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Cálculo Diferencial e Geometria Analítica Caderno de Exercícios - 2017.1 Bacharelado em Ciência e Tecnologia Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 1 Conceitos vetoriais básicos [1] Seja ABC um triângulo retângulo em A. Pode-se dizer que os segmentos orientados (A,B) e (A,C) têm o mesmo comprimento? E quanto aos segmentos (A,B) e (B,C)? [2] Sejam A e B pontos distintos de E3. Podemos dizer que (A,B) é diferente de (B,A)? [3] Seja ABCD um quadrilátero e suponha que (A,B) e (C,D) têm a mesma direção. Pode-se afirmar que ABCD é um paralelogramo? [4] Sejam A e B pontos distintos de E3. É verdade que (A,B) e (B,A) são equipolentes? Em caso negativo, sob quais condições a resposta é afirmativa. [5] Verifique se é verdadeira ou falsa cada afirmação e justifique sua resposta. (a) (A,B) ∈ # «AB (b) (A,B) ∼ (C,D)⇔ # «AB = # «CD (c) AB//CD ⇒ # «AB// # «CD (d) # «AB = # «CD ⇒ A = C e B = D (e) # «AB = # «CD ⇒ (A,C) ∼ (B,D) (f) # «AB = # «CD ⇒ AC ∩BD = ø (g) ‖ # «AB‖ = ‖ # «CD‖ ⇒ # «AB = # «CD (h) # «AB = # «CD ⇒ ‖ # «AB‖ = ‖ # «CD‖ (i) Se # «AB = # «CD, então existe um único plano contendo A,B,C e D. (j) (A,B) ∼ (C,D)⇒ ‖ # «AB‖ = ‖ # «CD‖ [6] Seja #«v um vetor não nulo. Mostre que o vetor #«v ‖ #«v ‖ (chamado de versor de #«v ) é unitário com a mesma direção e sentido que #«v . 1 2 Adição de vetores e multiplicação por escalar [1] Encontre a soma dos vetores indicados na figura, nos seguintes casos: Figura 1: (a) Hexágono Regular 2 Figura 2: (b) Tetraedro Figura 3: (c) Cubo 3 Figura 4: (d) Paralelepípedo Figura 5: (e) Hexágono Regular 4 Figura 6: (f) Hexágono Regular [2] Sejam #« u , #« v e #« w vetores em V 3 . Mostre que: (a) #« u + ( #« v + #« w) = ( #« u + #« v ) + #« w (b) #« u + #« v = #« v + #« u (c) #« u + #« 0 = #« u (d) #« u + (− #« u ) = #« 0 [3] (lei de cancelamento) Sejam #« u , #« v e #« w vetores em V 3 . Mostre que, se #« u + #« v = #« u + #« w então #« v = #« w . [4] Sejam #« u , #« v e #« w vetores em V 3 . Mostre que, se #« u + #« v = #« w então #« u = #« w − #« v . [5] Sejam A,B e C pontos quaisquer em E 3 . Prove que # « AB − # « AC = # « CB. [6] Calcule a soma dos seis vetores que têm por representantes segmentos orientados com origem em cada um dos vértices, e extremidade no centro de um mesmo hexágono regular. [7] Sejam #« u , #« v vetores em V 3 e α, β ∈ R. Mostre que: (a) α( #« u + #« v ) = α #« u + α #« v (b) 1 · #« u = #« u (c) (α + β) #« u = α #« u + β #« u (d) α(β #« u ) = (αβ) #« u [8] Seja #« v um vetor não nulo. Mostre que, α #« v = β #« v então α = β. [9] Sejam (A,B) um representante de #« u 6= #« 0 , e (C,D) um representante de #« v 6= #« 0 . Mostre que AB ‖ CD se, e somente se, existe λ ∈ R tal que #« u = λ #« v . [10] Dado um triângulo ABC , sejaM o ponto médio de AB. Exprima # « CM em função de # « AB e # « AC . 5 [11] Sejam A,B e C três pontos quaisquer do espaço, com A e B distintos. Mostre que X é um ponto da reta AB se, e somente se, existem α e β reais tais que α + β = 1 e # «CX = α # «CA+ β # «CB. [12] Fixados os vetores #«u e #«v , resolva os sistemas nas incógnitas #«x e #«y : (a) { #«x + 2 #«y = #«u 3 #«x − #«y = 2 #«u + #«v (b) { #«x + #«y = #«u − 2 #«v #«x − #«y = 3 #«u 3 Soma de ponto com vetor [1] Sendo CX a altura do triângulo ABC relativa ao vértice C , exprima X em função de A, # «CA e # « CB. [2] Considere um triângulo ABC arbitrário e sejamM,N e P os pontos médios dos lados AB,BC e CA, respectivamente. Exprima # «BP , # «AN e # «CM em função de # «AB e # «AC . [3] Prove que o segmento que une os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e tem por medida a metade da medida deste lado. [4] Prove que se os pontos médios dos lados de um quadrilátero são vértices de um paralelogramo. [5] Mostre que num triângulo as retas suportes de duas medianas se encontram num único ponto. [6] Dado 4ABC , seja X um ponto no lado AB tal que a medida de XB é o dobro da medida de AX . Exprima # «CX em função de # «CA e # «CB. [7] Mostre que o segmento que une os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e tem por medida a metade da medida deste lado. [8] Prove que num triângulo as retas suportes de duas medianas se encontram num único ponto. [9] Num triânguloABC , sejamM,N eP os pontos médios dos ladosAB,BC eAC , respectivamente. Mostre que # « AN + # « BP + # « CM = #« 0 [10] Dados quatro pontos A,B,C e X tais que # «AX = m # «XB, exprima # «CX em função de # «CA e # «CB (e de m). [11] Seja OABC um tetraedro,X o ponto de encontro das medianas do triângulo ABC . Exprima # «OX em termos de # «OA, # «OB e # «OC . [12] Sendo ABCDEF um hexágono regular de centro O, prove que # « AB + # « AC + # « AD + # « AE + # « AF = 6 # « AO [13] Seja ABCD um quadrilátero, e O um ponto qualquer. Seja P o ponto médio do segmento que une os pontos médios das diagonais AC e BD. Prove que P = O + 1 4 ( # « OA+ # « OB + # « OC + # « OD) 6 [14] Considere o triângulo ABC, e sejam # «CA = #«u , # «CB = #«v e #«w = #«u − 2 #«v . Calcule α real tal que X = C + α #«w pertença à reta AB. 4 Dependência e Independência Linear [1] Suponha que #«u e #«v são paralelos a ummesmo plano. Pode-se dizer que esses vetores são paralelos? [2] Sejam a e b números reais. Escreva o vetor a #«u + b #«v como combinação linear dos vetores 2 #«u + #«v e #«u − 2 #«v . [3] Prove que ( #«u , #«v ) é LI se, e somente se, a #«u + b #«v = #« 0 admite apenas a solução trivial a = b = 0. [4] Suponha que ( #«u , #«v ) é LI. Dado um vetor #«w , mostre que ( #«u , #«v , #«w) é LD se, e somente se, #«w é gerador por ( #«u , #«v ). [5] Suponha que ( #«u , #«v ) é LD. Dado qualquer vetor #«w , mostre que ( #«u , #«v , #«w) também é LD. [6] Prove que ( #«u , #«v , #«w) é LD se, e somente se, algum desses vetores é gerado pelos demais. [7] Mostre que { #«u , #«v , #«w} é LI se, e somente se, a equação a #«u + b #«v + c #«w = #«0 , com a, b, c reais, admite apenas a solução trivial a = b = c = 0. [8] Suponha que { #«u , #«v , #«w} é LI. Sabendo que a1 #«u + b1 #«v + c1 #«w = a2 #«u + b2 #«v + c2 #«w, prove que a1 = a2, b1 = b2, c1 = c2. [9] Seja B := { #«u , #«v , #«w} ⊂ V3 um conjunto LI. Mostre que B gera todo vetor de V3. [10] Mostre que, se { #«u , #«v } é LI então { #«u + #«v , #«u − #«v } também é LI. Faça um desenho ilustrando tal situação. [11] Suponha que os vetores #«u , #«v , #«w sejam LI. Mostre que os vetores #«u + #«v , #«u − #«v e #«u + #«v + #«w também são LI. [12] Diga se o conjunto { #«u , #«v , #«u/2 + 5 #«v } é LD ou LI. Justifique. [13] Sejam #«u , #«v , #«w vetores de V3. Mostre que: (a) Se { #«u , #«v , #«w} é LI, então { #«u + #«v + #«w, #«u − #«v , 3 #«v } também é LI. (b) { #«u − 2 #«v + #«w, 2 #«u + #«v + 3 #«w, #«u + 8 #«v + 3 #«w} é LD. [14] Em um triângulo ABC o pontoM é tal que 3 # «BM = 7 # «MC . Verifique que os vetores # «AM , # «AB e # « AC são LD. Sugestão: Escreva o vetor # «AM em função de # «AB e # «AC . 7 [15] SejamABC um triângulo arbitrário,M o ponto médio do ladoAB eN um ponto emAC . SabendoMN é paralelo ao lado BC , mostre que N é o ponto médio do lado AC . [16] Seja { #«u , #«v , #«w} LI. Mostre que são LI: (a) { #«u + #«v + #«w, #«u − #«v , 3 #«v } (b) { #«u + #«v , #«u − #«w, #«v + #«w} [17] Mostre que { #«u−2 #«v + #«w, 2 #«u+ #«v +3 #«w, #«u+8 #«v +3 #«w} é LD, quaisquer que sejam #«u , #«v , #«w ∈ V3. 5 Base [1] Seja E uma base de V3. Dado um vetor #«u , mostre que existe uma única tripla ordenada (a, b, c) de números reais tais que #«u = (a, b, c)E. [2] Fixemos uma base E de V3. Dados #«u = (a1, b1, c1)E , #«v = (a2, b2, c2)E e α ∈ R, mostre que: (a) #«u + #«v = (a1 + a2, b1 + b2, c1 + c2)E (b) α #«u = (αa1, αb1, αc1)E [3] Seja E uma base de V3. Sendo #«u = (1,−1, 3)E , #«v = (2, 1, 3)E e #«w = (−1,−1, 4), verifique se #«w é combinação linear de #«u e #«v . [4] Fixada uma base E , verifique se são LI ou LD: (a) #«u = (1, 2, 3) e #«v = (2, 1, 1) (b) #«u = (1, 7, 1) e #«v = (1/2, 7/2, 1/2) [5] Seja E uma base de V3. Mostre que #«u = (x1, y1, z1)E , #«v = (x2, y2, z2)E e #«w = (x3, y3, z3)E são LI se, e somente se, ∣∣∣∣∣∣ x1 y1 z1 x2 y2 z2 x3 y3 z3 ∣∣∣∣∣∣ 6= 0 [6] Dada uma base E , verifique se os vetores #«u = (1,−2, 1)E , #«v = (0, 1, 3)E e #«w = (0,−1, 3)E são LI ou LD. [7] Sabendo-se que E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) é base, e #« f 1 = 2 #«e 1 − #«e 2, #«f 2 = #«e 1 − #«e 2 + 2 #«e 3, #«f 3 = #«e 1 + 2 #«e 3, pode-se dizer que ( #«f 1, #« f 2, #« f 3) também é base de V3? Justifique. [8] Sendo E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) base, e #« f 1 = #«e 1 + #«e 2 + #«e 3, #« f 2 = #«e 1 + #«e 2, #« f 3 = #«e 3, decida se F = ( #«f 1, #« f 2, #« f 3) é base. [9] (Teorema de Pitágoras) Mostre que os vetores #«u e #«v são ortogonais se, e somente se, ‖ #«u + #«v ‖2 = ‖ #«u‖2 + ‖ #«v ‖2 8 [10] Seja E uma base ortonormal. Dado #«u = (a, b, c)E , mostre que ‖ #«u‖ = √ a2 + b2 + c2. [11] Fixemos uma base E . Ache m de modo que #«u = (1, 2, 2) seja combinação linear de #«v = (m − 1, 1,m− 2) e #«w = (m+ 1,m− 1, 2). Em seguida, determine m para que { #«u , #«v , #«w} seja LD. [12] Seja OABC um tetraedro, eM o ponto médio de BC . (a) explique por