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CCJ0013-WL-B-LC-Das Obrigações-04

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Direito Civil II – 3° Período 
Direito das Obrigações. 
 
 Conceito: 
“Conjunto de normas e princípios jurídicos” reguladores das relações “patrimoniais” 
entre credor e devedor a quem incumbe o dever de cumprir espontânea ou 
coercivamente uma prestação de Dar – Fazer - Não Fazer. 
 
 Histórico: 
Grécia Antiga, Direito Romano, Código de Napoleão. 
 
 Âmbito: 
Relações de cunho patrimonial. 
 
 Distinção: Direitos Reais e Direitos das Obrigações 
Direitos Reais: 
- poder jurídico direto de uma pessoa sobre uma coisa. 
- oponíveis erga omnes (contra todos) 
- previsto em rol taxativo Art.1225 C.C 
- adere à coisa. 
 
Exemplo: Direito Real = Propriedade, usufruto - pessoa sobre uma coisa. 
 
Relação Jurídica Obrigacional 
Sujeito Ativo ----------------- UNIDOS -------------Sujeito Passivo 
 (Credor) Vínculo Jurídico Obrigacional (Devedor) 
 
Relação Jurídica Real 
Titular do Direito ------------------- Bem / Coisa 
Prestação Positiva: Dar e Fazer 
Prestação Negativa: Não Fazer 
 
Obrigaçãox Responsabilidade: 
Objeto: Dever Primário Responsabilidade: Dever Secundário 
 
ObrigaçãoxEstado de Sujeição 
Direito Protestativo: sujeitar ao cumprimento 
 
ObrigaçãoxÔnus Jurídico 
Ônus Jurídico: imposição da Lei 
 
Obrigação 
 
 
Conceito: 
É a própria relação jurídica pessoal que vincula duas pessoas, credor edevedor, em 
razão da qual uma fica obrigada a cumprir uma prestação de interesse da outra. 
 
Fontes das Obrigações: 
- Lei como fonte primária 
- Ato jurídico negocia– Compra e Venda 
- Ato jurídico não negocia– Situação Fática 
- Atos ilícitos – Obrigados a reparar o dano 
 
Estrutura da Obrigação 
Elementos que compõem a relação jurídica obrigacional. 
a) Sujeito ou Pessoal. 
(Sujeitos que integram a relação jurídica.). 
Sujeito Ativo: Credor-Sujeito Passivo: Devedor 
b) Objetivo ou Material 
A Prestação 
c) Ideal, Imaterial ou Espiritual. 
Vínculo Jurídico (o que une os dois sujeitos) 
 
Os Sujeitos: devem se Determinados ou Determináveis. 
 
Objeto: Direto ou Imediato (própria prestação) 
 Indireto ou Mediato (objeto da prestação) 
 
Prestações: Positiva: Dar, Fazer. (tem que realizar algo) 
 Negativas: Não Fazer. (se abster de realizar algo) 
A prestação para ser validamente considerada objeto direto da obrigação deverá 
ser Lícita (dentro da lei), Possível (existir ser possível) e Determinada. 
Prestação invalida: ilícita, impossível e indeterminada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação Básica das Obrigações. 
 
 
Obrigações divide se em:Dar, Fazer e Não Fazer. 
 
 Positiva = Fazer e Dar (Dar coisa certa – Art.233 a 242,Dar coisa incerta –Art. 
243 a 246). 
 Negativas = Não Fazer Art. 313 e 233(acessório segue o principal) 
 
Obrigação de Dar coisa certa 
 
Consequências: 
 
- Se a coisa se perder: 
a) Sem culpa do devedor: Resolve-se a obrigação Art.234 (retorna ao estado 
anterior) 
b) Com culpa do devedor: Responde pelo equivalente, mais perdas e danos Art. 
234 (possibilidade de indenização). 
 
- Deterioração da coisa: (prejuízo parcial) 
a) Sem culpa do devedor: credor escolhe 
1° resolve a obrigação 
2° aceita a coisa com abatimento do valor que se perdeu Art.235 
b) Com culpa do devedor: 
1° exige o equivalente 
2° aceita a coisa no estado em que se acha 
Art. 236 – ambos (1° e 2°) exigemperdas e danos. 
 
Obrigação de Restituir 
 
Obrigação de restituir (coisa certa) Art. 238 e 239. 
Melhoramentos, acréscimos e frutos nas obrigações de restituir. 
E: Estacionamento, locação etc. 
Benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias. Art. 241 e 242. Usa se as normas 
das benfeitorias. 
 
