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DETERIORAÇÃO DA MADEIRA_prova 1

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DETERIORAÇÃO DA MADEIRA – 1ª PROVA 
1ª QUESTÃO) Correlacione as famílias as suas características e comportamento. 
1. Escolitineos 
2. Platypodineos 
3. Bostriquideos 
4. Cerambicídeos 
5. Buprestídeos 
6. Lictideos 
7. Anobideos 
8. Siricideos 
9. Ibalideos 
( 5) Suas larvas se desenvolvem na madeira de tocos deixados no solo e árvores mortas. Os adultos desfolham eucalipto. 
( 6) Danificam peças de madeira em quadros, esculturas e movelaria, possuindo cabeça projetada para frente. 
(4 ) Suas galerias são sinuosas com serragem compactada na superfície do fuste e posteriormente se aprofunda no lenho podendo atingir a medula. 
(7 ) A cabeça é deflexionada. Reduzem a madeira a pó. 
(1 ) São atraídos por coníferas e folhosas recém abatidas. Possuem o élitro com cerdas e espinhos. 
( 2) São disseminadores de doenças causadas por fungo e vírus e bactérias. A cabeça é comprida, o élitro possui estrias longitudinais. 
(3 ) O élitro possui depressões, a sutura entre o pronoto e o élitro é bem definida, danificam a madeira seca e cabos elétricos cobertos por chumbo. 
( ) Alimentam-se de folhas da fase jovem e adultos degradam madeira e frutos 
( 8) São considerados pragas de coníferas e pertencem a ordem Hymenoptera. 
( 9) São parasitoides de ovo ou larva de primeiro instares de praga importante de pinus da região sul do brasil. 
2ª QUESTÃO) Descreva as alternativas de controle da vespa-da-madeira. 
O nematóide é criado em laboratório e fornecido aos produtores para aplicação em árvores atacadas pela vespa da madeira.
foram introduzidos o nematóide Deladenus siricidicola e os parasitóides Ibalia leucospoides, Rhyssa persuasoria e Megarhyssa nortoni, visando proporcionar uma maior estabilidade da praga com o seu ecossistema. O nematóide Deladenus siricidicola age por esterilização das fêmeas do Sirex noctilio. Apresenta dois ciclos de vida: um de vida livre, alimentando-se do mesmo fungo simbionte da vespa da madeira e outro de vida parasitária, dentro de larvas, pupas e adultos de S. noctilio. Pelo fato de apresentar o ciclo de vida livre alimentando-se do fungo Amylostereum areolatum, pode facilmente ser criado em laboratório e liberado em campo, através de sua aplicação em árvores atacadas por S. noctilio, podendo atingir níveis de parasitismo próximos a 100%.
A Ibalia leucospoides é um endoparasitóide de ovos e larvas da vespa da madeira dentro da árvore enquanto que a Rhyssa persuasoria e a Megarhyssa nortoni, pelo fato de apresentarem um longo ovipositor, atacam larvas da vespa em estágios mais avançados de desenvolvimento. 
3ª QUESTÃO) Quais as recomendações que devem ser repassadas ao dono de uma serraria para a prevenção e controle dos insetos deterioradores da sua matéria prima. 
Limpeza do pátio de secagem, secagem da madeira suspensa sem contato com o chão, drenagem da área, 
4ª QUESTÃO) por que se deve monitorar os escolitineos e os platipodineos? 
Quais os produtos e processos utilizados na preservação de madeira para os diversos usos pelo homem?
Porque geralmente estão associados a presença de fungos manchadores ou doenças fungídicas, e para fazer o controle populacional,evitando picos de surtos do inseto.
Produtos: hidrossolúveis ou oleossoluveis 
Processos: 
Celula vazia :pressão
Célula cheia: pressão
Substituição de seiva:
2) Sanidade florestal: restos de desbastes devem ser eliminados ou queimados para que não sirvam de criadouro da praga.
Tratamento quarentenário: secar toda madeira de Pinus, por 48 horas (mínimo) a uma temperatura de 60ºC. As toras que não tenham sido secas em estufa, não devem sair da região infectada.
Instalação de árvores-armadilha: procedimento simples. Em quatro grupos de cinco árvores (cada 100 ha) é aplicado o herbicida Dicamba, a fim de se detectar pontos estratégicos e probabilidades de ataques.
Inoculação de nematóides: o nematóide (Deladenus siricidicola), esteriliza as fêmeas da vespa controlando em média 70% da população da praga.
Parasitóides: Ibalia leucospoides, Megarhyssa nortoni e Rhissa persuasoria; espécies que matam as larvas da vespa-da-madeira.
