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Da proteção por aterramento Revista O Setor Elétrico

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02/03/2017 Da proteção por aterramento | Revista O Setor Elétrico
http://www.osetoreletrico.com.br/2016/2016/11/07/da­protecao­por­aterramento/ 1/3
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  by João José Barrico de Souza
  Sem Cometários
Em atenção a alguns comentários recebidos, que agradecemos de coração, vamos ver o que é que a
NR 10 exige no que diz respeito ao aterramento.
Esse termo, aparentemente simples, está mencionado na norma, pelo menos, oito vezes e, de fato, a
norma  regulamentadora  não  define  o  que  seja  um  aterramento,  afinal,  é  apenas  uma  norma
regulamentadora.
Quem define o que é, e como se faz são as normas técnicas referidas no item 10.1.2. Ressalva feita
ao aterramento destinado à proteção contra descargas elétricas atmosféricas (10.2.4.b). Os demais
itens  referem­se  efetivamente  à  proteção  contrachoques  devidos  a  contatos  indiretos  e
procedimentos de aterramento  temporário que não é, senão, uma equipotencialização generalizada
que inclui a terra. Assunto tratado em 10.3.5; 10.3.6; 10.5.1 e 10.5.2.
Nos demais itens, menciona a norma, em 10.2.8.3, que:
o aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação
estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às normas
internacionais vigentes.
A  própria  ABNT  NBR  5410,  para  o  caso  de  instalações  de  baixa  tensão,  estabelece  quais  os
esquemas de aterramento e quais as exigências quanto à conexão das partes condutoras acessíveis
ao potencial de terra, nos esquemas TN, TT e IT, além de especificar quais os recursos de proteção
exigidos.
Menciona em 10.3.4 que:
o projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da
interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes
condutoras não destinadas à condução da eletricidade.
Assim,  fica  claro  que,  dependendo  do  esquema  de  aterramento,  podem  ser  ou  não  necessários
dispositivos de proteção especiais, coisa que o profissional habilitado saberá especificar.
Considerando que a grande maioria de nossas instalações industriais opera com sistema de neutro
aterrado,  e  que  no  fornecimento  em  baixa  tensão,  quando  fornecido  o  neutro,  deve  sempre  ser
aterrado  na  origem,  o mais  usual  nas  proteções  é  o  esquema  TN,  o  que  significa  que  as  partes
condutoras acessíveis  (carcaças e estruturas) devem ser  ligadas ao ponto neutro da alimentação
aterrado, de forma que, na ocorrência de uma energização (fuga à terra), o dispositivo de proteção
seja  sensibilizado  pelo  brusco  aumento  da  corrente  e  promova  o  seccionamento  automático  da
alimentação.  Este  assunto  já  foi  tratado  nesta  coluna  e  é  o  nome  de  um  princípio  de  proteção
detalhado no item 5.1.2.2.4 da ABNT NBR 5410.
Ora, para  isso, não é  tão  importante o valor da  “resistência de aterramento”, mas sim a excelente
conexão (por condutores de proteção­PE) ao ponto neutro da alimentação aterrado, que permita uma
corrente de falta várias vezes superior à corrente de atuação do dispositivo de proteção, de forma a
provocar a sua operação em tempo hábil, oferecendo a segurança no caso de um defeito. E esses
tempos estão na  tabela  25 da norma ABNT NBR 5410.  Isso pressupõe a  compatibilidade entre  o
esquema de aterramento e o dispositivo de proteção.
Outros esquemas de aterramento possíveis e bem menos frequentes (TT e IT) garantem a proteção
de  uma  forma  diferente  e  estabelecem  a  necessidade  de  dispositivos  especiais  que  não  apenas
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02/03/2017 Da proteção por aterramento | Revista O Setor Elétrico
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fusíveis e disjuntores. Nesses casos, sim, o aterramento deve ser  local  (junto dos equipamentos),
pode não incluir a  ligação ao ponto neutro da alimentação. Considerar a máxima tensão de contato
permissível (tensão de toque) e os tempos de operação são outros e determinados pela tabela 26 da
ABNT  NBR  5410.  Considerar  as  condições  locais  (umidade,  etc.)  e,  mais  uma  vez,  a  simples
informação de um valor ôhmico tão falado, a “resistência de aterramento”, não garante nada.
Concluindo, quem garante é a análise adequada por um profissional habilitado, que considera todas
essas variáveis à luz das normas técnicas antes de emitir sua opinião e assumir a responsabilidade
pelo que verificou, analisou e concluiu.
128 NR10 Proteção Segurança do trabalho
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SOBRE O AUTOR  VOLTAR PARA O TOPO MAIS ARTIGOS DO AUTOR
JOÃO JOSÉ BARRICO DE SOUZA
João  José  Barrico  de  Souza  é  engenheiro  eletricista  e  de  segurança  no  trabalho,  consultor
técnico,  diretor  da  Engeletric,  membro  do  GTT­10  e  professor  no  curso  de  engenharia  de
segurança (FEI/PECE­USP/UNIP).
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