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FATORES QUE INFLUENCIAM A SOBRECARGA EM CUIDADORES DE IDOSOS COM ALZHEIMER

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FACULDADE MARIO SCHENBERG
CURSO DE FISIOTERAPIA
LAÍS MONTEIRO MARQUES
SIMONE RODRIGUES CANADEU
FATORES QUE INFLUENCIAM A SOBRECARGA EM CUIDADORES DE IDOSOS COM ALZHEIMER
Cotia
2016
FACULDADE MARIO SCHENBERG
CURSO DE FISIOTERAPIA
LAÍS MONTEIRO MARQUES
SIMONE RODRIGUES CANADEU
FATORES QUE INFLUENCIAM A SOBRECARGA EM CUIDADORES DE IDOSOS COM ALZHEIMER
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da Faculdade Mario 
Schenberg
 como requisito parcial para obtenção do título de Fisioterapeuta. 
Orientador
a
: 
Profa
. Dra
. Viviane Moreira de Camargo
Cotia
2016
LAÍS MONTEIRO MARQUES
SIMONE RODRIGUES CANADEU
FATORES QUE INFLUENCIAM A SOBRECARGA EM CUIDADORES DE IDOSOS COM ALZHEIMER
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da Faculdade Mario Schenberg como requisito parcial para obtenção do título de Fisioterapeuta.
Data de aprovação: ____ /____ / _____
Profa. Dra. Viviane Moreira de Camargo
Orientador – Faculdade Mario Schenberg
Profa. Esp.Cibele Batista
Avaliador – Faculdade Mario Schenberg
Prof. Me. Thiago Galli
Avaliador – Faculdade Mario Schenberg
Dedico inteiramente esse trabalho aos meus amados pais Jorge e Elisete, qυе de forma especial е carinhosa me deu força е coragem, apoiando nos momentos de dificuldades, é por vocês e para vocês todos os esforço e vitória. Minha querida e amada amiga que se tornou uma irmã Simone Canadeu, dedico e agradeço a você por tornar essa experiência tão maravilhosa, mostrando que o monstro do TCC só existe para quem não escolhe o tema que ama e uma pessoa especial para compartilhar tal momento. Obrigado Sica por acreditar e apostar neste trabalho. 
Laís Monteiro Marques
Dedico este trabalho ao amigo, companheiro e amado marido Carlos A. de O. e Souza, por sempre estar ao meu lado. Obrigado pelo carinho, pela compreensão e principalmente pela cumplicidade. Ao meu querido e amado filho, Lucas R. de Souza, anjinho que me inspira a viver e ter força para atravessar todos os obstáculos. Aos meus adorados pais, pessoas que sempre acreditaram e apoiaram meus sonhos, por mais difíceis que parecessem. E, em especial, agradeço a minha querida amiga e parceira deste trabalho. Pessoa maravilhosa que já faz parte da minha família Laís M. Marques. Obrigada pela amizade incondicional e por ter apostado neste trabalho.
Simone Rodrigues Canadeu
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus que me manteve forte mesmo em meio a tribulações, que me abriu portas e janelas quando eu já não via mais luz e esperança.
Agradeço a minha super-mãe maravilhosa Elisete, que me levantou e mostrou o caminho, me ajudou até mesmo quando não fazia ideia do que eu estava falando dando sempre uma opinião sincera e critica (a opinião que sempre segui à risca e confiei de olhos fechados). 
Ao meu pai Jorge, exemplo de luta e vida que em todos os dias de chuva me olhou com carinha de dó, mas com fala firme que era uma etapa a ser conquistada e superar para alcançar o meu sonho e que eu ainda ia colher muitos frutos.
Agradeço ao meu namorado Jefferson Leal que não saiu do meu lado e que me deu força todo tempo e sempre me levantando quando estava triste ou desanimada.
Agradeço ao meu irmão João e sobrinho João Pedro, que o amor recíproco deles sempre me deu forças.
Nathalie, minha querida amiga obrigada por cada palavra e chacoalhão e por me lembrar que foi minha escolha sim, e que é a profissão a qual tinha admiração e aprendi a amar a cada descoberta e aprendizado.
Agradeço a minha prima Dra. Karla Monteiro, que do início ao fim me incentivou, enriqueceu meus conhecimentos através de livros e presentes.
Laís Monteiro Marques
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a Deus por ter me possibilitado estar firme durante toda essa trajetória, caminho esse que irá me levar á realização dos meus sonhos!
Ao meu marido, Carlos, que representa minha segurança em todos os aspectos, meu companheiro incondicional, o abraço espontâneo e tão necessário, e também agradeço essa conquista ao meu filho Lucas Rodrigues de Souza, que é a maior de todas as minhas vitórias.
Minha mãe Maria de Lurdes muito mais do que mãe é minha amiga, que me deu muita força para chegar ate o final e não desistir, meu padrasto Mauricio pelo apoio, meus irmãos Gilberto e Fernanda, sem vocês nada disso seria possível. À minha sogra Lurdes que com amor, carinho e respeito me proporcionou apoio ao cuidar do meu filho Lucas nos momentos da minha ausência para que eu finalizasse este trabalho. Obrigado pelo apoio, carinho e compreensão, família que tenho um amor incondicional. Essa vitória não é só minha, é nossa.
Às minhas amigas Juliana, Regininha, Ligia, Janaina, Sonia, Cintia, Amanda e também a querida Henriette, obrigada pelo apoio em todos os momentos que precisei me desculpem pela pouca atenção que dei para vocês neste período, mas agora tudo vale à pena.
Simone Rodrigues Canadeu
AGRADECIMENTOS
E nós gostaríamos de agradecer juntamente à professora Márcia Gouveia, por seu carinho, por ter sido nossa Professora, pela orientação na escolha do nosso tema, pelo incentivo, força, amizade, pela sensibilidade que a diferencia como professora e por sua disposição em aceitar nosso convite no primeiro momento. Grande responsável por ter plantado o interesse e a possibilidade de levarmos à frente nosso tema.
E não mais importante agradecemos a Professora Viviane M. de Camargo, por aceitar o nosso convite e acreditar em nosso empenho e trabalho.
E todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso muito obrigado.
Laís Monteiro Marques
Simone Rodrigues Canadeu
 
“Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor”
(Madre Teresa)
Este Trabalho de Conclusão de Curso está de acordo com as seguintes normas, em vigor no momento desta publicação: Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR14724. Referências: adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação –Citações sem documentos – Apresentação, NBR 10520.
Faculdade Mario Schenberg. Comissão de Trabalho de Conclusão de Curso da área da Saúde. Guia para formatação de trabalhos científicos e aulas de Metodologia Científica e Trabalho de Conclusão de Curso. Laís Monteiro Marques e Simone Rodrigues Canadeu Versão 001/2016.
Abreviaturas dos títulos dos periódicos de acordo com ListofJournalsIndexed in Index Medicus.
RESUMO
Cada vez mais o número de pessoas idosas da população mundial vem aumentando; além disso, estudos da Organização Mundial da Saúde estimam que até 2050 haverá aproximadamente 2 bilhões de pessoas idosas no mundo. Com o envelhecimento, há alterações em vários sistemas do organismo, e uma delas é a doença de Alzheimer, a qual necessita de cuidados diários de cuidadores profissionais e/ou cuidadores informais. Com base nestas informações, despertou-se o interesse em saber qual o tipo de cuidadores é mais frequente e quem são eles em sua maior parte, bem como qual o impacto causado em suas vidas após assumirem essa responsabilidade. Sendo assim, foi feita uma revisão bibliográfica com base nos dados da Scientific Electronic Libray Online (Scielo), PubMed, Bireme e Abraz publicadas no período de 1997 a 2016 e foram selecionados 28 artigos, sendo 23 nacionais, 4 internacionais e 1 website, sendo que 7 atenderam  aos  nossos critérios de inclusão. Este estudo identificou a predominância de cuidadoras informais, esposas e filhas já com idade avançada, com mais de uma função, sobrecarregadas emocionalmente, avaliadas em sua maior parte através da escala
de Zarit Burden Interview( ZBI).
 
Palavras-chave: Cuidadores de idoso, Demência, Familiares, Doença de Alzheimer, Qualidade de vida, Mobility Limitations, Sobrecarga e Fisioterapia
SUMMARY
More and more the number of the elderly global population is increasing; moreover, studies from the World Health Organization estimate that until 2050, there will be approximately 2 billion elderly people worldwide. With aging changes occur in the body system, and one of them is the Alzheimer disease, which requires daily care from professional caretakers and/or informal caretakers. Based on this information an interest has aroused on knowing what type of caretakers is more frequent and who are they in their majority, and also what is the impact caused in their lives after taking on this responsibility. Therefore, a bibliographic review was done based on data from the Scientific Eletronic Library Online (Scielo), PubMed, Bireme and Abraz published IN the period of 1997 to 2016 and 28 articles were selected, being 23 national, 4 international and 1 website, having 7 of them attended to our criteria of inclusion. This study has identified the predominance of informal caret akers, wives daughters  in advanced age, with more than one function, emotionally overloaded, evaluated mostly through the Zarit Burden Interview (ZBI) scale. 
 