Obrigação de Dar coisa incerta 
 
Especificada ao menos pelo gênero e pela quantidade. Art. 243 
 
- Indeterminabilidade Relativa. 
A coisa incerta passa a ser coisa certa a partir do momento que o devedor 
escolhe se tornando então coisa certa. 
 Coisa incerta ------------------------ Coisa certa 
 Concentração ou Concretização 
 
Via de “Regra” a escolha cabe ao devedor Art. 244 pode-se fazer um pacto entre 
credor e devedor. Art. 245 e 246. 
 
Obrigação de Fazer 
 
Interessa ao credor a própria atividade (realização do serviço) do devedor. 
 
- Fungível ou Infungível (personalíssima) 
Fungível: pode ser substituído por outro de mesma qualidade 
Infungível: não pode ser substituído por outro de mesma qualidade. Só pode ser 
aquele personalíssimo ou instituto personal. 
 
- Duradoura ou Instantânea 
Duradoura: dura por um espaço de tempo. 
Instantânea: acaba com a execução no mesmo momento. 
Art. 248 (c/ culpa=perdas e danos s/ culpa = resolve-se a obrigação) 
Art. 249 fungíveis. (fungíveis=pode substituir infungíveis=não pode substitui) 
Incoercibilidade da vontade humana. 
Art. 18§ 1° CDC 
Art. 461 CDC 
 
Obrigações de dar propriamente Coisa Certa. 
 
Dar, Entregar e Restituir. 
 
- Dar: Transferência de propriedade 
- Entregar: Alugar um carro tem que entregar. 
- Restituir: Devolver um objeto ou coisa alugado, consignado. 
 
Obrigação de Não Fazer 
 
Abstenção Jurídica deixar de fazer omissão por parte do devedor. 
-Temporárias: Art. 1147 C.C (Previsão do Tempo – clausula suspensiva) 
- Duradouras: não tem prazo determinado. 
Não pode violar a ordem pública e garantias fundamentais. Tem que ser lícitas. 
Art. 250 - descumprimento sem culpa 
Art. 251- desfazer sob pena do não cumprimento. 
Art. 390 – inadimplente, descumprimento desde o momento da prática do ato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação Especial das Obrigações. 
 
Divisíveis x Indivisíveis 
 
 Divisíveis: pode se dividir, composta cumprimento fracionado. 
 Art. 261 
 Art. 257 Presunção de divisibilidade. 
Se fracionar responde pela parte da divida. 
Pluralidade de credor, o devedor divide em quantas partes for os credores e 
devedores. 
 
 Indivisíveis: não divide não pode fracionar-se. 
 
Indivisibilidade: - Natural: Natureza do Objeto 
- Legal/Jurídica: Da Lei 
- Convencional: Da Vontade das Partes. Art.314 exceção. 
 
Líquidas x Ilíquidas 
 
 Líquidas: Valor determinado, certeza quanto a sua existência e 
determinada quanto ao seu objeto. 
 Ilíquidas: Carece de especificação para que possa ser cumprida, não tem 
valor certo depende disto para se tornar líquida. 
Exemplo: Danos Morais, depois de determinado o valor torna-se líquida. 
 
Quanto ao Elemento Acidental 
 
 Condicionais: há uma condição, evento futuro e incerto. 
 A Termo: Evento futuro e certo (data definida e certa). 
 Modais: Modo/Encargo, Ônus (obrigação de cumprir). 
 Puras: Que não se enquadra como termo, modais e condicionais. 
Acontece todo dia, toda hora.Ex. compra um pão e pagar. 
 
Quanto ao conteúdo 
 
 De Meio: 
 Sem garantia do resultado específico. O devedor se obriga a realizar uma 
atividade sem garantir o resultado específico. Ex. Advogado 
 De Resultado: 
Com garantia do resultado específico. O devedor se obriga a realizar uma 
atividade com garantia do resultado. Ex. Cirurgião Plástico. 
 De Garantia: Art. 764 
Transferência de um risco. Garante que será ressarcido Ex. Seguradora, 
convenio médico etc. 
 
 
 
Classificação Especial das Obrigações 
Quanto à execução 
 
 
 OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS: (um ou outro) 
 
- Tem por objeto duas ou mais prestações sendo que o devedor se desobriga 
cumprindo apenas uma delas. 
- As prestações são excludentes entre si. 
- Regra Geral: a escolha cabe ao devedor. Art.252 
- Principio da indivisibilidade do objeto 
- Pluralidade de optantes (mais de um devedor o juiz vai optar se tiver 
divergência entre os devedores) 
 
Impossibilidade de cumprimento das Obrigações Alternativas 
 
Impossibilidade Total: (todas as prestações) 
- Sem culpa do devedor: Art. 256 – Resolve-se a obrigação 
- Com culpa do devedor: Art. 254 – Se a escolha cabe do devedor 
Art. 255 – Se a escolha cabe ao credor 
 Impossibilidade Parcial: 
- Sem culpa do devedor: Art. 253 – Concentração do débito prestação 
subsistente 
- Com culpa do credor: Art. 253 – Escolha cabe ao devedor 
Art. 255 – Escolha cabe ao credor 
SEMPRE QUE HOUVER CULPA = PERDAS E DANOS. 
 