que ( # «OA, # «OB, # «OC) é uma base. (b) determine as coordenadas de # «AM nesta base. 6 Mudança de base [1] Seja E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) uma base de V3, e defina #« f 1 = #«e 1 − #«e 2 #« f 2 = #«e 3 #« f 3 = #«e 2 + #«e 3 (a) Mostre que F = ( #«f 1, #« f 2, #« f 3) é base. (b) Encontre a matriz de mudança de E para F . (c) Se #«v = (1,−1, 3)F , determine as coordenadas de #«v na base E . (d) Se #«u = (1,−1, 3)E , determine as coordenadas de #«u na base F . [2] Sejam E e F bases de V3. Sabendo-se queM é a matriz de mudança de E para F , mostre queM é inversível e queM−1 é a matriz de mudança de F para E . [3] Sejam E , F e G bases de V3 e suponha queMEF eMFG são as matrizes de mudança de E para F e, de F para G, respectivamente. SeMEG é a matriz de mudança de E para G, mostre que MEG = MEF ·MFG. [4] Suponha que E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3), F = ( #« f 1, #« f 2, #« f 3) e G = ( #«g 1, #«g 2, #«g 3) são bases, onde #«e 1 = #« f 1 + 2 #« f 2 #«e 2 = #« f 1 − #«f 3 #«e 3 = #« f 2 + #« f 3 e #«g 1 = #«e 1 − 2 #«e 2 #«g 2 = #«e 1 + #«e 3 #«g 3 = #«e 2 − #«e 3 Encontre as matrizes de mudanças de (a) E para F ; (b) F para G; (c) E para G; (d) F para E ; (e) G para F ; (f) G para E . [5] Seja E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) uma base e defina #« f 1 = #«e 1 − 3 #«e 2 #« f 2 = #«e 2 + #«e 3 #« f 3 = #«e 1 − #«e 2 9 (a) Mostre que F = ( #«f 1, #« f 2, #« f 3) é base. (b) Sendo #«u = 3 #«e 1 + 4 #«e 2 − #«e 3, encontre as coordenadas de #«u em relação à base F . [6] A matriz de mudança da base E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) para a base F = ( #« f 1, #« f 2, #« f 3) é M = 1 0 10 1 0 1 0 −1 . (a) Exprima os elementos de F em termos da base E . (b) Exprima os elementos de E em termos da base F . 7 Ângulo entre vetores e Produto Escalar Observação: Nesta seção, está fixada uma base ortonormal. [1] Sejam #«u , #«v e #«w arbitrários. Mostre que #«u · ( #«v + #«w) = #«u · #«v + #«u · #«w (distributividade) e #«u · #«v = #«v · #«u (comutatividade) [2] Mostre que #«u e #«v são ortogonais se, e somente se, #«u · #«v = 0. [3] Se #«u = (2, 1,−1) e #«v = (1,−1, 2), encontre um vetor não nulo #«w tal que #«u · #«w = #«v · #«w = 0. [4] Encontre, nos seguintes casos, o valor de x que torna #«u e #«v ortogonais: (a) #«u = (x+ 1, 1, 2), #«v = (x− 1,−1,−2); (b) #«u = (x, x, 4), #«v = (4, x, 1); (c) #«u = (x,−1, 4), #«v = (x,−3, 1). [5] Seja #«v = (2, 3,−1) e #«w = (2,−4, 6). (a) Encontre todos os vetores #«u que satisfazem ‖ #«u‖ = 3√3, #«u⊥ #«v e #«u⊥ #«w . (b) Qual dos vetores encontrados em (a) forma um ângulo agudo com o vetor (1, 0, 0)? [6] Calcule o cosseno do ângulo formado por duas diagonais de um cubo. [7] Se A,B,C são vértices de um triângulo equilátero de lado unitário, calcule: # « AB · # «BC + # «BC · # «CA+ # «CA · # «AB. [8] Se #«u + #«v + #«w = #«0 , ‖ #«u‖ = 3/2, ‖ #«v ‖ = 1/2, ‖ #«w‖ = 2, calcule #«u · #«v + #«v · #«w + #«w · #«u . [9] (Desigualdade Cauchy-Schwarz) Sejam #«u , #«v ∈ V3. Mostre que | #«u · #«v | ≤ ‖ #«u‖ · ‖ #«v ‖ 10 [10] Seja ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) uma base ortonormal. Dado #«u ∈ V3, mostre que #«u = ( #«u · #«e 1) #«e 1 + ( #«u · #«e 2) #«e 2 + ( #«u · #«e 3) #«e 3. [11] Seja #«v um vetor não nulo fixado. Dado um vetor #«w , mostre que existe um único par ( #«w1, #«w2) de vetores tal que #«w1// #«v , #«w1 ⊥ #«v e #«w1 + #«w2 = #«w ; #«w1 chama-se projeção de #«w na direção de #«v (ou sobre #«v ). Notação: #«w1 = proj #«v #«w . [12] Dados #«w e um vetor não nulo #«v , mostre que proj #«v #«w = #«w · #«v ‖ #«v ‖2 #«v . Conclua que proj #«v #«w = ( #«w · #«v ) #«v , se #«v é unitário. [13] Dada uma base ortonormal ( #«e 1, #«e 2, #«e 3), mostre que, para todo #«u ∈ V3, #«u = proj #«e 1 #«u + proj #«e 2 #«u + proj #«e 3 #«u [14] Dada a base ( #«e 1, #«e 2, #«u ), onde #«e 1 e #«e 2 são unitários e ortogonais, obtenha uma vetor #«e 3 tal que ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) é uma base ortonormal. [15] (Processo de ortonormalização deGram-Schmidt) Dada a base ( #«f 1, #« f 2, #« f 3), encontre uma base ortonormal ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) tal que #«e 1 ‖ #«f 1 e #«e 2 seja combinação linear de #«f 1 e #«f 2. [16] Dizemos que uma matriz quadrada M é ortogonal se MM t = M tM = I (matriz identidade). Sejam E e F bases ortonormais de V3. Mostre que a matriz de mudança de E para F é ortogonal. Conclua que, neste caso,MFE = M tEF e | detMEF | = 1. [17] (Trabalho) O produto escalar é uma importante ferramenta para a Física, uma vez que inúmeras grandezas físicas são definidas com seu emprego, como, por exemplo, o trabalho. O trabalho realizado por uma força constante #«F ao longo de um determinado deslocamento #«d é definido como o produto escalar dessa força pelo deslocamento efetuado pelo corpo no qual a força está aplicada. A grandeza física trabalho, denotada porW , é uma grandeza escalar e tem como unidade demedida no Sistema Internacional o joule, denotado por J . A expressão para o cálculo do trabalhoW é W = #«F · #«d = ‖ #«F ‖ · ‖ #«d ‖ cos θ e 1 J = 1 N · m (1 Newton vezes 1 metro) [18] Observando a figura acima, calcule o trabalho realizado pela força #«F para deslocar a caixa de vermelho de A até B, sabendo que ‖ #«F ‖ = 10N , ‖ # «AB‖ = 20m e θ = pi/6. 11 8 Orientação Observação: Nesta seção, E é uma base fixada de V3, A é o conjunto das bases com a mesma orientação que E e B, as bases com orientação oposta. [1] Suponha que E tem a mesma orientação que F . Mostre que F ∈ A. [2] Existe alguma base de V3 simultaneamente em A e B? Justifique. [3] Mostre queduas bases quaisquer em B têm a mesma orientação. [4] Sejam F ∈ A e G ∈ B. Mostre que F e G têm orientação oposta. [5] Mostre que, se E tem a mesma orientação que F e, F tem a mesma orientação que G, então E tem a mesma orientação que G. [6] Mostre que as bases E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) e F = (− #«e 1 + #«e 2, #«e 2, #«e 3) têm orientação oposta. [7] Suponha que E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) e F = ( #«e 1, #«e 2, #«u ) são bases com a mesma orientação. Mostre que, se #«e 3// #«u então existe λ > 0 tal que #«u = λ #«e 3. Conclua que #«u = #«e 3 se ‖ #«u‖ = ‖ #«e 3‖. [8] Suponha que E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) e F = ( #«e 1, #«e 2, #«u ) são bases de orientação oposta. Mostre que, se #«e 3// #«u então existe λ < 0 tal que #«u = λ #«e 3. Conclua que #«u = − #«e 3 se ‖ #«u‖ = ‖ #«e 3‖. [9] Suponha que E = ( #«e 1, #«e 2, #«e 3). Em cada caso decida se F ∈ A ou F ∈ B, sendo F = ( #« f 1, #« f 2, #« f 3): (a) #« f 1 = − #«e 1 + #«e 2 − 2 #«e 3 #« f 2 = −2 #«e 1 + #«e 2 #« f 3 = #«e 1 + #«e 3 (b) #«e 1 = −2 #«f 1 #«e 2 = #«e 2 − #«f 3 #«e 3 = #« f 1 + #« f 2 + #« f 3 [10] Sejam ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) e (a #«e 1, b #«e 2, c #«e 3) bases positivas. Qual é a relação entre a, b e c? [11] Seja F uma base ortonormal obtida a partir de E através do processo de ortonormalização de Gram-Schmidt. Mostre que F ∈ A. [12] Considere a matriz M(t) := 1 + 2t −t 0−t 1− t −3t t 2t 1 + 4t (a) Que valores deve tomar t para queM(t) seja a matriz de mudança deE para uma base F (t)? (b) Especifique os valores de t para os quais E e F (t) ∈ A, e os valores para os quais F (t) ∈ B. (c) Existe t tal que F (t) = E? (d) Seja t0 o menor inteiro positivo para o qual F (t0) é base. Exprima cada vetor de F (t0) como combinação linear dos vetores de E . 12 9 Produto Vetorial Observação: Nesta seção, está fixada uma base E = ( #«i , #«j , #«k ) ortonormal positiva. [1] (Identidade de Lagrange) Prove que ‖ #«u ∧ #«v ‖2 = ‖ #«u‖2‖ #«v ‖2 − ( #«u · #«v )2. [2] Seja θ a medida do ângulo entre os vetores #«u e #«v . Mostre que ‖ #«u ∧ #«v ‖ = ‖ #«u‖ · ‖ #«v ‖ sin θ [3] Sejam #«u e #«v em V3. Mostre que #«u ∧ #«v = #«0 se, e somente se, #«u e #«v são LD. [4] Mostre que #«u ∧ #«v = − #«v ∧ #«u , para quaisquer #«u , #«v ∈ V3. [O produto vetorial não é comutativo] [5] Calcule ( #«j ∧ #«j ) ∧ #«i e #«j ∧ ( #«j ∧ #«i ), e conclua que o produto vetorial não é associativo. [6] Demonstre as seguintes propriedades: (a) #«u ∧ ( #«v 1 + #«v 2) = #«u ∧ #«v 1 + #«u ∧ #«v 2 (b) ( #«u 1 + #«u 2) ∧ #«v = #«u 1 ∧ #«v + #«u 2 ∧ #«v (c) #«u ∧ (λ #«v ) = (λ #«u ) ∧ #«v = λ( #«u ∧ #«v ) [7] Sejam #«u e #«v vetores linearmente independentes. (a) Mostre que #«u ∧ #«v é ortogonal aos vetores #«u e #«v . (b) Use o item (a) para verificar que #«u , #«v e #«u ∧ #«v são linearmente independentes. (c) Conclua que F = ( #«u , #«v , #«u ∧ #«v ) é uma base positiva de V3. [8] Calcule ‖ #«u‖ sabendo-se que ‖ #«u ∧ #«v ‖ = 4√2, ‖ #«v ‖ = 2 e o ângulo entre #«u e #«v é 45◦. [9] Sabendo-se que a área do paralelogramo gerado pelos vetores #«u = (1, 1, x) e #«v = (−1, 1, 0) é igual a √ 22, encontre o valor de x. [10] Mostre que, se #«u + #«v + #«w = #«0 então #«u ∧ #«v = #«v ∧ #«w = #«w ∧ #«u . [11] Calcule a área do triângulo ABC, sendo # «AC = (−1, 1, 0) e # «AB = (0, 1, 3). [12] Sendo ABCD um tetraedro regular de lado unitário, calcule ‖ # «AB ∧ # «AC‖. [13] Calcule o momento em relação ao ponto O da força #«F = (−1, 3, 4), aplicada ao ponto P tal que # « OP = (1, 1, 1) [este momento é # «OP ∧ #«F ]. [14] Ache um vetor unitário ortogonal a #«u = (1,−3, 1) e a #«v = (−3, 3, 3). [15] Dados #«u = (1, 1, 1), #«v = (0, 1, 2), ache uma base ortonormal positiva ( #«e 1, #«e 2, #«e 3) tal que (i) #«e 1// #«u , #«e 1 tem o mesmo sentido que #«u . (ii) #«e 2 é combinação linear de #«u e #«v , e sua primeira coordenada é positiva. [16] Prove que ( #«u + #«v ) ∧ ( #«u − #«v ) = 2( #«u ∧ #«v ). 