Buscar

Resumo de Direito Civil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo de Direito Civil 
 
Introdução
 
Evolução Histórica do Direito:
O nosso Direito Civil tem sua origem no Direito romano, que vislumbrava tal direito sob 3 aspectos: 
-O Jus Civile => Direito do Cidadão Romano, Direito do Particular. 
-O Jus Naturalis => Direito que a natureza conferia aos animais. 
-O Jus Getium => Direito dos Estrangeiros
 Direito Público: Diz respeito ás coisas do Estado, este representa a lei, funciona como ente governante. 
 Direito Privado: É pertinente ao interesse individual, ou seja, de cada um. Não existe intervenção direta do Estado, existe a penas livre incentivo, pois o Estado não consegue interferir diretamente nos valores e objetivos individuais. 
Direitos e Hierarquias: 
Direitos e Deveres das Pessoas: 
Lei de Introdução as normas do direito brasileiro – LINDB 
 Regulamenta o funcionamento das leis no Brasil, visto que determina o seu molde de aplicação e entendimento no tempo e no espaço. Dirige-se a todos os ramos do direito e é aplicada a todo o ordenamento jurídico pois regula a vigência e eficácia das leis. É apelidado de Código das normas e possui 19 artigos referidos a todos os códigos (Não apenas ao Cód. Civil). Prescrevem assuntos com a vigência, revogação, aplicação e incidência das leis. 
 FONTES DO DIREITO: ( de onde o direito emana)
Históricas: O que não é mais atual, se tornou algo inutilizável, ficando somente na história. Ex: Lei que proibia traição 
Atuais: Todas aquelas que utilizamos 
Formais: são as inscritas no ordenamento jurídico ( leis, costumes, analogia e princípios gerais do direito)
Não formais: -Doutrina: Estudo realizado por um determinado autor sobre um determinado tema. –Jurisprudência: Conjunto de decisões reintegradas de decisões jurídicas, a respeito de um determinado tema, em um mesmo sentido.
 A LEI 
É o ato do poder legislativo que estabelece normas para o comportamento social. Para entrar em vigor ela deve ser promulgada e publicada no diário oficial. Há 5 requisitos: 
REGRA: = lei= direcionamento de conduta
GERAL: tem que se dirigir a todos 
ABSTRATA: coisa de situações em tese 
OBRIGATORIA: todo tem que cumprir
INOVADORA: tem que ser inédita
CLASSIFICAÇÃO DAS LEIS
• Quanto à sua natureza: 
 ‒ Substantivas: São aquelas que definem direitos e deveres e estabelecem os seus requisitos e formas de exercício. São também chamadas de Leis Materiais ou Teóricas por se tratarem do Direito Material. Exemplo: As leis do Código Civil e da Constituição Federal.
 ‒ Adjetivas: São aquelas que traçam os meios de realização dos direitos. São também denominadas Leis Processuais ou Formais. Exemplo: As leis do Código de Processo Civil e do Código de Processo Penal.
• Quanto à sua hierarquia: 
 ‒Constitucionais: São as que constam da Constituição Federal, às quais as demais devem amoldar-se. São as mais importantes por assegurarem os direitos fundamentais do homem, como indivíduo e como cidadão, e disciplinarem a estrutura da nação e a organização do estado. É o “todo” da hierarquia legislativa, as demais normas da ordenação jurídica deverão ser conformes a ela. Exemplo: Leis da Constituição Federal
 ‒Complementares: São as que ficam entre a Norma Constitucional e a Lei Ordinária, porque tratam de matérias especiais que não podem ser deliberadas em Leis Ordinárias e cuja aprovação depende de “quórum” especial. Destinam-se à regulamentação de textos constitucionais, quando o direito definido não é auto-executável e há necessidade de se estabelecerem os requisitos e forma de sua aquisição e exercício. Sobrepõem-se às ordinárias, que não podem contrariá-las. Exemplo: 144, de 15.5.2014. Publicada no DOU de 16.5. 2012..
‒ Ordinárias: São as que emanam dos órgãos investidos de função legislativa pela Constituição Federal, mediante discussão e aprovação de projetos de lei submetidos à duas Casas do Congresso e, posteriormente, à sanção e promulgação do Presidente da República e publicação no Diário Oficial da União. Exemplo: Lei Ordinária 5468/2015 de 27/02/2015, Dispõe acerca do licenciamento sanitário simplificado e do “habite-se” sanitário simplificado e dá outras providências.
 ‒Delegadas: São elaboradas pelo Executivo, por autorização expressa do Legislativo, tendo a mesma posição hierárquica das ordinárias. Exemplo: LEI DELEGADA Nº 13, DE 27 DE AGOSTO DE 1992 - Institui Gratificações de Atividade para os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagens e dá outras providências
 ‒Medidas Provisórias: Estão situadas no mesmo plano das ordinárias e das delegadas, malgrado não sejam propriamente leis. São editadas pelo Poder Executivo, que exerce função normativa, nos casos previstos na Constituição Federal. Devem ser usadas quanto a sua relevância e urgência.
 
