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MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES

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CURSO ON-LINE – DIREITO CIVIL–EXERCÍCIOS COMENTADOS AFRFB 
 
PROFESSORA: SUZANA LOPES 
 
Prof.ª Suzana Lopes www.pontodosconcursos.com.br 1 
 
AULA 06 – OBRIGAÇÕES: MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES, 
TRANSMISSÃO, ADIMPLEMENTO, EXTINÇÃO E 
INADIMPLEMENTO / RESPONSABILIDADE CIVIL: REFLEXOS 
NO DIREITO DO TRABALHO. 
 
Olá caros amigos!!! 
 
Estamos de volta para nossa última aula. Vamos concluir hoje nosso projeto 
rumo à aprovação na prova de auditor fiscal da Receita Federal. 
Na aula de hoje estudaremos os assuntos relacionados às obrigações e 
responsabilidade civil, com ênfase nos reflexos no direito do trabalho. 
Dessa forma, prestem bastante atenção, e vamos juntos em mais essa etapa 
rumo à aprovação na Receita Federal. 
 
Preparados? Vamos lá... 
 
Um ótimo estudo a todos. 
 
Suzana Lopes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO ON-LINE – DIREITO CIVIL–EXERCÍCIOS COMENTADOS AFRFB 
 
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Prof.ª Suzana Lopes www.pontodosconcursos.com.br 2 
 
1. LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (CESPE/ Exame da Ordem – OAB / 2009) Assinale a opção correta 
a respeito da transmissão e das modalidades de obrigações. 
 
a) A cessão de crédito pro soluto transfere o crédito sem que tal 
transferência possa significar a extinção da obrigação em relação ao 
devedor. 
b) Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado da 
responsabilidade se provar que a falta do resultado previsto decorreu 
de caso fortuito ou força maior. 
c) A obrigação pura é qualificada por uma condição, termo ou encargo. 
d) Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor pode opor ao 
credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo. 
 
Comentário: Questão que versa sobre transmissão e que contém bastante 
conteúdo. 
 
Alternativa “A”: A cessão de crédito pro soluto transfere o crédito sem 
que tal transferência possa significar a extinção da obrigação em 
relação ao devedor. 
Errada – Conforme explicação abaixo, na cessão de crédito pro soluto o 
cedente se exime da obrigação. Que tal observarmos as explicações abaixo que 
estão bastante completas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CESSÃO DE CRÉDITO 
Pro soluto: O cedente A transfere um crédito que tem com B para C. 
Assim se torna livre da obrigação para com C. Aqui o risco do não 
recebimento da obrigação cabe apenas a C, pois A já não tem relação 
alguma com essa obrigação. O cedente responde pela existência e 
legalidade do crédito, mas não responde pela solvência do devedor. 
Pro solvendo: O cedente A transfere um DIREITO de credito a C. 
Nessa situação caso o devedor B esteja em situação de insolvência A 
pode ser responsabilizado pelo não cumprimento da obrigação por 
parte do devedor. Aqui A deve responder tanto pela existência e 
legalidade do crédito quanto pela solvência do devedor. O cessionário 
poderá cobrar do cedente, mas primeiro deve cobrar do cedido. 
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Alternativa “B”: Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado 
da responsabilidade se provar que a falta do resultado previsto 
decorreu de caso fortuito ou força maior. 
Correta – Correta conforme explicado abaixo. Que tal estendermos nosso 
estudo sobre Obrigações? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alternativa “C”: A obrigação pura é qualificada por uma condição, 
termo ou encargo. 
Errada – A alternativa esta errada na medida em que qualifica a obrigação de 
maneira oposta ao que realmente é. Vejamos: 
CEDENTE: Seria o personagem A que possui um crédito com B. 
CEDIDO: O cedido é B que possui dívida ou obrigação para com A. 
CESSIONÁRIO: O cessionário é terceiro C que recebe a obrigação 
por via de A. 
OBRIGAÇÕES (VARIAM DE ACORDO COM O FIM) 
DE MEIO: Na obrigação de meio o devedor se compromete com os meios para 
atingir um resultado, sem, no entanto, se comprometer a alcançar esse resultado. 
Aqui há a exploração diligente dos meios, eximindo-se da obrigação de um resultado 
positivo. 
Exemplo: Os advogados se comprometem a utilizarem todos os meios possíveis 
para atingir o resultado, de forma que caso não o atinjam recebem seus honorários. 
DE RESULTADO: O devedor da obrigação de resultado se compromete com o 
alcance do resultado desejado. Enquanto não atingir o fim continuará atrelado a 
obrigação. No caso de um insucesso o devedor é considerado inadimplente devendo, 
portanto, arcar com os prejuízos causados. 
A forma de se livrar da responsabilidade pelo insucesso é provar ocorrência de caso 
fortuito, força maior ou culpa exclusivamente da vítima. 
Exemplo: Caso de um cirurgião plástico que se compromete com o resultado 
esperado pelo paciente. 
DE GARANTIA: Nesta modalidade não existe risco para o credor que caso não 
obtenha o resultado desejado será indenizado independentemente da existência de 
culpa por parte do devedor. Em regra esse tipo de garantia é tratado como 
subespécie da obrigação de resultado. 
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Alternativa “D”: Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor 
pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor 
primitivo. 
Errada - Art. 302. O novo devedor NÃO PODE OPOR AO CREDOR AS 
EXCEÇÕES PESSOAIS QUE COMPETIAM AO DEVEDOR PRIMITIVO. 
 
Gabarito “B” 
 
2. (CESPE / Juiz – TJ - PB/ 2011) Em relação às obrigações, assinale a 
opção correta. 
a) Tratando-se de solidariedade passiva legal, admite-se a renúncia 
tácita da solidariedade pelo credor em relação a determinado devedor. 
b) Se, na transmissão das obrigações, o cedente, maliciosamente, 
realizar a cessão do mesmo crédito a diversos cessionários, a primeira 
cessão promovida deverá prevalecer em relação às demais. 
c) Estipulada cláusula penal para o caso de total inadimplemento da 
obrigação, o credor poderá exigir cumulativamente do devedor a pena 
convencional e o adimplemento da obrigação. 
d) Nas denominadas obrigações in solidum, embora os liames que 
unem os devedores aos credores sejam independentes, a remissão da 
dívida feita em favor de um dos credores beneficia os outros. 
e) Se, na obrigação de restituir coisa certa, sobrevierem 
melhoramentos ou acréscimos à coisa restituível por acessão natural, o 
credor deverá pagá-los ao devedor. 
 
Comentário: Questão interessante que versa sobre transmissão e outros 
conceitos também importantes. 
 
Alternativa “A”: Tratando-se de solidariedade passiva legal, admite-se 
a renúncia tácita da solidariedade pelo credor em relação a 
determinado devedor. 
Correta – Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, 
de alguns ou de todos os devedores. 
 
Obrigação pura: Trata-se das obrigações que não estão sujeitas 
a nenhum elemento acidental seja ele condição, termo ou 
encargo, na medida em que o credor possui o direito de 
exigibilidade prontamente, com o vencimento da obrigação pelo 
devedor. 
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Alternativa “B”: Se, na transmissão das obrigações, o cedente, 
maliciosamente, realizar a cessão do mesmocrédito a diversos 
cessionários, a primeira cessão promovida deverá prevalecer em 
relação às demais. 
Errada – Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, PREVALECE 
A QUE SE COMPLETAR COM A TRADIÇÃO DO TÍTULO DO CRÉDITO 
CEDIDO. 
 
Alternativa “C”: Estipulada cláusula penal para o caso de total 
inadimplemento da obrigação, o credor poderá exigir cumulativamente 
do devedor a pena convencional e o adimplemento da obrigação. 
Errada - Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total 
inadimplemento da obrigação, ESTA CONVERTER-SE-Á EM ALTERNATIVA A 
BENEFÍCIO DO CREDOR. 
 