 OBRIGAÇÕES FACULTATIVAS: (construção doutrinaria) 
 
-Tem um único objeto, mas com a possibilidade de ser substituído por outro 
previsto da forma subsidiária. 
Não está previsto no código. Obrigação simples. Se ocorrer a perda do 
objeto resolve-se a obrigação. A substituição do objeto por outro tem que 
estar prevista no contrato. 
 
 OBRIGAÇÕES CUMULATIVAS: (umae outra) 
 
- Tem por objeto uma pluralidade de prestação que devem ser cumpridas 
conjuntamente. 
Só resolve depois de cumprir todas as obrigações. 
Resolve-se a obrigação ou perdas e danos. 
Simples um único objeto e sem previsão de ser substituído. 
 
 
 
 
 
 
Classificação Especial Das Obrigações. 
 
 
a) Fracionárias:Art. 257 
 
Pluralidade de devedores ou credores, de forma que cada um deles responde apenas por 
uma parte da dívida ou tem direito apenas a uma proporcionalidade do crédito. 
 - Pressupõe a divisibilidade da prestações. 
A presunção é sempre de que as obrigações são fracionárias. 
 
b) Conjuntas: 
 
Pluralidade de devedores ou credores impondo-se a todos o pagamento conjunto de toda 
a dívida. 
Ainda que o objeto sege divisível só recebi o valor total. 
 
c) Disjuntivas: 
 
Devedores que se obrigam alternativamente ao pagamento da dívida. Desde que um 
deles seja escolhido para cumprir a obrigação os outros estão desobrigados. 
O credor escolhe um devedor para cobrar a obrigação e os outros se desobrigam não 
pode o credor voltar a cobrar dos outros devedores. 
 
d) Solidárias:Art. 264 e 265 – Art. 932 e 942 paragrafo único. 
 
Pluralidade de credor ou devedores cada um com direito ou obrigação da dívida toda. 
Resulta da lei ou da vontade das partes e não se presume. 
- Solidariedade Ativa: Credor 
- Solidariedade Passiva: Devedor 
- Solidariedade Mista: Credor e Devedor 
Tanto o credor, e ou devedor solidários pode pagar a dívida toda e cobrar dos outros a 
dívida regressa. 
 
 Subsidiariedade.Art. 46 V - Art. 1744 II 
 
Forma especial de solidariedade. Ordem de preferência na execução. 
Fiador: Cobra do devedor principal primeiro e depois do fiador. 
Avalista: Cobrar direto do avalista. 
Ambos o fiador e o avalista são responsáveis solidários “Garantia” 
 
 
OBRIGAÇÃO CIVIL X OBRIGAÇÃO 
NATURAL 
 
 Obrigação Civil: 
Classificação perfeita. 
 
 Obrigação Natural: 
Classificação imperfeita 
 Não tem exigibilidade, inexigível. A obrigação natural se distingue da 
obrigação civil por ser desprovida de exigibilidade. Tal inexigibilidade é 
derivada de algum óbice com finalidade de preservação da 
estabilidade/segurança jurídica (prescrição) ou impossibilidade de cobrança 
judicial (dívida de jogo). 
Exemplo: Divida prescrita – a obrigação civil passa a ser natural depois do prazo 
de prescrição. Inércia de ação, tempo limite do prazo transcorrido. Gorjeta – não 
é exigível paga se quiser. 
 
Obrigação Natural é diferente de Obrigação Nula. 
 
Irrepetibilidade: Art. 882 e Art. 814 C.CNão tem como reaver o que foi pago 
mesmo que o pagamento ocorreu depois da prescrição. Ex. Pensão Alimentícia. 
(comprovado que o filho não é seu não pode pedir o que já foi pago, pois se trata 
de um direito de família). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAGAMENTO. 
 
O Pagamento é a principal forma de extinção da obrigação. Diferente das obrigações o 
sujeito se invertem. 
 
 Elementos: 
-Vinculo obrigacional 
- Sujeito Ativo do Pagamento: Devedor 
- Sujeito Passivo do Pagamento: Credor 
 
 Natureza jurídica do pagamento: Fato Jurídico. 
 
