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Circulação de Massa de Ar Discentes: João Kelvy Rodrigo Monteiro Wasllem Rodrigues Windson Mafra SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA TROPICAL PROFESSOR DR. YARNEL CAMPOS O que são e como se formam as massas de ar? Massas de Ar As massas de ar são um fenômeno que provoca mudanças temporárias de temperatura, trazendo frio ou calor por um curto ou longo período de tempo em uma determinada região, dependendo das condições climáticas. Diagrama da circulação geral da Atmosfera Classificação de Massa de Ar Para adquirir suas propriedades uniformes, uma massa de ar necessita permanecer vários dias sobre uma grande região cuja superfície também tenha condições uniformes. Este local é chamado de região de origem de massa de ar. Classificação de Köppen-Geiger mEc– Massa Equatorial Continental – quente e úmida (devido à floresta e hidrografia amazônica) mEa– Massa Equatorial Atlântica – quente e úmida Massas de Ar no Brasil mTc– Massa Tropical Continental – quente e seca mTa– Massa Tropical Atlântica – quente e úmida mPa– Massa Polar Atlântica – fria e úmida Massas de Ar no Brasil Classificação de Conti & Furlan Massas de Ar no Brasil Alternância das correntes de ar que atuam no Brasil entre inverno e verão. Chuvas Orográficas Chuvas Convectivas Massa de ar fria Uma massa de ar é considerada como fria, quando este ar se desloca sobre uma região mais quente. A camada atmosférica em contato direto com a superfície é aquecida por condução, o que provoca uma instabilidade. O movimento convectivo do vento eleva o ar aquecido para os níveis mais elevados da atmosfera. O mapa ao lado mostra o domínio do ar frio e as baixas temperaturas registradas em algumas cidades brasileiras. Correntes e massas de ar do Sul Correntes de ar no continente Sul-Americano Segundo Nobre et al (1998), o sistema de circulação de larga escala na baixa troposfera que atua na América do Sul durante o inverno compreende: a Zona de Convergência Intertropical (ITCZ) sobre os oceanos Atlântico e Pacífico, associada às atividades convectivas no noroeste da América do Sul (Colômbia, Venezuela) e América Central; os sistemas transientes frontais (FSs) associados às frentes frias na América do Sul, temperada e subtropical; e o Sistema de Alta Pressão Subtropical do Oceano Atlântico (SASH), também chamado Anticiclone do Atlântico Sul. Frente fria. O que é? Frente fria é uma zona de transição entre uma massa de ar quente e outra de ar frio, que geralmente se forma em regiões de grande contraste térmico. Frente Fria Massa de ar seco e frio, causando formação de geada na região sul do Brasil. Frente Fria A imagem de satélite acima mostra a presença de uma frente fria (áreas coloridas) associada a uma área de baixa pressão que aos poucos vai deixando o Rio Grande do Sul permitindo, assim, a chegada de uma massa de ar polar (tons de cinza mais escuro na imagem). Climogramas Os gráficos de climograma exprimem os níveis pluviométricos e as temperaturas médias de uma região ao longo do ano, as Barras representam as chuvas e a linha a temperatura. Ao lado, exemplos de Climogramas, baseados na classificação de Koppen. Massa de Ar Quente Massa de Ar Quente Uma massa de ar é definida como quente quando esta se desloca sobre uma região relativamente mais fria. Neste caso, paulatinamente o ar quente perde calor por condução, devido ao contato com a superfície terrestre, que está mais fria. Essa perda de calor, ou esse resfriamento, aos poucos induz a estratificação do ar e provoca o aumento da estabilidade atmosférica na camada próxima à superfície terrestre, o que inibe o movimento convectivo. Massa de Ar Quente Massa de ar quente do Nordeste do país, impede o deslocamento natural da frente fria, que está sobre a região entre a Bahia e o Espírito Santo, para o mar. Sem esse deslocamento, a massa de ar frio sobre o oceano, no Sul do país, que está sempre atrás da frente fria, também não se move. Superfície Frontal e Frentes Quando duas massas de ar de características termodinâmicas diferentes se aproximam, elas conservam suas características particulares nas vizinhanças, já que elas tendem a não se misturar, mantendo sua individualidade. Mas entre essas duas massas de ar há uma camada de transição com alguns quilômetros de espessura onde elas se misturam. Essa camada é chamada superfície frontal. Superfície Frontal e Frentes Superfícies frontais: regiões de transição entre duas ou mais massas de ar diferentes. As setas indicam o deslocamento do sistema e o ar frio empurrando o ar quente. Condições de tempo associadas à chegada de massas de ar Massa de Ar FRIA QUENTE Condições Atmosféricas Instável Estável Tipos de Nuvens Cúmulus Cúmulo-nimbus Estratus Estratus-cúmulus Fenômeno e Chuva Trovoadas Chuva / pancada Contínua Tipos de Ventos Fortes com rajadas Moderados constantes Temperatura Declínio Elevação Referências http://ciencia.hsw.uol.com.br/massas-de-ar.htm http://www.iag.usp.br/siae98/massasar/massas.htm http://www.fpcolumbofilia.pt/meteo/main068.htm http://geografia.aprendendodireito.com.br/?page_id=498 Obrigado!
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