13 [17] Sejam #«u e #«v vetores linearmente independentes e suponha que #«w ∧ #«u = #«w ∧ #«v = #«0 . Mostre que #«w = #«0 . Interprete geometricamente. [18] Mostre que a altura do4ABC relativa ao lado AB mede h = ‖ # «AB ∧ # «AC‖ ‖ # «AB‖ [19] Seja F uma base qualquer deV3 e considere #«u = (a1, b1, c1)F e #«v = (a2, b2, c2)F . Calcule #«u ∧ #«v . [20] (Torque) O torque é uma grandeza vetorial, representado por #«τ , e está relacionado com a possibi- lidade de um corpo sofrer uma torção ou alterar seu movimento de rotação. O vetor torque é definido como o produto vetorial (observe a figura): #«τ = #«r ∧ #«F . O torque é definido como o módulo do vetor torque, ou seja, ‖ #«τ ‖ = ‖ #«r ‖‖ #«F ‖ sin θ, onde θ é o ângulo entre #«r e #«F . Observando a figura acima, calcule o torque sobre a barra AB, na qual # «AB = #«r = 2 #«j (emmetros), #« F = 10 #« i (em newtons) e o eixo de rotação é o eixo z. 10 Duplo Produto Vetorial Observação: Nesta seção, está fixada uma base ortonormal positiva ( #«i , #«j , #«k ). [1] Prove que (a) ( #«u ∧ #«v ) ∧ #«w = −( #«v · #«w) #«u + ( #«u · #«w) #«v ; (b) #«u ∧ ( #«v ∧ #«w) = ( #«u · #«w) #«v − ( #«u · #«v ) #«w . [2] (Identidade de Jacobi) Use as fórmulas acima para concluir que ( #«u ∧ #«v ) ∧ #«w + ( #«w ∧ #«u ) ∧ #«v + ( #«v ∧ #«w) ∧ #«u = #«0 . [3] Dados #«u = (1, −3 2 , 1 2 ), #«v = (6,−2,−4), #«w = (1 7 , 2 7 , 3 7 ), calcule ( #«u ∧ #«v ) ∧ #«w e #«u ∧ ( #«v ∧ #«w). [4] Seja ABC um triângulo de altura AH. Prove que # «AH é paralelo a ( # «AB ∧ # «AC) ∧ # «BC . Sugestão: Calcule [( # «AB ∧ # «AC) ∧ # «BC] ∧ # «AH . 14 [5] Resolva o sistema { #«x ∧ ( #«i + #«j ) = − #«i + #«j #«x · ( #«i + #«j ) = 2 [6] Fixe um vetor #«u não nulo. Resolva o sistema { #«x ∧ #«u = #«0 #«x · #«u = 1 , [7] Suponha que #«v ⊥ #«w e #«v ⊥ #«u . Prove que ( #«u ∧ #«v ) ∧ #«w = #«u ∧ ( #«v ∧ #«w). [8] Prove que, se #«u e #«w são linearmente dependentes então ( #«u ∧ #«v ) ∧ #«w = #«u ∧ ( #«v ∧ #«w). 11 Produto Misto Observação: Para esta seção sugerimos ao aluno uma revisão das propriedades do determinante. Tam- bém fixamos uma base ortonormal E = ( #«i , #«j , #«k ) positiva. [1] Mostre que #«u , #«v e #«w são LI se, e somente se, [ #«u , #«v , #«w] 6= 0. [2] Sejam r e s retas, #«u vetor não nulo paralelo à r e, #«v vetor não nulo paralelo à s. Se P ∈ r eQ ∈ s, mostre que r e s são coplanares se, e somente se, [ #«u , #«v , # «PQ] = 0. [3] Seja F = ( #«u , #«v , #«w) uma base de V3. Mostre que [ #«u , #«v , #«w] = detMEF . [4] Dados #«u , #«v e #«w , mostre que [ #«u , #«v , #«w] = #«u ∧ #«v · #«w . [5] Seja ABCDEFGH um paralelepípedo, e defina #«u = # «AB, #«v = # «AD e #«w = # «AE . Mostre que o volume desse paralelepípedo é igual a [ #«u , #«v , #«w]. [6] Mostre que o volume de um tetraedro ABCD é igual a |[ # «AB, # «AC, # «AD]|/6. [7] O produto misto é trilinear, isto é, (a) [α #«u1 + β #«u2, #«v , #«w] = α[ #«u1, #«v , #«w] + β[ #«u2, #«v , #«w] (b) [ #«u , α #«v1 + β #«v2, #«w] = α[ #«u , #«v1, #«w] + β[ #«u , #«v2, #«w]. (c) [ #«u , #«w, α # «w1 + β # «w2] = α[ #«u , #«w, # «w1] + β[ #«u , #«w, # «w2] [8] O produto misto é alternado, isto é, [ #«u , #«v , #«w] = −[ #«v , #«u , #«w] = [ #«v , #«w, #«u ] = −[ #«u , #«w, #«v ] = [ #«w, #«u , #«v ] = −[ #«w, #«v , #«u ]. [9] Prove que #«u ∧ #«v · #«w = #«u · #«v ∧ #«w . Sugestão: Utilize o exercício acima. [10] Prove que ( #«u ∧ #«v ) · ( #«w ∧ #«t ) = ∣∣∣∣ #«u · #«w #«u · #«t#«v · #«w #«v · #«t ∣∣∣∣. Sugestão: Utilize o exercício acima. [11] Prove que, para quaisquer α, β ∈ R vale: (a) [ #«u , #«v , #«w] = [ #«u + α #«v + β #«w, #«v , #«w]. (b) [ #«u , #«v , #«w] = [ #«u , #«v + α #«u + β #«w, #«w]. 15 (c) [ #«u , #«v , #«w] = [ #«u , #«v , #«w + α #«u + β #«v ]. Sugestão: Revise Escalonamento.[12] Calcule o volume do paralelepípedo definido pelos vetores #«u = (2,−2, 0), #«v = (0, 1, 0) e #«w = (−2,−1,−1). [13] Calcule o volume do tetraedro ABCD dados # «AB = (1, 1, 0), # «AC = (0, 1, 1) e # «AD = (−4, 0, 0). [14] Calcule [ #«u , #«v , #«w] sabendo que ‖ #«u‖ = 1, ‖ #«v ‖ = 2 e ‖ #«w‖ = 3, e que ( #«u , #«v , #«w) é uma base negativa, sendo #«u , #«v , #«w dois a dois ortogonais. [15] Prove que se #«u ∧ #«v + #«v ∧ #«w + #«w ∧ #«u = #«o então #«u , #«v , #«w são linearmente dependentes. [16] Prove que a altura do tetraedro ABCD relativa à base ABC é h = | [ # «AB, # «AC, # «AD] | ‖ # «AB ∧ # «AC‖ Sugestão: Volume = 1 3 (área ∆ABC)h 12 Sistema de Coordenadas Observação: Nesta seção, está fixado um sistema de coordenadas (O, #«e 1, #«e 2, #«e 3). [1] Determine as coordenadas do ponto médio do segmento de extremidades P = (2,−1, 3) e Q = (5,−2, 1). [2] Encontre as coordenadas do ponto P ′, simétrico do ponto P = (−1, 3, 0) em relação ao ponto M = (1, 0, 1). [3] Mostre que os pontos A = (1, 0, 1), B = (−1, 0, 2) e C = (1, 1, 1) são vértices de um triângulo retângulo (sistema ortogonal). [4] Considere os pontos A = (1, 2,−1), B = (0, 1, 1) e C = (2, 0, 0). Mostre que 4ABC é equilá- tero. [5] Suponha que o sistema de coordenadas é ortogonal. Encontre a área do triângulo ABC sabendo-se que A = (2,−1, 0), B = (0, 1, 1) e C = (−1, 0, 0). [6] (a) Mostre que os pontos P = (−1, 0, 0), Q = (2,−1,−1), R = (0, 3, 1) e S = (4, 5, 1) são vértices de um quadrilátero plano, convexo. Em seguida, especifique quais são seus lados e quais são suas diagonais (um quadrilátero é convexo se e só se nenhum de seus vértices é interior ao triângulo determinado pelos outros três). (b) Verifique se os pontos A = (2, 6,−5), B = (6, 9, 7), C = (5, 5, 0) e D = (3, 10, 2) são vértices de um paralelogramo. (c) Mostre que os pontos E = (3, 0,−1), F = (0, 3, 0), G = (5, 1,−2), H = (−4, 1, 2) são vértices de um trapézio. 16 13 Estudo da reta Observação: Nesta seção, está fixado um sistema de coordenadas (O, #«e 1, #«e 2, #«e 3). [1] Encontre as equações nas formas vetorial, paramétrica e simétrica da reta que passa pelos pontos A= (−1, 1, 0) e B= (0,−1, 1). [2] Escreva uma equação vetorial da reta r, que passa pelo ponto médio M do segmento AB, e que tem como vetor diretor #«v = (√ 3 49 , 3 √ 3 98 , −√3 7 ) . São dados A= (1, 1, 3) e B= (3, 1, 0). [3] Dê dois vetores distintos e quatro pontos distintos da reta r que tem equação vetorial X = (1, 2, 0) + λ(1, 1, 1) (λ ∈ R) [4] Considere a reta r : X = (1, 0, 1) + λ(2,−1, 1) (λ ∈ R), e sejam P = (2, 1,−1) e Q = (5/3,−1/3, 4/3) pontos de E3. Verifique se P e Q estão em r. [5] São dadas as equações 1− 2x 3 = 2− 3y 5 = 1− z (a) Mostre que elas representam uma reta r. (b) Elas são equações na forma simétrica de r? Caso não sejam, passe-as para a forma simétrica. (c) Exiba um ponto e um vetor diretor de r. [6] Sejam P = (1, 0, 1) e Q = (0, 1, 1). Dados A = (1, 2, 1) e B = (1, 2,−1), verifique se existe um ponto C na reta PQ tal que a área do triângulo ABC seja 1/2 (sistema ortogonal). Solução. Seja (O, #«i , #«j , #«k ) o sistema de coordenadas ortogonal do problema (figura 7). Como # «PQ = (−1, 1, 0) é um vetor diretor da reta PQ, X = (1, 0, 1) + λ(−1, 1, 0) (λ ∈ R) é uma equação vetorial dessa reta. Se C é um ponto qualquer dessa reta, existe λ ∈ R tal que C = (1− λ, λ, 1) Com isso, # « AC = (−λ, λ− 2, 0) e # «AB = (0, 0,−2), e portanto, # « AC ∧ # «AB = ∣∣∣∣∣∣ #« i #« j #« k −λ λ− 2 0 0 0 −2 ∣∣∣∣∣∣ = (−2λ+ 4,−2λ, 0). 17 Figura 7: Triângulo ABC Em particular, ‖ # « AC ∧ # « AB‖ = 2 √ (λ− 2) 2 + λ 2 . Logo área(4ABC) = ‖ # « AC ∧ # « AB‖ 2 = √ (λ− 2) 2 + λ 2 Por outro lado, para todo λ ∈ R tem-se (λ− 2) 2 + λ 2 = 2(λ− 1) 2 + 2 ≥ 2, e portanto, área(4ABC) ≥ √ 2, para todo ponto C sobre a reta PQ. Como √ 2 > 1/2, segue-se que não existe um ponto C sobre a reta PQ tal que área(4ABC) = 1/2. [7] Dados os pontos A = (0, 0, 1), B = (1, 2, 1) e C = (1, 0, 1), obtenha equações paramétricas das bissetrizes interna e externa do triângulo ABC , relativas ao vértice C . [8] Dados os pontos A = (1, 2, 5) e B = (0, 1, 0), determine P sobre a reta que passa por A e B tal que o comprimento de PB seja o triplo de PA. [9] Escreva equações paramétricas para a reta r, que passa pelo ponto A = (2, 0,−3) e: (a) é paralela à reta s : 1− x 5 = 3y 4 = z + 3 6 . (b) é paralela à reta que passa pelos pontos B = (1, 0, 4) e C = (2, 1, 3). 18 (c) é paralela à reta t : x = 1− 2λ y = 4 + λ z = −1− λ (λ ∈ R). [10] Sejam r e s duas retas com vetores diretores #«u e #«v , respectivamente. Suponha que #«u// #«v e r ∩ s 6= ø. Mostre que r = s. [11] Dados A = (0, 2, 1), r : X = (0, 2,−2) +λ(1,−1, 2), encontre os pontos de r que distam√3 de A. Em seguida, diga se a distância do ponto A à reta r é maior, menor, ou igual a √ 3, e por quê. (sistema ortogonal) [12] Dada a reta r : X = (1, 0, 0) + λ(1, 1, 1) e os pontos A = (1, 1, 1), B = (0, 0, 1), ache o ponto de r equidistante de A e B (sistema ortogonal). [13] Ache equações paramétricas da reta que passa por A = (3, 3, 3) e é paralela à reta BC , sendo B = (1, 1, 0) e C = (−1, 0,−1). [14] Dois pontos efetuam movimentos descritos pelas equações X = (0, 0, 0) + λ(1, 2, 4) (λ ∈ R) e X = (1, 0,−2) + µ(−1,−1,−1) (µ ∈ R) Pergunta-se se as trajetórias são concorrentes e se haverá colisão. 