Keywords: Elderly caretakers, Dementia, Family members, Alzheimer disease, Life Quality, Mobility Limitations, Overload and Physiotherapy
INTRODUÇÃO
Demograficamente, o envelhecimento é caracterizado pelo aumento na proporção da população a partir de 60 anos, para países em desenvolvimento; e de 65 anos, para os desenvolvidos, em relação à população total. Esse processo ocorre como consequência da queda da fecundidade, aliada ao aumento da expectativa de vida e à redução da mortalidade (CARVALHO e GARCIA, 2003).
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que até 2050 haverá aproximadamente 2 bilhões de idosos, diminuindo assim o percentual de crianças no mesmo período.
O envelhecimento causa grandes mudanças estruturais no âmbito familiar; independentemente se residem em domicílios ou instituições, o local não descarta a necessidade de auxilio familiar ou profissional, principalmente os que apresentam uma idade avançada ou problema de saúde (CAMARGO, RODRIGUES e MACHADO, 2011). Essas grandes mudanças deve-se a responsabilidade empregada ao familiar designado a cuidar desse idoso tendo que então abdicar ou modificar boa parte de sua vida social ou até mesmo se dividir em cuidar do restante dessa família e o cuidar desse idoso que exige dedicação e supervisão diária, o vínculo afetivo familiar com idoso tem grande peso afetando seu emocional com o constante sentimento de ‘‘medo’’, por temer perder, sofrer, por falta de informações e preparo para lidar com esse novo papel assumido de cuidador (CALDEIRA e RIBEIRO, 2004).
Com o envelhecimento várias alterações ocorrem no sistema fisiológico e com o passar dos anos, causam níveis crescentes de limitações ao desempenho de atividades básicas da vida diária. As alterações são em diversos sistemas e caracterizaram mais ou menos complicações a depender da intensidade e multiplicidade de surgimento (MATSUDO, MATSUDO e NETO, 2000). Podem ser alterações visuais, morfológicas e fisiológicas sofridas pelas estruturas do olho ao longo do envelhecimento acabam por interferir na visão dos idosos e o enfraquecimento da visão provocado pelo envelhecimento fisiológico reduz a estabilidade postural e aumenta significativamente o risco de quedas e fraturas em idosos (MACEDO et at.,2008).
A alteração do sistema vestibular tem como principal conseqüência a degeneração do reflexo vestíbulo-ocular, sendo manifestação clássica de sua falência o desequilíbrio quando há rotação do corpo, que acarreta o desvio da marcha (JAHN, ZWERGAL e SCHNIEPP, 2010).
Nas alterações musculoesqueléticas e ósseas, nos idosos, há uma importante diminuição na proporção de fibras musculares anaeróbicas de contração rápida em comparação com as fibras aeróbicas de contração lenta. Prejudicado pela fraqueza muscular progressiva, o idoso tende a posturas viciosas irregulares e compensatórias, mas que impõem um agravamento crescente às estruturas do aparelho locomotor, levando à lentificação da marcha e perda de equilíbrio, fatores esses que induzem a uma maior tendência a quedas e fraturas. A sarcopenia que é a perda de massa muscular esquelética e de força associada ao envelhecimento, acarreta morbidade e mortalidade significativas, as causas principais são: disfunção mitocondrial, alterações endócrinas, distúrbios nutricionais, imobilidade, inatividade física e doenças neurodegenerativas (ESQUENAZI, SILVA e GUIMARÃES, 2014).
Considerando as alterações cardiovasculares, observa-se freqüentemente aumento na espessura da parede ventricular, caracterizado por um decréscimo no número de cardiomiócitos, que se tornam hipertróficos e, ainda, pelo aumento do conteúdo de colágeno. O metabolismo mitocondrial das espécies reativas de oxigênio altera-se, contribuindo para maior secreção de colágeno e indução de apoptose das células musculares lisas da parede arterial, existe o aumento da rigidez aórtica é comum a redução da habilidade em alterar a freqüência cardíaca de maneira adequada em resposta a situações de estresse, provavelmente devido à menor resposta dos receptores beta-adrenérgicos de acordo com (ZHOU et al., 2012),
As alterações neurológicas têm como o principal comprometimento no desempenho neuromuscular, evidenciado por paresia, incoordenação motora, lentidão e fadiga muscular, potencializando o risco de incapacidade na população idosa (PANSA et al., 2003). Estas alterações cursaram para patologias que são muito características em idosos, como: Parkinson, Demência, Acidente vascular cerebral, Osteoporose, Hipertensão arterial, Diabetes, Pneumonia, Câncer de mama, Câncer de próstata, Câncer de cólon e reto (intestino), Osteoartrose, Câncer de pele, Catarata e Alzheimer (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
O Alzheimer é uma doença com etiologia ainda desconhecida, é uma doença degenerativa e progressiva, que apresenta a sua maior prevalência em idosos de 65 anos, é inexorável e irreversível, tem como principais sintomas a confusão mental e a perda da memória (APRAHAMIAN, MARTINELLI e YASSUDA, 2009).
E uma de suas características é sua progressão, que pode ser dividida em: inicial, intermediaria final e terminal, variando o tempo de estabilidade de paciente para paciente (BOTTINO et al., 2002).
