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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE E DO DESPORTO BACHARELADO EM MEDICINA Discentes: Amabily Janoca de Oliveira Augusto Melo Jemima Rodrigues de Souza Letícia Rodrigues Costa Rodolfo Goulart Muller Rio Branco – AC 2017 CITOGENÉTICA CLÍNICA: DISTÚRBIOS DOS AUTOSSOMOS E DOS CROMOSSOS SEXUAIS TRISSOMIA DO 21 Síndrome de Down Mais comum e mais conhecido distúrbio cromossômico Causa genética mais comum de retardo mental moderado 1 a cada 800 nascidos vivos Em fetos e nascidos vivos de mulheres com mais de 35 anos a incidência é maior (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Mega artigos 2 Foi descrita pela primeira vez por Langdon Down, em 1866, mas a causa permaneceu um mistério Em 1959, Jerome Lejeune descobriu a causa da síndrome Orelha malformada e de baixa implantação As mãos ficam fechadas de modo característico Os pés tem o calcâneo proeminente Prega palmar única TRISSOMIA DO 21 Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Mega artigos A Síndrome de Down (SD) é uma anormalidade, trata-se de uma desordem cromossômica que se caracteriza pela trissomia do cromossomo 21, ou seja, os sindrômicos apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) A Síndrome de Down pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo após, por suas características disformes que variam entre os pacientes, mas produzem um fenótipo distinto Hipotonia Estatura reduzida Braquicefalia com a região occipitail achatada Pescoço curto Frouxidão da pele da nuca Ponte nasal baixa Orelhas de baixa implantação A cabeça tem occipúcio proeminente e retrognatia Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) Olhos com manchas de Brusfield; A boca é aberta, mostrando língua protusa e sulcada Inclinação da fissura palpebral para cima Mãos são curtas e largas, com prega palmar única (prega simiesca) Clinodactilia Pés apresentam maior separação entre o hálux e o segundo dedo Síndrome de Down DIAGNÓSTICO (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Mega artigos A principal causa de interesse na Sindrome de Down é o retardo mental O atraso no desenvolvimento geralmente fica evidente no final do primeiro ano O QI é geralmente entre 30 e 60 Muitas crianças com SD tornam-se pessoas alegres, responsivas e autoconfiantes A cardiopatia congênita está presente em pelo menos um terço dos lactentes com SD Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) Cerca de 95% dos pacientes com SD possuem trissomia do cromossomo 21, resultado da não-disjunção meiótica do par de cromossomos 21 O risco aumenta com a idade materna (acima de 30 anos) O erro meiótico geralmente ocorre durante a meiose materna (90% dos casos), na primeira divisão meiótica 10% dos casos ocorrem na meiose paterna, na segunda divisão meiótica Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) Trissomia do 21; Translocação Robertsoniana; 4% dos casos de SD; O cariótipo do paciente com SD, entre os cromossomos 14 e 21 é: 46,XX ou 46,XY,rob(14;21) (q10;q10),+21 Cromossomo 21 fusionado a um cromossomo acrocêntrico; Geralmente o braço longo do cromossomo 21 se une com o cromossomo 14; Número normal no número de cromossomos, porém o material do 21 é triplicado. Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) Síndrome de Down Mosaico: Presente em cerca de 2% dos pacientes com Síndrome de Down Cariótipo formado por uma população de células normais ou com trissomia do 21 Fenótipo pode ser mais brando, porém há uma ampla variedade de fenótipos, refletindo na proporção variável das células com trissomia do 21 no embrião Pacientes identificados como mosaicos de Síndrome de Down podem representar os casos mais severos clinicamente Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) Trissomia do 21 Parcial : Raramente a Síndrome de Down é detectada em paciente em que apenas o braço longo do cromossomo 21 está triplicado Pacientes de grande interesse porque podem mostrar qual região do cromossomo 21 é responsável por componentes do fenótipo da SD Foco de investigações , para exibir anormalidades fenotípicas no comportamento, funcionamento cerebral e desenvolvimento cardíaco Síndrome de Down (THOMPSON, 2008) Retardo mental e do desenvolvimento Malformação cardíaca Hipertonia A cabeça tem occipúcio proeminente e retrognatia Orelha malformada e de baixa implantação As mãos ficam fechadas de modo característico Os pés tem o calcâneo proeminente. Prega palmar única TRISSOMIA DO 18 Síndrome de Edwards (THOMPSON, 2008) 1 em cada 7.500 nascimentos 95% dos conceptos com trissomia são abortados 60% dos pacientes são do sexo feminino Fator de risco: mulheres > 35 anos Não disjunção meiotica. 50-65% morrem na primeira semana de vida 90% morrem ao redor de seis meses de vida 5-10% estarão vivos no primeiro ano de vida Síndrome de Edwards EPIDEMIOLOGIA (THOMPSON, 2008) (ROSA et al, 2013) Retardo mental e crescimento Mal formação do sistema nervoso central Lábio leporino Fenda palatina Anormalidades oculares Polidactilia Mãos fechadas Pés em cadeira de balanço TRISSOMIA DO 13 Síndrome de Patau (THOMPSON, 2008) 1 em cada 15.000 a 25.000 mil nascimentos 50% morrem no primeiro mês de vida Fator de risco: mulheres > 35 anos Não disjunção da 1ª divisão meiótica 20% dos casos translocação não-balanceada O risco de recorrência é < 2% Cariotipagem do feto ou do bebe para confirmar o diagnostico Síndrome de Patau EPIDEMIOLOGIA (THOMPSON, 2008) Deleção terminal ou intersticial de parte do braço curto do cromossomo 5 Choro lembra miado de gato 1% de todos pacientes com retardo mental institucionalizado Microcefalia Hipertelorismo Epicanto Micrognatia SÍNDROME DE DELEÇÃO AUTOSSÔMICA Síndrome de Cri du Chat (THOMPSON, 2008) Ausência da banda 5p15 Banda 5p15.2: haploinsufiência para um gene ou genes, leva ao surgimento das características clínicas. Banda 5p15.3: deleção de um gene ou genes, leva ao surgimento do choro característico. Banda 5p14-p15: haploinsufiência contribui para o retardo mental severo. Síndrome de Cri du Chat FENÓTIPO-CARIÓTIPO (THOMPSON, 2008) SÍNDROME DE MICRODELEÇÃO E DUPLICAÇÃO (THOMPSON, 2008) Deleções, duplicações e rearranjos cromossômicos em 22q11.2 SÍNDROME DE MICRODELEÇÃO E DUPLICAÇÃO (THOMPSON, 2008) Os cromossomos Y e X emparelham-se na meiose Região pseudoautossômica Constituído por cerca de 50 genes Desenvolvimento gonadal e genital A BASE CROMOSSÔMICA DA DETERMINAÇÃO SEXUAL CROMOSSOMO Y (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Alvaro Afonso psiquiatra A BASE CROMOSSÔMICA DA DETERMINAÇÃO SEXUAL CROMOSSOMO Y (THOMPSON, 2008) Surgiu a partir de cromossomo autossomo Origem há cerca de 180 m. de anos Perdeu cerca de 97% dos genes ORIGEM DO CROMOSSOMO Y (CORTEZ,2014) FONTE: Site Infertile Embrião até a 6ª semana indiferenciado Desenvolvimento depende da presença ou ausência do cromossomo Y Existência de um gene testículo estimulante direciona para o desenvolvimento masculino Origem do cromossomo Y DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Study.com Gene SRY Homens XX e mulheres XY GENE TESTÍCULO-ESTIMULANTE (THOMPSON, 2008) FONTE: Site USP Mutações em genes ligados ao Y implicados em baixa contagem de esperma São chamados de fatores de azoospermia (AZF) GENES LIGADOS AO Y NA ESPERMATOGÊNESE (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Z1portal Tolerância a erros no cromossomo X Inativação do cromossomo X Escolha aleatória do cromossomo que será inativado resultando em um mosaico de células A BASE CROMOSSÔMICA DA DETERMINAÇÃO SEXUAL CROMOSSOMO X (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Hereditas.com Corpúsculo de Barr A inativação ocorre pela metilação da citosina pela enzima DNA metiltransferase A histona macroH2A está presente no cromossomo inativo INATIVAÇÃO DO CROMOSSOMO X (THOMPSON, 2008) FONTE: Site cottagelandiaRU Cromossomos X extra também são inativados Nem todos os genes são inativados O gene XIST parece ser o locus regulador principal para inativação INATIVAÇÃO DO CROMOSSOMO X (THOMPSON, 2008) FONTE: Site GHR Às vezes, a inativação não é aleatório Cromossomos X anormais são normalmente inativados Inativação não-aleatória pode levar a um fenótipo na mulher normalmente observado em homens INATIVAÇÃO DO CROMOSSOMO X (THOMPSON, 2008) FONTE: Site GENEOUYIN INATIVAÇÃO DO CROMOSSOMO X (THOMPSON, 2008) Alto número de mutações no cromossomo X que causam retardo mental Incidência de 1 a 500 ou 1000 nascidos vivos Excesso de 20 a 40% de homens com retardo mental RETARDO MENTAL LIGADO AO X (THOMPSON, 2008) FONTE: Site blogado direito ANOMALIAS CITOGENÉTICAS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS Numéricas ou estruturais Todas as células ou forma de mosaico Eventos isolados sem fatores predisponentes aparentes Exceto: Idade avançada – Meiose I materna (THOMPSON, 2008) ANOMALIAS CITOGENÉTICAS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS Sinais: - Atraso no início da puberdade - Amenorréia primária ou secundária - Infertilidade - Genitália ambígua (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Slide player ANOMALIAS CITOGENÉTICAS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS Mais comuns: Aneuploidia dos cromossomos X e Y Infertilidade ou desenvolvimentos anormal Menor adaptação psicossocial e desempenho educacional Anormalidade dos cromossomos sexuais - 400/500 nascimentos (THOMPSON, 2008) Menos comuns: Anormalidade estruturais dos cromossomos sexuais Isocromossomo do braço longo de X Genótipo com alto grau de anormalidade – Fase adulta Leves anormalidades de crescimentos – Interromper a gravidez ANOMALIAS CITOGENÉTICAS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS (THOMPSON, 2008) SÍNDROME DE KLINEFELTER Pacientes altos e magros, pernas longas Fisicamente normais até a puberdade Hipogonadismo Características sexuais secundárias não se desenvolvem Ginecosmatia: CA de mama 20-50x maior Diminuição dos níveis de testosterona (THOMPSON, 2008) SÍNDROME DE KLINEFELTER Inférteis: Falha no desenvolvimento das células germinativas SK comum homens inférteis ou oligospermia ou azoospemia (5-10%) (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Slide player SÍNDROME DE KLINEFELTER Deficiência androgênicas: tônus muscular, perda libido e de densidade óssea 1:1000 homens nascidos vivos Um dos cromossomo X está inativado Muitos casos não detectáveis Erros meiose I paterna ou materna Mosaicismo: Erros meiose II ou erros mitóticos pós-zigóticos Idade aumentada (THOMPSON, 2008) SÍNDROME DE KLINEFELTER 45% dos pacientes Fenótipos variáveis: Desenvolvimento testicular normal 46 XY/ 47 XXY Perda do cromossomo X Divisão pós-zigótica (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Slide player SÍNDROME DE KLINEFELTER Cariótipo: 47 XXY 48 XXYY, 48 XXXY, 47 XXXXY Mais `X´ maior comprometimento fenotípico Dificuldade de aprendizagem – leitura SK % meninos que necessitam educação especial Dificuldade de adequação psicossocial: Baixa autoestima Dificuldade de linguagem (THOMPSON, 2008) SÍNDROME 47 XYY – SÍNDROME DE JACOBS Incidência: 1:1000 nascidos vivos Fenótipo normal Sem distinção física ou comportamental Não-disjunção paterna durantes a meiose II Espermatozóide YY Menos comum: XXYY, XXXYY (THOMPSON, 2008) Alta estatura Risco aumentado para problemas educacionais ou comportamentais Inteligência normal e não são