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UNIP ED IV Trabalho em Grupo

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A globalização é o processo internacional de integração econômica social, cultural e 
política que tem ocorrido com mais intensidade a partir da década de 80 devido ao 
barateamento de meios de transporte e comunicação, além de políticas mais abertas 
para o capital estrangeiro. 
No entanto, no que tange à abertura comercial, analisando-se segundo a dimensão 
comercial da globalização, esta integração não ocorreu de forma igualitária entre 
países desenvolvidos e países subdesenvolvidos. Para BARBOSA (2006, p.44), 
“...a globalização comercial afetou de forma diferenciada países desenvolvidos e subdesenvolvidos, 
os primeiros como fornecedores dos produtos de ponta e os segundos como consumidores desses 
produtos. Por sua vez, a maioria dos países subdesenvolvidos não conseguiu aumentar as suas 
exportações na magnitude necessária”, 
O que se constata também, nos dias atuais, é que multinacionais de países mais 
desenvolvidos, os chamados países “globalizadores”, utilizam-se de mão de obra 
com níveis salariais baixos e condições de trabalho precárias dos países 
subdesenvolvidos para melhorar o desempenho e a competitividade de seus 
produtos no comércio exterior, conforme BARBOSA (2006, p.55). 
Fatos como os relatados no texto base: como o aumento do número de pessoas 
vivendo com menos de US$ 1 (dólar) por dia, aumento da pobreza na América 
Latina, são corroborados por tais argumentos, ou seja, mesmo com abertura do 
mercado internacional, ainda segundo BARBOSA (2006), os países desenvolvidos 
continuaram protegendo setores menos desenvolvidos de sua economia e os lucros 
obtidos investidos nos países de origem das multinacionais. 
A crise vivida nos países subdesenvolvidos pode ser entendida, por exemplo, ao 
analisar-se os motivos que os levaram a buscar abertura comercial. 
“A abertura dos mercados desses países foi motivada, em parte, pela pressão dos órgãos 
multilaterais como o FMI e o Banco Mundial – comandados pelos países desenvolvidos que 
necessitavam de uma forte ampliação de seus mercados – e, em parte, pelas lideranças políticas 
nacionais, que acreditavam poder aumentar a competitividade dessas economias, por meio da 
importação de máquinas e insumos de melhor qualidade a custos mais baixos” (BARBOSA, 2006, 
p.44). 
Porém, o que se percebe no presente é que apenas os interesses dos países 
desenvolvidos têm sido alcançados. Para Barbosa (2006, p. 42), embora esses 
2 
 
aspectos contribuam para a universalização do consumo e de novas tecnologias, 
podem contribuir para o acirramento do desemprego e enfraquecimento das 
economias locais. 
Conclui-se que tudo culmina para o aumento da pobreza e da polarização mundial. 
Embora a globalização seja, em tese, sinônimo de integração não é o que pode-se 
averiguar. Por fim, para Barbosa (2006, p.49), “Em síntese, a economia mundial não 
está caminhando para a unificação, mas para uma ainda maior polarização entre 
regiões pobres e ricas”. 
3 
 
Referências 
BARBOSA, Alexandre de Freitas. O mundo globalizado: política, sociedade e 
economia.3a. ed. São Paulo: Contexto, 2006. 130 p.

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