• Quanto à origem ou competência: 
 ‒Federais: São as da competência da União Federal, votadas pelo Congresso Nacional, com incidência sobre todo o território nacional, ou parte dele quando se destina, por exemplo, especificamente, à proteção especial de determinada região, como a Amazônica atingida sistematicamente pelo fenômeno da seca.
 ‒Estaduais: São as aprovadas pelas Assembleias Legislativas, com aplicação restrita à circunscrição territorial do Estado-membro a que pertencem, ou a determinada parte dele. Exemplo: Constituição Estadual, Lei de ICMS.
 ‒Municipais: São as editadas pelas Câmaras Municipais, com aplicação circunscrita aos limites territoriais dos respectivos municípios. Compete aos Municípios “legislar sobre assuntos de interesse local, suplementar a legislação federal e a estadual no que coube, instituir e arrecadar os tributos de sua competência.”. Exemplo: Lei Orgânica Municipal, Lei do IPTU.
• Quanto à duração: 
 ‒Temporária: São aquelas que trazem a data de sua vigência, e a lei que é ordenada a publicação para está em vigor somente dentro de determinada época ou fase de tempo, previamente fixado pelo legislador. Exemplo: Leis orçamentárias.
 ‒Permanente: É a lei que não se exaure numa só aplicação e deve perdurar até ser revogada por outra lei. Exemplo: Código Civil, Código Penal
• Quanto ao alcance: 
 ‒Gerais: Quando se aplicam a todo um sistema de relações jurídicas, como as do Código Civil, por exemplo, também chamado de direito comum. Exemplo: Código Penal, Constituição Federal, Código Civil. 
 ‒Especiais: Quando se afastam das regras de direito comum e se destinam a situações jurídicas específicas ou a determinadas relações como as de consumo, as de locação, as concernentes aos registros públicos etc. Exemplo: Lei do Inquilinato.
• Quanto aos seus efeitos: 
 ‒Imperativas: São as leis que exprimem determinadas ordens. Exemplo: Todos são iguais perante a lei.
 ‒Proibitivas: São as leis que impedem, censuram, proíbem algo. Exemplo: Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
 ‒Facultativas: São aquelas que se caracterizam por não serem obrigatórias. Exemplo: Direito de adotar
 ‒Punitivas: São aquelas que se caracterizam por punir, penalizar. Exemplo: Art.186 do Código Civil, Cometer ato ilícito.
• Quanto à imperatividade: 
A lei é uma ordem e impõem um dever ou conduta aos indivíduos. É um comando, uma ordem que exige ação ( impõem ou proíbe)
Cogentes: são as normas de ordem pública, as quais não podem ser derrogadas pela vontade do particular pois foram editadas com a finalidade de resguardar os interesses da sociedade.
b) Não cogentes: Não determinam nem proíbem de modo absoluta uma determinada conduta, mas permite uma ação, abstenção ou declaração de vontade não manifestada. Pode ser afastada pela vontade das partes.
• Quanto à sanção:
‒Perfeitas: São aquelas que impõem a nulidade do ato, simplesmente, sem cogitarde aplicação de pena ao violador. Exemplo: a que considera nulo o negócio jurídico celebrado por pessoa absolutamente incapaz.
‒Mais que perfeitas: São as que estabelecem ou autorizam a aplicação de duas sanções, na hipótese de serem violadas. Exemplo: O art. 19 da Lei de Alimentos e seu § 1 preveem a pagar prestações vencidas e vincendas, sendo que o cumprimento integral da pena corporal não o eximirá da referida obrigação.
‒Menos que perfeitas: São as que não acarretam a nulidade ou anulação do ato ou negócio jurídico, na circunstância de serem violadas, somente impondo ao violador uma sanção. Exemplo: A situação do viúvo, com filho do cônjuge falecido, que se casa antes de fazer inventário e dar partilha dos bens aos herdeiros do cônjuge (CC, art. 1.523, I. Não se anulará por isso o casamento. No entanto, como sanção pela omissão, o casamento será contraído, obrigatoriamente, no regime da separação de bens (CC, art. 1.641, I)
‒Imperfeitas: São as leis cuja violação não acarreta nenhuma consequência. Exemplo: o que sucede com as obrigações decorrentes de dívidas de jogos de dívidas prescritas, que não obrigam a pagamento (CC, art. 814). O ordenamento não autoriza o credor a efetuar a sua cobrança em juízo.
VIGENCIA DA LEI 
 Inicio: Na ausência de disposição contraria a lei começa a vigorar 45 dias apos sua publicação oficial. 
 Fim: A lei vigora normalmente ate que outra a revogue ou a modifique. ( exceto em leis temporárias onde sua inconstitucionalidade for declarada).
 Vacacio Legis: Período entre a publicação de uma lei no Diário Oficial e a vigência da lei. Nesse artigo, é estabelecido ou não um prazo determinado para que a lei entre em vigor, esse prazo pode ser descrito de forma tácita ou expressa.
Quanto à revogação da norma: 
 A lei possui prazo determinado para revogação, exceto em casos de urgência ( guerras, riscos ao país, etc. ) ou em casos específicos (como a pesca). A lei perderá a vigência em casos de REVOGAÇÃO ou MODIFICAÇÃO: 
 