 Sujeitos do pagamento: Quem deve pagar Art. 304 
- Devedor 
Art. 304 C.C -Terceiro Interessado: Interesse patrimonial envolvido Fiador, Avalista. 
Art. 305,306, 307 e 346 III C.C – Terceiro Não Interessado: Filantropia, Pai, Mãe... 
 
- Sujeitos 
 A quem se deve pagar: 
O pagamento poderá ser feito: 
- 1° ao credor 
- Ao “representante” do credor que pode ser – Legal ( à própria lei indica, exemplo: os 
pais do menor) – Convencional (alguém nomeado pelo credor exemplo: Advogado, 
Procurador etc.) 
- A terceira pessoa nas hipóteses em que a lei autorizar. Art. 308, 310 e 311. 
 
 Credor aparente/putativo: (3°pessoa) 
Aparente/putativo = A terceira pessoa que se apresenta como se fosse o credor como 
seu representante perante todos. 
 
 Aplicação da teoria da aparência. 
Art. 309 – Requisitos para validade do pagamento feito ao credor putativo. 
- Boa fé do devedor 
- Escusabilidade do erro. (erro desculpável qualquer pessoa poderia sofrer) 
 
 
 Objeto do pagamento: Art. 313 e Art. 314 
O que foi pactuado entre credor e devedor tem que ser exatamente o que foi combinado 
(dar coisa certa, fazer etc). 
 
 Prova do pagamento: 
- Art. 319 
Quando o devedor exige do credor uma quitação através de recibo, termo de quitação. 
E o credor se negar ele pode reter o pagamento caso o credor se recuse a fornecer prova 
de quitação. 
-Art. 320 Quitação – Requisitos da quitação. 
- Art. 321. Exigir declaração inutilizando o título. 
 
 Hipótese de presunção de pagamento: 
Art. 322 – Se pagou a última prestação automaticamente presumisse que pagou também 
as prestações intermediarias. 
Art. 324 – O Credor entregou o titulo ao devedor firma-se a presunção do pagamento. 
 
 Despesas com pagamento/quitação. 
Art. 325 
Devedor paga extinguindo-se a obrigação. Se o credor tiver despesas acrescidas ele é 
responsável pelo excedente. 
 
 Pagamento por medida ou peso. 
Art. 326 
A medida e ou peso é a do local de execução do contrato. 
 
 Lugar do pagamento: 
REGRA as obrigações são cumpridas no domicilio do devedor. 
- Se não houver nenhuma disposição contraria. 
- Salvo se as partes convencionarem o contrário. 
Art. 327 – A lei pode nomear um outro lugar ou a natureza da situação. 
 
 Quesíveis (quérables) x Portáveis (portables) 
 
Quesíveis:REGRA lugar do pagamento é o domicilio do devedor. 
Portáveis: Exceção pagamento efetuado no domicilio do credor. 
 
Art. 51 CDC – Designado dois ou mais lugares para o pagamento o credor escolhe onde 
quer pagar. 
Art. 327 paragrafo único. 
Art. 328 – Paga onde situar o bem 
Art. 329 – Não podendo ir naquele local por motivo grave, cabe qualquer um credor ou 
devedor. 
Art. 330 – O pagamento reiteradamente em local errado presume-se renuncia do local. 
 
 
 Tempo do Pagamento: 
Em principio todo pagamento deve ser feito no dia do renascimento da dívida. 
no dia = Evento futuro a terno. Se não houver data o pagamento deve ser imediato. 
Art. 331 – Não tendo data pode ser cobrado imediatamente. 
Art. 332 – Cumpre-se na data do implemento da condição porem o credor deve informar 
ao devedor o implemento. Ex. Você vai ganhar um carro quando formar na faculdade 
quando ocorrer à formatura deve avisar. 
 
 Hipótese em que o credor pode exigir o pagamento antecipado da 
divida. 
Art. 333 – No caso de falência do devedor, ou se os bens hipotecados forem a leilão 
para outro credor, ou se os fiadores não existirem mais ficando o devedor sem garantia, 
pode exigir pagamento antecipado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAS ESPECIAIS DE EXTINÇÃO DAS 
OBRIGAÇÕES 
 
1ª FORMA: 
 
Consignação 
 
Instituto colocado à disposição do devedor para que diante de obstáculo ao recebimento 
criado, pelo credorou quaisquer outras circunstância impeditivas do pagamento. Exerça 
por deposito da coisa devida direito de adimplir a obrigação. 
Ex. Rescisão: se o funcionário não receber pode abrir uma conta e depositar o valor. 
 