Alternativa “D”: Nas denominadas obrigações in solidum, embora os 
liames que unem os devedores aos credores sejam independentes, a 
remissão da dívida feita em favor de um dos credores beneficia os 
outros. 
Errada – Não há o benefício aos demais credores porque na obrigação in 
solidum não há vinculo de solidariedade entre si. Vejam a explicação abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA versus OBRIGAÇÃO IN SOLIDUM 
SOLIDÁRIA: caracteriza-se pela existência de mais de um 
credor ou devedor. Na prática, por exemplo, o credor pode 
cobrar a totalidade da obrigação de um dos devedores devendo 
este cumpri-la por inteiro, caso o faça os demais devedores 
estarão livres de tal obrigação também. A mesma situação 
ocorre para o credor. 
IN SOLIDUM: os devedores, ainda que vinculados ao mesmo 
fato, não mantêm vínculo de solidariedade entre si. Isso significa 
que a prescrição referente aos devedores é independente; a 
interpelação feita a um dos devedores não constitui em mora os 
outros; A REMISSÃO DA DÍVIDA FEITA EM FAVOR DE UM 
DOS CREDORES NÃO BENEFICIA OS OUTROS. Todavia deve 
ser lembrado que, enquanto a dívida solidária é suportada por 
igual por todos os devedores, pode ocorrer nas obrigações in 
solidum que os devedores não sejam responsáveis, todos, pelo 
mesmo valor. No caso da companhia seguradora, por exemplo, o 
valor segurado pode ser inferior aos danos. O incendiário será 
responsável pelo valor integral do dano, mas a seguradora 
responde até o limite fixado no contrato. 
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Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação 
concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, 
cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. 
 
Alternativa “E”: Se, na obrigação de restituir coisa certa, sobrevierem 
melhoramentos ou acréscimos à coisa restituível por acessão natural, o 
credor deverá pagá-los ao devedor. 
Errada - Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou 
acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, LUCRARÁ O 
CREDOR, DESOBRIGADO DE INDENIZAÇÃO. 
 
Gabarito: “A” 
 
3. (TRF – 4ª REGIÃO /Juiz – TRF – 4ª REGIÃO / 2010) Assinale a 
alternativa correta. 
No que se refere à transmissão das obrigações, podemos afirmar que: 
a) A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do 
devedor, salvo estipulação em contrário no contrato originário. 
b) A cessão de débito só pode ocorrer com a participação do devedor, 
mesmo que o credor não concorde. 
c) A cessão de contrato bilateral só pode ocorrer se uma das partes 
concordar. 
d) A cessão de crédito pode ocorrer independentemente da vontade do 
credor, desde que concorde o devedor. 
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
 
Comentário: Questão que aborda de maneira ampla o assunto da transmissão 
das obrigações. 
 
Alternativa “A”: A cessão de crédito pode ocorrer independentemente 
da vontade do devedor, salvo estipulação em contrário no contrato 
originário. 
Correta – Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser 
a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula 
proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não 
constar do instrumento da obrigação. 
 
Alternativa “B”: A cessão de débito só pode ocorrer com a participação 
do devedor, mesmo que o credor não concorde. 
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Errada – Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, COM 
O CONSENTIMENTO EXPRESSO DO CREDOR, ficando exonerado o devedor 
primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o 
ignorava. 
 
Alternativa “C”: A cessão de contrato bilateral só pode ocorrer se uma 
das partes concordar. 
Errada – Só pode ocorrer se o cedido autorizar. 
Contrato bilateral ��� é quando o mesmo sujeito da relação atua no polo 
passivo e ativo da relação. Nesse tipo de contrato sua cessão transfere 
automaticamente direitos e encargos a um terceiro com a devida e expressa 
aceitação da outra parte, o cedido. 
Conforme explicação o erro da questão consiste em afirmar que uma das partes 
deve aceitar, na verdade não cabe aceitação de uma das partes (leia-se 
qualquer parte) e sim do cedido. 
 
Alternativa “D”: A cessão de crédito pode ocorrer independentemente 
da vontade do credor, desde que concorde o devedor. 
Errada –.Art. 286. O CREDOR PODE CEDER O SEU CRÉDITO, SE A ISSO 
NÃO SE OPUSER A NATUREZA DA OBRIGAÇÃO, A LEI, OU A CONVENÇÃO 
COM O DEVEDOR; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao 
cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. 
Os requisitos para cessão de crédito são: 
• Não opuser a natureza da obrigação; 
• Não opuser a lei e 
• Não opuser a convenção com o devedor. 
 
O que nos leva a resposta de que o credor não depende da vontade do devedor 
para transmitir seu crédito. 
 
Alternativa “E”: Todas as alternativas anteriores estão incorretas. 
Errada – Visto que a alternativa A está correta. 
 
Gabarito: “A” 
 
4. (FCC / Analista Judiciário – TRF 1ª REGIÃO/ 2011) Segundo o 
Código Civil brasileiro, só terá eficácia o pagamento que importar 
transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o 
objeto em que ele consistiu. Se for dado em pagamento coisa fungível, 
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a) não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e 
consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
b) não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e 
consumiu, exceto se o solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
c) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em 
ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de seis meses 
contados da data do pagamento. 
d) poderá requerer indenização por perdas e danos, quantificada em 
ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de doze meses 
contados da data do pagamento. 
e) poderá requerer a devolução de coisa da mesma espécie, qualidade 
e quantidade, sob pena de responder por perdas e danos. 
 
Comentário: Questão fácil uma vez que cobra literalidade da lei. 
 
Alternativa “A”: não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, 
a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de 
aliená-la. 
Correta – Art. 307. [...] 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais 
reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente 
não tivesse o direito de aliená-la. 
 
 
Alternativa “B”: não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, 
a recebeu e consumiu,exceto se o solvente não tivesse o direito de 
aliená-la. 
Errada – Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da 
propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele 
consistiu. 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais 
reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, AINDA QUE o 
solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
 
 
Alternativa “C”: poderá requerer indenização por perdas e danos, 
quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de 
seis meses contados da data do pagamento. 
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Errada – Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da 
propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele 
consistiu. 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, NÃO SE PODERÁ 
MAIS RECLAMAR DO CREDOR que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda 
que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
 
 
Alternativa “D”: poderá requerer indenização por perdas e danos, 
quantificada em ação própria a ser ajuizada no prazo decadencial de 
doze meses contados da data do pagamento. 
Errada – Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da 
propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele 
consistiu. 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, NÃO SE PODERÁ 
MAIS RECLAMAR DO CREDOR que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda 
que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
 
 
Alternativa “E”: poderá requerer a devolução de coisa da mesma 
espécie, qualidade e quantidade, sob pena de responder por perdas e 
danos. 
Errada - Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da 
propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele 
consistiu. 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, NÃO SE PODERÁ 
MAIS RECLAMAR DO CREDOR que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda 
que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
 
Gabarito: “A” 
 
5. (FCC / Procurador – TCE – AP / 2010) A sub-rogação 
a) não poderá ser convencional. 
b) parcial rompe integralmente os laços obrigacionais entre o credor 
originário e o devedor. 
c) se equipara à cessão de crédito, pois ambas são modalidades de 
transmissão de crédito. 
d) não transfere ao novo credor a garantia hipotecária do primitivo. 
e) parcial não coloca o credor originário em posição de preferência ao 
sub-rogado na cobrança do restante da dívida. 
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Comentário: A questão coloca em destaque a transferência por sub-rogação. 
 
Alternativa “A”: não poderá ser convencional. 
Errada – A alternativa está errada na medida em que existem duas situações 
nas quais a sub-rogação é convencional. 
Art. 347. A SUB-ROGAÇÃO É CONVENCIONAL: 
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e 
expressamente lhe transfere todos os seus direitos; 
II - quando terceira pessoa empresta ao devedor a 
quantia precisa para solver a dívida, sob a condição 
expressa de ficar o mutuante sub-rogado nos direitos do 
credor satisfeito. 
 