Medidas de monitoramento instalação de árvores-armadilha  
A utilização de árvores-armadilha, através do estressamento das árvores, é uma técnica muito eficiente e utilizada principalmente para detectar a presença de Sirex sp em níveis populacionais baixos proporcionar pontos para a liberação de inimigos naturais. Além disso, a detecção nos estágios iniciais e de colonização de Sirex noctilio permite o conhecimento da necessidade de realizarem-se desbastes antes que a praga atinja níveis de dano. 
A manutenção de um sistema de árvores-armadilha pode aumentar significativamente a eficácia do controle biológico da vespa da madeira. A Embrapa Florestas  recomenda:
O processo de instalação de árvores-armadilha deverá ser efetuado anualmente, visto que há um progressivo decréscimo na atratividade à Sirex noctilio, de um ano para outro. 
As árvores armadilhas devem ser instaladas no período de 15 de agosto a 30 de setembro. 
A instalação das árvores-armadilha deve se dar em grupos de cinco árvores, de preferência com DAP entre 10 e 20 cm, variando a distância entre grupos, de acordo com o local onde a praga se encontra, tais como:
em áreas onde o Sirex está presente, bem como em áreas distantes até 10 km do foco, instalar grupos de cinco árvores a cada 500 m; 
a uma distância de 11 a 50 km do foco, os grupos de árvores-armadilha deverão ser espaçados a cada 1.000 m; 
acima de 50 km do foco, principalmente em áreas de fronteiras, os grupos deverão ser distanciados a cada 10 km; 
em áreas onde o inseto está a mais de 200 km, a vigilância florestal é a técnica mais adequada. 
Os grupos de árvores-armadilha deverão ser revisados entre janeiro e maio, para verificar-se a presença do ataque do inseto.
Assim que a Sirex noctilio for detectada na região, o número de grupos de árvores-armadilha deve ser aumentado e estes devem ser instalados em plantações susceptíveis, próximas as serrarias, nas principais rotas de transporte de madeira e nas bordas de dispersão natural da praga. Também recomenda-se que, nas áreas infestadas, realize-se a amostragem seqüencial, como forma de efetivar um monitoramento mais detalhado.
Uma vez detectada a praga, nas árvores atacadas deve ser aplicado o nematóide Deladenus  siricidicola. Após o estabelecimento dos agentes de controle biológico na região e do declínio da população de S. noctilio, os grupos de árvores-armadilha devem ser instalados para monitorar a presença da praga e de seus inimigos naturais. (Resolução 0215/96 – SEAB)
Medidas de controle biológico
Após a detecção de árvores atacadas, é necessário o início do processo de controle biológico pela aplicação do nematóide Deladenus siricidicola. A Embrapa Florestas, através do laboratório de Entomologia, tem mantido a criação massal deste inimigo natural, assim como sua distribuição para inoculação no campo.
Algumas características desse processo:
Os nematóides são distribuídos na forma de doses de 20 ml, contendo cada uma cerca de um milhão de nematóides. Com cada dose, é possível tratar aproximadamente 10 árvores, pois em cada árvore são inoculados em torno de 100.000 nematóides. 
Ao serem recebidas pelos produtores, ou pelo técnico inoculador, as doses devem ser mantidas em geladeira, à temperatura entre 5º e 8º C. Cada dose tem validade de 7 dias. 
A temperatura ambiente, durante a inoculação, deverá estar entre 7º e 20º C, pois temperaturas superiores ou inferiores tendem a provocar a morte dos nematóides. O inóculo deve ser armazenado e transportado em caixas de isopor com gelo, à temperatura entre 5º a 15º C, não devendo nunca ser congelado. 
Outro cuidado técnico muito importante para o sucesso da aplicação de nematóides é a atenção que deve ser dispensada para com o estado de conservação do martelo vasador. 
Ações Preventivas de Longo Prazo
As árvores resistentes a S. noctilio são aquelas que se mantêm - se sem danos, apresentando crescimentovigoroso em bons sítios e talhões bem manejados. Um controle mais efetivo de pragas pode ser obtido, a longo prazo, pela aplicação de práticas silviculturais, criando razoável resistência floresta-inseto. Assim, as perdas devidas a insetos podem ser reduzidas.
Medidas Quarentenárias e Recomendações
ASirex noctilio pode dispersar-se naturalmente de 30 a 50 km por ano. Contudo, o transporte de madeira das áreas atacadas para áreas onde ainda não tenha sido detectada a sua presença aumenta a probabilidade de dispersão.
É provável que a S. noctilio foi introduzido no Brasil, vindo do Uruguai. Em função disso, a fiscalização das áreas afetadas e a proibição do transporte de madeira de áreas atacadas para outras são fundamentais para impedir o rápido avanço da praga.
S. noctilio é essencialmente uma praga oportunista. Portanto, a prevenção contra danos, é um problema de manejo, que pode ser aliviado pela vigilância dos plantios e pela aplicação de tratos silviculturais adequados. 
Como tratamento curativo, além da realização de desbastes fitossanitários, é fundamental a utilização de agentes de controle biológico.

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