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UNIVILLE – DEPARTAMENTO DE MEDICINA Joinville, 10 de março de 2017 Matheus Artioli Firmino Método Clínico Centrado na Pessoa Ambivalência e Mudança de Comportamento Como Ouvir Como Perguntar Como Informar Juntando tudo: Entrevista Motivacional Evocando a Automotivação Driblando a Resistência Anamense Ex: paciente não colaborativo Comunicar um diagnóstico ou prognóstico Ex: tabus, câncer, óbito, etc Comunicar uma conduta Ex: exames complementares, internamento Mudança de comportamento Ex: dieta restritiva, atividade física, medicações Starfield, 1981(American Journal Public Medicine) Tempo médio da interrupção do paciente? 18 segundos Concordância da queixa principal entre médicos e pacientes? 50% Dividir em pares Primeiro um fala sobre um tema escolhido: Como foi minha infância Como é um dos meus pais Como eu escolhi minha profissão O ouvinte não pode fazer qualquer som Deve adequar: contato visual, expressão facial, postura, atenção, etc Após 2 minutos, invertem-se os papéis Discussão no grande grupo Como foi a experiência de falante? Como foi a experiência de ouvinte? O que os ouvintes fizeram? O que deu vontade de fazer? O que isso causaria? Método Clínico Centrada na Pessoa (MCCP) - Ian R McWhinney, Moira Stewart Entrevista Motivacional - Stephen Rollnick, William Muller “Estou insatisfeito com o meu provedor de telefone atual e quero trocar. O que você sugere?” Ah, qualquer uma é boa. Vamos tomar um sorvete? Se eu fosse você, escolheria a ‘superlink’! É essa que eu tenho em casa. Compensa usar a superlink. Ela é um pouco mais cara, mas é a mais rápida do mercado.” Depende. Para que você vai usá-la e o que você deseja?” Centrado em ninguém Centrado em si mesmo Centrado na teoria Centrado na pessoa (interlocutor) Explorar a experiência da pessoa com a doença Anamnese tradicional: HMA, HMP, HMF, etc Mencionar (no HMA): sentimentos, medos, ideias, crenças, expectativas, impacto na funcionalidade Entender a pessoa como um todo História de vida Contexto social: família, comunidade (vizinhança, etnia), emprego, suporte social Entender a autoconfiança e a importância Diretiva Conselhos, prescrições, ordens e tarefas Terapeuta: direciona a entrevista sem a participação do paciente Não-diretiva Empatia + acolhimento não-possessivo + autenticidade Terapeuta: neutralidade absoluta e passiva Paciente: direciona a entrevista Motivacional Objetivo a ser atingido: escuta reflexiva e seletiva Terapeuta: “guia” a entrevista acompanhando a resistência e a motivação do paciente OUVIR PERGUNTAR INFORMAR 0 10 20 30 40 50 60 Não-diretiva Motivacional Diretiva Informar Perguntar Ouvir Ambivalência e Mudança Comer menos, comer coisas diferentes, ajustar o horário das refeições Monitorar o nível da P.A., glicose Beber menos álcool ou evitar totalmente Fazer atividade física, exercícios específicos Abster-se de fumar ou outras drogas Usar um novo medicamento, aumentar a dose, substituir, mudar o horário Praticar sexo seguro Ambivalência Quero mudar: devo mudar, riscos > benefícios Não quero mudar: “sim, mas...” Motivação: estado Decisão: fora do contexto da entrevista Prontidão: Importância + Confiança Confrontamento Tenta desgastar o lado “não quero mudar” Aumenta a resistência Motivação Fortalecer o lado “quero mudar” 1. Ordenar, dirigir ou comandar 2. Advertir ou ameaçar 3. Dar conselhos, fazer sugestões ou oferecer soluções 4. Persuadir com lógica, argumentação ou sermões 5. Moralizar, pregar ou dizer aos pacientes o que eles “devem” fazer 6. Discordar, julgar, criticar ou culpar 7. Concordar, aprovar ou elogiar 8. Envergonhar, ridicularizar ou rotular 9. Interpretar ou analisar 10. Consolar, solidarizar-se ou tranquilizar 11. Questionar ou interrogar 12. Retrair-se, distrair, ser indulgente ou mudar de assunto NÃO quero mudar QUERO mudar Você DEVE mudar! NÃO quero mudar QUERO mudar NÃO quero mudar QUERO mudar O que lhe preocupa? NÃO quero mudar QUERO mudar Você já pensou em perder um pouco de peso? Você já pensou em perder um pouco de peso? Sim, várias vezes, mas parece que eu não consigo. Meu único conforto é o pãozinho que eu como de manhã e meu frango frito no almoço. Vou ficar muito tempo em casa nesses dias... Sim, várias vezes, mas parece que eu não consigo. Meu único conforto é o pãozinho que eu como de