Alternativa “B”: parcial rompe integralmente os laços obrigacionais 
entre o credor originário e o devedor. 
Errada – Não está livre o devedor do credor originário quando aquele cumpre 
parcialmente a obrigação. O art. 351 do CC confirma o erro da alternativa. 
Vejamos: 
Art. 351. O credor originário, só em parte reembolsado, 
terá preferência ao sub-rogado, NA COBRANÇA DA 
DÍVIDA RESTANTE, se os bens do devedor não 
chegarem para saldar inteiramente o que a um e outro 
dever. 
 
Alternativa “C”: se equipara à cessão de crédito, pois ambas são 
modalidades de transmissão de crédito. 
Correta – A sub-rogação é uma modalidade de transmissão de crédito como 
podemos observar no inciso I do art. 347. Está modalidade é equiparada à 
cessão de crédito como podemos observar no art. 348. 
 Art. 347. A sub-rogação é convencional: 
I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e 
expressamente lhe transfere todos os seus direitos; 
[...] 
ART. 348. NA HIPÓTESE DO INCISO I DO ARTIGO 
ANTECEDENTE, VIGORARÁ O DISPOSTO QUANTO À 
CESSÃO DO CRÉDITO. 
 
Alternativa “D”: não transfere ao novo credor a garantia hipotecária do 
primitivo. 
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Errada – Art. 349. A SUB-ROGAÇÃO TRANSFERE ao novo credor todos os 
direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra 
o devedor principal e os fiadores. 
 
Alternativa “E”: parcial não coloca o credor originário em posição de 
preferência ao sub-rogado na cobrança do restante da dívida. 
Errada – Art. 351. O CREDOR ORIGINÁRIO, SÓ EM PARTE 
REEMBOLSADO, TERÁ PREFERÊNCIA AO SUB-ROGADO, na cobrança da 
dívida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente 
o que a um e outro dever. 
 
Gabarito: “C” 
 
6. (FCC / Analista judiciário – TRT – 6ª REGIÃO (PE)/ 2006) De acordo 
com o Código Civil, a respeito da transmissão das obrigações, 
considere: 
 
I. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se 
completar com a tradição do título do crédito cedido. 
II. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode 
o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido. 
III. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se 
responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do 
crédito ao tempo em que lhe cedeu. 
IV. Salvo disposição em contrário, a cessão de um crédito não 
abrangerá todos os seus acessórios por não haver interdependência 
entre eles. 
É correto o que consta APENAS em 
a) II e III. 
b) II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) I, II e III. 
 
Comentário: Questão interessante por abordar outros pontos de vista do 
assunto transmissão das obrigações. 
 
Assertiva “I”: Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a 
que se completar com a tradição do título do crédito cedido. 
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Correta - Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a 
que se completar com a tradição do título do crédito cedido. 
 
Assertiva “II”: Independentemente do conhecimento da cessão pelo 
devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito 
cedido. 
Correta – Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo 
devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido. 
 
Assertiva “III”: Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não 
se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do 
crédito ao tempo em que lhe cedeu. 
Correta – Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se 
responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao 
tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por 
título gratuito, se tiver procedido de má-fé. 
 
Assertiva “IV”: Salvo disposição em contrário, a cessão de um crédito 
não abrangerá todos os seus acessórios por não haver 
interdependência entre eles. 
Errada - Art. 287.Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito 
ABRANGEM-SE TODOS OS SEUS ACESSÓRIOS. 
 
Gabarito: “E” 
 
7. (FCC /Analista – MPE (SE) / 2010) A respeito do pagamento, como 
forma de adimplemento e extinção das obrigações, é correto afirmar: 
 
a) O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo não é válido, 
provado ou não posteriormente que não era credor. 
b) Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, 
se o devedor não provar que, em benefício dele, efetivamente reverteu. 
c) Quanto ao lugar do pagamento, designados dois ou mais lugares, 
cabe ao devedor escolher entre eles. 
d) O pagamento reiteradamente feito em outro local, não faz presumir 
renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 
e) O credor é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, 
se houver prova de que é mais valiosa. 
 
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Comentário: Questão interessante uma vez que aborda dois temas 
importantes adimplemento e extinção das obrigações. 
 
Alternativa “A”: O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo não é 
válido, provado ou não posteriormente que não era credor. 
Errada – Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, 
ainda provado depois que não era credor. 
 
 
 
 
 
Alternativa “B”: Não vale o pagamento cientemente feito ao credor 
incapaz de quitar, se o devedor não provar que, em benefício dele, 
efetivamente reverteu. 
Correta – Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz 
de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente 
reverteu. 
 
Alternativa “C”: Quanto ao lugar do pagamento, designados dois ou 
mais lugares, cabe ao devedor escolher entre eles. 
Errada – Art. 327. [...] 
Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, CABE AO CREDOR 
ESCOLHER ENTRE ELES. 
 
Alternativa “D”: O pagamento reiteradamente feito em outro local, não 
faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 
Errada – Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local FAZ 
PRESUMIR RENÚNCIA do credor relativamente ao previsto no contrato. 
 
Alternativa “E”: O credor é obrigado a receber prestação diversa da que 
lhe é devida, se houver prova de que é mais valiosa. 
Errada - Art. 313. O credor NÃO É OBRIGADO a receber prestação diversa da 
que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 
 
Gabarito: “B” 
 
DICIONÁRIO JURÍDICO 
Credor Putativo ��� É o credor presumido, aquele que 
acreditam ser o verdadeiro credor em um negócio jurídico. 
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8. (CESPE / Juiz – TJ - SE / 2008) Assinale a opção correta acerca do 
direito das obrigações. 
 
a) A cláusula penal tem por objetivo reforçar a obrigação principal ou 
apresentar-se como alternativa ao seu adimplemento. 
b) A remissão tácita de uma obrigação com garantia real ocorre quando 
o credor voluntariamente libera o devedor da dívida, entregando-lhe o 
objeto empenhado ou o título que representa a obrigação e, desde que 
aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas sem prejuízo de 
terceiro. 
c) Para que fique caracterizada a mora do devedor, total ou parcial, é 
necessário que esta decorra de fato ou omissão a ele imputável. 
Todavia, o devedor em mora, como regra, não responde pela 
impossibilidade da prestação nem pelos prejuízos dela resultantes, 
quando ocorre caso fortuito ou força maior. 
d) O terceiro interessado que efetua o pagamento em seu próprio nome 
poderá reembolsar-se do que pagou, por meio da ação de execução, 
uma vez que, nesse caso, não ocorre sub-rogação. 
e) O inadimplemento da obrigação indivisível converte-a em perdas e 
danos, dando lugar à indenização, em dinheiro, dos prejuízos causados 
ao credor, que torna a obrigação divisível. Se apenas um dos devedores 
foi culpado pela inadimplência, só ele responderá por perdas e danos, 
exonerando-se os demais; mas, se a culpa for de todos, todos 
responderão por partes iguais. 
 
Comentário: Questão abrangente sobre obrigações. 
 
Alternativa “A”: A cláusula penal tem por objetivo reforçar a obrigação 
principal ou apresentar-se como alternativa ao seu adimplemento. 
Errada – Como podemos ver na explicação abaixo a alternativa está errada 
devido ao fato de a cláusula penal não ter como objetivo ser uma alternativa ao 
adimplemento (não cumprimento de uma obrigação por parte do devedor). 
 
 
 
 
 
 
 
CLÁUSULA PENAL 
Trata-se de uma cláusula que é adicionada a um contrato que tem por 
objetivo estipular um valor indenizatório por perdas e danos 
decorrente do inadimplemento do devedor. O valor é acertado entre as 
partes. Esse instituto tem como função coibir a inadimplência. 
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Alternativa “B”: A remissão tácita de uma obrigação com garantia real 
ocorre quando o credor voluntariamente libera o devedor da dívida, 
entregando-lhe o objeto empenhado ou o título que representa a 
obrigação e, desde que aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas 
sem prejuízo de terceiro. 
Errada – Como podemos observar nos art. abaixo há a liberação da obrigação, 
não da dívida como afirma a alternativa. 
 