 Consignação em Pagamento: 
 
- Judicial: disponibilidade em juízo. 
- Extrajudicial: deposito em conta a disposição do credor. 
- Ajuizar uma ação: nunca entrar com o processo. 
Se a recusa do recebimento for por parte do credor é preferível consignar o valor 
judicialmente. 
 
 Elementos da Consignação 
 
- Devedor – Consignante 
- Credor – Consignatário 
- Bem – Consignado 
Art. 334 a 345 C.C – Trata do material 
Art. 890 a 900 CPC – Tratase do procedimento, prazos. 
 Tendo um depositário como tutor provisório do bem se for julgado procedente o valor 
depositado não paga juros. 
 
 Hipóteses de Ocorrência. Art. 335 
 
Se o credor recusar a receber o pagamento ou recusar dar quitação, se o credor não for 
receber no local pré-definido, credor incapaz, desconhecido, dúvida sobre quem e o 
credor. 
 Requisitos de Validade. Art. 336 
 
Ao objeto, modo, tempo, todos os requisitos sem os quais não é valido o pagamento. 
 
 Possibilidade de levantamento do depósito pelo devedor. 
 
Levantamento do depósito: pegar de volta o valor depositado se o credor ainda não tiver 
aceitado o valor. 
a) Antes da aceitação ou impugnação pelo credor 
Pode levar livremente Art. 338 
b) Depois da impugnação ou aceitação. 
Depósito pode ser levantado com anuência do credor. (se o credor concordar) 
c) Julgado procedente o depósito. 
Devedor não pode levantar a não se com anuência do credor, devedor e fiador. Só se 
todos concordarem (sem chance). 
 
 Consignação de Coisa Incerta. 
 
Art. 341 C.C- Art. 342 C.C - Art. 894 CPD 
 
 Despesas Processuais: 
 
Art. 343 C.C 
Ocorrerá por conta do credor. Se a ação for julgada procedente, e se for improcedente 
corre por conta do credor. 
 
 Prestação Periódica: 
 
Art. 892 CPC 
Aluguel pago em juízo uma vez consignado a primeira continua sendo assim, até cinco 
dias após o vencimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª FORMA: 
Sub Rogação 
 
O Terceiro paga ou empresta a quantia para que o devedor cumpra a prestação frente ao 
credor, passando assim a ter os mesmos direitos/garantias que o “credor originário”. 
(Qualquer tempo, antes após ou no dia). 
 
Vínculo Obrigacional: A coisa devida 
 
Principal Característica: O terceiro passa a ter os mesmos direitos e garantias que o 
Credor Ordinário. 
Divide-se: 
 Legal:Art. 346 - I, II, III só nestas hipóteses. 3° interessado - pleno direito 
automático garantido em lei. 
 Convencional: Art. 347- I, II. 3° não interessado – Também está garantido na 
lei, porém tem que ser acordado entre as parte, não precisa ter contrato por 
escrito pode ser verbal. 
 Art. 349, Art. 350 e Art. 351. 
 
Efeito: 
 Liberatório: extinção da divida 3° fica no lugar liberando. 
 Translativo: transferência dos direitos e garantias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª FORMA 
Imputação do Pagamento. 
 
 Conceito: 
 
Determinação feita pelo devedor dentre dois ou mais débitos de mesma natureza, 
positivos e vencidos, devidos a um só credor, indicativa de qual destas dívidas pretende 
solver (quitar, pagar). 
 
 Imputação: 
 
Indicar qual divida pretende solver. Devedor tem direito de imputar (escolher). 
 
 Requisitos. Art. 352 
 
- Igualdade de sujeitos (mesmo credor e devedor). 
-Liquidez, (valor determinado) o vencimento de dívidas (vencidas) e de mesma 
natureza. (liquidez=valor determinadas vencidas, M. Natureza = iguais). 
 
 Regras da Imputação Legal. Art. 353, Art. 354 e Art. 355 
 
Se o devedornão escolher indicar qual a dívida a ser quitado o credor pode imputar 
(escolher) da quitação a qual ele quiser. 
Se nem o credor ou o devedor imputar, Art. 355. 
1° juros vencidose depois no capital, 
2° títulos vencidos os mais antigos antes dos mais recentes. Os vencidos na mesma data 
o de maior valor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4ª FORMA 
Dação em Pagamento. 
 
 Conceito: 
 
Estipula-se uma prestação e posteriormente, por meio de uma nova estipulação negocial 
entre devedor e credor, este aceita liberá-lo recebendo outro tipo de prestação. 
Objeto diferente pode ser imóvel, serviço etc... 
Dação: Substituir forma de pagamento. Credor tem que aceitar a substituição ou seja 
uma nova prestação diferente da compactuada inicialmente. 
 