manhã e meu frango frito no almoço. Vou ficar muito tempo em casa nesses dias... Isso ajudaria muito na sua pressão arterial. Isso ajudaria muito na sua pressão arterial. Eu sei, mas o que eu posso fazer quando eu quiser comer pão com ovo frito de manhã? É uma tradição da nossa família. (olhar) Sempre me falam em perder peso quando eu venho para esta clínica. Eu sei, mas o que eu posso fazer quando eu quiser comer pão com ovo frito de manhã? É uma tradição da nossa família. (olhar) Sempre me falam em perder peso quando eu venho para esta clínica. Você já pensou numa tentativa gradual, como comer pão em dias alternados, e ver qual diferença faz? Você já pensou numa tentativa gradual, como comer pão em dias alternados, e ver qual diferença faz? Sim, mas isso não vai fazer só uma diferença mínima? Sim, mas isso não vai fazer só uma diferença mínima? Se você conseguir, você poderá tentar outra coisa e gradualmente seu peso vai diminuindo. Se você conseguir, você poderá tentar outra coisa e gradualmente seu peso vai diminuindo. Não em minha casa. As tentações estão por toda parte, você deveria ver o que está sobre a mesa, toda hora! Não em minha casa. As tentações estão por toda parte, você deveria ver o que está sobre a mesa, toda hora! Você já falou para sua mulher sobre isso? Você já falou para sua mulher sobre isso? Sim, mas... Sim, mas... Método universal Centrada no paciente (humanista) Estilo motivacional: escuta seletiva Ouvir > Perguntar > Informar Objetivos: Diminuir a resistência Diminuir a resistência Afirmações automotivacionais Afirmações automotivacionais como OUVIR Simpatia, gentileza Acolhimento integral Aceitação (pode não concordar) Neutralidade emocional Controle das emoções (raiva, dó, identificação) Atenção integral e concentração Silêncio mental e verbal: sem julgamentos Olhar e expressões de empatia e interesse Respostas facilitativas / conativas Comentários reflexivos (entonação de afirmação) Você está se sentindo... Tenho a impressão de que... Então você... (A mim me) Parece que você... Pelo que eu entendi, você... Refletir com outras palavras Selecionar estrategicamente o que refletir: Organizar o discurso do paciente Demonstrar a automotivação Diminuir a resistência Já tentei perder peso várias vezes, mas parece que eu não consigo. Meu único conforto é o pãozinho que eu como de manhã e meu frango frito no almoço. Vou ficar muito tempo em casa nesses dias. Já tentei perder peso várias vezes, mas parece que eu não consigo. Meu único conforto é o pãozinho que eu como de manhã e meu frango frito no almoço. Vou ficar muito tempoem casa nesses dias. E você come isso de costume, certo? E você come isso de costume, certo? Sim! É uma tradição na minha família, entende? Sim! É uma tradição na minha família, entende? Então é muito difícil mudar esses hábitos... Então é muito difícil mudar esses hábitos... É sim... Mas eu sei que é isso que me faz engordar. É sim... Mas eu sei que é isso que me faz engordar. Então, se você parasse de comer isso, provavelmente perderia peso, certo? Então, se você parasse de comer isso, provavelmente perderia peso, certo? Não é tão simples. Em minha casa é muito difícil. As tentações estão por toda parte, você deveria ver o que está sobre a mesa, toda hora! Não é tão simples. Em minha casa é muito difícil. As tentações estão por toda parte, você deveria ver o que está sobre a mesa, toda hora! E me parece que sua família nem se importa com seu programa de reeducação alimentar. E me parece que sua família nem se importa com seu programa de reeducação alimentar. Parece que eles fazem de propósito. Parece que eles fazem de propósito. “Não consigo mudar esses hábitos” É difícil para você mudar esses hábitos? Pelo que eu entendi... (A mim) me parece... ...que é difícil para você mudar esses hábitos. Conteúdo: o que paciente acabou de dizer Com outras palavras, tentando entender SELETIVO Expressões de empatia Entonação de afirmação Objetivo: aumentar a capacidade de fazer afirmações de escuta reflexiva. Um voluntário fala: “uma coisa que eu gostaria de mudar em mim mesmo é___________” Os outros fazem teste de hipóteses na forma de afirmações com expressões de empatia Você está se sentindo... Tenho a impressão de que... Então você... (A mim me) Parece que você... Pelo que eu entendi, você... “A resposta do primeiro