dismórficos Fertilidade normal Não tem risco maior para gerar prole cromossômica anormal Intervenção educacional: - Atraso linguagem - Dificuldades de leitura Déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade SÍNDROME 47 XYY – SÍNDROME DE JACOBS (THOMPSON, 2008) SÍNDROME 47 XYY – SÍNDROME DE JACOBS FONTE: Site Slide player TRISSOMIA DO X (47 XXX) Incidência: 1:1000 mulheres nascidas vivas Fenótipo normal Inférteis ou sem diagnóstico Puberdade na idade apropriada Férteis - Risco aumentado para gerar prole cromossomicamente anormal (THOMPSON, 2008) FONTE: Site BBC news 70% dificuldade de aprendizado Comportamento social durante transição de idade Dois cromossomos X são inativos Erros meiose I materna Idade materna aumentada Tetrassomia do X (48 XXXX) e pentassomia (49 XXXXX): Mais graves TRISSOMIA DO X (47 XXX) (THOMPSON, 2008) SÍNDROME DE TURNER (45 X) Identificadas ao nascimento ou antes da puberdade Características fenotípicas Menos comum 1:4000 50% possuem cariótipos: 46 X,i (Xq), 45 X/46 XX mosaico Constituição cromossômica importante: fenótipos diferentes (THOMPSON, 2008) Baixa estatura Disgenesia gonadal: Insuficiência ovariana Pescoço alado Tórax amplo com hiperterolismo mamário Anomalias renais e cardiovasculares Baixa implantação posterior dos cabelos Síndrome De Turner (45 X) CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Slide player SÍNDROME DE TURNER (45 X) Ao nascimento: - Edema dorso dos pés - Coarctação da Ao Intraútero: Linfedema Higroma cístico Suspeita: - RN sexo feminino - Edema mãos e pés - Hipoplasia coração esquerdo - Coarctação de Ao (THOMPSON, 2008) FONTE: Site USP SÍNDROME DE TURNER (45 X) Adolescentes com amenorréia primária e secundária Baixa estatura Inteligência normal – 10% alterada Alteração percepção espacial, execução motora fina: QI não verbal menor Elevado risco para inadequação social: X origem materna 99% dos fetos são abortados espontaneamente x compatível com a vida (THOMPSON, 2008) SÍNDROME DE TURNER (45 X) Maioria dos casos X de origem materna Erro cromossômica paterna Diagnóstico: Maneira acidental Estudo citogenético pré-natal – Idade avançada (Não se associa a maior risco) Deve ser confirmado pós-natal (THOMPSON, 2008) Sexo genético é estabelecido no momento da fertilização Fenotipicamente difícil em alguns recém nascido Hipospádia Clitóris aumentado Hermafroditismo DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL E GONADAL DETERMINAÇÃO DO SEXO (THOMPSON, 2008) FONTE: Site USP Genitálias ambíguas Anormalidades tanto da genitália interna como da externa, não indicam necessariamente anormalidade citogenética dos cromossomos sexuais, porem pode ser devido, por outro lado, a alterações cromossômicas no cariótipos, a defeito em um único gene, ou a causas não genéticas. DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL E GONADAL (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Slide player Genes autossômicos ligados ao cromossomo X estão correlacionados com a diferenciação da gônada bipotencial Gene SRY: gene que determina o desenvolvimento de testículos nos mamíferos. DAX1: produção de hormônios que ajuda na determinação do sexo gonadal Analise de mulheres XY (sexo invertido) cujos genes SRY não estavam deletados ou mutados Duplicação de uma porção do braço curto do cromossomo X DISGENESIA GONADAL (THOMPSON, 2008) Mutação no gene SOX9 Distúrbio autossômica dominante Causa Malformação esquelética – normalmente letal 75% dos pacientes XY, sexo invertido – fenótipo feminino Pacientes XX com gene duplicado desenvolve testículo DISGENESIA GONADAL – DISPLASIA CAMPOMÉLICA (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Doenças raras Gene SOX9 Expresso no inicio do desenvolvimento Na ausência o testículo não é formado e a via ovariana é