A importância da presença do cuidador se faz desde o início dos sintomas pontuando os mais significativos, veremos que na fase inicial é a confusão mental e perda da memória acompanhada de desconfiança e dificuldade nas atividades diárias evoluindo para fase mais longa a intermediaria, onde tudo apresentado na fase inicial se agrava e a dependência progride com início das dificuldades motoras, inapetência e incontinência urinária. Na fase final a dependência se torna total com termino da comunicação e imobilidade crescente, cursando para a fase terminal ocorre o agravamento dos sintomas com restrição ao leito, podendo surgir infecções de repetição e a necessidade de alimentação enteral (ABRAZ, 2016).
Quando se pensa em idosos, em especial nos com Alzheimer, uma série de cuidados, precisaram ser feitos por outra pessoa. O conceito de cuidador é muito discutido. É importante considerar o estado funcional do paciente, número e duração das tarefas que necessitam de supervisão e envolvimento emocional do cuidador com o paciente. O cuidador é o principal responsável por prover ou coordenar os recursos requeridos pelo paciente. Em muitos países, há extensas tentativas de conceituar cuidadores formais e informais, cuidadores principais e secundários e fatores que designam o tipo de cuidador requerido para cada paciente dependente (GARRIDO, 1999).
Para Duarte (1997) o cuidador é aquele que visa acompanhar indivíduos com algum tipo de necessidades,
como o seu tratamento e a reabilitação em resposta as suas necessidades e demandas de atenção no domicilio. “O cuidador é quem assume a ação de cuidar de alguém, dar assistência ou assistir alguma necessidade da pessoa cuidada, olhar o melhoramento de sua saúde” já o cuidador domiciliar é aquele que possui vínculos mais próximos do idoso, e o cuidador principal é aquele que tem maior responsabilidade pelos cuidados do idoso (LEITÃO e ALMEIDA, 2000).
Existe ainda o cuidador formal, um profissional preparado em uma instituição de ensino para prestar cuidados no domicílio segundo as necessidades especifica do paciente, e o cuidador informal é um membro da família ou da comunidade que presta cuidado de forma parcial ou integral aos idosos com déficit de auto cuidado (BRASIL, 1999).
Os motivos que levam com que o familiar assume o papel de cuidador são muitas das vezes por vontade própria, quando tem o sentimento de carinho, respeito e de dever com o idoso, tem aquele familiar que cuida de qualquer jeito, sendo obrigado a assumir tarefas, pelo simples fato do idoso estar morando na mesma residência, sem nenhum sentimento pelo idoso.
De acordo com (Siqueira, 2010), o acúmulo de atividades de trabalho com as tarefas de casa faz com que os cuidadores sintam-se ocupados, com limitação do tempo livre, como consequência direta por estarem assumindo o cuidado do idoso com a doença de Alzheimer, consequentemente muitos cuidadores acabam expressando sentimentos negativos, tendo o isolamento e exaustão, tendo que cuidar por tempo ininterrupto do idoso de não poderem deixar ele sozinho, sendo assim o cuidador acaba ficando sobrecarregado (RICARTE, 2009).
Com as alterações de comportamento que os idosos apresentam devido à doença de Alzheimer, os cuidadores ficam expostos ao risco de depressão, e a parte física fica fragilizada, após assumirem o papel de cuidar sozinhos, tornando o cansaço pela falta de apoio de outros membros familiares. A causa do estresse em cuidador é decorrente das alterações de comportamento do idoso (TOGNETTI, 2004).
Na tarefa de cuidar do idoso com a doença de Alzheimer, o cuidador familiar tem o desgaste físico, emocional e psicológico, quando não atinge seus objetivos, ou diante das dificuldades de desempenho nas atividades cotidianas e do declínio cognitivo do idoso, evoluindo para dependência total do cuidador, onde o cuidador se sente muito pressionado diante do cuidado diário e das tarefas (ARAUJO et al., 2012). 
A sobrecarga em cuidador pode acarretar problemas físicos como dor do tipo mecânico no aparelho locomotor, psicológicos, emocionais, sociais e financeiros, onde os cuidadores podem ter alterações no ciclo do sono pelo fato de dormirem tarde e terem seus sonos interrompidos para oferecerem cuidados, aparecimento de cefaléias, afetando tanto o bem estar do cuidador como do idoso (SCAZUFCA, MENEZES e ALMEIDA, 2002). O principal objetivo do estudo é avaliar os fatores que influenciam a sobrecarga em cuidadores de idosos com a doença de Alzheimer.
MÉTODO
A realização deste estudo foram feitas revisões bibliográficas referentes à sobrecarga em cuidadores de pacientes com doença de Alzheimer, sendo utilizadas como ferramenta de busca, as bases eletrônicas: Scientific Eletronic Libray Online (Scielo), PubMed, e Bireme.
Os artigos foram selecionados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: artigos que estiverem completos e disponíveis para leitura, publicados no período de 1997 a 2016. As palavras chaves utilizadas foram: Cuidadores de idoso, Demência, Familiares, Doença de Alzheimer, Qualidade de vida, Mobility Limitations, Sobrecarga e Fisioterapia. Os critérios de exclusão foram os que não estivessem contemplados no período mencionado e/ou que não estivessem relacionados com doença de Alzheimer e sobrecarga em cuidadores.
DESENVOLVIMENTO
A partir dos critérios de busca foi encontrado um total de 28 publicações, sendo que destes números 7 se enquadraram nos critérios de inclusão para o nosso comparativo, excluídos os demais por não se relacionar aos cuidadores de idosos com a doença de Alzheimer. Ao se analisar os trabalhos observamos que a maioria utilizou o método para avaliação do cuidador através da escala de Zarit Burden Interview que é composta de 22 questões que avalia a sobrecarga do cuidador em diferentes níveis (Tabela 1).
Tabela 1 – Escala de ZaritBurden Interview
	
