete Evangelista Albuquerque
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ISETE EVANGELISTA ALBUQUERQUE
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É o negócio jurídico bilateral em que o credor (cedente) de uma obrigação transfere a sua posição na relação contratual ao terceiro (cessionário), independentemente do consentimento do devedor (cedido).
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a) Não ha a criação de nova relação jurídica (obrigação). 
Cessão não se confunde com a novação. exatamente pelo fato de não criar uma nova obrigação, o que já ocorre na novação. 
Cessão é apenas meio de transmissão, sucessão ou transferência de obrigação.
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b) Compreende os acessórios e as garantias que já existiam para o antigo credor. 
O cessionário apenas dar continuidade à obrigação do credor cedente.
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Quais os créditos podem ser objeto de cessão?
		Em regra, todos os créditos podem ser objeto de cessão, salvo se a isso se opuser a natureza da obrigação, a lei (vedação legal), ou a convenção com o devedor (cláusula contratual proibitiva). 
Em consonância com o art. 286 do CC, não podem ser objeto de cessão:
 a) Direito de personalidade: como o direito ao nome, de imagem, à honra...
 b) Direito de preferência na compra e venda.
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A cessão de crédito é um negócio jurídico bilateral não solene, aperfeiçoando-se com o mero acordo de vontade das partes (consensual) – art. 288 do CC.
Todavia, para ter eficácia perante terceiros, deve ser feita por escritura pública ou por instrumento particular (com as solenidades do art. 654, §1º do CC). 
Quando feita por instrumento público, não tem que ser levada a registro, já tendo eficácia erga omnes. 
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Já, se feita por instrumento particular, deve ser levada a registro (Registro Público de Documentos) para ter eficácia erga omnes, conforme o art. 221 do CC. 
Notificação do devedor cedido: deve ser feita a notificação da cessão ao devedor. Entretanto, o devedor cedido não precisa anuir a cessão de crédito.
Consentimento do devedor cedido??? – Por que o devedor cedido não tem que consentir a cessão de crédito?
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O devedor cedido não tem que consentir a cessão de crédito porque:
É um negócio jurídico realizado entre o antigo credor (cedente) e o novo credor (cessionário).
O cedido não é parte integrante da cessão, não podendo opor-se a ela, por isso este deve ser apenas notificado. 
Não é exigido o consentimento do devedor (cedido), que apenas deve ser cientificado do novo credor. 
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Importante!!! Se não for feita a notificação, a cessão de crédito não gerará efeitos. Logo, a ausência de notificação do cedido gera ineficácia do ato. 
É de se destacar que, em caso de falta de notificação, o pagamento efetuado pelo devedor de boa-fé ao antigo credor será válido – art. 292 do CC.
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Cessão onerosa: quando a cessão é onerosa, o antigo credor (cedente) não tem responsabilidade pela solvência do crédito, mas tem responsabilidade pela existência do crédito.
Cessão gratuita: quando a cessão é gratuita, o cedente não tem responsabilidade pela solvência nem pela existência do crédito, salvo se tiver agido de
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	má-fé. Neste caso de má-fé do cedente, a responsabilidade que surge é pela reparação de perdas e danos, não exatamente pelo crédito. Isto porque a cessão gratuita é como se fosse uma doação. art. 295 do CC.
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Exemplo de cessão de crédito de natureza onerosa:
“A” emprestou R$5.000,00 a “B”, pelo prazo de três anos, tendo a dívida sido afiançada por “C”. Passado um ano, o mutuante tem inesperadamente necessidade de dinheiro. Como não pode ainda exigir a restituição da quantia mutuada, vende o crédito por R$4.200,00 a “D”, que não hesita em o adquirir pela confiança que deposita na solvabilidade do fiador.
	Se “A” não tivesse vendido, mas apenas transmitido o crédito, sem exigir contraprestação alguma, a cessão seria considerada gratuita.
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# Quanto à responsabilidade do cedente:
Cessão pro soluto: é a que o cedente responde pela existência e legalidade do crédito, não respondendo pela solvência do crédito (é a regra) – art. 296 do CC.
Cessão pro solvendo: é aquela em que o cedente fica responsável pelo cumprimento da obrigação perante o cessionário, isto é, responde pela solvência do crédito – art. 297 do CC. 
Para ser cessão pro solvendo, é necessária cláusula expressa neste sentido.
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ISETE EVANGELISTA ALBUQUERQUE
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É o negócio jurídico bilateral em que o devedor (cedente) transfere a um terceiro (cessionário ou assuntor) as suas obrigações no contrato, com o consentimento expresso do credor (cedido). 
Corresponde a uma cessão de débito.
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a) O credor cedido deve dar o consentimento expresso para que a assunção de dívidas seja válida e eficaz. 
Não se faz uma simples notificação do cedido, como ocorre na cessão de crédito (onde a alteração do credor tanto faz), porque a alteração do devedor requer uma análise da condição patrimonial do novo devedor pelo credor. O credor que foi notificado da cessão do débito, e não se manifestou, o seu silêncio será considerado recusa.
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b) O credor que é notificado da cessão do débito, e não se manifesta, o seu silêncio será considerado recusa – art. 299, parágrafo único, do CC. 
c) Note-se que a lei não admite a exoneração do devedor se o terceiro, a quem se transmitiu a obrigação, era insolvente ao tempo da assunção e o credor ignorava – art. 299, caput, do CC.
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Prescreve o art. 299 do CC:
"é facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava". 
Requer, portanto, anuência expressa do credor, mas qualquer das partes pode assinar-lhe prazo para que consinta, "interpretando-se o seu silêncio como recusa" (art. 299, parágrafo único, do CC). 
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# Quanto à forma:
Assunção por delegação: é aquela em que o antigo devedor dá o seu consentimento para a cessão do débito.
Assunção por expromissão: o antigo devedor não dá o seu consentimento à assunção pelo terceiro. O negócio é eficaz.
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Com a assunção da dívida por terceiro, extinguem-se as garantias especiais originariamente dadas pelo devedor primitivo ao credor, salvo se expressamente assentir em sua manutenção (art. 300 do CC). 
Anulada a substituição do devedor, restaura-se o débito, com todas as suas garantias, salvo as prestadas por terceiro, exceto se este conhecia o vício que maculava a obrigação (art. 301 do CC). 
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O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo (Ex.: incapacidade, dolo, coação etc. - art. 302 do CC).
 O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito garantido. Na hipótese, entender-se-á concordado o credor se, notificado, não impugnar, em trinta dias, a transferência do débito (art. 303 do CC) – exceção à regra do art. 299, parágrafo único do CC.
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