14 Estudo do Plano Observação: Nesta seção, está fixado um sistema de coordenadas (O, #«e 1, #«e 2, #«e 3). [1] Determine duas equações vetoriais do plano que passa por A = (−1,−1, 1), e é paralelo aos vetores #«u = (1, 0, 1) e #«v = (−1, 1, 0). [2] Uma reta r é dada como intersecção de dois planos: r : { x+ y + z − 1 = 0 x+ y − z = 0 Dê equações paramétricas de r. Observação: A reta r acima está expressa sob a Forma Coplanar, ou seja, como interseção de dois planos. [3] Encontre uma equação geral do plano que contém o ponto (−1, 0, 1) e é perpendicular à reta s : { x+ y + z = 0 −y + z = 2 [4] Encontre uma equação geral do plano paralelo à reta r : X = (−1, 0, 1) + (2, 0,−1) e perpendi- cular à reta s : { x+ y + z = 0 −y + z = 2 [5] Encontre as equações paramétricas da reta que passa porA(3, 6, 4), intercepta o eixo Oz e é paralela ao plano pi : x− 3y + 5z − 6 = 0. 19 [6] Decomponha o vetor #«v = (1, 2, 4) em duas parcelas, sendo uma delas paralela ao plano X = (1, 1, 0) + λ(1, 0, 1) + µ(0, 1,−1) (λ, µ ∈ R) e outra paralela à reta X = (0, 0, 0) + ν(2, 1, 0) [7] Considere a equação ax+ by + cz + d = 0, (1) onde a2 + b2 + c2 6= 0. Mostre que a equação (1) é uma equação geral de um plano, e determine três pontos não colineares nesse plano. [8] Encontre uma equação geral do plano que passa pelos pontos A = (1, 0, 1), B = (−1, 0, 1) e C = (2, 1, 2). [9] Seja pi o plano que passa pelos pontos A = (x1, y1, z1), B = (x2, y2, z2) e C = (x3, y3, z3), não colineares. Mostre que uma equação geral de pi é dada por∣∣∣∣∣∣∣∣ x y z 1 x1 y1 z1 1 x2 y2 z2 1 x3 y3 z3 1 ∣∣∣∣∣∣∣∣ = 0 [10] Dadas equações paramétricas de um plano pi, x = −1 + 2λ− 3µ y = 1 + λ+ µ z = λ (λ, µ ∈ R) obtenha uma equação geral desse plano. [11] Uma plano tem equação geral x+ 2y − z + 1 = 0. Obtenha equações paramétricas desse plano. [12] Seja ax+ by + cz + d = 0 uma equação geral de um plano pi. Suponhamos a 6= 0. Mostre que x = − b a λ− c a µ− d a y = λ z = µ (λ, µ ∈ R) são equações paramétricas de pi. Observação: Verifique se elas são equações paramétricas de algum plano pi1. Mostre que pi1 ⊆ pi, donde pi1 = pi. [13] Dadas as retasr : x− 1 2 = y 2 = z e s : x− 1 = y = z obtenha uma equação geral para o plano determinado por r e s. [14] Sejam P = (4, 1,−1) e r : X = (2, 4, 1) + λ(1,−1, 2). 20 (a) Mostre que P /∈ r. (b) Obtenha uma equação geral do plano determinado por P . [15] Suponha que ax + by + cz + d = 0 seja uma equação geral de um plano pi. Mostre que #«v é ortogonal a pi. [16] Obtenha uma equação geral do plano pi, que passa pelo ponto A = (1, 0,−1) e tem vetor normal #«n = (1,−1, 0). [17] Escreva equações paramétricas para a reta r = pi1 ∩ pi2, onde pi1 : 2x− y − 3 = 0 e pi2 : 3x+ y + 2z − 1 = 0 [18] Dê uma equação geral do plano pi que passa pela origem e é perpendicular à reta que passa pelos pontos A = (1, 1, 1) e B = (2, 1,−1). [19] Dê uma equação geral do plano que passa pelo P = (1, 0, 1) e é perpendicular à reta X = (0, 0, 1) + λ(1, 2,−1). [20] Decomponha o vetor #«v = −3 #«i + 4 #«j − 5 #«k paralela e ortogonalmente ao plano pi : x = 1− λ y = −2 z = λ− µ (λ, µ ∈ R) [21] Prove que o lugar geométrico dos pontos de E3 que são equidistantes de A = (1,−1, 2) e B = (4, 3, 1) é um plano. Mostre em seguida que esse plano passa pelo ponto médio de AB e é perpen- dicular ao segmento AB. 15 Posições relativas de retas e planos Observação: Nesta seção, está fixado um sistema de coordenadas (O, #«i , #«j , #«k ) ortogonal. [1] Estude a posição relativa das retas r : X = (−1, 2,−2) + λ(0, 1, 3) (λ ∈ R) e s : x = y − 1 = z [2] Estude a posição relativa das retas r : X = (1, 2, 3) + λ(0, 1, 3) (λ ∈ R) e s : X = (1, 3, 6) + µ(0, 2, 6) (µ ∈ R) [3] Estude a posição relativa das retas r : X = (1, 2, 3) + λ(0, 1, 3) (λ ∈ R) e s : { x+ y + z = 6 x− y − z = −4 [4] Determinem para que as retas r : X = (1, 0, 2) + λ(2, 1, 3) e s : X = (0, 1,−1) + λ(1,m, 2m) sejam coplanares, e nesse caso estude sua posição relativa. 21 [5] Determine α e β para que as retas r : X = (1, α, 0) + λ(1, 2, 1) (λ ∈ R) e s : { x = z − 2 y = βz − 1 sejam coplanares e obtenha nesse caso uma equação geral para o plano delas. [6] Sejam #«u = (d, e, f) e #«w = (g, h, i) vetores diretores de um plano pi. Se #«v = (m,n, p) é um vetor diretor de uma reta r, então r −t pi se, e somente se,∣∣∣∣∣∣ d e f m n p g h i ∣∣∣∣∣∣ 6= 0 [7] Dados o plano pi : X = (1, 1, 3) + λ(1,−1, 1) + µ(0, 1, 3), com λ, µ ∈ R, e a reta r : X = (1, 1, 1) + α(3, 2, 1) (α ∈ R), estude a posição relativa de r e pi. [8] Calcule m para que a reta r : X = (1, 1, 1) + λ(2,m, 1) seja paralela ao plano pi : X = (0, 0, 0) + α(1, 2, 0) + β(1, 0, 1). [9] Calcule m para que a reta r : x− 1 m = y 2 = z m seja transversal ao plano pi : x+my + z = 0 [10] Estude a posição relativa dos planos pi1 : X = (1, 0,−1) + λ(−1, 1, 1) + µ(1, 0, 1) e pi2 : X = (0, 0, 0) + α(1, 0, 1) + β(−1, 0, 3) [11] Estude a posição relativa dos planos pi1 : 2x− y + z − 1 = 0 e pi2 : 2x− y + z + 10 = 0. [12] Mostre que os planos pi1 : X = (0, 0, 0) + λ(−1,m, 1) + µ(2, 0, 1) e pi2 : X = (1, 2, 3) + α(m, 1, 0) + β(1, 0,m) são transversais, para todo m ∈ R. [13] Sejam r e s retas reversas, passando por A e B, e por C e D, respectivamente. Obtenha uma equação vetorial da reta t, concorrente com r e s, e paralela ao vetor #«v = (1,−5,−1). Dados A = (0, 1, 0), B = (1, 1, 0), C = (−3, 1,−4) e D = (−1, 2,−7). [14] Obtenha uma equação vetorial da reta t, que passa pelo ponto P = (2,−1, 1) e é concorrente com as retas reversas r : { y + z = 5 x+ 2z = 9 e s : { 2x− z = −1 y − 2z = 1 [15] Considere os planos pi1 : 2x = y, pi2 : x = 0, pi3 : z = 0, e seja pi4 o plano determinado pelas retas r : X = (1, 2, 0) + λ(1, 2,−1) e s : { x = 0 y + z = 1 Verifique se esses planos determinam um tetraedro e calcule o seu volume. 22 16 Perpendicularidade e Ortogonalidade Observação: Nesta seção está fixado um sistema de coordenadas ortogonal (O, #«i , #«j , #«k ). [1] Verifique se as retas r e s são ortogonais nos seguintes casos: (a) r : X = (1, 3, 0) + λ(0,−7, 5) e s : x−1 2 = y−3 5 = z 7 (b) r : x−4 2 = y−2 3 = z+4−5 e s : x = 2 + 3λ y = −5− 2λ z = 1− λ [2] Ache as equações na forma simétrica da reta r que passa por P = (−1, 3, 5) e é perpendicular ao plano pi : x− y + 2z − 1 = 0. [3] Ache equações sob a forma simétrica da reta perpendicular comum às retas reversas: r : x = 2 + λ y = λ z = −1 + λ e s : { x+ y = 2 z = 0 [4] Dê uma equação vetorial da reta paralela ao plano pi, perpendicular à reta AB, e que intercepta a reta s, onde pi : 2x− y + 3z − 1 = 0, A = (1, 0, 1), B = (0, 1, 2), s : X = (4, 5, 0) + λ(3, 6, 1). [5] Verifique se r é perpendicular a pi nos seguintes casos: a) r : x = 1 + 3λ y = 1− 3λ z = λ e pi : 6x− 6y + 2z − 1 = 0. b) r : { x− y − z = 0 x+ y = 0 e pi : 2x− 2y + 4z = 1. [6] Ache equações paramétricas da reta que passa por P e é perpendicular ao plano pi nos casos: a) P = (1,−1, 0) e pi : X = (1,−1, 1) + λ(1, 0, 1)µ(1, 1, 1); b) P = (1, 3, 7) e pi : 2x− y + z = 6. [7] Ache uma equação geral do plano pi e é perpendicular à reta r no casos: a) P = (0, 1,−1) r : X = (0, 0, 0) + λ(1,−1, 1); b) P = (1, 1,−1) r : { x− 2y + z = 0 2x− 3y + z − 1 = 0 [8] Ache o ponto simétrico de P = (1, 1,−1) em relação à reta r : x+2 3 = y = z. Observação: Dizemos que o ponto P ′ é o simétrico de P em relação a reta r (ao plano pi) se o ponto médio do segmento PP ′ pertence a reta r (ao plano pi). [9] Ache o ponto simétrico de P = (1, 4, 2) em relação ao plano pi : x− y + z − 2 = 0. [10] Determine a projeção ortogonal a) do ponto P = (4, 0, 1) sobre o plano pi : 3x− 4y + 2 = 0; b) da reta r : x+ 1 = y + 2 = 3z − 3 sobre o plano pi : x− y + 2z = 0. 23 [11] Verifique se os planos pi1 : X = (4, 3, 1) + λ(−1, 0,−1) + µ(3, 1, 0) e pi2 : y − 3z = 0 são perpendiculares. [12] Ache uma equação geral do plano que passa pelo ponto A = (2, 1, 0) e é perpendicular aos planos pi1 : x+ 2y − 3z + 4 = 0 e pi2 : −1 8 x− 1 4 y + 3 8 z − 1 = 0. [13] Um cubo tem diagonal AB e uma das faces está contida no plano pi : x− y = 0. Determine seus vértices, dados A = (1, 1, 0) e B = (1, 3, √ 2). [14] Dados os planos pi1 : x − y + z + 1 = 0, pi2 : x + y − z − 1 = 0 e pi3 : x + y + 2z − 2 = 0, encontre uma equação geral do plano que contém pi1 ∩ pi2 e é perpendicular a pi3. Solução. Considere os vetores #«n 1 = (1,−1, 1), #«n 2 = (1, 1,−1) e #«n 3 = (1, 1, 2). Então: #«n 1 é normal a pi1, #«n 2 é normal a pi2 e #«n 3 é normal a pi3. Como #«n 1 e #«n 2 são LI, os planos pi1 e pi2 são transversais e portanto, pi1 ∩ pi2 é uma reta que denotaremos por r. Em particular, #«n 1 e #«n 2 são ortogonais à reta r, de onde segue-se que #«v = #«n 1 ∧ #«n 2 é um vetor diretor dessa reta: #«v = #«n 1 ∧ #«n 2 = ∣∣∣∣∣∣ #« i #« j #« k 1 −1 1 1 1 −1 ∣∣∣∣∣∣ = (0, 2, 2). Seja pi4 o plano procurado. Como pi4 ⊥ pi3 e #«n 3 é ortogonal a pi3, concluimos que #«n 3 é paralelo ao plano pi4. Além disso, #«v também é paralelo ao plano pi4 já que este plano contém a reta r. Como #«v e #«n 3 são LI, o vetor #«n 4 := #«v ∧ #«n 3 é normal ao plano pi4: #«n 4 := #«v ∧ #«n 3 = ∣∣∣∣∣∣ #« i #« j #« k 0 2 2 1 1 2 ∣∣∣∣∣∣ = (2, 2,−2). Logo, uma equação geral de pi4 é da forma 2x+ 2y − 2z + d = 0, para algum d ∈ R. Observando que A := (0, 0,−1) pertence à reta r, e portanto ao plano pi4, obtemos d = −2. Logo pi4 : x+ y − z − 1 = 0, que coincide com o plano pi2. Isto já era esperado, visto que #«n 2 · #«n 3 = 0 e r ⊂ pi2. 