 
 Lei geral não revoga lei especial e vice-versa. 
 Quando a lei trata da mesma matéria: revoga-se. 
 Quando a lei trata de matéria complementar: acrescenta-se. 
 
Lei temporária: é aquela que contém em seu texto o período de sua vigência. São criadas para regular determinados fatos ou eventos que tenham um período certo de duração.
Caso de consecução de sua finalidade: A lei deixa de vigorar quando a sua finalidade é atingida
Subordinada ao termo final: quando a lei exige data para deixar de vigorar
2. Repristinação: Quando uma lei revogadora é revogada pela lei anterior. No Brasil a repristinação deve ser EXPRESSA. 
“Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência” 
Exemplo: Lei A é revogada pela lei B, e então é instituída uma nova lei (C), que revogará a lei B justificando que a lei A voltou a vigorar. 
 
3. Obrigatoriedade: “Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando desconhecimento. “ Existe apenas uma justificativa que poderá ser considerada se for de 
interesse do poder judiciário: falha na interpretação da lei, por presunção, ficção ou necessidade social. 
 
 
4. Critérios de Resolução: Os critérios de solução de casos não resolvidos apenas pela norma utilizam -se de outros meios de int. egração, sendo 
respectivamente: Lei, Analogia, Costumes, Princípios Gerais do Direito. 
 
 
5. Equidade: O juiz irá aplicar a lei conforme os fins sociais e o Bem Comum, mesclando necessidade X possibilidade. 
Exemplo: Pensão Alimentícia, nos casos onde existe uma necessidade financeira, porém a parte não possui possibilidade de pagar o estipulado. 
 
6- Declaração de inconstitucionalidade: Conduz eventualmente perda de vigência da lei
Controle difuso: qualquer juiz pode achar a inconstitucionalidade da lei
Controle concentrado: ao STF é automático, perda de vigência
 7- Analogia: ( fonte do direito – tem que ter os 3)
Inexistência de uma norma prevendo situação
Semelhança entre situações não contempladas a situações previstas na norma
Identidade de fundamento lógicos e jurídicos no ponto comu
OBS: A nova lei não atingirá ato jurídico perfeito, direito adquirido ou coisa julgada : A regra no Brasil é que a lei nova n ao retroage, não julga os casos anteriores ao ano de seu vigor, ou seja, só tem efeito após sua publicação, porém, a exceção justifica que se no caput da lei estiver descrito que a mesma r retroage, ela terá esse efeito não desrespeitando o ato jurídico perfeito ( e: testamento), o direito adquirido (e: aposentadoria) ou a coisa julgada (decisão que não cabe recurso)
PARTE GERAL
A PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
 
PESSOA: Pessoa é o ente físico ou coletivo suscetível de direitos e obrigações. (M. H. Diniz) 
PESSOA NATURAL: É o ser humano considerado como sujeito de direitos e obrigações. (M. H. Diniz) 
PERSONALIDADE JURÍDICA: Aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações. A personalidade jurídica independe de qualquer coisa, basta apenas existir a V IDA, ou seja, quando al guém for considerado como pessoa, no âmbito legislativo, quer dizer que este há personalidade jurídica. 
 