	Sente que o seu familiar lhe pede mais ajuda do que aquela que precisa? 
	
	Sente que devido ao tempo que passa com o seu familiar não dispõe de tempo suficiente para si próprio/a? 
	
	Sente-se enervado quando tenta conciliar os cuidados ao seu familiar com outras tarefas relacionadas com a sua família ou com a sua profissão? 
	
	Sente-se incomodado/a pelo modo como o seu familiar se comporta? 
	
	Sente-se irritado quando está com o seu familiar? 
	
	Sente que o seu familiar afeta as suas relações com outros membros da família ou com amigos, de forma negativa? 
	
	Tem receio sobre o que pode acontecer ao seu familiar no futuro? 
	
	Sente que o seu familiar está dependente de si? 
	
	 Sente-se constrangido quando está ao pé do seu familiar? 
	
	Sente que a sua saúde está a sofrer por causa do seu envolvimento com o seu familiar? 
	
	Sente que não dispõe de tanta privacidade como gostaria de ter por causa do seu familiar? 
	
	Sente que a sua vida social foi afetado pelo fato de estar a cuidar do seu familiar? 
	
	 Sente-se pouco à vontade para convidar os seus amigos a virem a sua causa por causa do seu familiar? 
	
	Sente que o seu familiar parece esperar que cuide dele/a como se fosse à única pessoa de quem ele pode depender? 
	
	Sente que não tem dinheiro suficiente para cuidar do seu familiar enquanto suporta ao mesmo tempo as suas restantes despesas? 
	
	Sente que não pode continuar a cuidar do seu familiar por muito mais tempo? 
	
	 Sente que perdeu o controlo da sua vida desde que o seu familiar adoeceu? 
	