17 Ângulos Observação: Nesta seção está fixado um sitema ortogonal (O, #«i , #«j , #«k ) de coordenadas. [1] Ache o cosseno do ângulo entre as retas: (a) X = (−5/2, 2, 0) + λ(1/2, 1, 1) e s : { 3x− 2y + 16 = 0 3x− z = 0 (b) r : x = 1− y 2 = z 3 e s : { 3x+ y − 5z = 0 2x+ 3y − 8z = 1 24 [2] Ache a medida em radianosdo ângulo entre reta e plano nos casos: (a) x = y = z (reta) e z = 0 (plano) Interprete o item a) geometricamente. (b) x = 1 + λ y = λ z = −2λ e x+ y − z − 1 = 0 (c) { y = 2− x x = 1 + 2z e √ 45/7x+ y + 2z = 10 [3] Ache a medida em radianos do ângulo entre os planos: a) 2x+ y − z − 1 = 0 x− y + 3z − 10 = 0; b) X = (1, 0, 0) + λ(1, 0, 1) + µ(−1, 0, 0). x+ y + z = 0. [4] Ache a reta que intercepta as retas r : x− 1 3 = y − 1 2 = −z 3 e x = −1 + 5λ y = 1 + 3z z = λ e forma ângulos congruentes com os eixos coordenados. [5] Ache a retar que passa pelo ponto (1,−2, 3) e que forma ângulos de 45◦ e 60◦, respectivamente, com o eixo dos x e dos y. [6] Ache um vetor diretor de uma reta paralela ao plano pi1 : x + y + z = 0 e que forma 45◦ com o plano pi2 : x− y = 0. [7] Calcule a medida dos ângulos entre a diagonal de um cubo e suas faces. [8] Obtenha uma equação geral do plano pi, que contém a reta r : { x− 2y + 2z = 0 3x− 5y + 7z = 0 e forma com o plano pi1 : x+ z = 0 um ângulo de 60 graus. [9] Obtenha uma equação geral do plano que contém a reta r : { 3z − x = 1 y − 1 = 1 e forma com s : X = (1, 1, 0)+λ(3, 1, 1) um ângulo cuja medida em radianos é θ = arccos 2 √ 30 11 . [10] A diagonal BC de um quadrado ABCD está contida na reta r : X = (1, 0, 0) + λ(0, 1, 1). Sabendo que A = (1, 1, 0), determine os pontos B,C,D. 18 Distâncias Observação: Nesta seção está fixado um sistema ortogonal (O, #«i , #«j , #«k ) de coordenadas. [1] Calcule a distância do ponto P à reta r nos casos: 25 (a) P = (0,−1, 0) e r : { x = 2z − 1 y = z + 1 . (b) P = (1,−1, 4) e r : x− 2 4 = y −3 = z − 1 −2 . [2] Obtenha uma equação vetorial da reta r paralela à s : { 2x− z = 3 y = 2 , concorrente com t : X = (−1, 1, 1) + λ(0,−1, 2), e que dista 1 do ponto P = (1, 2, 1). [3] Um quadrado ABCD tem a diagonal BD contida na reta r : { x = 1 y = z . Sabendo que A = (0, 0, 0), determine os vértices B,C e D. [4] Obtenha equações do lugar geométrico dos pontos deE3 que equidistam das retas r : { x+ z = 1 y = 0 e s : { x+ y = 1 z = 0 . Descreva o lugar geométrico. [5] Sejam P = (1, 0, 2) e r : x − y = x + 2z = x + z. Obtenha uma equação geral do plano pi que contém r e dista 2 do ponto P . [6] Dados um ponto P = (x0, y0, z0) e um plano pi : ax+ by + cz + d = 0, mostre que d(P, pi) = |ax0 + by0 + cz0 + d|√ a2 + b2 + c2 [7] Calcule a distância entre as retas paralelas X = (0, 0, 2) + λ(−2, 1/2, 1) e x− 1−2 = y 1/2 = z. [8] Calcule a distância entre os planos paralelos 2x− y + 2z + 9 = 0 e 4x− 2y + 4z − 21 = 0. [9] Calcule a distãncia entre as retas r : x = 2− λ y = 1 + λ z = −λ e s : { x+ y + z = 0 2x− y − 1 = 0 . [10] Ache os pontos de r : { x+ y = 2 x = y + z que distam 3 do ponto A = (0, 2, 1). [11] Ache os pontos da reta y = 2x+ 1 que estão situados a distância 2 da origem. [12] Ache os pontos sobre o eixo y que distam 4 do plano x+ 2y − 2z = 0 [13] Ache os pontos de r : { x+ y = 2 x = y + z que distam √ 14/3 de s : x = y = z + 1. [14] Obtenha uma equação vetorial da reta t, paralela ao plano pi : z = 0, que dista 3 dele, e é concor- rente com as retas r : X = (1,−1,−1) + λ(1, 2, 4) e s : { x− y = 1 3y − 2z + 6 = 0 . [15] Ache os pontos da reta r : { y = 2− x x = y + z que distam √ 6 de pi : x− 2y − z = 1. 26 [16] Dê uma equação geral do plano que passa pelos pontos P = (1, 1,−1), Q = (2, 1, 1) e que dista 1 da reta r : X = (1, 0, 2) + λ(1, 0, 2). [17] Dê uma equação vetorial da reta r, contida no plano pi : x + y = 0, que forma um ângulo de 30◦ com o plano α : y − z = 1 e dista 1 do eixo dos x. [18] Se a distância da origem a um plano é d, e esse plano intercepta os eixos em (a, 0, 0), (0, b, 0) e (0, 0, c), prove que: 1 d2 = 1 a2 + 1 b2 + 1 c2 . 19 Mudança de Coordenadas Observação: Nesta seção está fixado um sistema ortogonal (O, #«i , #«j ) de coordenadas em E2. [1] Sejam Σ1 = (O, #«e1, #«e2, #«e3) e Σ2 = (O′, #« f1, #« f2, #« f3) dois sistemas de coordenadas tais que #« f1 = #«e1 + #«e2, #« f2 = #«e2, #« f3 = #«e2 + #«e3 e O′ = (1, 1, 1)Σ1 . Obtenha as equações paramétricas da reta r : [X = (0, 0, 0) + λ(0, 1, 1)]Σ1 no sistema Σ2. [2] Seja pi : [2x− y+ z = 0]Σ1 . Obtenha uma equação geral de pi no sistema Σ2 do exercício anterior. [3] Faça uma rotação em E2 de modo que as novas coordenadas do ponto P = ( √ 3, 1) sejam ( √ 3,−1). [4] Faça uma translação em E2 de modo que a reta r : x + 3y − 2 = 0 passe pela (nova) origem, sabendo que esta tem abscissa −1. [5] Faça uma rotação em E2 de modo que a reta r : x+ 2y + 1 = O fique paralela ao (novo) eixo das abscissas e esteja contida no 3° e 4° (novos) quadrantes. [6] Dado o sistema Σ1 = (O, #«e1, #«e2), seja C a circunferência de centro O e raio r > 0. Mostre que C , em qualquer sistema obtido por rotação de Σ1, tem equação u2 + v2 = r2. [7] Elimine os termos de 1° grau e o termo misto das seguintes equações: (a) 9x2 − 4y2 − 18x− 16y − 7 = 0; (b) 4x2−24xy+ 11y2 + 56x−58y+ 95 = 0; (c) 16x2−24xy+9y2−85x−30y+175 = 0; (d) 4x2 + y2 + 8x− 10y + 13 = 0; (e) x2 − 6x− 5y + 14 = 0; (f) x2 + 2y2 − 4x− 4y − 1 = 0; (g) 8x2 − 2xy + 8y2 − 46x− 10y + 11− 0; (h) 12x2 + 8xy − 3y2 + 64x+ 30y = 0; (i) 2x2 − 12xy + 7y2 + 8x+ 20y − 14 = 0; (j) 25x2 + 20xy+ 4y2 + 30x+ 12y−20 = 0; (k) 4x2 − 4xy + y2 − 8√5x− 16√5y = 0; (l) x2 + xy + y2 − 1 = 0; (m) 4x2− 12xy+ 9y2− 8√13x− 14√13y+ 117 = 0; (n) 3x2−2xy+3y2 +2√2x−6√6y+2 = 0. [8] Considere a equação do segundo grau Ax2 +Bxy + Cy2 +Dx+ Ey + F = 0, (2) que após uma mudança de coordenadas em E2 é escrita na forma A′u2 +B′uv + C ′v2 +D′u+ E ′v + F ′ = 0 (3) 27 (a) Mostre que [ D′ E ′ ] = [ cos θ − sin θ sin θ cos θ ] [ D E ] . (b) Prove que os números A+ C e B2 − 4AC são invariantes por rotação, isto é, se (2) é trans- formada em (3) por meio de uma rotação, então A+ C = A′ + C ′ e B2 − 4AC = B′2 − 4A′C ′. (c) Mostre que as raízes λ1 e λ2 da equação∣∣∣∣A− λ B/2B/2 C − λ ∣∣∣∣ = 0, (4) são reais, quaisquer que sejam A,B e C . (d) Mostre ainda que λ1 = λ2 apenas se A = C e B = 0, e neste caso, λ1 = λ2 = A = C . (e) Conclua que, se A2 +B2 + C2 6= 0 não pode ocorrer λ1 = λ2 = 0. (f) Mostre que A+ C é a soma da raízes de (4) e −B 2 − 4AC 4 é o produto delas. (g) Conclua que A′ e C ′ são raízes de (4), escolhido θ de modo a eliminar-se o termo misto. [9] Prove que os números A + C e B2 − 4AC são invariantes por uma mudança de coordenadas da forma [ x y ] = [ h k ] + [ cos θ sin θ − sin θ cos θ ] [ u v ] . Sugestão: A mudança acima pode ser interpretada como uma translação seguida de uma rotação (roto-translação). 20 Cônicas [1] Escreva a equação e esboce o gráfico da elipse de focos F1 = (−1, 0), F2 = (1, 0) e o eixo maior medindo 10. [2] Escreva a equação reduzida da elipse que tem centro na origem, focos num dos eixos coordenados, e passa por A e B. (a) A = (3, 2); B = (1, 4) (b) A = (5, 2); B = (2, 4) [3] Ache os vértices e a área de um quadrado com lados paralelos aos eixos, inscrito na elipse 9x2 + 16y2 = 100. [4] Escreva a equação reduzida da hipérbole, dados (a) os vértices (±2, 0), e os focos (±3, 0); (b) os vértices (±15, 0), e as assíntotas 5y = ±4x; (c) b = 4, e as assíntotas 2y = ±3x (focos no eixo Oy); (d) os focos (±5, 0), e as assíntotas 2y = ±x; (e) as assíntotas y = ±x, e um ponto da hi- pérbole, (5, 9); 28 (f) os focos (±5, 0), e o comprimento L = 9 2 da corda por um dos focos, perpendicular a F1F2. [5] Determine os focos, os vértices e as diretrizes, das parábolas dadas a seguir. Faça um esboço. (a) y2 = 16x; (b) y2 + 28x = 0; (c) x2 + 40y = 0; (d) 5y2 = 12x; (e) 2x2 = 7y;(f) 7x2 = 15y. [6] Ache as equações das parábolas de focos e diretrizes dados abaixo. (a) A = (2, 3), x = 0 (b) A = (3, 1), y + 3 = 0 (c) A = (−4,−2), 2x+y = 3 Sugestão: Use translações e rotações. [7] Determine a equação da circunferência em cada caso: (a) que passa pelos pontos (1, 2), (2, 1) e (−1, 1) (b) circunscrito ao triângulo de vértices (7, 3), (2, 8) e (5, 7). (c) concêntrico ao círculo 4x2 + 4y2 − 16x+ 20y + 25 = 0 e tangente à reta 5x+ 12y = 1. (d) que tem seu centro sobre a reta 4x−5y = 3 e é tangente às retas 2x−3y = 10 e 3x−2y = −5. (e) que tem centro (3,−1) e determina sobre a reta 2x−5y+18 = 0 uma corda de comprimento 6. [8] Esboce e reconheça as cônicas no Exercício 7 da Seção 19. [9] O ponto (3, 1) é um vértice de uma elipseE cujos focos se acham sobre a reta y+6 = 0. Determine a equação de E sabendo que sua excentricidade é c a = √ 2 2 . [10] Determine os pontos da elipse x 2 100 + y2 36 = 1 cuja distância ao foco que se acha sobre o semi-eixo OX positivo seja igual a 14. [11] Determine a equação da família de elipses com centro (2, 3), reta focal paralela ao eixo OX e excentricidade c a = 1 2 . [12] Determine a equação da elipse que passa por (1, 3), (−1, 4), (0, 3−√3/2) e (−3, 3), sabendo que seus eixos são paralelos aos eixos coordenados. [13] Verifique que a equação da reta tangente à elipse E : b2x2 +a2y2 = a2b2 em um ponto (x0, y0) ∈ E é b2x0x+ a2y0y = a2b2. [14] Mostre que as retas tangentes aos pontos extremos de um diâmetro de uma elipse são paralelas. [15] Determine as equações das retas tangentes à elipse x 2 20 + y2 5 = 1 que passam pelo (10/3, 20/3). [16] Determine a equação da hipérbole que tem assíntotas y = 2x e y = −2x e passa pelo ponto (2, 1). 