será “sim” ou não”, mas explicando A partir dessa explicação, as afirmações continuam aprofundando a entrevista Como foi para o falante? Como foi para o ouvinte? Dificuldade de sustentar a escuta reflexiva por muito tempo Tentação de fazer perguntas Tentação de fazer interpretações à medida que aprofunda a entrevista Demonstra que o terapeuta prestou atenção e lembra o que paciente disse Organiza as ideias Checa se tudo foi compreendido: “há alguma coisa que faltou?” Seleciona o que interessa: afirmações auto- motivacionais Permite concluir o diálogo, mudar de direção ou entrar em outra fase (perguntas, informações, etc) Deixe-me ver se eu entendi o que o sr. está dizendo e diga-me se faltou alguma coisa. Por um lado, principalmente depois do infarto, a sr. sabe da importância de perder peso para a sua saúde, para o seu coração, para controlar o seu diabete e seu colesterol. Por outro lado, as vezes o sr. sente dificuldade por causa dos hábitos familiares. E o sr. ainda não teve coragem de pedir isso para eles. Ao mesmo tempo, gostaria de que as coisas mudassem. Está correto? Deixe-me ver se eu entendi o que o sr. está dizendo e diga-me se faltou alguma coisa. Por um lado, principalmente depois do infarto, a sr. sabe da importância de perder peso para a sua saúde, para o seu coração, para controlar o seu diabete e seu colesterol. Por outro lado, as vezes o sr. sente dificuldade por causa dos hábitos familiares. E o sr. ainda não teve coragem de pedir isso para eles. Ao mesmo tempo, gostaria de que as coisas mudassem. Está correto? como PERGUNTAR Interesse, empatia Perguntas fechadas Informações específicas do interesse do terapeuta e não do paciente Limita autonomia Perguntas abertas Possibilita surgir mais informações importantes Estimula reflexões (autoconhecimento) Estimula afirmações automotivacionais Intercalar com escuta ativa 5 afirmações reflexivas + 1 pergunta aberta Dia típico (de um sentimento/comportamento específico) Disso tudo, o que mais lhe incomoda? O que lhe preocupa mais? Como é essa dor? Como isso apareceu? O que poderia melhorar ou piorar esta situação? O que você sente junto quando a dor aparece? Como isso lhe afeta? Qual é seu receio / medo? Fale mais sobre... como INFORMAR Cuidado com a “ansiedade” de informar De acordo com as prioridades do paciente Necessidades, expectativas, perspectivas Maturidade e compreensão Associar sempre o lado positivo, com otimismo Regras gerais: Não sobrecarregar: pequenas quantidades Ser o mais simples e claro possível Não usar termos técnicos Checar se houve entendimento Linguagem escrita, folhetos (recomendado) Aguardar o momento para informar Quando o próprio paciente pede Pedir permissão para falar: “você gostaria de saber qual é a opinião técnica sobre isso?” Anunciar: “Há uma coisa que eu preciso falar para você” Primeira escolha: “Você tem algo para dizer antes?” Referir-se no geral: “As pessoas com diabete descontrolada podem ter vários problemas no futuro; mas quando controlam, sentem-se bem melhores mesmo no presente. Como você entende isso?” Estratégia mais diretiva: informar – checar – informar Informar Checar: Você entendeu? Há algo a mais que você gostaria de perguntar sobre isso? Informar Estratégia mais empática: evocar– informar – evocar Evocar: o que você gostaria de saber sobre...?; o que você já sabe sobre...? Informar Evocar: O que mais você gostaria de saber a respeito? Liza, se possível, gostaria de passar para os resultados do exame de sangue que acabam de chegar. Já passamos por isso antes, mas é importante prestar bastante atenção neles para ver como você está indo.[informando] Está bem para você? [checando] Liza, se possível, gostaria de passar para os resultados do exame de sangue que acabam de chegar. Já passamos por isso antes, mas é importante prestar bastante atenção neles para ver como você está indo.[informando] Está bem para você? [checando] Sim, está bem! Sim, está bem! Bem, estamos em 11,5. É um aumento desde a última vez que atendi você. Vamos ver, foi três meses atrás e estava em 9,2. Então é um aumento grande.[informando] Você entende? [checando] Bem, estamos em 11,5. É um aumento desde a última vez que atendi você. Vamos ver, foi três meses atrás e estava em 9,2. Então é um aumento grande.