Art. 385. A remissão da dívida, aceita pelo devedor, 
EXTINGUE A OBRIGAÇÃO, mas sem prejuízo de 
terceiro. 
Art. 387. A restituição voluntária do objeto empenhado 
prova a renúncia do credor à garantia real, NÃO A 
EXTINÇÃO DA DÍVIDA. 
 
 
 
 
 
 
Alternativa “C”: Para que fique caracterizada a mora do devedor, total 
ou parcial, é necessário que esta decorra de fato ou omissão a ele 
imputável. Todavia, o devedor em mora, como regra, não responde pela 
impossibilidade da prestação nem pelos prejuízos dela resultantes, 
quando ocorre caso fortuito ou força maior. 
Errada – Art. 399. O DEVEDOR EM MORA RESPONDE PELA 
IMPOSSIBILIDADE DA PRESTAÇÃO, EMBORA ESSA IMPOSSIBILIDADE 
RESULTE DE CASO FORTUITO OU DE FORÇA MAIOR, SE ESTES 
OCORREREM DURANTE O ATRASO; salvo se provar isenção de culpa, ou que 
o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente 
desempenhada. 
 
 
 
 
 
 
 
REMISSÃO DA DÍVIDA 
Ocorre quando o credor libera o devedor de cumprir a 
obrigação. Trata-se de uma dentre as maneiras de 
extinguir a obrigação. 
MORA DO DEVEDOR 
Ocorre quando uma obrigação não é cumprida com perfeição 
por parte do devedor. A perfeição diz respeito ao tempo, lugar 
e formas convencionadas no contrato. 
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Alternativa “D”: O terceiro interessado que efetua o pagamento em seu 
próprio nome poderá reembolsar-se do que pagou, por meio da ação de 
execução, uma vez que, nesse caso, não ocorre sub-rogação. 
Errada - Art. 305. O terceiro NÃO INTERESSADO, que paga a dívida em seu 
próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga 
nos direitos do credor. 
 
Alternativa “E”: O inadimplemento da obrigação indivisível converte-a 
em perdas e danos, dando lugar à indenização, em dinheiro, dos 
prejuízos causados ao credor, que torna a obrigação divisível. Se 
apenas um dos devedores foi culpado pela inadimplência,só ele 
responderá por perdas e danos, exonerando-se os demais; mas, se a 
culpa for de todos, todos responderão por partes iguais. 
Correta - Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver 
em perdas e danos. 
§ 1o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os 
devedores, responderão todos por partes iguais. 
§ 2o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só 
esse pelas perdas e danos. 
 
Gabarito: “E” 
 
9. (FCC / Auditor Fiscal de Tributos Estaduais – SEFIN - RO / 2010) A 
respeito do Adimplemento das Obrigações, considere: 
 
I. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, 
tem direito a reembolsar-se do que pagar e se sub-roga nos direitos do 
credor. 
II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, exceto se 
provado depois que não era credor. 
III. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é 
devida, ainda que mais valiosa. 
IV. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações 
sucessivas. 
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma 
APENAS em 
a) II e IV. 
b) III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I e IV. 
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e) II, III e IV. 
 
Comentário: Questão que coloca em destaque o assunto adimplemento. 
 
Assertiva “I”: O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu 
próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar e se sub-roga 
nos direitos do credor. 
Errada - Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu 
próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; MAS NÃO SE SUB-
ROGA NOS DIREITOS DO CREDOR. 
 
Assertiva “II”: O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, 
exceto se provado depois que não era credor. 
Errada – O pagamento feito de boa fé ao credor putativo é válido mesmo 
depois de provado que o credor não era o verdadeiro credor. 
Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor 
putativo é válido, AINDA PROVADO DEPOIS QUE 
NÃO ERA CREDOR. 
 
Assertiva “III”: O credor não é obrigado a receber prestação diversa da 
que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 
Correta – Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da 
que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 
 
Assertiva “IV”: É lícito convencionar o aumento progressivo de 
prestações sucessivas. 
Correta - Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações 
sucessivas. 
 
Gabarito: “B” 
 
10. (FCC / Analista Judiciário – TJ - SE / 2009) A respeito do 
adimplemento das obrigações, considere: 
 
I. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes presumem-
se devidos. 
II. O devedor pode reter o pagamento enquanto não lhe seja dada 
quitação regular. 
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III. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações 
sucessivas. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) II. 
e) II e III. 
 
Comentário: Questão sobre adimplemento das obrigações. Fácil, uma vez que 
cobra a letra da lei como veremos. 
 
Assertiva “I”: Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes 
presumem-se devidos. 
Errada – Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes 
presumem-se PAGOS. 
 
Assertiva “II”: O devedor pode reter o pagamento enquanto não lhe 
seja dada quitação regular. 
Correta – Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode 
reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. 
 
Assertiva “III”: É lícito convencionar o aumento progressivo de 
prestações sucessivas. 
Correta - Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações 
sucessivas. 
 
Gabarito: “E” 
 
11. (FCC / Analista Judiciário – TRE – PI / 2009) Sobre o adimplemento 
e extinção das obrigações, considere: 
 
I. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os direitos e 
as ações do credor, senão até a soma que tiver desembolsado para 
desobrigar o devedor. 
II. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, 
tem direito a reembolsar-se do que pagar, ficando sub-rogado, ainda, 
nos direitos do credor. 
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III. Na imputação do pagamento, havendo capital e juros, o pagamento 
imputar-se-á primeiro no capital e, depois, nos juros vencidos, salvo 
estipulação em contrário. 
IV. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda 
provado depois que não era credor. 
De acordo com o Código Civil Brasileiro, está correto o que se afirma 
APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I, III e IV. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) II, III e IV. 
 
Comentário: Questão interessante devido ao fato de cobrar conhecimento 
sobre adimplemento e extinção das obrigações. 
 
Assertiva “I”: Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer 
os direitos e as ações do credor, senão até a soma que tiver 
desembolsado para desobrigar o devedor. 
Correta – Art. 350. Na sub-rogação legal o sub-rogado não poderá exercer os 
direitos e as ações do credor, senão até à soma que tiver desembolsado para 
desobrigar o devedor. 
 
Assertiva “II”: O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu 
próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar, ficando sub-
rogado, ainda, nos direitos do credor. 
Errada – Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu 
próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas NÃO SE SUB-
ROGA NOS DIREITOS DO CREDOR. 
 
Assertiva “III”: Na imputação do pagamento, havendo capital e juros, 
o pagamento imputar-se-á primeiro no capital e, depois, nos juros 
vencidos, salvo estipulação em contrário. 
Errada – Art. 354. Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á 
PRIMEIRO NOS JUROS VENCIDOS, E DEPOIS NO CAPITAL, salvo 
estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital. 
 
Assertiva “IV”: O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é 
válido, ainda provado depois que não era credor. 
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Correta - Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, 
ainda provado depois que não era credor. 
 
Gabarito: “C” 
 
12. (FCC / Analista Judiciário – TRT – 4ª REGIÃO / 2006) De acordo 
com o Código Civil brasileiro, em regra, o terceiro não interessado, que 
paga dívida antes do seu vencimento, em seu próprio nome, 
 
a) não tem direito a reembolsar-se do que pagou porque adimpliu em 
seu próprio nome. 
b) quando do vencimento da obrigação, tem direito a reembolsar-se do 
que pagou mas não se sub-roga nos direitos do credor. 
c) não tem direito a reembolsar-se do que pagou porque não é terceiro 
interessado no adimplemento da obrigação. 
d) quando do vencimento da obrigação, tem direito a reembolsar-se do 
que pagou e sempre se sub-roga nos direitos do credor. 
e) assim que ocorre o adimplemento da obrigação, independente do 
vencimento, tem direito a reembolsar-se do que pagou e se sub-roga 
nos direitos do credor. 
 