	Gostaria de poder transferir o trabalho que tem com o seu familiar para outra pessoa? 
	
	 Sente-se inseguro sobre o que fazer quanto ao seu familiar? 
	
	Sente que poderia fazer mais pelo seu familiar?
	
	Pensa que poderia cuidar melhor do seu familiar?
	
	Finalmente, sente-se muito sobrecarregado por cuidar do seu familiar? 
O score da Escala de Zarit Burden Interview nos mostrará o impacto da sobrecarga emocional no cuidador. A pontuação final consiste na somatória das pontuações obtidas, sendo que até 21 pontos indica ausência de sobrecarga, entre 21 a 40 pontos indica a sobrecarga leve à moderada, entre 41 a 60 pontos indica sobrecarga moderada a severa, acima de 61 pontos sobrecarga severa; assim quanto maior a pontuação, maior é a sobrecarga emocional. A Tabela 2 mostra a pontuação relacionada ao nível de sobrecarga emocional.
Tabela 2 – Score da Escala de ZaritBurden Interview
	SCORE
	SOBRECARGA
	≤ 21
	Ausência de Sobrecarga
	21- 40
	 Sobrecarga leve a moderada
	41- 60
	Sobrecarga moderada a severa
	≥ 61
	Sobrecarga Severa
A sobrecarga do cuidador familiar de idoso com Alzheimer
Nesse estudo teve a participação de 208 cuidadores familiares para identificar o nível de sobrecarga do cuidador familiar de idoso com Alzheimer, onde o perfil dos cuidadores prevaleceu o sexo feminino sendo a maioria filhas com idade média de 54 anos, a partir do momento que o cuidador tem a exclusão social, pelo motivo de ter que cuidar em tempo ininterrupto do idoso com a doença de Alzheimer, o cuidador acaba sofrendo uma sobrecarga emocional e social, que pode acarretar em quadro de depressão, angústia, medo, frustração e tensão, podendo chegar a um ponto de desenvolver doenças físicas agudas e crônicas, foi usado para a coleta de dados a Escala de Zarit Burden Interview (ZBI), onde foi possível verificar o nível de sobrecarga dos cuidadores sendo a sobrecarga de leve a moderada
(SELMA e LENARDI, 2011).
Sobrecarga e desconforto emocional em cuidadores de idosos
Através de estudos com 124 cuidadores para avaliar a sobrecarga e desconforto emocional em cuidadores de idosos com Alzheimer, foi possível observar que a maioria é do sexo feminino sendo filhas com idade média de 57 anos, e através dos instrumentos de Escala de Sobrecarga de Zarit e Self – Reporting Questionarie SRQ-20 foi possível confirmar que os cuidadores apresentam a sobrecarga leve a moderada que é um fator de risco para o desconforto emocional somando ao tempo dedicado ao idoso e aos seu outros familiares como esposo, filhos e afins e a falta do auto cuidado acarretando em sobrecarga física como queixa recorrente do sistemas osteoarticular e muscular (GRATÃO et al., 2012).
Qualidade de vida e sobrecarga perfil dos cuidadores de idosos com doença de Alzheimer
Com esse estudo que foram avaliados 12 cuidadores, foi possível observar que o cuidador é a família que está mais próxima do idoso, os cuidadores possuem relação de parentesco de primeiro grau com o idoso, sendo na maioria dos cuidadores do sexo feminino que destes a maior parte eram filhas e cônjuges com idade média de 55 anos, que acaba produzindo desgaste de ordem emocional, física e psicológicas, esta sobrecarga acumulada prejudica a saúde, gerando mal-estar e piora do seu estado físico e emocional, para avaliação da sobrecarga foram usados três instrumentos sendo uma ficha de caracterização do cuidador, a escala de Zarit Burden Interview de sobrecarga do cuidador e o questionário de qualidade de vida (QV) do cuidador, após o uso dos instrumentos constatou a sobrecarga moderada no cuidador (ARAUJO, GERZSON, e OLIVEIRA, 2016).
Mudanças de comportamento em idosos com Doença de Alzheimer e sobrecarga para o cuidador
Foram avaliados vinte e cinco cuidadores informais na sua maior parte esposas e filhas com faixa etária de 50 a 60 anos, onde apenas no cuidador foi aplicado o método da Teoria fundamentada nos dados (TFD) através de entrevistas gravadas em áudio seguidas de transcrição imediata, obtendo o resultado final que a mudança de comportamento do idoso com a doença de Alzheimer causa grande impacto emocional na vida dos cuidadores, tendo como destaque a preocupação com a segurança do idoso tanto em atividades dentro da casa, como esquentar um alimento como mais freqüente, e em todos os entrevistados o “andar vagando” o trabalho se torna estressante, e sem suas devidas pausas de descanso extrapolando seus limites, negligenciando muitas das vezes de suas necessidades pessoais, afetando o físico que irá causar sofrimento e medo prejudicando a qualidade de vida desses cuidadores (MERINS, HANSEL e SILVA 2016).