 Requisitos. Art. 356 
 
- Divida Vencida 
- Consentimento do Credor“SEMPRE” (Ele não é obrigado a aceitar outro objeto) 
- Entrega de coisa diversa da compactuada 
- Ânimo de solver a divida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª FORMA 
Novação de Pagamento. 
 
 Conceito: 
 
Dá-se a novação quando por meio de uma estipulação negocial as partes criam uma 
nova obrigação, destina-se a substituir e extinguir a obrigação anterior. 
Novação: Nova relação jurídica obrigacional substitui criando uma nova. 
 
 Requisitos: 
 
- Existência de Obrigação anterior 
- Criação de nova Obrigação Substancialmente diferente da primeira. 
- Ânimo de novar (Importante ficar claro a intensão) 
 
 Espécies de Novação: 
 
 Objetiva---------------------- Ativa 
Novação: Subjetiva ---------------------- Passiva --- Por delegação e Por Expromissão. 
 Mista-------------------------- Mista 
 
 Novação Objetiva: 
Nova relação jurídica obrigacional Objeto diferente da primeira. Art. 360 I 
 
 Novação Subjetiva: 
 
- Passiva: Art. 360 II - Alteração do sujeito passivo (devedor) 
Passiva por Delegação: próprio devedor indica quem vai substituir 
Passiva por Expromissão: próprio terceiro indica. Art. 362 
 
- Ativa: Art. 360 III - Altera o sujeito ativo (credor) 
 
- Mista: Altera o devedor e o credor o objeto + Sujeito 
 
 
 
 
 
 
6ª FORMA 
Compensação. 
 
 Conceito: 
Forma especial de extinção das obrigações na qual seus titulares são respectivamente, 
credores e devedores. 
Tal extinção se dará até o limite do credito recíproco. Art. 368 
 
 
 Espécies de Compensação: 
- Legal 
- Convencional 
- Judicial 
 Compensação Legal: Regra Geral. 
Satisfeitos os requisitos da lei, o juiz a reconhece. (requisitos reconhecidos) 
 
 Requisitos da Compensação Legal: 
- Reciprocidade das obrigações (Credor = Devedor) 
- Liquidez das prestações (Valor Determinado) 
- Fungibilidade das prestações (Fungível – compensa substituindo) 
- Exigibilidade das Prestações (Só depois de vencidas pode ser cobrado) 
 
 Hipóteses de impossibilidade de compensação: Art. 373 e Art. 380 
 
 Aplicabilidade supletiva das regras da imputação do pagamento. 
(indicar a compensação). 
 
 Compensação Convencional -Art. 375 
 
EX:A= R$30.000,00 valor da dívida B = Carro (Livremente) 
Se B deve A um valor de R$30.000,00 e quer convencionar a divida com um Carro. 
Estando de acordo A pode compensar o valor substituindo pelo recebimento do carro. 
Só depende da vontade das partes independente de requisitos. 
 
 Compensação Judicial -Art. 21 CPC 
Vencedor e Vencido recíprocos. Ganha apenas a metade o processo a compensação dos 
honorários e as despesas são divididas igualmente entre as partes. Sucumbência 
reciprocas julgamento parcial. Sumula 306. 
 
7ª FORMA 
Transação. 
 
 Conceito: 
 
Negócio jurídico por meio do qual os interessados previnem ou terminam litígios, 
mediante concessões mutuas. Art. 840 
Acordo. Cada um sede um pouco para evitar o lígio. Conciliação entre credor e devedor. 
Objetivo: Evitar o litigio e ou dar fim a ele. 
 
 Elementos Constitutivos da Transação 
 
- Acordo entre as partes 
- Existênciade relação,jurídicas controvertidas 
- Ânimo de extinguir as dívidas 
- Concessões recíprocas. (cada um abre mão de algo) 
 
 Espécies de Transação: Judicial e Extra Judicial 
 
- Judicial: 
ocorre no próprio curso do processo. Instrumento público e ou a termo homologado 
pelo juiz. 
Instrumento público quando a lei exigir. 
- Extra Judicial: 
não precisa ser instrumento público. Pode ser particular ou entre as partes. 
 
- Forma: Art. 842 
- Objeto: Art. 841(direito patrimonial) 
- Efeitos: Art. 844(declara ou recolhesse os direitos) e 
Art.846 (resultante de delito não extingue a ação penal pública). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8ª FORMA 
Compromisso- (Arbitragem) 
 
 Conceito: 
Compromisso: As partes compactuam que os possíveis litigio vão ser solucionados por 
um arbitro. Manifestação de vontade das partes. 
 