Comentário: questão bastante simples que serve parademonstrar a 
importância do art. 305 do CC. 
 
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida 
em seu próprio nome, TEM DIREITO A REEMBOLSAR-
SE DO QUE PAGAR; MAS NÃO SE SUB-ROGA NOS 
DIREITOS DO CREDOR. 
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só 
terá direito ao reembolso no vencimento. 
 
Gabarito: “B” 
 
13. (VUNESP/ Titular de Serviços de Notas e de Registros – TJ - SP/ 
2011) Assinale a alternativa incorreta quanto ao tema da extinção das 
obrigações. 
 
a) O fiador não pode compensar seu débito com o débito que o credor 
tem para com o afiançado. 
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b) A dívida oriunda de comodato não admite compensação. 
c) Se o credor for evicto na coisa recebida em dação em pagamento, 
restabelece-se a obrigação original, ficando sem efeito a quitação. 
d) A novação por substituição do devedor pode ser efetuada 
independentemente de consentimento deste. 
 
Comentário: Questão que versa sobre extinção das obrigações, nos moldes 
das últimas questões apresentadas pela ESAF, cobrando a literalidade da lei. 
 
Alternativa “A”: O fiador não pode compensar seu débito com o débito 
que o credor tem para com o afiançado. 
Errada - Art. 371. O devedor somente pode compensar com o credor o que 
este lhe dever; mas o fiador PODE COMPENSAR sua dívida com a de seu 
credor ao afiançado. 
 
Alternativa “B”: A dívida oriunda de comodato não admite 
compensação. 
Correta - Art. 373. A diferença de causa nas dívidas não impede a 
compensação, exceto: 
II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos; 
 
 
Alternativa “C”: Se o credor for evicto na coisa recebida em dação em 
pagamento, restabelece-se a obrigação original, ficando sem efeito a 
quitação. 
Correta – Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, 
restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, 
ressalvados os direitos de terceiros. 
 
Alternativa “D”: A novação por substituição do devedor pode ser 
efetuada independentemente de consentimento deste. 
Correta - Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada 
independentemente de consentimento deste. 
 
Gabarito: “A” 
 
14. (UFPR / Advogado – SANEPAR/ 2008) Sobre o Direito Obrigacional, 
é correto afirmar: 
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a) Dá-se a compensação quando o devedor contrai nova obrigação com 
o credor para extinguir e substituir obrigação anterior. 
b) Confusão é forma da extinção da obrigação quando a mesma pessoa 
figura no pólo ativo e passivo do vínculo obrigacional. 
c) A compensação ocorre quando novo devedor sucede o antigo, 
ficando este quite com o credor. 
d) A novação por expromissão se dá quando o devedor primitivo indica, 
ao credor, novo devedor que irá sucedê-lo na obrigação. 
e) A novação por delegação se dá quando o credor indica para a 
obrigação novo devedor, ficando o devedor primitivo exonerado da 
obrigação. 
 
Comentário: Questão interessante que traz o assunto novação em destaque. 
 
Alternativa “A”: Dá-se a compensação quando o devedor contrai nova 
obrigação com o credor para extinguir e substituir obrigação anterior. 
Errada – A alternativa está errada uma vez que apresenta como definição de 
compensação a definição de novação. Vejamos: 
 
 
 
 
 
Alternativa “B”: Confusão é forma da extinção da obrigação quando a 
mesma pessoa figura no pólo ativo e passivo do vínculo obrigacional. 
Correta – Art. 381. Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se 
confundam as qualidades de credor e devedor. 
 
Alternativa “C”: A compensação ocorre quando novo devedor sucede o 
antigo, ficando este quite com o credor. 
Errada – Compensação ��� ocorre quando extingue-se obrigações referentes a 
pessoas que são credora e devedora uma da outra. 
A definição da alternativa é na realidade definição de assunção da dívida, que 
se refere a uma cessão de débito. 
Alternativa “D”: A novação por expromissão se dá quando o devedor 
primitivo indica, ao credor, novo devedor que irá sucedê-lo na 
obrigação. 
Novação ��� trata-se da extinção de uma relação 
obrigação e criação de outra que substitui a primeira. 
 
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Errada – A alternativa está errada visto que a novação subjetiva por 
substituição do devedor denomina-se expromissão, quando ocorre 
independente da vontade do devedor primitivo. 
 
Alternativa “E”: A novação por delegação se dá quando o credor indica 
para a obrigação novo devedor, ficando o devedor primitivo exonerado 
da obrigação. 
Errada – A alternativa está errada uma vez que novação por delegação 
consiste na alteração do devedor, por ordem ou com consentimento do 
devedor. 
 
Gabarito: “B” 
 
15. (FCC / Defensor Público – DPE – RS / 2011) Direito Obrigacional. 
a) Segundo o entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, 
os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de 
permanência, são devidos no período de inadimplência, à taxa média 
de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, limitada ao 
percentual contratado. 
b) No mútuo feneratício civil os juros remuneratórios são presumidos, 
não sendo admitida a sua capitalização anual. 
c) Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la com a 
utilização dos meios conducentes à exoneração do devedor, sendo que 
igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à 
conta do devedor, independentemente da oposição deste. 
d) O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é 
devida, ainda que mais valiosa, mas quando a obrigação tenha por 
objeto prestação divisível, o credor poderá ser compelido a receber por 
partes, ainda que a prestação tenha sido ajustada de forma diversa. 
e) Havendo pluralidade de devedores na obrigação indivisível, cada um 
deles se obriga por toda a dívida, não havendo sub-rogação nos 
direitos do credor, em relação aos demais coobrigados, para o devedor 
que paga a totalidade do débito. 
 
Comentário: questão interessante que aborda vários aspectos de direito 
obrigacional. 
 
Alternativa “A”: Segundo o entendimento sumulado do Superior 
Tribunal de Justiça, os juros remuneratórios, não cumuláveis com a 
comissão de permanência, são devidos no período de inadimplência, à 
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taxa média de mercado estipulada pelo Banco Central do Brasil, 
limitada ao percentual contratado. 
Correta – STJ Súmula nº 296 - 12/05/2004 
 Os juros remuneratórios, não cumuláveis com a comissão de permanência, 
são devidos no período de inadimplência, à taxa média de mercado estipulada 
pelo Banco Central do Brasil, limitada ao percentual contratado. 
 
Alternativa “B”: No mútuo feneratício civil os juros remuneratórios são 
presumidos, não sendo admitida a sua capitalização anual. 
Errada – Antes de respondermos essa alternativa é importante sabermos o 
que vem a ser o mútuo feneratíticio. Esse nada mais é do que a fixação de 
juros ao empréstimo de dinheiro ou de outras coisas fungíveis, desde que não 
ultrapassem as taxas impostas em lei. 
Dessa forma,temos o art. 591 do CC que diz o seguinte: 
 
Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins 
econômicos, presumem-se devidos juros, os 
quais, sob pena de redução, não poderão exceder 
a taxa a que se refere o art. 406, PERMITIDA A 
CAPITALIZAÇÃO ANUAL. 
 
Ou seja, no mútuo feneratício os juros são presumidos, além de SER 
PERMITIDO A CAPITALIZAÇÃO ANUAL. 
 
Alternativa “C”: Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-
la com a utilização dos meios conducentes à exoneração do devedor, 
sendo que igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em 
nome e à conta do devedor, independentemente da oposição deste. 
Errada – Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, 
usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do 
devedor. 
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em 
nome e à conta do devedor, SALVO oposição deste. 
 
Alternativa “D”: O credor não é obrigado a receber prestação diversa 
da que lhe é devida, ainda que mais valiosa, mas quando a obrigação 
tenha por objeto prestação divisível, o credor poderá ser compelido a 
receber por partes, ainda que a prestação tenha sido ajustada de forma 
diversa. 
Errada – Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que 
lhe é devida, ainda que mais valiosa. 
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Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, NÃO 
PODE O CREDOR SER OBRIGADO A RECEBER, NEM O DEVEDOR A 
PAGAR, POR PARTES, se assim não se ajustou. 
 