29 [17] Determine a equação da hipérbole que tem focos em (2, 1) e (4, 1) e excentricidade c a = 2√ 3 . [18] Calcule a área do triângulo formado pelas assíntotas da hipérbole x 2 4 −y 2 9 = 1 e a reta 9x+2y = 24. [19] O ponto (1,−2) pertence a uma hipérbole em que um dos focos é (−2, 2), tendo a diretriz corres- pondente a esse foco por equação 2x− y − 1 = 0. Determine a equação da hipérbole. [20] Determine a equação da hipérbole equilátera(a = b) com centro no ponto (2, 3) e um dos focos no ponto (2, 5). [21] Determine os valores de k demodo que a equação (x− 4) 2 9 + k + y2 5 + k = 1 represente uma hipérbole. Esboce a curva para k = −7 e dê os focos, a excentricidade e = c a e as assíntotas. [22] Verifique que uma reta paralela a uma assíntota de uma hipérbole intersecta a curva em apenas um ponto. [23] Verifique que a reta tangente à hipérbole b2x2 − a2y2 = a2b2 em qualquer ponto (x0, y0) sobre a curva tem por equação b2x0x− a2y0y = a2b2. [24] Verifique que o ponto de contato de qualquer tangente a uma hipérbole é o ponto médio do seg- mento da tangente delimitado pelas assíntotas. [25] Considere a hipérboleH : x 2 9 − y 2 36 = 1. Determine os valores dem demodo que a reta y = 5 2 x+m (a) intersecta H em dois pontos distintos. (b) é tangente a H. (c) não intersecta H. [26] Uma circunferência de centro no ponto (4,−1) passa pelo foco da parábola x2+16y = 0. Verifique que a diretriz da parábola tangencia a circunferência. [27] Calcule o comprimento da corda da parábola y2 = 4x determinada pela interseção da reta x − 2y + 3 = 0 com a parábola. [28] Dê a equação da parábola de vértice (2, 1) e diretriz 4x+ 3y = 1. [29] Dê a equação da parábola de vértice na origem e diretriz 2x+ y = 1. [30] Determine a equação da parábola cuja reta focal é paralela ao eixoOX e passa pelos pontos (3 2 ,−1), (0, 5) e (−6, 7). [31] Identifique os principais elementos das parábolas em cada caso: (a) x2 − 8y = 0; (b) 2y2 + 5x+ 8y − 7 = 0; (c) 3y2 + 7y − 6 = 0; (d) 9x2 − 42x+ 49 = 0; (e) 3y2 − 2y + 1 = 0. [32] Determine a equação da parábola com: 30 (a) Foco F = (−3/4, 0) e diretriz x = 3/4. (b) Vértice V = (−1,−3) e diretriz x = −3. [33] Verifique que a equação do segundo grau 10y2 + 8x− 30y − 9 = 0 é uma parábola, determine o vértice, o foco e a equação da diretriz. [34] Determine as equações que descrevem o lugar geométrico dos pontos equidistantes à circunferência x2 + y2 = 1 e ao eixo-OX . [35] Determine as equações que descrevem o lugar geométrico dos pontos que são centros das circun- ferências tangentes simultaneamente à reta y = 1 e à circunferência x2 + y2 = 9. 21 Superfícies Esféricas [1] Ache uma superfície esférica que passa pelos pontos (1, 0, 0), (0, 1, 0), (1 2 , 1 2 , √ 2 2 ), (0, 0, 1). [2] Encontre uma equação geral do plano pi, tangente à superfície esférica S : x2+y2+z2−2x−1 = 0 pelo ponto T = (1,−1, 1). [3] Determine uma equação geral do plano pi, que contém a reta s : { x+ y + z = 0 2x− 6y + 3z − 49 = 0 e é tangente à superfície esférica S de centro na origem e raio 7. [4] Obtenha equações gerais dos planos tangentes à superfície esférica S : x2 + y2 + z2 + 2x+ 2y − 1 = 0 que são paralelos ao plano pi : x− y − 2z − 2 = 0. [5] Obtenha equações da circunferência E , de centro P = (1, 1,−2) e que passa pelos pontos Q = (2, 3, 0) e R = (−1,−1,−1). [6] Obtenha equações da circunferência que tem diâmetro AB e passa por C , sendo dados A = (3,−2, 5), B = (−1, 6,−3) e C = (1,−4, 1). [7] O plano 3x+2y+6z = 6 intercepta os eixos coordenados nos pontosA,B eC . Obtenha equações da circunferência circunscrita ao triângulo ABC . [8] Ache uma equação da superfície esférica que tem centro na reta r : { x = 2z − 3 y = z − 1 e passa pelos pontos A = (6,−1, 3) e B = (0, 7, 5). [9] Dê equações na forma simétrica da reta perpendicular ao plano 10x − 2y + 4z − 1 = 0 e que contém um diâmetro da superfície esférica x2 + y2 + z2 + 2x− 6y + z − 11 = 0. [10] Calcule a distância do ponto P = (1,−1, 3) à superfície esférica S : x2 + y2 + z2 − 6x+ 4y − 10z − 62 = 0 (isto é, a distância mínima de P aos pontos de S). 31 [11] Mostre que, se k < 0, a equação x2 + y2 + z2 + ax+ by + cz + k = 0 representa uma superfície esférica, quaisquer que sejam a, b, c reais. [12] Prove que, se uma superfície esférica de centroC = (a, b, c) é tangente aos três planos coordenados então |a| = |b| = |c|. [13] Mostre que o plano tangente a S : x2 + y2 + z2 = r2 no ponto P = (a, b, c) ∈ S tem equação ax+ by + cz = r2. [14] Mostre que para todo φ ∈ R e para todo θ ∈ R, o ponto de coordenadas x = a sinφ cos θ, y = a sinφ sin θ e z = a cosφ pertence à superfície esférica de centro na origem e raio a > 0. Faça uma figura e descubra o que são φ e θ. Você já ouviu falar em coordenadas esféricas? [15] Encontre os planos tangentes à superfície esférica (x− 1)2 + (y − 2)2 + z2 = 1 que são paralelos ao plano 2x+ y − z = 0. [16] Ache os planos tangentes à superfície esférica x2+y2+z2 = 1 que contém a reta r : { x+ y + z = 0 x− y − z − 2 = 0 . [17] Uma corda PQ da superfície esférica S : x2 + y2 + z2 − 4x+ 2y − 8z + 10 = 0 está contida na reta { x = 2z − 1 y = 1− z . Determine os planos tangentes em P e Q. [18] Encontre o centro e o raio da circunferência interseção do plano 2x − 2y − z + 9 = 0 com a superfície esférica x2 + y2 + z2 − 6x+ 4y − 2z − 86 = 0. [19] Obtenha equações da circunferência que passa pelos pontos A = (3,−1,−2), B = (1, 1,−2) e C = (−1, 3, 0). [20] Dados A = (3,−1,−2) e B = (1, 1,−2), obtenha equações do lugar geométrico dos pontos X tais que o triângulo ABX seja equilátero. Interprete geometricamente. [21] Dê equações gerais dos planos paralelos ao plano x − 2y − z = 0, que interceptam a superfície esférica S : x2 + y2 + z2 + 2x+ 2y − 2z = 0, segundo circunferências de raio√3/2. [22] Um hexágono regular inscrito na circunferência E : { x2 + y2 + z2 + 2x+ 2y + 2z − 3 = 0 x+ y + z = 1 tem um vértice na reta X = (−1, 1, 1/3) + λ(2,−1, 1). Determine seus seis vértices. [23]Verifique se as superfícies esféricas S1 : x 2 + y2 + z2 − 2x− 2y − 2z + 2 = 0 e S2 : x2 + y2 + z2 + 2x+ 2y + 2z − 4 = 0 são secantes. Em caso afirmativo, ache o centro e o raio da circunferência S1 ∩ S2 (observe que subtraindo as equações de S1 e S2 obtém-se uma equação do plano que contém S1∩S2: por quê?). [24] Ache λ real tal que as superfícies esféricas S1 e S2 sejam tangentes: S1 : (x− 1)2 + (y − 3)2 + z2 = 1 e S2 : x2 + y2 + z2 − 2λx+ 4λy + 4λz = 0. [25] Dê uma equação da superfície esférica tangente ao plano z = 0 no ponto (1,−2, 0), que tangencia externamente a superfície esférica x2 + y2 + z2 − 6x− 8y − 2z + 1 = 0. [26] Obtenha as equações gerais das superfícies esféricas com centro (1, 0, 1) que tangenciam interior- mente a superfície esférica S : x2 + y2 + z2 − 2x+ y − 10 = 0. 32 22 Superfícies Cilíndricas, Cônicas, Quádricas e de Revolução [1] Ache uma equação da superfície cílindrica de diretriz C cujas geratrizes são paralelas à reta ∆ (faça um esboço!), onde: (a) C : { x2 + y2 = z x− y + z = 0 e ∆ : x = 1 + λ y = 2− λ z = 3− λ (b) C : { x2 − xy + 1 = 0 z = 0 e ∆ : { x = 2z y = z + 3 (c) C : { xy = z x+ y − z = 0 e ∆ : x = y = z (d) C : { x+ y + xy = 0 z = 0 e ∆ : x = y = z [2] Encontre uma equação da superfície cilíndrica de geratrizes paralelas a #«v = (3,−2, 1) circunscrita à superfície esférica de centro (1,−2, 2) e raio √3. [3] Mostre que uma relação do tipo F (X, Y ) = 0 em E3, é equação de uma superfície cilíndrica S de diretriz C : { F (x, y) = 0 z = 0 . [4] Ache uma equação da superfície cônica de vértice V cuja diretriz é a curva C (faça um esboço!), onde: (a) C : { x2 − 2z + 1 = 0 y − z + 1 = 0 e V = (0, 0, 0). (b) C : { x2 + y2 − x = 0 z = 0 e V = (0, 0, 1). (c) C : { xz = 1 y = 1 e V = (0, 0, 0). (d) C : { x2 − z2 + 1 = 0 y = 1 e V = (0, 0, 0). [5] Determine uma equação da superfície cônica tendo a origem como vértice, e circunscrita à super- fície esférica S : x2 + y2 + z2 − 3x− y + 2 = 0. [6] Ache uma equação da superfície cônica circular reta de vértice V = (1, 1, 1), sabendo que as geratrizes formam ângulo medindo 60◦ com o eixo, que é a reta r : x = 1 + λ y = 1 + 2λ z = 1− λ [7] Encontre uma equação da superfície de rotação gerada pela curva C : { x2 + y2 = 1 x+ z = 0 em torno da reta r : x = λ y = λ z = λ (λ ∈ R) [8] Ache uma equação da superfície gerada pela rotação da curva C : { f(x, y) = 0 y = 0 em torno do eixo Oz. [9] Ache uma equação da superfície de rotação gerada pela curva C em torno da reta r (faça um esboço!), onde: 33 (a) C : { x− 1 = y z = 0 e r : x = y = z. (b) C : { x− 1 = y z = 0 e r : x− y = z = 0. (c) C : { 3z2 + 3x = 1 y = 0 e r : eixo Oz. (d) C : { x2 + z2 = 1 y = 0 e r : eixo Oz. (e) C : { (x− 1)2 + (z − 2)2 = 1 y = 0 e r : eixo Oz. (f) C : { 3z2 + 3x = 1 y = 0 e r : eixo Ox. (g) C : { x2 + z2 = 1 y = 0 e r : eixo Ox. (h) C : { (x− 1)2 + (z − 2)2 = 1 y = 0 e r : eixo Ox. (i) C : { z − y2 = −1 x = 0 e r : eixo Oy. (j) C : z 2 a2 + y2 b2 = 1 x = 0 e r : eixo Oy/Oz. (k) C : x = α y = α2 z = α2 (α ∈ R) e r : eixo Oz. [10] Obtenha uma equação da superfície definida como reunião das retas que se apoiam no eixo Ox e na circunferência C : { x2 + y2 = 1 z = 2 matendo-se paralelas ao plano Oyz (esta não é uma superfície cilíndrica, nem cônica, e tampouco de rotação; no entanto você pode adaptar as técnicas que aprendeu nesses casos para resolver o exercício). [11] Ache as equações das seguintes superfícies: (a) O cilindro com geratriz perpendicular ao plano xy e cuja diretriz é a parábola y = x2. (b) O elipsóide obtido girando a elipse x2 2 + y 2 4 = 1 ao redor do eixo maior. (c) O cone obtido girando a reta y = ax+ b, z = 0 ao redor dos eixo dos y. (d) O cone obtido girando a reta x = t, y = 2t, z = 3t ao redor da reta x = −t, y = t, z = 2t. [12] Mostre que, se dois dos números a, b, c são iguais, o elipsóide E : x 2 a2 + y2 b2 + z2 c2 = 1 é uma superfície de rotação. Especifique o eixo de rotação em cada caso. [13] Mostre que se a = b, o hiperbolóide de uma folha H : x 2 a2 + y2 b2 − z 2 c2 = 1 é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação? [14] Mostre que se a = b, o hiperbolóide de duas folhas H : −x 2 a2 + y2 b2 − z 2 c2 = 1 é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação? 34 [15] Mostre que se a = b, o parabolóide elíptico P : z = x 2 a2 + y2 b2 é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação? [16] A equação de um parabolóide hiperbólico S : z = −x 2 a2 + y2 b2 pode ser escrita na forma z = ( −x a + y b )(x a + y b ) . (a) Mostre que, dado c 6= 0, a reta rc : x a + y b = c −x a + y b = z c está contida em S. Também, dado d 6= 0, a reta rd : x a + y b = z d −x a + y b = d está contida em S. (b) Prove que por cada ponto P de S de cota z 6= 0 passa uma única reta da forma rc, e uma única reta da forma rd. [17] Mostre que a superfície de equação z = xy é um parabolóide hiperbólico, efetuando uma mudança de coordenadas de (O, #«e 1, #«e 2, #«e 3) para (O′, #« f 1, #« f 2, #« f 3), sendo O′ = O, #« f 1 = #«e 1 + #«e 2√ 2 , #« f 2 = #«e 2 − #«e 1√ 2 e #«f 3 = #«e 3. Faça uma figura. [18] Obtenha uma equação do lugar geométrico dos pontos equidistantes do plano pi : x = 2 e do ponto P = (−2, 0, 0). Reconheça esse lugar geométrico. [19] Obtenha uma equação do lugar geométrico dos pontos de E3 que equidistam das retas r : X = (0, 0, 0) + λ(1, 0, 0) e s : X = (0, 1, 0) + λ(0, 0, 1). Descreva esse lugar geométrico. [20] Identificar as quádricas cujas equações sejam: (a) x2 − y2 + z2 = 0 (b) x2 − y2 + z2 = 1 (c) x2 − y2 + z2 = −1 (d) x2 − 4y2 = 0 (e) x2 − 4y2 = 4 (f) 2x = y2 + z2 (g) 9y = x2 (h) 4z = y2 − x2 (i) x2 + 4y2 + 9z2 = 25 (j) x2 − y2 = z [21] Usando as translações e rotações dos eixos, identifique as superfícies cujas equações sejam: 35 (a) 4x2 + y2 + 4z2− 8x− 2y− 24z+ 44 = 1 (b) 2x2 + 4y2 + z2 − 8y − z + 61 4 = 0 (c) 4x2 + y2 − z2 + 12x− 2y + 4z = 12 (d) 2x2 − y2 + 3z2 + 1 = 0 (e) y2 + 2x− z = 0 36 Cálculo Diferencial 23 Limites e Continuidade [1] Prove, usando a definição, que a função dada é contínua nos pontos dados. (a) f(x) = 4x− 3 em p = 2; (b) f(x) = −3x em p = 1; (c) f(x) = x4 em p = −1; (d) f(x) = √ x em p = 0 e em p = 4; (e) f(x) = 3 √ x em p = 1; (f) f(x) = x3 + x em p = 1; [2] Encontre os limites indicados se existirem: (a) lim x→1 ( x3 + x2 + 5x+ 1 ) R: 8 (b) lim x→2 x2 + 5x− 4 x2 − 5 R:-10 (c) lim x→6 x2 − 36 x− 6 R:12 (d) lim x→2 x− 2√ 2x− 4 R: 0 (e) lim x→0 x 2−√4− x R: 4 (f) lim x→1 2−√3 + x x− 1 R: -1/4 (g) lim x→2 √ 2x2 − 3x+ 2− 2√ 3x2 − 5x− 1− 1 R: 5/14 (h) lim x→a x2 − (a+ 1)x+ a x3 − a3 R: (a−1)/3a 2 (i) lim x→1 ( 1 1− x − 3 1− x3 ) R: -1 (j) lim x→0 √ 1 + x− 1 3 √ 1 + x− 1 R: 3/2 (k) lim x→1 √ x− 1 x− 1 R: 1/2 (l) lim x→64 √ x− 8 3 √ x− 4 R: 3 (m) lim x→1 3 √ x− 1 4 √ x− 1 R: 4/3 (n) lim x→1 3 √ x2 − 2 3√x+ 1 (x− 1)2 R: 1/9 (o) lim x→3 √ x2 − 2x+ 6−√x2 + 2x− 6 x2 − 4x+ 3 R: - 1/3 (p) lim x→4 3−√5 + x 1−√5− x R: -1/3 [3] Prove que lim x→p f(x) = 0 se, e somente se, lim x→p |f(x)| = 0. [4] Mostre que lim x→p f(x) = L se, e somente se, lim h→0 f(p+ h) = L. [5] (Conservação do sinal) Suponha que lim x→p f(x) = L , com L > 0. Mostre que existe δ > 0 tal que, para todo x ∈ Df: 0 < |x− p| < δ =⇒ f(x) > 0. [6] Seja f : I ⊆ R −→ R uma função Lipschitziana, isto é, existeM > 0 tal que |f(x)− f(y)| ≤M |x− y| para quaisquer x, y ∈ I . Mostre que f é contínua. 37 [7] Prove (pela definição) que f : R∗ −→ R dada por f(x) = 1 x , é contínua em todo p ∈ R∗. [8] Considere f(x) = { 1, x ∈ Q −1, x ∈ R−Q . Mostre que f é descontínua em todos os números reais. [9] Detemine os valores de a e b para os quais a função f(x) = x2 − 4, x < −1 ax+ b, −1 ≤ x < 2 4− x2, x ≥ 2 é contínua, qualquer que seja x ∈ R. [10] Seja f : R→ R a função definida por f(x) = { 2(x− 4), se x < 1 kx, se x ≥ 1 . Determine k, de modo que f seja contínua em x = 1. [11] Verifique se as funções abaixo são contínuas nos pontos indicados: (a) f(x) = x 2 − 9 x− 3 em x = 3. (b) f(x) = 3x− 5 em x = 2. [12] Determine lim x→2 f(x) em cada caso: (a) lim x→2 [f(x)− x] = 10 (b) lim x→2 [xf(x)] = 8 (c) lim x→2 4x f(x) = 12 5 [13] Mostre que se f : [a, b]→ R é uma função contínua então |f | : [a, b]→ R é contínua, isto é, se f é contínua então o módulo de f também o é. Mostre através de um exemplo que a recíproca não é verdadeira. [14] Seja f(x) = { x+ 1 se x ∈ Q −x+ 1 se x ∈ R−Q . Verifique se esta função possui limite em algum ponto. Justifique sua resposta. 24 Limites Laterais [1] Calcule caso exista. Jusfique em caso de não existência. (a) lim x→1+ |x− 1| x− 1 (b) lim x→1− |x− 1| x− 1 (c) lim x→1 f(x)− f(1) x− 1 em que f(x) = { x+ 1 se x ≥ 1 2x se x < 1 (d) lim x→1 f(x)− f(1) x− 1 em que f(x) = { x2 se x ≤ 1 2x− 1 se x > 1 (e) lim x→1 g(x)− g(2) x− 2 em que g(x) = { x se x ≥ 2 x2 2 se x < 2 (f) lim x→2+ x2 − 2x+ 1 x− 1 38 [2] Determine os pontos para os quais a função dada por f(x) = |x| x possui limite. A função tem limites laterais em x = 0.? [3] Seja f(x) = { √ 2−x 4 , se x < 2 0, se x = 2 . Verifique se esta função possui limite em x = 2. Caso não possua, justifique sua resposta. [4] Dada uma função f : Df −→ R, suponha que existe δ > 0 tal que 0 < |x− p| < δ =⇒ x ∈ Df . Mostre que lim x→p f(x) = L se, e somente se, os limites laterais de f existem em x = p e lim x→p+ f(x) = lim x→p− f(x) = L. [5] A afirmação “ lim x→p+ f(x) = lim x→p− f(x) =⇒ f é contínua em p′′ é verdadeira ou falsa? Justifique. [6] Dê exemplo de uma função definida em R, que não seja contínua em 2, mas que lim x→2+ f(x) = lim x→2− f(x) [7] Para cada uma das funções a seguir, calcule f(x0), lim x→x−0 f(x) e lim x→x+0 f(x): (a) f(x) = { |x| x , x 6= 0 0, x = 0 , x0 = 0. (b) f(x) = x− 1, x < 0 5, x = 3 8− x x > 0 , x0 = 3. (c) f(x) = x2 + 1, x > 2 5, x = 2 7x− 9, x < 2 , x0 = 2 25 Limites de função composta [1] Calcule (a) lim x→−1 3 √ x3 + 1 x+ 1 R: 3 √ 3 (b) lim x→1 √ x2 + 3− 2 x2 − 1 R: 1/4 (c) lim x→1 3 √ x+ 7− 2 x− 1 R: 1/12 (d) lim x→1 3 √ 3x+ 5 x2 − 1 R: 1/8 [2] Seja f : R −→ R uma função tal que lim x→0 f(x) x = 1. Calcule: 39 (a) lim x→0 f(3x) x (b) lim x→0 f(x2) x (c) lim x→1 f(x2 − 1) x− 1 (d) limx→0 f(7x) 3x 26 Teorema do Confronto [1] Sejam f, g : I ⊆ R −→ R tais que: (i) lim x→p f(x) = 0. (ii) g é limitada. Mostre que lim x→p f(x)g(x) = 0 Dê um exemplo em que o teorema possa ser aplicado. [2] Suponha que, para todo x, |g(x)| ≤ x4. Calcule lim x→0 g(x) x . [3] Seja n um número inteiro positivo. Demonstre que limx→0 xn sin ( 1 x ) = 0. [4] Sejam f : R −→ R uma função e p ∈ R tais que, para todo x, |f(x)− f(p)| ≤M |x− p|2 Calcule, caso exista, lim x→p f(x)− f(p) x− p . [5] Seja g(x) = { −1, se x ∈ Q 1, se x /∈ Q . Calcule limx→0x 2g(x). [6] Sejam f, g : R −→ R tais que [f(x)]4 + [g(x)]4 = 4 para todo x real. Calcule: (a) lim x→0 x3g(x). (b) lim x→3 f(x) 3 √ x2 − 9. [7] Sejam a, b, c números reais fixos e suponha que, para todo x, |a+ ax+ bx2| ≤ |x|3. Prove que |a| = |b| = |c| = 0 [8] Se √ 5− 2x2 ≤ f(x) ≤ √5− x2 para −1 ≤ x ≤ 1, determine lim x→0 f(x). [9] Suponha que 2− x2 ≤ g(x) ≤ 2 cosx para todo x real. Determine lim x→0 g(x). 