continuada Duplicado o gene em pacientes XX, o testículo é desenvolvido DISGENESIA GONADAL – DISPLASIA CAMPTOMÉLICA (THOMPSON, 2008) Sindrome de Denys – Drash Genitália externa ambígua Outros loci autossômicos tem sido implicado no desenvolvimento gonadal Sindrome de Fraiser Casos severos causa disgenesia gonadal completa Codifica fator de transcrição que esta envolvido na interação entre células de Sertoli e Leydig DISGENESIA GONADAL – OUTRAS DOENÇAS (THOMPSON, 2008) FONTE: Site Doenças raras Pouco se sabe Acreditava-se que era necessário dois cromossomos X para o desenvolvimento do ovário 45, X – Anormalidade citogenéticas Xq - Frequentemente apresenta insuficiência ovariana perda de células germinativas degeneração do oócito disgenesia ovariana DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO (THOMPSON, 2008) Deleções não sobrepostas em Xq Manutenção da oogênese Necessita de dois cromossomos X? Necessita de apenas múltiplos genes ligados ao cromossomo X DESENVOLVIMENTO OVARIANO (THOMPSON, 2008) Pseudo: porque, diferentemente dos verdadeiros hermafroditas, eles têm tecido gonadal de apenas um sexo compatível com sua constituição cromossômica. Cariótipo 46,XX Tecido ovariano normal Genitália externa ambígua PSEUDO-HERMAFRODITISMO FEMININO (THOMPSON, 2008) CAUSA Normalmente causado por hiperplasia adrenal congênita (HAC), defeito em enzimas do córtex adrenal necessários para a síntese de cortisol. Responde por metade de todos os casos de genitália ambígua. O defeito mais comum é deficiência de 21-hidroxilase que bloqueia a biossíntese dos glicocorticoides e mineralocorticoides PSEUDO-HERMAFRODITISMO FEMININO (THOMPSON, 2008) Consequências da deficiência da 21-hidroxilase Bloqueia a via de biossíntese de glicocorticoides e mineralocorticoides. Isso causa a super produção de precursores que resulta em aumento dos níveis de andrógenos. 25% de perda – tipo virilizante simples 75% de perda – tipo perdedor de sal devido a deficiência de mineralocorticoides, que pode levar a morte. PSEUDO-HERMAFRODITISMO FEMININO (THOMPSON, 2008) Causas Distúrbios de formação dos testículos durante o desenvolvimento biológico Anormalidades de gonadotrofinas Distúrbios hereditários da biossíntese e metabolismo da testosterona Anormalidades das células alvo dos andrógenos PSEUDO-HERMAFRODITISMO MASCULINO (THOMPSON, 2008) Insensibilidade a andrógenos Deficiência de 5a-redutase : enzima responsável por converter o hormônio masculino na sua forma ativa diidrotestosterona (resulta em feminilização da genitália, embora o desenvolvimento testicular seja normal). Penis pequeno e vagina de fundo cego. As pessoas afetadas produzem testículos, mas as células alvo tem ausência de receptores para testosterona PSEUDO-HERMAFRODITISMO MASCULINO (THOMPSON, 2008) NUSSBAUM, R.L. et. al.. Thompson & Thompson – Genética Médica. 7 ed. São Paulo: Elsevier, 2008. CORTEZ, D. et al. Origins and functional evolution of Y chromosomes across mammals. Revista Nature. 2014 MOREIRA, L. M.A. et al. A síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2000. PAIVA, C. F. et al. Síndrome de Down: Etilogia, características e impactos na família. ROSA, R. F. M. et al. Trissomia 18: revisão dos aspectos clínicos, etiológicos, prognósticos e éticos. MAIA, F. F. R. et al. Diagnóstico tardio da Síndrome de Klinefelter – Relato de caso. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia. Belo Horizonte. 2001. LACRUZ, R. A. et al. Síndrome de Turner. Capítulo 12. Sociedad Espanhola de Endocrinologia Pediátrica. GUEDES, A.D. et al. Síndrome de Turner: Diagnóstico e Tratamento. Projeto Diretrizes. Sociedade Médica Brasileira e conselho federal de Medicina. 2006 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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