 Ambos (Pessoa Natural e Personalidade Jurídica) são sujeitos de direito, ou seja, fazem parte da relação jurídica, e portanto, são personalidade.
 
 
 CONSEPTURO: ainda não foi concebida, prole eventual
NATIMORTO: a criança nasce morta.
NASCITURO: É o sujeito de direitos, deveres e obrigações que se encontra implantado no ventre materno (feto). Par a o direito brasileiro, o embrião ainda não é considerado pessoa humana, pois não se separou do corpo da mãe; mas a lei já o confere determinados direitos dispersos pelo código. 
 Ao nascer, se for verificado que a criança faleceu (parou de respirar), o feto precisará submeter -se a um exame pericial (exame de Galeno); e conforme o resultado, os efeitos sucessórios serão diferentes: 
 Se for constatado que o feto respirou: Se a criança respirou, mesmo que por instantes, ela se torna pessoa humana para o direito civil, e, portanto possui a capacidade de herdar, transferindo sua parte a seus ascendentes vivos, no caso, os pais. 
 Se for constatado que o feto não respirou: não adquire herança, e por conseqüência o patrimônio irá para os demais herdeiros. 
PESSOA DESPERSONIFICADA NÃO HUMANA:
É aquela que representa algo ou alguém, por exemplo o condomínio que é representado pelo sindico, ou seja, uma pessoa que representa uma pessoa jurídica; ou no caso dos espólios , ou seja, massa falida que possui representante (O espólio irá responder por todas a s dívidas do falecido e até por alguma condenação anterior a sua morte, ou por qualquer ação, mas que seja de sua responsabilidade civil
TEORIAS DA AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
Art. 2º → “A personalidade civil começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.” 
	CORRENTE NATALISTA
	CORRENTE DA PERSONALIDADE 
CONDICIONAL
	CORRENTE CONCEPCIONISTA
	A personalidade da pessoa natural se inicia com o NASCIMENTO com VIDA. 
 
 NASCIMENTO → Separação do 
ventre da mãe , 
 
 VIDA → 1ª Troca oxicarbônica (ar nos pulmões – ato de respirar) 
 
 NATIMORTO: Caberá a família 
registrar ou não a criança.
	Nascituro tem personalidade formal e após nascer com vida, passa a ter personalidade material. Ou seja, sua personalidade material está condicionada ao nascimento com vida. 
 FORMAL → Direitos da personalidade como integridade física. 
 
 MATERIAL → Direitos patrimoniais e obrigacionais.
	A personalidade começa com o advento da CONCEPÇÃO ( antes do nascimento).Obs. Ressalvo apenas o direito patrimonial, decorresntes de herança, legado e doação que ficam condicionado ao nascimento com vida
VIDA: separaçao da criança do ventre da mae
RESPIRAÇÃO: adquire direito patrimonial
CAPACIDADE: 
 Capacidade de Direito: Trata-se da aptidão genérica para adquirir direitos e contrair deveres. 
 Capacidade de Fato: Trata-se da aptidão para exercer por si, atos da vida civil. 
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
	CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
CAPACIDADE DE DIREI TO + 
CAPACIDADEDE FATO = 
CAPACIDADE PLEN A
Capacidade de Direito + Capacidade de Fato = Capacidade Plena
TEORIA DAS INCAPACIDADES
 As pessoas portadoras de capacidade de direito ou de aquisiçao de dierito, mas não possuem de fato ou de ação.
	ABSOLUTAMENTE INCAPAZES (ART 3º I a III)
Serão nulos os atos praticados, portanto precisam de
representação total
	RELATIVAMENTE INCAPAZES (ART. 4º I a IV
	1. Menores de 16 anos
2. Os que por enfermidade ou deficiência mental não tiverem o
necessário discernimento para a prática desses atos.
(Comprovado através de exame médico)
3. Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua
vontade (incapacidade incidental, como no caso das pessoas
que ingeriram grande quantidade de álcool , não sendo
acostumada a beber; ou em caso de vertigem por doença, etc.
	1. Maiores de 16 anos e menores de 18. (Visto que o individuo só
adquire capacidade plena ao completar 18 anos)
2. Ébrios habituais, toxicômanos, deficientes mentais com
discernimento reduzido (Só poderá adquirir capacidade de fato
quando a interdição for cancelada)
3. Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo
4. Pródigos (aqueles que não possuem controle sobre dinheiro,bens e patrimônios)
	 Na falta dos pais → tutor ou curador (representantes) sob penade nulidade.
Orfão de pai e mae a abandon dos pais, perda de poder familiar
 Não corre prazo prescricional ou decadencial
	 Na falta dos pais → tutor (assistente)
Se precisar interdição → curador (assistente)
 Corre prazo prescricional ou decadencial, visto que a
incapacidade pode ser cessada com parecer do juiz.
 Os relativamente incapazes podem realizar testamentos, casar -
se, testemunhar, mandatórios.
Obs:. É possivel que haja curador de pessoa capaz . isso deve ser considerado como excepcional. O juiz escolhe o curador ( processo heteronomo) exceto em pessoas com deficiencia ( elas escolhem seu curador)
Escolha do tutor: 
 