Alternativa “E”: Havendo pluralidade de devedores na obrigação 
indivisível, cada um deles se obriga por toda a dívida, não havendo 
sub-rogação nos direitos do credor, em relação aos demais 
coobrigados, para o devedor que paga a totalidade do débito. 
Errada - Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for 
divisível, cada um será obrigado pela dívida toda. 
Parágrafo único. O DEVEDOR, QUE PAGA A DÍVIDA, SUB-ROGA-SE NO 
DIREITO DO CREDOR EM RELAÇÃO AOS OUTROS COOBRIGADOS. 
 
Gabarito: “A” 
 
16. (TRT – 2ª REGIÃO (SP) / Juiz – TRT 2ª REGIÃO (SP) / 2010) Nos 
termos da legislação civil aplicável em relação à extinção das 
obrigações não é correto afirmar: 
a) A novação subjetiva passiva, ou seja, aquela que ocorre por 
substituição do devedor, pode ser efetuada independentemente da 
anuência deste. 
b) Na dação em pagamento, se o credor for evicto da coisa recebida em 
pagamento, não se restabelecerá a obrigação primitiva, mas ao evicto 
cabe o direito de reclamar perdas e danos. 
c) Não haverá compensação quando as partes, por mútuo acordo, a 
excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas. 
d) O pagamento reiteradamente feito em outro local diverso daquele 
originalmente combinado faz presumir renúncia do credor em relação 
ao previsto inicialmente no contrato. 
e) A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, 
mas sem prejuízo de terceiro. 
 
Comentário: Questão que aborda alguns institutos de pagamento. 
 
Alternativa “A”: A novação subjetiva passiva, ou seja, aquela que 
ocorre por substituição do devedor, pode ser efetuada 
independentemente da anuência deste. 
Correta – Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada 
independentemente de consentimento deste. 
 
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Alternativa “B”: Na dação em pagamento, se o credor for evicto da 
coisa recebida em pagamento, não se restabelecerá a obrigação 
primitiva, mas ao evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos. 
Errada – A alternativa está errada porque disse que não se restabelece a 
obrigação primitiva em caso de evicção. Para reforçar nossa resposta contamos 
com o art. 359 do CC. 
Art. 359. Se o credor for evicto da coisa recebida em 
pagamento, restabelecer-se-á a obrigação 
primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, 
ressalvados os direitos de terceiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alternativa “C”: Não haverá compensação quando as partes, por mútuo 
acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas. 
Correta – Art. 375. Não haverá compensação quando as partes, por mútuo 
acordo, a excluírem, ou no caso de renúncia prévia de uma delas. 
 
Alternativa “D”: O pagamento reiteradamente feito em outro local 
diverso daquele originalmente combinado faz presumir renúncia do 
credor em relação ao previsto inicialmente no contrato. 
Correta – Art. 330. O pagamento reiteradamente feito em outro local faz 
presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato. 
 
Alternativa “E”: A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a 
obrigação, mas sem prejuízo de terceiro. 
Credor evicto ��� Aquele que recebe coisa em 
troca da extinção de uma dívida sendo que, no 
entanto, essa coisa foi indevidamente entregue 
ao credor que a perde. Caso se de esse fato, a 
obrigação renasce e o credor tem direito a perdas 
e danos. 
Dação em pagamento ��� Quando existe a troca de um débito por outra coisa 
que o credor aceite. 
 
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Correta – Art. 385. A remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a 
obrigação, mas sem prejuízo de terceiro. 
 
Gabarito: “B” 
 
17. (TJ - DF / Juiz – TJ - DF / 2008) Assinale a alternativa correta: 
a) o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, 
não se sub-roga nos direitos do credor; 
b) quando se estipular a cláusula penal para o caso de total 
inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em obrigatória para 
o credor; 
c) a garantia da evicção não subsiste se a aquisição do bem tenha 
realizado em hasta pública; 
d) a cláusula resolutiva, seja de espécie for, depende de interpelação 
judicial. 
 
Comentário: Questão interessante que aborda assuntos distintos entre si. 
 
Alternativa “A”: o terceiro não interessado, que paga a dívida em seu 
próprio nome, não se sub-roga nos direitos do credor. 
Correta – Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu 
próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga 
nos direitos do credor. 
 
Alternativa “B”: quando se estipular a cláusula penal para o caso de 
total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em obrigatória 
para o credor. 
Errada – Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total 
inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á EM ALTERNATIVA A 
BENEFÍCIO DO CREDOR. 
 
Alternativa “C”: a garantia da evicção não subsiste se a aquisição do 
bem tenha realizado em hasta pública. 
Errada - Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. 
SUBSISTE ESTA GARANTIA AINDA QUE A AQUISIÇÃO se tenha realizado 
em hasta pública. 
 
Alternativa “D”: a cláusula resolutiva, seja de espécie for, depende de 
interpelação judicial. 
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Errada - Art. 474. A cláusula resolutiva expressa opera de pleno direito; A 
TÁCITA DEPENDE DE INTERPELAÇÃO JUDICIAL. 
 
Gabarito: “A” 
 
18. (ESAF / Fiscal de Rendas – SMF - RJ / 2010) Quanto ao 
inadimplementodas obrigações, é correto afirmar, exceto: 
a) nas obrigações negativas, o devedor é havido por inadimplente, 
desde o dia em que executou o ato que se devia abster. 
b) a cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em 
ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de 
alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. 
c) se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, poderá o credor 
exigir indenização suplementar, se assim não tiver sido convencionado. 
d) responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais 
juros, atualização dos valores monetários segundo índices ofi ciais 
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 
e) a parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar 
maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a 
parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e danos, 
valendo as arras como o mínimo da indenização. 
 
Comentário: Questão da ESAF que aborda o inadimplemento. Como venho 
falando, mais uma questão da ESAF que exige o conhecimento direto da lei. 
Vejamos: 
 
Alternativa “A”: nas obrigações negativas, o devedor é havido por 
inadimplente, desde o dia em que executou o ato que se devia abster. 
Correta – Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por 
inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. 
 
Alternativa “B”: a cláusula penal estipulada conjuntamente com a 
obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa 
da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. 
Correta – Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a 
obrigação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa da 
obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. 
 
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Alternativa “C”: se o prejuízo exceder ao previsto na cláusula penal, 
poderá o credor exigir indenização suplementar, se assim não tiver 
sido convencionado. 
Errada – Art. 416. [...] 
Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, 
NÃO PODE O CREDOR EXIGIR INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR SE ASSIM 
NÃO FOI CONVENCIONADO. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da 
indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente. 
 
Alternativa “D”: responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora 
der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo 
índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 
Correta – Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der 
causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais 
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 
 
Alternativa “E”: a parte inocente pode pedir indenização suplementar, 
se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, 
também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com perdas e 
danos, valendo as arras como o mínimo da indenização. 
Correta - Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se 
provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a 
parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo 
as arras como o mínimo da indenização. 
 
Gabarito: “C” 
 
19. (CESGRANRIO / Advogado – EPE / 2010) Mévio e Tácio, maiores e 
absolutamente capazes, estipulam negócio em que o primeiro se 
compromete a entregar um móvel cujas características foram 
apresentadas em desenho entregue pelo segundo, com prazo de 
entrega de trinta dias e preço ajustado de R$ 5.000,00. Findo o prazo, o 
bem não é entregue ao credor. Buscando a conciliação, as partes 
contratantes ajustam a extinção da relação jurídica anterior, 
estabelecendo que Tácio pagaria a Mévio a quantia de R$ 4.000,00, em 
dez parcelas mensais e de igual valor, e Mévio entregaria o móvel, 
objeto do desenho entregue anteriormente, e duas cadeiras de madeira 
de lei. Diante de tais circunstâncias, verifica-se que 
a) a descrição dos fatos indica que houve novação. 
b) não se trata de novação pela ausência de palavras sacramentais. 
c) houve apenas a confirmação da obrigação originária. 
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d) o parcelamento descaracteriza a novação. 
e) a mudança da prestação é vedada pelo instituto da novação. 
 
