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Resumo Ciência Política - Grau B

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RESUMO CIÊNCIA POLÍTICA GB
Direito eleitoral:
Quanto ao número:
Unipartidário: (reduzidos) Rep. Da China, Cuba, Coreia do Norte
Bipartidário: ARENA E PMDB, EUA (alguns partidos acabam não tendo representação social).
Pluripartidário: BR, Alemanha, Itália
Ideologia/objetivos (estrutura formal – forma de pensar dos partidos)
Teológico: apenas uma finalidade ex: estudantil
Ideológico: partem de referências teóricas – estatuto partidário ex: liberal – defender livre iniciativa 
 No BR os partidos são necessariamente ideológicos
Intervenção/abrangência: Expressão eleitoral ≠ designação 
Locais: não há exemplos modernos
Regionais: Espanha (Basco, Catalão)
Nacionais: BR -> projeto dito nacional Ex: PMDB
Universais: projetos para o mundo, humanidade Ex: Partido Verde,
 Quanto a dedicação de seus membros (tempo que as pessoas se dedicam ao partido):
Total: integralmente – correligionário que vive para o partido
Parcial: filiado, interessado – dedica parte do seu tempo, traz popularidade ao partido
Quanto a estrutura do partido:
Partidos de quadros: buscam personalidades importantes no país bem economicamente, conhecidos (Ex: artistas). Geram densidade eleitoral significativa. Ex: PMDB, PSDB.
Partidos de massa: tem o objetio de conseguir o maior número de pessoas para difundir a ideia partidária. Ex: PT
Partidos de massa/quadros: PDT
Votos:
Proporcional: 3% dos votos = 1 acento
- O candidato pode ser muito votado, mas se a bandeira partidária não conseguir 3% dos votos, o candidato não se elege.
- Os partidos fazem coligações: somam com os candidatos dos outros partidos para conseguir um acento
- Alguns candidatos têm poucos votos, mas são eleitos por bandeira(do partido)
Distrital (Majoritário): voto no candidato do próprio distrito
Distrital misto: candidato do distrito + candidato de outro distrito (proporcional)
Lista Fechada: votar em quem quiser
Lista Aberta: votar nos candidatos do partido x,y,z, o partido ganha votos = cadeiras e elege o número de candidatos proporcional ao número de cadeiras ganhas.
Ex: se o partido tem 2 cadeiras, elege 2 candidatos ( que não são necessariamente os mas votados da eleição)
- Votos partido: soma dos votos dos candidatos
- Difícil renovação política 
- Vantagens: Candidatos eleitos sem serem os mais votados
Sistemas de Governo:
Presidencialismo:
- Temporário (eleito por voto)
- EUA quando venceram da ING 
- Chefe de Estado e de Governo (ao mesmo tempo)
- É necessário que tenha praticado um ato como um crime para cair o governo
- Vice-presidente: antigamente presidia o senado. Hoje em dia, se o presidente não delegar uma função, ele não terá nenhuma (não tem função regulamentada (Ex: secretário de turismo).
 
Parlamentarismo:
- Vitalício e Hereditário
- Chefe de Governo ≠ Chefe de Estado
- No BR: Dom Pedro II e JG (muda de presidencialismo para parlamentarismo)
- Em caso de desconfiança, com uma Moção o Governo cai.
- Se a opinião pública não aprovar determinado comportamento, com uma moção, pode haver um colapso no governo.
- Ambos têm separação dos 3 poderes
*Chefe de Governo: governa. Chanceler, 1º Ministro. 
*Auxiliares de chefes de governo: ministros.
Democracia Delegativa: “se o governo é ruim, a culpa não é nossa” não assumimos responsabilidade
Crise do Estado:
Idade Média: centralização dos poderes nas mãos do rei, monarca, soberano. Soberania como absolutização e perpetuidade.
Bodin: “ Les six de la République”
(1576) soberania tratada pela 1ª vez como poder.
Rousseau: soberania popular, sai das mãos do monarca -> parte integrante do povo – limitação: contato imaginário do Estado.
Soberania Nacional ≠ Soberania Popular
 Sobrevivência do país interesse daqueles que lhe delegaram o poder
Elemento Constitutivo do Estado:
- Crise da Soberania: a criação de uma soberania pós-moderna 
- Tempo: estar em 2 lugares ao mesmo tempo
- Espaço: decisão de um Estado influência os outros (ex: EUA)
Crise Estrutural:
- “ O fim do estado de bem-estar social”
- A estrutura do Estado Contemporâneo ocorre a partir das transformações que surgem através das questões sociais, agregando um caráter finalísticos percebido como função social, forjando-o como Estado Social onde o foco se concentra para fins constitucionais, marcados por questões econômicas, sociais e culturais.