1. Escolhido pelos pais. 
2. Previsto por lei. 
3. Pessoa designada de confiança do juiz
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE 
Cessa a incapacidade desaparecendo os motivos que a determinaram. Assim, no caso da loucura e da surdo -mudez, por exemplo, desaparece a incapacidade, cessando a enfermidade físico-psíquica que as determinou. Quando a causa é a menoridade, desaparece pela maioridade e pela emancipação. 
ART 5º “A menoridade cessa aos dezoitos anos completo, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civ il” 
Parágrafo único: “Cessará, para os menores a incapacidade”
Emancipação Legal ou Jurisdicional
Emancipação Voluntária 
ou Judicial.
EMANCIPAÇÃO LEGAL
	EMANCIPAÇÃO 
VOLUNTÁRIA
	CASAMENTO
	EMPREGO PÚBLICO
	ECONOMIA PRÓPRIA
	COLAÇÃO DE GRAU EM ENSINO 
SUPERIOR
	1. Emancipação 
Voluntaria: Pela 
concessão dos pais, 
ou de um deles na 
falta do outro, 
mediante 
instrumento 
público, independe 
de homologação 
judicial (vontade 
do pai ou do 
menor). 
 
2. Emancipação 
Judicial: Destina-
se ao menor sob 
tutela; por sentença 
do juiz, ouvido o 
tutor, se o menor 
tiver dezesseis 
anos completos.
	 Pelo casamento 
 
- Casamento civil 
realizado em Cartório de 
Registro Civil: 
 
- Idade mínima para casar: 16 anos. 
Menores de 16 anos: somente com autorização 
do juiz. 
 
-Em caso de viuvez, aborto, divórcio ou 
morte, a emancipação é 
mantida.
	 Pelo exercício de 
emprego público 
efetivo 
 
- O jovem de 16 anos que já possui contrato CLT, sendo efetivamente colaborador da empresa 
(não pode ser 
temporário), pode ser 
emancipado, pois 
considera-se que o jovem 
possui o mérito de 
responder pelos seus 
atos civis, considerando 
a responsabilidade do 
cargo.
	 Pelo estabelecimento 
civil ou comercial, ou 
pela existência de 
relação de emprego, 
desde que, em função 
deles, o menor com 
dezesseis anos 
completos tenha 
economia própria. 
 - Empresa civil: é aquela que 
“vende” intelectualidade. 
 
- Empresa comercial: é aquela que vende produtos concretos.
	 Pela colação de 
grau em curso de 
ensino superior 
 
- O jovem é emancipado 
de forma legal a partir da cerimônia de colação.
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
 (É o fim da personalidade civil) 
Art. 6º → A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura da Sucessão definitiva.
	MORTE REAL
	MORTE CIVIL OU PACÍFICA
	MORTE PRESUMIDA
	 É a morte mais comum.
Ocorre quando há um
Corpo cujas funções
Vitais cessaram.
Portanto, há prova da
Materialidade do fato.
A morte precisa ser
Cardiorrespiratória, ou seja,
Morte cerebral e respiratória. É
O tipo de morte que atesta o dia
E a hora da morte. Pode ser:
Natural: ocorre sem nenhuma participaçao de outrem
Violenta: interrompida pela ação de outras pessoas.
	