Comentário: Questão que fala sobre novação. Uma das formas de pagamento. 
 
Mévio como devedor na relação com Tácio seu credor, devido ao não 
cumprimento da obrigação que era de entregar o móvel, fez um novo acordo 
com Tácio. Este sugeriu que Mévio lhe entregasse por 4.000,00 o móvel que 
fora acordado entre eles mais duas cadeiras de madeira de lei. Ou seja, a 
relação inicial foi extinta, sendo criado uma outra para substituí-la. 
 
 
 
 
Gabarito: “A” 
 
20. (FCC/ Analista de Processos Organizacionais – BAHIAGÁS/ 2010) A 
respeito da mora, é correto afirmar: 
a) O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, 
não constitui de pleno direito em mora o devedor. 
b) Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este não 
poderá enjeitá-la, mas apenas exigir a satisfação das perdas e danos. 
c) Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera- se o devedor 
em mora, somente após interpelação judicial ou extrajudicial. 
d) Considera-se em mora o credor que não quiser receber o pagamento 
no tempo, lugar e forma que a convenção estabelecer. 
e) Purga-se a mora, por parte do devedor, oferecendo este o valor da 
prestação, mesmo sem a importância dos prejuízos decorrentes do dia 
da oferta. 
 
Comentário: Questão interessante por colocar em destaque a mora. 
 
Alternativa “A”: O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no 
seu termo, não constitui de pleno direito em mora o devedor. 
Errada – Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu 
termo, CONSTITUI DE PLENO DIREITO EM MORA O DEVEDOR. 
 
Novação ��� trata-se da extinção de uma relação obrigação e criação de 
outra que substitui a primeira. 
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Alternativa “B”: Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao 
credor, este não poderá enjeitá-la, mas apenas exigir a satisfação das 
perdas e danos. 
Errada - Art. 395. [...] 
Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, 
ESTE PODERÁ ENJEITÁ-LA, e exigir a satisfação das perdas e danos. 
 
Alternativa “C”: Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera- 
se o devedor em mora, somente após interpelação judicial ou 
extrajudicial. 
Errada - Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o 
devedor em mora, DESDE QUE O PRATICOU. 
 
Alternativa “D”: Considera-se em mora o credor que não quiser receber 
o pagamento no tempo, lugar e forma que a convenção estabelecer. 
Correta - Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o 
pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a 
lei ou a convenção estabelecer. 
 
Alternativa “E”: Purga-se a mora, por parte do devedor, oferecendo 
este o valor da prestação, mesmo sem a importância dos prejuízos 
decorrentes do dia da oferta. 
Errada - Art. 401. Purga-se a mora: 
I - por parte do devedor, OFERECENDO ESTE A PRESTAÇÃO MAIS A 
IMPORTÂNCIA DOS PREJUÍZOS DECORRENTESDO DIA DA OFERTA; 
 
Gabarito: “D” 
 
21. (ESAF / Auditor Fiscal do Trabalho – MTE / 2010) Assinale a única 
opção falsa. 
 
a) Como consequência econômica da adoção da teoria do risco 
profissional, deve ser observado que o ressarcimento dos danos deve 
ser tão amplo como no caso da indenização pelo direito comum, pois o 
risco cobre todo o dano causado pelo acidente. 
b) A teoria do risco profissional reflete a evolução da teoria do risco, 
consistindo na responsabilidade fundada nas circunstâncias que 
cercam determinada atividade e nas obrigações oriundas do contrato 
de trabalho, sem levar-se em conta a culpa do empregador ou a do 
empregado. 
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c) A teoria do risco consiste na consagração da responsabilidade do 
empregador, no caso de acidente do trabalho, baseada não na culpa, 
mas no contrato de locação de serviços; ao contratar, o empregador 
assume a responsabilidade contratual. 
d) As indenizações relativas ao risco profissional são pagas mediante 
tabelas previamente determinadas, catalogadas pelos institutos oficiais 
de Previdência Social e seus valores são fixados em patamares mais 
módicos, segundo o tipo de infortúnio. 
e) A teoria do dano objetivo consagra a tese de que o dano deve ser 
reparado, independentemente da comprovação da culpa. 
 
Comentário: Questão da ESAF que aborda responsabilidade civil e seus 
reflexos no direito do trabalho. 
 
Alternativa “A”: Como consequência econômica da adoção da teoria do 
risco profissional, deve ser observado que o ressarcimento dos danos 
deve ser tão amplo como no caso da indenização pelo direito comum, 
pois o risco cobre todo o dano causado pelo acidente. 
Errada – Teoria do risco profissional ��� Trata-se de uma teoria que serve de 
proteção ao acidentado no trabalho. Aqui quem recebe os lucros da atividade 
empresarial deve arcar com os riscos. No entanto o ressarcimento dos danos 
deve ser equivalente aos riscos da profissão exercida. Geralmente a reparação 
ao acidente no trabalho consiste em indenização, pagamento das custas 
médicas, reabilitação, e seria às vezes até a reintrodução do trabalhador no 
mercado de trabalho. Assim o ressarcimento não é amplo, ele está 
sempre de acordo com os riscos que a profissão oferece. 
 
Alternativa “B”: A teoria do risco profissional reflete a evolução da 
teoria do risco, consistindo na responsabilidade fundada nas 
circunstâncias que cercam determinada atividade e nas obrigações 
oriundas do contrato de trabalho, sem levar-se em conta a culpa do 
empregador ou a do empregado. 
Correta – A alternativa está correta porque a teoria do risco profissional não se 
interessa em descobrir o culpado pelo acidente decorrente do trabalho uma vez 
que coloca a responsabilidade sobre as circunstancias de trabalho. Para reforçar 
o fato mencionado acima de que é o empregador que responde pelo 
ressarcimento aos danos causados segue os art. 932 e 933 do CC. 
 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em 
sua companhia; 
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II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas 
mesmas condições; 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e 
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se 
albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus 
hóspedes, moradores e educandos; 
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, 
até a concorrente quantia. 
 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, 
ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados 
pelos terceiros ali referidos. 
 
Alternativa “C”: A teoria do risco consiste na consagração da 
responsabilidade do empregador, no caso de acidente do trabalho, 
baseada não na culpa, mas no contrato de locação de serviços; ao 
contratar, o empregador assume a responsabilidade contratual. 
Correta – Carlos Roberto Gonçalves nos esclarece a teoria de risco: 
“A teoria do risco, segundo a qual toda pessoa que exerce alguma atividade 
cria um risco de dano para terceiros e deve ser obrigada a repará-lo, ainda que 
sua conduta seja isenta de culpa”. 
 
Alternativa “D”: As indenizações relativas ao risco profissional são 
pagas mediante tabelas previamente determinadas, catalogadas pelos 
institutos oficiais de Previdência Social e seus valores são fixados em 
patamares mais módicos, segundo o tipo de infortúnio. 
Correta – Correta, uma vez que as indenizações são relacionadas aos riscos 
que a profissão envolve, sendo assim possível a criação de tabelamento desses 
valores, e isso foi feito pelos institutos oficiais de Previdência Social. 
 
Alternativa “E”: A teoria do dano objetivo consagra a tese de que o 
dano deve ser reparado, independentemente da comprovação da culpa. 
Correta – Teoria do dano objetivo ��� refere-se a 
um dano causado por qualquer empresa ou pessoa 
que esteja trabalhando em função estatal, de modo a 
representar o estado. Não se busca encontrar culpa 
ou conduta ilícita por parte do “estado” que deve 
responder pelos danos causados. 
 