As repercussões do cuidado na vida do cuidador familiar do idoso com a Demência de Alzheimer
Segundo Oliveira e Caldana (2012) após uma pesquisa com vinte cuidadores familiares cadastrados no ABRAZ- AM que eram cuidadores familiares em sua maioria filhas com concentração de idade em sua maioria de 40 a 60, os vinte cuidadores foram entrevistados, contaram suas histórias de vida com aquele idoso, como era o dia a dia e após os vinte relatos o resultado foi à sobrecarga emocional em grande evidencia devido à multitarefa empregada como serviço de casa, trabalho, cuidado com filhos dentre outras extrapolando seus limites afetando o seu físico. Além de ser cuidador, a abdicação da vida social, angústia e medo pela segurança do idoso que exigem uma atenção muito grande, causando grande estresse, sentimento de raiva e vergonha. Salienta o quanto isso acaba se tornando desagradável e são contrapostos com momentos agradáveis, de compaixão e prazer pelo cuidado mostrando a importância de profissionais da área da saúde para dar o devido suporte para o idoso e para o cuidador tornando a carga menor, facilitando e otimizando seu trabalho. 
Características de idosos com doença de Alzheimer e seus cuidadores: uma série de casos em um serviço de neurogeriatria
Nesse estudo teve a participação de 36 idosos e seus cuidadores com a finalidade de descrever as características dos idosos com doença de Alzheimer e seus cuidadores, sendo os seus cuidadores do sexo feminino com idade média de 60 anos, a maioria filhas e cônjuges, quanto se trata de sobrecarga podemos dizer que existe a carga financeira que atinge a maioria dos familiares menos favorecidas, onde acaba sendo um fator estressante juntamente com a responsabilidade de cuidado com idoso e com restante da família, uma grande demanda de solicitação de cuidado direcionado apenas uma pessoa extrapolando o emocional podendo levar a sobrecarga física, mental e social para o cuidador, que também passa a cuidar das finanças do idoso alem das suas, e muitas das vezes o valor que o idoso recebe não é suficiente para os gastos com remédios, através da escala de Zarit Burden Interview foram possíveis observar o nível de sobrecarga nos cuidadores sendo a moderada (LUZARDO et al., 2006).
O impacto do declínio cognitivo, da capacidade funcional e da mobilidade de idosos com doença de Alzheimer na sobrecarga dos cuidadores
Através de uma pesquisa com vinte e oito cuidadores de idoso de Alzheimer com predominância do sexo feminino conjugues e filhas, foram avaliadas tanto os idosos através do teste mini exame do estado mental para saber quanto era o déficit cognitivo, e também foi avaliada a capacidade funcional do idoso pelo questionário Southampton Assessment Of Mobility (SAM-BR), e os cuidadores tiveram sua sobrecarga avaliada pelo Zarit Burden Interview (ZBI). Após o levantamento dos dados chegaram à conclusão que fatores como a demora para se diagnosticar a doença de Alzheimer (DA) e o tempo de cuidado, leva a um impacto moderado na vida desses cuidadores trazendo danos na qualidade de vida física e mental (BORGES, ALBUQUERQUE e GARCIA, 2009).
Comparativo de artigos
Tabela 3 representa o comparativo das opiniões dos autores, pode-se observar que, em todos os artigos, a sobrecarga avaliada é a emocional, sendo de leve a moderada podendo até passar para grave. Esse quadro afeta com maior incidência os cuidadores que em sua maioria são do sexo feminino, cônjuges ou filhas, demonstrando que o cuidador acaba sendo um membro da família. A idade aproximada é de 50 a 60 anos, onde a sobrecarga emocional apresentada é resultante do impacto do papel de cuidador na sua vida diária e com o grande tempo despendido na assistência ao idoso. É muito importante à divulgação e esclarecimento sobre o que é a Doença de Alzheimer suas características e progressão, existe a instituição beneficente, como a ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer), a grande maioria da população ainda desconhece sua existência. Isso nos leva a pensar na importância de se firmar uma parceria com os meios de comunicação e profissionais da área da saúde, que constituem um veículo importante para levar as informações esclarecedoras sobre a doença.