 É tratar uma pessoa que está de
Fato viva, como morta.
 No ordenamento brasileiro não
Há a morte civil, pois num
Direito civil constitucional, ou
Seja, iluminado pelas
premissas da carta magna
como o princípio da dignidade
humana não pode haver tal
previsão, contudo, há dois
institutos que trazem
resquícios de morte civil:
- Deserdamento e o
afastamento do herdeiro por
indignidade. (Art. 1814)
O indivíduo está vivo, porém “morto”
para o Direito Civil, sendo assim, não
pode exercer algumas relações
jurídicas de fato, ou seja, como a
pessoa foi considerada indigna de
receber herança, esta será deserdada,
mas não impedida de casar, trabalhar,
estudar, etc.
	Não há um corpo, ou seja, não há prova da materialidade do fato.
Decorre de uma DECLARAÇÃO JUDICIAL.
Sem decretação de ausência (Art. 7º):
É caracterizada pela ausência
do corpo, visto que, o falecido encontrava em situação de risco.
1. Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida
2. Se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Par. Único → A declaração de morte presumida, nesse caso, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
 Com decretação de ausência: Refere-se àquelas pessoas que desapareceram por motivo algum, simplesmente sumiram. O juiz então nomeia um curador para cuidar dos bens do ausente:
1. Curadoria do ausente: O tutor cuida dos bens, e pode durar de 1 a 3 anos.
2. Sucessão provisória: Abre-se o inventário e os herdeiros adquirem os bens, entretanto somente em posse, ou seja, o patrimônio pertence aos indivíduos, mas os mesmos não poderão ser vendidos durante ao
menos 10 anos, visto que se o falecido retornar nesse períodode tempo pode resgatar o patrimônio.
3. Sucessão definitiva: As garantias serão canceladas e os bens depositados serão totalmente divididos entre os herdeiros.
COMORIÊNCIA OU MORTE SIMULTÂNEA → Art. 8º 
Quando duas ou mais pessoas com laços sucessórios morrem no mesmo acidente ou evento e não é possível precisar quem veio a falecer primeiro, presumir-se-á então que morreram simultaneamente, ou seja, essas pessoas falecem na mesma ocasião, sem que haja possibilidade de constata r qual delas morreu primeiro, presumindo – se assim que faleceram na mesma hora. Esta presunção é o instituto da Comoriência. 
 A importância em saber quem faleceu primeiro se dá , pois a herança se rá dividida de modo diferente, por ex emplo, se for comprovado que A (esposa) faleceu primeiro do que B (marido), quem receberá a herança será B (marido) e p or falecer logo em seguida, transmitirá os bens herdados para seus ascendentes ou descendentes, não transferindo qualquer parte para os herdeiros de A (esposa); e vice-versa. Se for constatado morte simultânea, ou seja, que ambos faleceram exatamente na mesma hora, a herança será dividida em dois e transmitida para seus respectivos herdeiros. 
 Para instituir morte por comoriência ou simultânea é preciso que exist am provas legais referentes à hora da morte. Se não hou ver possibilidade de comprovação através de exames periciais, também serão consideradas provas complementares, por exemplo, testemunhas. 
 
REGISTRO PÚBLICO E AVERBAÇÃO 
Geralmente as pessoas confundem averbação com registro, porém, registro é um ato ocorrido nos cartório; já a averbação é um ato secundário que modifica o teor do registro, e é feito por determinação judicial, e esse procedimento dá publi cidade, eficácia e segurança ao s atos jurídicos. Um exemplo é o caso da certidão d e casamento registrada em cartório, quando ocorre uma separação judicial, a decisão será escrita, ou seja, averbada na terceira e última coluna do livro de registros
	REGISTRO PÚBLICO → ART 9º
	AVERBAÇÃO (fala) → ART 10
	Serão registrados em registro público
	Far-se-á averbação em registro público
	
1. Nascimentos, casamentos e óbitos 
 2. Emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz 
 3. Interdição por incapacidade absoluta ou relativa 
 4. Sentença declaratória de ausência e morte presumida
	1. Das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do 
casamento, o divórcio, a separação judicial e o 
restabelecimento da sociedade conjugal 
 2. Dos atos judiciais ou extraconjugais que declararem ou 
reconhecerem a filiação 
 3. Dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção
DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 São direitos subjetivos, imprescritíveis, intransmissíveis e inalienáveis (regra) da pessoa humana e em alguns casos da pesso a jurídica. 
São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, sua integridade física, sua integridade in telectual e sua integridade 
moral. (M. H. Diniz) 
 
ART. 11 a 21 DO C.C + ARTS 1º E 5º DA CF

Outros materiais