Gabarito: “A” 
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22. (ESAF / Auditor Fiscal do Trabalho – MTE / 2006) O empregador ou 
comitente, por ato lesivo de seus empregados, serviçais e prepostos, 
no exercício de trabalho que lhes competir ou em razão dele, 
 
a) responsabiliza-se objetivamente pela reparação civil, pouco 
importando que se demonstre que não concorreu para o prejuízo por 
culpa ou negligência de sua parte. 
b) responde subjetivamente pelo dano moral e patrimonial. 
c) tem responsabilidade civil objetiva por não existir presunção juris 
tantum de culpa, mas não poderá reaver o que pagou reembolsando-se 
da soma indenizatória despendida. 
d) tem responsabilidade civil subjetiva por haver presunção juris 
tantum de culpa in eligendo e in vigilando. 
e) não tem qualquer obrigação de reparar dano por eles causado a 
terceiro. 
 
Comentário: Mais uma questão da ESAF, bastante simples, que trata de um 
assunto amplamente discutido na questão anterior, a teoria da 
responsabilidade profissional. Quem facilmente nos dá a resposta são os art. 
932 e 933 do CC. 
 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e 
em sua companhia; 
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se 
acharem nas mesmas condições; 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e 
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão 
dele; 
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos 
onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos 
seus hóspedes, moradores e educandos; 
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do 
crime, até a concorrente quantia. 
 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do 
artigo antecedente, AINDA QUE NÃO HAJA CULPA DE 
SUA PARTE, RESPONDERÃO PELOS ATOS 
PRATICADOS PELOS TERCEIROS ALI REFERIDOS. 
 
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Gabarito: “A” 
 
23. (CESPE / Juiz – TRF 5ª REGIÃO / 2011) Com relação à 
responsabilidade do empregador, assinale a opção correta. 
a) Para que seja indenizada pelo dano, é imprescindível que a vítima 
faça prova da relação de preposição. 
b) Para responsabilização do empregador, não basta que o dano tenha 
sido causado em razão do trabalho. 
c) O empregador é responsável pelos atos do preposto, ainda que a 
relação não tenha caráter oneroso. 
d) Em relações regidas pelo Código Civil, ainda que o empregado não 
tenha atuado com culpa, o empregador será objetivamente responsável 
pelo dano por ele causado. 
e) A aparente competência do preposto não se presta para acarretar a 
responsabilidade do comitente. 
 
Comentário: Questão que fala da responsabilidade do empregador. 
 
A alternativa C está correta visto art. 932 e 933 do CC.Reparem a importância 
que esses dois artigos possuem para a prova de vocês na resolução de 
questões desse assunto. Portanto, muita atenção neles. 
 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
[...] 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, 
serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes 
competir, ou em razão dele; 
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou 
estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo 
para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores 
e educandos; 
 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do 
artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua 
parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros 
ali referidos. 
 
Gabarito: “C” 
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24. (MS - CONCURSOS / Advogado – CIENTEC - RS/ 2010) Se da ofensa 
resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou 
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, 
além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da 
convalescença, incluirá: 
a) Reparação civil e moral, além de reparação pelos danos emergentes. 
b) Valor mensal correspondente ao necessário à sua sobrevivência e a 
de sua família. 
c) A prestação de alimentos até o final de sua vida. 
d) Indenização por dano moral. 
e) Pensão correspondente à importância do trabalho para que se 
inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. 
 
Comentário: Questão simples, porém com importância por trazer outro 
assunto para nossa aula. 
 
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o 
ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou 
se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, 
além das despesas do tratamento e lucros cessantes até 
ao fim da convalescença, INCLUIRÁ PENSÃO 
CORRESPONDENTE À IMPORTÂNCIA DO 
Vamos lá meus amigos, muita força e ânimo, respirem 
fundo e vamos continuar nossa aula!!! 
Estamos quase lá, cada vez mais perto da tão sonhada 
aprovação!!! 
 
“Comece fazendo o que é necessário, 
depois o que é possível, e de repente 
você estará fazendo o impossível.” 
São Francisco de Assis 
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TRABALHO PARA QUE SE INABILITOU, OU DA 
DEPRECIAÇÃO QUE ELE SOFREU. 
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá 
exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma 
só vez. 
 
Gabarito: “E” 
 
25. (TRT – 8ª REGIÃO / Juiz – TRT – 8ª REGIÃO (AP) e (PA) / 2005) 
José Marrento, gerente das lojas "Lilás", resolveu, sem consultar seu 
superior hierárquico, o Diretor Comercial Mário Costa, estabelecer 
revistas íntimas às empregadas da loja, nos horários de saída do 
trabalho, o que motivou a vendedora Maria João a ingressar com ação 
trabalhista, postulando indenização por danos morais. Pergunta-se: 
Seria possível responsabilizar o empregador pela reparação? 
a) Não, porque o gerente agiu isoladamente e sem pedir autorização da 
Diretoria da empresa. 
b) Não, porque as revistas, ainda que íntimas, são toleradas pela 
doutrina e jurisprudência, haja vista que dentro do poder diretivo do 
empregador. 
c) Sim, porque o empregador será sempre responsável por atos de seus 
empregados, serviçais e prepostos no exercício do trabalho que lhes 
competir, ou em razão dele. 
d) Não, porque o único responsável pela reparação seria o gerente e 
não o empregador. 
e) Não, pois somente através de ação cível é que a empregada poderia 
postular a reparação. 
 
Comentário: Questão interessante uma vez que pode provocar dúvidas e 
inquietações. 
Vamos analisar o art. 932 de maneira a eliminar uma possível dúvida quanto a 
palavra SEMPRE utilizada na alternativa C, a correta. Sim, ela está correta 
porque SEMPRE que um empregado ou preposto, NO EXERCÍCIO DO TRABALHO 
cometer atos prejudiciais a alguém cabe ao empregador responder pela 
reparação. 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
[...] 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, 
serviçais e prepostos, NO EXERCÍCIO DO TRABALHO 
que lhes competir, ou em razão dele; 
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[...] 
 
Gabarito: “C” 
 
26. (CESGRANRIO/ Analista do Banco Central – BACEN / 2010) Tício, 
servidor concursado do Banco Central, tem ciência de que Mévio, seu 
colega de trabalho, realizou negócios ruinosos, sem cometer atos 
dolosos, restando próximo da insolvência civil. Sabedor dos fatos, 
começa a divulgar a situação periclitante do colega, aditando 
inverdades, uma delas a de que Mévio estava sendo procurado pelas 
polícias civil, federal e militar. Tais circunstâncias desabonadoras, 
divulgadas indevidamente por Tício, que tinha ciência dos fatos 
inverídicos que divulgou, geraram inúmeros transtor- nos e prejuízos a 
Mévio que, além de sofrer constrangi- mentos pessoais em relação a 
colegas e superiores hie- rárquicos, também perdeu o crédito pessoal 
que possuía com alguns amigos, o que estava lhe permitindo 
sobreviver sem declarar seu estado de insolvência. A par disso, perdeu 
sua esposa e seus filhos diante do pedido de separação litigiosa que foi 
motivada pelas falsas declarações de Tício. Analisando tal quadro, 
afirma-se que 
 
a) a divulgação de fatos inverídicos caracteriza ilicitude, passível de 
indenização. 
b) fatos ocorridos podem ser divulgados, mesmo que com alguma 
fantasia e causando prejuízo a outrem. 
c) o ato foi praticado no exercício regular do direito de livre 
manifestação. 
d) a divulgação dos fatos era premente para prevenir os colegas de 
Banco. 
e) Tício não tinha conhecimento das consequências dos seus atos e, 
muito menos, de que estaria violando a lei. 
 
Comentário: Questão interessante por abordar assunto que tem grande 
abrangência. 
A ocorrência de ato ilícito implica em reparação. 
 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano 
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
 
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Art. 927. AQUELE QUE, POR ATO ILÍCITO (ARTS. 
186 E

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