	Tabela 3 – Comparação entre os artigos
	AUTOR
	ANO
	MÉDIA DE IDADE
	GRAU DE PARENTESCO
	MÉTODO
	RESULTADO
	Luzardo et al
	2006
	60
	Cônjuge/ Filhas
	ZBI
	Leve/ Moderada
	Albuquerque e Garcia
	2009
	58
	Cônjuge/ Filhas
	ZBI
	Leve/ Moderada
	Selma e Leonardi
	2011
	54
	Cônjuge/ Filhas
	ZBI
	Leve/ Moderada
	Gratão et al
	2012
	57
	Cônjuge/ Filhas
	ZBI /SRQ
	Leve /Moderada
	Oliveira e Caldana
	2012
	50
	Filhas
	Entrevista
	Grave
	Araujo, Gerzon e Oliveira
	2016
	55
	Cônjuge/ Filhas
	ZBI/QV
	Leve/ Moderada
	Merins, Hansel e Silva
	2016
	55
	Cônjuge/ Filhas
	TFD
	Grave
Os estudos selecionados no período de 10 anos demonstram que 80% dos artigos utilizaram do mesmo método para avaliar a sobrecarga do cuidador a escala de Zarit Burden Interview (ZBI), que tem como foco a sobrecarga emocional, e apenas 20% utilizou de outros métodos, como entrevistas e teoria fundamentada nos dados (TFD) e 100% dos estudos apontam que o nível de parentesco do cuidador para o idoso é de primeiro grau, com idade avançada,
ou seja, quase que um idoso cuidando de outro idoso. Os resultados apresentados demonstram que a sobrecarga emocional foi de leve a moderada quando utilizando a escala pronta de ZBI. Nos estudos que utilizaram uma entrevista livre onde o cuidador apenas relata suas experiências foi encontrado uma maior sobrecarga emocional chegando à grave.
Segundo os autores referidos, a sobrecarga ficou em evidência, mostrando que mesmo apresentando leve a moderada a sobrecarga causa grande impacto na vida do cuidador tendo a privação social em função dos cuidados, como deixar de sair com os amigos, participar das reuniões e viagens com os familiares, desencadeando assim frustração por ter que mudar os projetos de vida planejados e almejados; e em algumas situações terem até que abandonar o emprego para se dedicar ao cuidado (OLIVEIRA e CALDANA, 2012). Além disso, a sobrecarga financeira é desencadeadora de situações estressantes e desgaste para o cuidador abalando ainda mais o lado emocional (LUZARDO et al., 2006). A dedicação ao idoso exige muito tempo e tem que ser feita muito próxima, ser diária e ininterrupta, muitas vezes devido à progressão da doença de Alzheimer, esse idoso pode apresentar agressividade, ser pouco receptivo e colaborativo exigindo muito desse cuidador, levando a sobrecarga emocional grave, podendo comprometer o lado físico, que poderá gerar dores e tensões musculares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sobrecarga emocional em cuidadores de idosos com a doença de Alzheimer se tornou evidente e indiscutível após esse estudo, em todas as fases da doença ela é presente, apenas flutuando sua intensidade, porque em cada fase as preocupações se tornam diferentes, o que em um momento é preocupante como os esquecimentos medo da ‘’fuga’’ em outro é os acessos de raiva e assim por diante, abalando o emocional deste cuidador de diferentes formas com grande impacto em sua vida devido ao acumulo de funções. A parte física ficou pouco visível, apenas foi relatado que como conseqüência do emocional, em forma de tensões e dores musculares, o teste mais aplicado para mensurar a sobrecarga no cuidador foi o ZBI que não abrange o físico, o foco maior é o emocional, com tudo sugerimos a necessidade de futuros estudos, considera-se importante investigar, mediante pesquisas de campo, avaliando os cuidadores como um todo, criando novos protocolos que mencione os níveis de sobrecarga física desta população, para que assim a fisioterapia possa atuar de melhor forma com esses cuidadores, auxiliando-o e, assim contribuindo para melhorar o vínculo cuidador idoso e consequentemente diminuindo a sobrecarga de forma geral.
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