27 Limite e Continuidade das funções trigonométricas [1] Mostre que as funções trigonométricas seno, cosseno, tangente, secante, cossecante e cotangente são contínuas onde estiverem definidas. [2] (Limite Fundamental) Mostre que lim x→0 sinx x = 1 e, em seguida, calcule lim x→0 x2 sinx . [3] Encontre os limites indicados se existirem: 40 (a) lim x→0 1− cosx x2 R: 1/2 (b) lim x→a sinx− sin a x− a ; (c) lim x→a cosx− cos a x− a ; (d) lim h→0 sin(x+ h)− sinx h ; (e) lim x→0 1−√cosx x2 . (f) lim x→0 sin 3x 2x R: 3/2 (g) lim x→0 sinx 4x R: 1/4 (h) lim x→0 tan 2x 3x R: 2/3 (i) lim x→0 tan 3x tan 5x R: 3/5 (j) lim x→0 sin 3x− sin 2x sinx R: 1 (k) lim x→0 sin 4x sin 3x R: 4/3 (l) lim x→0 1− cosx sinx R: 0 (m) lim x→0 1− cos 2x sin 3x R: 0 (n) lim x→0 1− cos 4x x R: 0 (o) lim x→0 tan 3x sin 4x R: 3/4 (p) lim x→0 3x2 tanx sinx R: 3 (q) lim x→0 sin ( x2 + 1 x ) − sin 1 x x R: 0 (r) lim x→0 x+ sinx x2 − sinx R: -2 (s) lim x→0 x− tanx x+ tanx R: 0 (t) lim x→1 sin pix x− 1 R: −pi (u) lim x→0 tanx− sinx x3 R: 1/2 (v) lim x→0 arctan 2x sin 3x R: 2/3 (w) lim x→0 cotan (2x)cotan (pi 2 − x ) R: 1 (x) lim x→0 arcsinx x R: 1 (y) lim x→1 sin pix x− 1 R: −pi (z) lim x→1 cos pix 2 1−√x R: Não existe. [4] (a) Prove que existe r > 0 tal que cosx− 1 < sinx x − 1 < 0 para 0 < |x| < r. (b) Calcule lim x→0 x− sinx x2 . (c) Calcule lim x→0 6x− sin 2x 2x+ 3 sin 4x . 28 Limites Infinitos e Limites no infinito [1] Encontre os limites indicados se existirem: (a) lim x→+∞ ( 5x3 − 3x) R: +∞ (b) lim x→−∞ 2x2 − 1 x2 − 1 R: 2 (c) lim x→−∞ 3x x2 − 3 R: 0 (d) lim x→−∞ x2 + x+ 1 (x+ 1)3 − x3 R: 1 3 41 (e) lim x→+∞ (√ x2 + 3x+ 4− x ) R: 3 2 (f) lim x→+∞ √ x2 + 1 3x+ 2 (g) lim x→+∞ √ x− 3√x x2 + 3 (h) lim x→+∞ [x− √ x2 + 1] (i) lim x→−∞ 2x3 + 1 x4 + 2x+ 3 (j) lim x→−∞ 3 √ x x2 + 3 (k) lim x→+∞ 3 √ x3 + 2x− 1√ x2 + x+ 1 (l) lim x→+∞ [ √ x+ 1−√x+ 3] [2] Suponha que lim x→p+ f(x) = 0 e que existe r > 0 tal que f(x) > 0 sempre que p < x < p + r. Prove que lim x→p+ 1 f(x) = +∞ Solução. Seja � > 0 arbitrário. Como lim x→p+ f(x) = 0, existe δ > 0, com δ ≤ r, tal que p < x < δ =⇒ 0 < f(x) < 1 � . Isto implica que 1 f(x) > � sempre que p < x < δ, e portanto, lim x→p+ 1 f(x) = +∞. [3] Suponha lim x→+∞ f(x) = +∞ e lim x→+∞ g(x) = +∞. Mostre que (a) lim x→+∞ (f(x) + g(x)) = +∞ (b) lim x→+∞ f(x)g(x) = +∞ [4] Suponha lim x→+∞ f(x) = L ∈ R e lim x→+∞ g(x) = +∞. Mostre que (a) lim x→+∞ f(x)g(x) = +∞, se L > 0. (b) lim x→+∞ f(x)g(x) = −∞, se L < 0. [5] Calcule: (a) lim x→+∞ 5x3 − 6x+ 1 6x3 + 2 (b) lim x→−∞ x4 − 2x+ 3 3x4 + 7x− 1 (c) lim x→+∞ x+ 1 x2 − 2 (d) lim x→+∞ 2x+ 3 3 + 2x [6] Prove que lim x→+∞ n √ x = +∞, onde n > 0 é um inteiro. [7] Calcule: (a) lim x→+∞ [2x− √ x2 + 3] (b) lim x→−∞ [√ x+ √ x−√x− 1 ] (c) limx→+∞ x+ √ x+ 3 2x− 1 (d) lim x→+∞ [ x− 3 √ 2 + 3x3 ] 42 (e) lim x→−∞ 3 √ 4x2 + 6x+ 3 x2 − 5 (f) lim x→+∞ √ x√ x+ √ x+ √ x [8] Calcule os seguintes limites. (a) lim x→0 (1 + x)3 − (1 + 3x+ 3x2) x4 + x3 ;(b) lim x→2 x2 − 4 x3 − 2x2 + x− 2; (c) lim x→a x2 − (a+ 1)x+ a x3 − a3 ; (d) lim x→1 ( 1 1− x − 3 1− x3 ) ; (e) lim h→0 (x+ h)3 − x3 h . (f) lim x→0 √ 1 + x− 1 3 √ 1 + x− 1; (g) lim x→1 √ x− 1 3 √ x− 1; (h) lim x→0 √ 1 + x−√1− x x ; (i) lim h→0 √ x+ h−√x h ; (j) lim h→0 3 √ x+ h− 3√x h . (k) lim x→∞ 2x2 − 3x− 4 4 √ x2 + 1 ; (l) lim x→∞ 100x x2 − 1; ; (m) lim x→∞ x2 − 5x+ 1 3x+ 7 ; (n) lim x→∞ x2 10 + x √ x ; (o) lim x→∞ 2x+ 3 x+ 3 √ x . (p) lim x→∞ 2x2 − 3x− 4 4 √ x2 + 1 ; (q) lim x→∞ 100x x2 − 1; ; (r) lim x→∞ x2 − 5x+ 1 3x+ 7 ; (s) lim x→∞ x2 10 + x √ x ; (t) lim x→∞ 2x+ 3 x+ 3 √ x . [9] Calcule: (a) lim x→1/2+ 3x+ 1 4x2 − 1 (b) lim x→3+ x2 − 3x x2 − 6x+ 9 (c) lim x→2− 3x x− 2 (d) lim x→1− 2x+ 3 x2 − 1 (e) lim x→0+ sinx x3 − x2 (f) lim x→pi+ 1 + cos x x− pi 29 Sequências [1] (Critério da Comparação) Sejam (an)n∈N e (bn)n∈N sequências reais e suponha que, para algum n1 > 0 natural: n > n1 =⇒ bn ≤ an Mostre que, se lim n→+∞ bn = +∞ então lim n→+∞ an = +∞. [2] Verifique se a sequência cujo termo geral é an = n∑ k=1 1 k , para n ≥ 1, é convergente. 43 Solução. Dado n natural, seja bn o único número inteiro que satisfaz 2bn−1 < n ≤ 2bn (5) Em particular, segue do Critério da Comparação que lim n→+∞ bn = +∞. Por outro lado, da desigual- dade (5) obtemos 1 2bn ≤ 1 n < 1 2bn−1 , e portanto, podemos escrever: an = 1 20 + ( 1 21 + 1 3 ) + ( 1 22 + 1 5 + 1 6 + 1 7 ) + · · ·+ ( 1 2bn + 1 2bn + 1 + · · ·+ 1 n ) Observe que a j-ésima parcela na soma acima é igual a 1 2j−1 + 1 2j−1 + 1 + · · ·+ 1 2j − 1 Esta soma é composta por 2j−1 parcelas e cada uma delas é maior que 1 2j , e portanto, 1 2j−1 + 1 2j−1 + 1 + · · ·+ 1 2j − 1 > 2 j−1 · 1 2j , ou seja, 1 2j−1 + 1 2j−1 + 1 + · · ·+ 1 2j − 1 > 1 2 . Além disso, an > 1 20 + ( 1 21 + 1 3 ) + ( 1 22 + 1 5 + 1 6 + 1 7 ) + · · ·+ ( 1 2bn−1 + 1 2bn−1 + 1 + · · ·+ 1 2bn − 1 ) Nesta última desigualdade, o lado direito é composto por uma soma com bn parcelas e, como vimos acima, cada parcela é maior que 1/2, de onde segue-se que an > bn 2 Como lim n→+∞ bn 2 = +∞, o Critério da Comparação implica que lim n→+∞ an = +∞ [3] Dado um número real a, mostre que: (a) lim n→+∞ an = 0, se 0 ≤ a < 1. (b) lim n→+∞ an = +∞, se a > 1. [4] Calcule os seguintes limites: 44 (a) lim n→+∞ 2n + 1 3n + 2 (b) lim n→+∞ n∑ k=0 ( 1 1, 5 )n (c) limn→+∞ [ (−1)n 2 + 2 ] (d) lim n→+∞ 1 + 5n 2 + 3n (e) lim n→+∞ n2 + 2 2n3 + n− 1 (f) lim n→+∞ n∑ k=1 1 k [5] Supondo 0 < a < 1, mostre que lim n→+∞ n∑ k=1 ak = a 1− a . [6] Considere a função dada por f(x) = x, para x ∈ R, e defina Sn = f ( 1 n ) 1 n + f ( 2 n ) 2 n + · · ·+ f ( n− 1 n ) n− 1 n + f (n n ) n n (a) Calcule S3 e interprete o resultado geometricamente. (b) Calcule lim n→+∞ Sn e compare com o resultado esperado geometricamente. [7] Mostre que n∑ k=1 k2 = n(n+ 1)(2n+ 1) 6 e calcule lim n→+∞ 1 n3 n∑ k=1 k2. [8] Uma partícula desloca-se sobre o eixo Ox com aceleração constante a > 0. Suponha que no instante t = 0 a velocidade seja zero. A velocidade no instante t é, então, v(t) = at. Divida o intervalo [0, T ] em n intervalos de amplitudes iguais a T n . No instante T n a velocidade será aT n , no instante 2T n será 2aT n , e assim por diante. Supondo n suficientemente grande, o espaço percorrido entre os instantes T n e 2T n será aproximandamente aT n · T n (por quê?); entre os instantes 2T n e 3T n o espaço percorrido será aproximandamente 2aT n · T n , e assim por diante. (a) Calcule lim n→+∞ [ aT n · T n + 2aT n · T n + · · ·+ (n− 1)aT n · T n ] (b) Interprete cinematicamente e geometricamente o limite acima. [9] Considere a sequência de termo geral an = 1 + 1 22 + 1 32 + · · ·+ 1 n2 . (a) Prove que (an)n∈N é crescente. (b) Mostre que, para todo n ≥ 1, 1 + 1 22 + 1 32 + · · ·+ 1 n2 < 2. (c) Prove que lim n→+∞ ( 1 + 1 22 + 1 32 + · · ·+ 1 n2 ) existe e que é menor que 2. [10] (ENADE-2011) Considere a sequência numérica definida por a1 = a,an+1 = 4an 2 + a2n , para n ≥ 1 Use o princípio de indução finita e mostre que an < √ 2, para todo número natural n ≥ 1 e para 0 < a < √ 2, seguindo os passos indicados nos itens a seguir: 45 (a) escreva a hipótese e a tese da propriedade a ser demonstrada; (b) mostre que s := 4a 2 + a2 > 0, para todo a > 0; (c) prove que s2 < 2, para todo 0 < a < √ 2; (d) mostre que 0 < s < √ 2; (e) suponha que an < √ 2 e prove que an+1 < √ 2; (f) conclua a prova por indução. [11] Dada uma função f : Df ⊆ R −→ R, suponha que lim x→p f(x) = L. Seja (an)n∈N uma sequência em Df tal que lim n→+∞ an = p e an 6= p para todo n. Mostre que lim n→+∞ f(an) = L [12] Considere a função f definida por f(x) = { cos( 1 x ) sin( 1 x ), se x 6= 0 0, se x = 0 . Verifique se f é contí- nua em p = 0. Justifique. Solução. Considere a sequência (an) cujo termo geral é dado por 2 an = 2pin+ pi 2 , n ∈ N. Então, para cada n ∈ N, an = 4 (4n+ 1)pi e portanto, lim n→+∞ an = 0. E ainda, lim n→+∞ f(an) = lim n→+∞ sin(2/an) 2 = lim n→+∞ 1 2 = 1 2 . Como lim n→+∞ f(an) 6= f(0), segue-se que f não é contínua em p = 0. [13] Seja f : Df ⊆ R −→ R uma função e suponha que existem duas sequências (an) e (bn) em Df , com lim n→+∞ an = lim n→+∞ bn = p, an 6= p e bn 6= p para todo n, tais que lim n→+∞ f(an) 6= lim n→+∞ f(bn) Mostre que f não é contínua em p ∈ Df . [14] Prove que lim x→0 sin ( 1 x ) e lim x→+∞ cosx não existem. [15] Seja f(x) = { x, se x ∈ Q −x, se x /∈ Q . Calcule limx→0 f(x) e mostre que limx→p f(x) não existe, qualquer que seja p ∈ R. 46 [16] Considere a sequência de termo geral an positivo. Sabendo-se que lim n→+∞ an = a (real) e que an+1 = 1 1 + an para todo n, calcule a. [17] Sejam f uma função, p um número real e suponha que existam duas sequêncas an e bn convergindo a p, com an e bn pertencentes a Df para todo n, tais que lim n→+∞ f(an) = L e lim n→+∞ f(bn) = L. Podemos afirmar, então, que lim x→p f(x) = L? Por quê? [18] Mostre que a sequência a1 = √ 2, a2 = √ 2 √ 2, a3 = √ 2 √ 2 √ 2, . . . é convergente e calcule seu limite. [19] Mostre que a sequência a1 = √ 2, a2 = √ 2 + √ 2, a3 = √ 2 + √ 2 + √ 2, . . . é convergente e calcule seu limite. 30 O número neperiano [1] (Constante de Neper) Para n ≥ 1 inteiro, defina an = ( 1 + 1 n )n (a) Prove que an ≤ n∑ k=0 1 k! para todo n ≥ 1. (b) Verifique que 2n ≤ (n+ 1)! para todo n ≥ 0 (c) Mostre que an < 3 para todo n ≥ 1. (d) Prove que (an)n∈N é crescente. (e) Conclua que (an)n∈N é convergente. O limite desta sequência, denotado por e ≈ 2, 7182818 . . ., é chamado constante de Neper. (f) Calcule lim n→+∞ ( 2 + 3n 5n )n/2 . (g) Calcule lim n→+∞ ( 2n+ 3 2n+ 1 )n+1 [2] (ENADE-2011) Sabe-se que, para todo inteiro n > 1, tem-se n n √ e e < n √ n! < n n √ ne e Nesse caso, se lim n→+∞ n √ n! = a então: 47 (a) a = 0
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