[informando] Você entende? [checando] Sim. Sim. Agora precisamos conversar sobre o que podemos fazer a respeito, pois não queremos que você volte para o hospital quando for maior, cheio de problemas. Não é que eu não goste de atendê-la (hihihi), mas você sabe o que eu quero dizer. Esses resultados nos dizem que as coisas não estão boas com o seu diabetes. [informando] Você concorda? [checando] Agora precisamos conversar sobre o que podemos fazer a respeito, pois não queremos que você volte para o hospital quando for maior, cheio de problemas. Não é que eu não goste de atendê-la (hihihi), mas você sabe o que eu quero dizer. Esses resultados nos dizem que as coisas não estão boas com o seu diabetes. [informando] Você concorda? [checando] Sim, bem, eu tento. Eu tomo as minhas injeções como você me disse. Sim, bem, eu tento. Eu tomo as minhas injeções como você me disse. O mais importante é que você realmente monitore o açúcar e aplique a insulina exatamente como combinamos: quatro vezes por dia. Da última vez, concordamos que faríamos um controle rígido, pois isso é a melhor forma de evitar problemas futuros, como nos seus olhos eoutros órgãos. [informando] O mais importante é que você realmente monitore o açúcar e aplique a insulina exatamente como combinamos: quatro vezes por dia. Da última vez, concordamos que faríamos um controle rígido, pois isso é a melhor forma de evitar problemas futuros, como nos seus olhos e outros órgãos. [informando] Sim, eu faço o máximo que posso. Sim, eu faço o máximo que posso. Bem, temos um problema. Esse resultado está maior que da última vez. [informando] Você entende o que significa? [checando] Bem, temos um problema. Esse resultado está maior que da última vez. [informando] Você entende o que significa? [checando] Sim, às vezes acontece, mas estou tentando. Sim, às vezes acontece, mas estou tentando. Eu gostaria de falar sobre o resultado do exame, mas podemos falar primeiro sobre algum aspecto da sua vida e do diabetes. A escola, a casa, como estão as coisas... [explorando a experiência da doença + entendendo a pessoa + agenda comum] Eu gostaria de falar sobre o resultado do exame, mas podemos falar primeiro sobre algum aspecto da sua vida e do diabetes. A escola, a casa, como estão as coisas... [explorando a experiência da doença + entendendo a pessoa + agenda comum] Está bem. Estou indo, mas fico com vergonha na escola, pois tenho que pedir à professora para sair e comer algo. Está bem. Estou indo, mas fico com vergonha na escola, pois tenho que pedir à professora para sair e comer algo. Lembro que você gosta de estudar. Então isso é embaraçoso para você. [escutando] Lembro que você gosta de estudar. Então isso é embaraçoso para você. [escutando] É normal, a maioria dos meus amigos entende, mas a professora cria caso com isso. É normal, a maioria dos meus amigos entende, mas a professora cria caso com isso. Ela faz você se sentir diferente... e anormal. [escutando] Ela faz você se sentir diferente... e anormal. [escutando] É, mas eu tento não fazer nada a respeito. É, mas eu tento não fazer nada a respeito. E isso nem sempre é fácil. [escutando] E isso nem sempre é fácil. [escutando] A maior parte do tempo é tranquilo, mas as vezes eu tenho que sair e ela reclama, e daí fico com vergonha. A maior parte do tempo é tranquilo, mas as vezes eu tenho que sair e ela reclama, e daí fico com vergonha. Ajudaria se eu conversasse com essa professora, ou você prefere lidar com isso sozinha? [perguntando] Ajudaria se eu conversasse com essa professora, ou você prefere lidar com isso sozinha? [perguntando] Não, vou dar um jeito. Não, vou dar um jeito. Bem, então o que você gostaria de saber sobre os resultados do exame? [evocando] Bem, então o que você gostaria de saber sobre os resultados do exame? [evocando] Nada, pois eu sabia que daria alto hoje. [resistência] Nada, pois eu sabia que daria alto hoje. [resistência] Parece que você está mais nervosa com o resultado desta vez. [escutando] Parece que você está mais nervosa com o resultado desta vez. [escutando] É...Rsrsrs É...Rsrsrs Quanto você acha que deu, se foi 9,2 da última vez? [evocando] Quanto você acha que deu, se foi 9,2 da última vez? [evocando] 10? 