Art. 853 
Arbitragem: processo de solução de conflitos pelo qual um 3º, estranho ao interesse das 
partes tenta conciliar e sucessivamente decidir a controvérsia. Sua decisão tem força 
judicial. 
 
 Mecanismo de Solução de Conflitos (Patrimonial) 
 
- Auto Compositivo: as próprias partes fazem um acordo. 
- Etero Compositivo: 3º Juiz – ele decide as partes não entram em acordo. 
 
 Características positivas da arbitragem. 
 
Celebridade, Informalidade, Confiabilidade, Especialidade e Sigilo. 
Celebridade: rapidez o arbitro tem prazo para apresentar sua decisão. 
Informalidade: sem burocracia. 
Confiabilidade: o arbitro é escolhido pelas partes. 
Especialidade: é um especialista no assunto, causador da lide. 
Sigilo: entre ele, e as partes. Não é público como os processos do fórum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9ª FORMA 
Confusão 
 
 Conceito: 
Opera-se quando as qualidades de credor e devedor confundem em uma mesma pessoa. 
 
Art. 381 
Confusão pode ser: Mortis Causa e ou Inter Vivos 
Confusão pode ser: Total e ou Parcial. 
Art.383 e 384 
 
 
 
 
10ª FORMA 
Remissão 
 
 Conceito: 
Perdão da dívida. 
 
Art. 385 
Remissão: Perdão da dívida 
Remição: pagar tudo, pagamento da dívida toda com juros e correção. Art. 651CPC 
 
 Requisitos da Remissão: 
- Ânimo de perdoar – intensão por parte do credor 
- Aceitação do perdão – parte do devedor. 
 
 Espécies de Remissão: 
- Total e Parcial 
- Expressa e Tácita 
Art. 386 e 387 
 
 Remissão a codevedor- Art. 388 
 
 
TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES 
 
São três as formas de transmissão das obrigações: 
 Cessão de Credito 
 Cessão de Débito 
 Cessão de Contrato 
 
 
 Cessão de Credito 
 
 Conceito: 
Negocio jurídico por meio do qual o credor (cedente) transmite total ou parcialmente 
seu crédito a um 3º (cessionário) mantendo-se relação jurídico obrigacional primitivo 
com o devedor(cedido). 
Não muda a relação jurídica. 
 
 Requisitos da Cessão de Débito: 
 
- Pode ser onerosa ou gratuita. 
- Manifestação de vontade das partes. É só notificar. 
 
- Solvência: Credor não responde honorário. 
- Existência: Credor responde pelos honorários. 
 
IMPORTANTE: NÃO se confunde cessão de credito com 
NOVAÇÃO (substituição criando uma nova relação jurídica) e nem com a 
SUB-ROGAÇÃO (3º paga ou empresta o dinheiro ocupando o lugar do devedor). 
 
Art.286 – Hipótese de não ocorrência da cessão 
Art. 288 – Forma 
Art. 287 
Art.290 – Necessidade da notificação do devedor 
Art.295 
Art. 296 – O cedente (quem cede – credor) não responde pela solvência 
(garantia que do devedor vai pagar). 
 
 
 
 
 Cessão de Débito 
 
 Conceito: 
O devedor com expresso consentimento do credor transmite a um 3º sua obrigação – ele 
substitui o devedor. 
 
Art. 299 
O 3º assumi a dívida ficando no lugar do devedor credor tem que estar e ciente e 
consentir 
 
 Requisitos da Cessão de Débito: 
 
- Relação jurídica obrigacional válida 
- Substituição do devedor, mantendo-se a relação originária 
- Anuência expressa do credor 
 
 Cessão de Débito (assunção de dívida) 
Pode ser por: 
- Delegação: devedor indica o 3º e ou 
- Expromissão:sem necessidade de consentimento primitivo. 
O 3º assumi a dívida do devedor. 
 
 Cessão de Contrato 
 
 Conceito: 
O cedente transfere sua posição contratual a um 3º. 
 
 Requisitos da Cessão do Contrato: 
- Celebração de negocio jurídico entre 3º e cessionário. 
- Integralidade da cessão 
- Anuência expressa da outra parte. 
 
Não é possível nas obrigações personalíssimas ou quando contrato proíbe. 
 
Exemplo: Locador e Locatário. 
Se o locatário sair antes do prazo de término do contrato. 
O Cedente fica no lugar do locatário assumindo o contrato com consentimento do locad 
 
 
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES 
 
 Conceito: 
 
Inadimplemento = Descumprimento 
Pode ser parcial ou total. O não cumprimento da obrigação como foi compactuada. 
 
 Tipos de inadimplemento: 
 
- Voluntário (com culpa – doloso ou culposo – credor e devedor) 
- Involuntário (semculpa –força maior, imprevisível, inevitável) 
- Voluntário Absoluto (não tem como cumprir – não entregar coisa emprestada) 
- Voluntário Relativo (não cumpri no tempo mais ainda pode cumprir – atraso do 
pagamento mais ainda pode cumprir) 
- Omissivo (omitir – deixar de realizar – dar e ou fazer) 
- Comissivo (obrigação de não fazer – o sujeito pratica, realiza o que foi compactuado a 
não fazer). 
 
 Pressupostos: 
 
- Momento de execução (data determinada) 
- Liquidez (valor específico) 
- Exigibilidade (a partir da data do vencimento) 
- Determinação da Obrigação (ter objeto) 
 
 Pressupostos:Art. 389 
- Perdas e Danos (credor tem o ônus da prova) 
- Juros 
- Correção Monetária 
- Honorários de Advogado 
- Presunção e ônus da prova 
- Clausula de não indenizar (compactuada entre as partes) 
 
- Responsabilidade civil contratual (reparar o dano) 
- Extracontratual (não tem vínculo jurídico). 
- Inadimplemento Fortuito (em regra não indeniza) 
- Danos cessantes (lucro não recebido pelo dano causado) 
 
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES 
NEGATIVAS. 
 
 Consequência: 
Art. 251 
Art. 390 
 
 Bens do devedor, como garantia das obrigações: 
Art. 391 
Art. 1711 
Art. 649 CPC 
 
 Culpa e dolo na responsabilidade contratual 
Art. 392 
- Contratos Gratuitos: (herança ônus só para uma das partes) 
- Contratos Onerosos: (ambas as partes tem obrigação reciprocas) 
 
INADIMPLEMENTO POR CASO FORTUITO OU 
FORÇA MAIOR. 
 
Art. 393 
Nenhuma das partes responde pelo dano.( Sem Culpa) 
 
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES. 
 
 Consequências: 
 
- Clausula Penal 
Conceito: Multa – Penalização para a parte inadimplente. 
Pacto acessório (contratual) pelo qual as partes de determinado negocio jurídico fixam 
previamente a indenização devida em caso de descumprimento “culposo” da obrigação 
principal de alguma clausula do contrato ou em caso de mora. 
 
 Função: 
Art. 408 
Art. 409 
- Pre-liquidação dos danos (fixa o valor) 
- Intimidatória(para que as partes não descumpra o contrato) 
 Espécie de Cláusula Penal 
 
- Compensatória: inadimplemento Absoluto 
-Moratória: inadimplemento de alguma clausula acessória ou relativo=mora 
 
 Clausula Penal Compensatória: 
 
Art. 410 
O credor não pode exigir cumulativamente a clausula e pleitear indenização. A clausula 
já esta com valor estipulado anteriormente. 
 
Art. 416 
Prejuízo excedente. 
 
Art. 412 
Não pode exceder o valor da obrigação principal. 
 
Art. 413 
Redução pode o juiz reduzir o valor se achar exorbitante e se a obrigação se cumpriu 
parcialmente. 
 
 Clausula Penal Moratória: 
 
Conceito:Multa mais percentual fixado por dia de atraso. 
 
Art. 411 
Credor pode exigir cumulativamente a pena cominada (multa)mais prestação principal. 
 
Art. 52 § 1º CPC 
Relação de consumo. Determina o limite da mora com teto máximo de2% do valor da 
prestação principal. 
 
Art. 414 
Objeto indivisível. Só o que deu causa responde o valor total e o outro a sua quota parte. 
 
 Mora: 
Mora pode ser tanto do devedor quanto do credor 
Art. 401 
Purgar a mora = acabar com os efeitos da mora. 
 
 
 
 Mora do Credor 
Não receber a coisa no tempo compactuado. Menos comum. 
Art. 400 Consequência. 
 
 Mora do devedor 
 
Art. 394, 395 
Art. 385 
-Absoluto: extingue o contrato. 
 
Art.389 
- Relativo: existe o atraso mais tem interesse de cumprir com o pagamento e 
restabelecer o contrato assumindo juros moratórios e danos causados. 
 
 Juros Moratórios 
Devedor tem que pagar os juros. 
 
 Juros Compensatórios 
É como se fosse uma remuneração ou disponibilização embutido junto com as parcelas. 
Ex: Prestação de um Carro. 
Caso ocorra o inadimplemento os juros compensatórios se tornam moratórios.

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