10? Um pouco maior. [informando] Um pouco maior. [informando] Tão mal assim? Tão mal assim? Deu 11,5. É um pouco acima do usual. Você vinha controlando muito bem. Uma boa ideia para alguns jovens é pensar em coisas pequenas que sejam fáceis para ajudar a ter maior controle. [informando] Deu 11,5. É um pouco acima do usual. Você vinha controlando muito bem. Uma boa ideia para alguns jovens é pensar em coisas pequenas que sejam fáceis para ajudar a ter maior controle. [informando] Ããhnn... Ããhnn... Você não ficou tão chocada. [escutando] Como entende tudo isso? [evocando] Você não ficou tão chocada. [escutando] Como entende tudo isso? [evocando] Eu não tenho comido direito e não tenho monitorado o açúcar com frequência. Detesto fazer isso, odeio ter que ir ao banheiro na escola para monitorar. Eu não tenho comido direito e não tenho monitorado o açúcar com frequência. Detesto fazer isso, odeio ter que ir ao banheiro na escola para monitorar. Você tenta lidar com o diabetes e quer se sentir normal. [escutando] Você tenta lidar com o diabetes e quer se sentir normal. [escutando] É, sabe, é difícil, não estou muito bem e minha alimentação não está certa. É, sabe, é difícil, não estou muito bem e minha alimentação não está certa. Então você sabe que não tem se cuidado bem. [escutando] Como posso ajudá-la? [evocando] Então você sabe que não tem se cuidado bem. [escutando] Como posso ajudá-la? [evocando] O que você acha de...? O que você acha de...? JUNTANDO TUDO Objetivo: amadurecer a fase de decisão de mudança Evocar afirmações automotivacionais Reconhecer e refletir afirmações auto- motivacionais Reflexões Resumos Reconhecer e driblar a Resistência Evocando a Desejo: “Por que você gostaria de fazer esse mudança?” Necessidade: “Por que mudar é tão importante para você?” Razão: “O que acontecerá de bom se você mudar?” Habilidade: “Se você decidir fazer essa mudança, como você fará?” Compromisso: “O que você fará então?” Estratégia: “O que (como) você fará para mudar?” Perguntas abertas evocativas + reflexões (escuta ativa) Por que a pressão alta lhe preocupa? O que as pessoas estão lhe dizendo sobre o cigarro? Como você isso lhe afeta? Por que você mudaria? Se precisasse mudar, como você faria? Aprofundar Fale mais sobre (dê exemplos) sobre esses incômodos Usar extremos O que pior poderá lhe acontecer se você não mudar? Olhar para trás Como eram as coisas antes disso tudo começar? Olhar para frente / metas Como na verdade você gostaria que fossem as coisas no futuro? Balança decisória: prós e contras Driblando a Argumentar Desafiar, depreciar, hostilizar Interromper Sobrepor-se, cortar Negar Culpar, discordar, justificar, alegar segurança, minimizar, relutar, ser pessimista Ignorar Desatenção, ausência de resposta ou de reação, mudança de assunto Reflexão simples Não sou eu que sou culpado! Ninguém me respeita lá em casa. Então você se sente vítima da situação. Reflexão amplificada Eu não tenho problemas. Estou muito bem, obrigado. Você quer dizer que isso que não te faz mal. Reflexão dupla Eu não sou alcóolatra. É que a Pat já foi casada com um e acha que qualquer pessoa que exagere um pouco tem um problema. Por um lado você sabe que às vezes tem problemas por beber demais, por outro lado lhe parece que a Pat está exagerando. Concordância e algo a mais Não sou eu que sou culpado! Ninguém me respeita lá em casa. Você tem razão. É difícil alguém manter-se equilibrado com tantas críticas e humilhações. A irritação é forma de reagir a tudo isso. Mudança de foco Não sou eu que sou culpado! Ninguém me respeita lá em casa. E sobre o que você gostaria de conversar agora? Ênfase no controle pessoal Não sou eu que sou culpado! Ninguém me respeita lá em casa. Você tem todo o direito de não mudar. “Se você tratar um indivíduo como ele é, ele permanecerá assim, mas se você tratá-lo como se ele fosse o que deveria e poderia ser, ele se tornará o que deveria e poderia ser.” – Johan Wolfgang von Goethe MILLER, W. R.; ROLLNICK,S. Entrevista Motivacional: Preparando as pessoas para a mudança de comportamentos adictos. Tradução de Andrea Caleffi e Cláudias Dornelles. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. ROLLNICK, S.; MASON, P.; BUTLER, C. (1999). Health Behavior Change: A guide for practitioners. Philadelphia: Elsevier, 2007. ROLLNICK, S.; MILLER, W. R.; BUTLER, C. C. Motivational Interviewing in Health Care: Helping patients change beahavior. New York: The Guilford Press, 2008.
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