- Economia: estado controla 
- Sociais: garantia social
- Cultura: forma de conhecimento da identidade 
- Economia, política e direito -> modelo
1ª Geração: direitos individuais, naturais -> art. 5 da CF
2ª Geração: direitos destinados a grupos determinados identificáveis. Ex: trabalhadores.
3ª Geração: direitos transindividuais ou difusos. Ex: gestantes.
Ex: explosão de usinas – danificados com a radiação 
- Dano Ambiental se prolonga no tempo
- Dimensão/ geração: processo de tensão que a sociedade faz sobre o estado.
Igualdade Formal ≠ Igualdade Material
 “ Todos somos iguais em direitos e deveres” Equilibrar a desigualdade (realidade)
 Artificialmente criar critérios para incluir 
 Ex: homens e mulheres com provas físicas ≠ em 
 concursos públicos
- A lei reconhece que não somos iguais e cria uma igualdade material (torna-se material) para garantir os direitos fundamentais.
- Segundo Bolzan, as questões que marcam o Estado Social são as questões que motivam o povo a cobrar do estado mudanças para o bem-estar social.
As Crises do Estado Social
A institucionalização deste modelo, que pode ser o aprofundamento do liberalismo, como também sua reformulação ou, sua negação, tem como características crises, marchas e contramarchas, avanços e recuos, composições e rupturas. A crise pode advir do seu próprio desenvolvimento contraditório ou da reação de seus opositores.
Crise Fiscal
- No final da década de 60 surgem os primeiros sinais de que receitas e despesas estão em descompasso.
- Parece que quem está por trás da maioria das crises é a crise fiscal- financeira do Estado.
- Este é um ponto de não-retorno, ou seja, não se pode voltar as bases de um Estado mínimo incompatível com as demandas e necessidades de uma sociedade que expande cada vez mais, mas não significa que estamos sujeitos a ver minguadas ou revistas de algumas de suas características marcantes.
- O dinheiro entra menos no Estado de Bem-Estar Social (redução dos dinheiros sociais)
Crise Ideológica 
- Segue em meados dos anos 80
- Disputando com os problemas fiscais financeiros (re)surge o déficit de legislação
- Deficiências quanto ás formas de organização do Estado e gestão adotada pelo Estado de Bem-Estar Social
- Ocorre uma crise ideológica disputando o espaço entre a democratização do acesso ao espaço público da política e a burocratização das formulas, o qual detém o objetivo de elaborar estratégias de atendimento de demanda 
- Problema BR: Legitimidade das autoridades públicas, a sociedade não se sente apresentada
Crise Filosófica
- A base do Estado Social é a solidariedade.
- Segundo Bolzan, o projeto do Estado Social na sua constituição, sofreu por sua incapacidade em consolidar o projeto antropológico que lhe compõe o sentido
- A base filosófica do Estado de bem-estar Social passa a ideia de uma compreensão coletiva que está associada ao bem comum de todos os cidadãos. Ex: preço único do trem.
- Porém o que ocorreu foi apenas uma mudança do indivíduo liberal em cima da administração aprimorando para si a poupança pública ou adotando estratégias assistencialistas de distribuição estatal
- Bolzan defende a ideia de que a capacidade de financiamento público estatal se reduz, a coesão estatal perde forças em seu caráter solidário produzindo assim uma disputa pela apropriação de pressupostos públicos.
Crise Constitucional- Fatores endógenos: promessas e vontade pública, condições econômicas para a sua realização
- Fatores exógenos: neoliberalismo
- Tal ambiente de crise repercute na própria funcionalidade do Estado, gerando a “crise funcional”
- Perda de Exclusividade
- O surgimento do Estado Social por outro lado, deslocou o foco da função legislativa para o poder executivo uma vez que a necessidade da pestação de políticas de póliticas governamentais, ou seja, de ações positivas por parte.
*3 poderes e duas funções típicas – contratualistas: Robes X Montesquieu, Rousseau e Locke
*Legislativo - estabilização política
Crise Política e de Representação
- Perda de centralidade do conflito entre capital e trabalho
- Excessiva fragmentação dos interesses sociais
- Perde de centralização do poder de ordem Governo=parlamentar para tomada de decisões.
- A democracia Participativa como subjetiva resolução das crises
Impeachment BR
Crise de Governo
- Quando o Governo perde a capacidade de conduzir o país, tomar decisões agravadas pelas coalizões, que são feitas por diferentes razões
- Queda da popularidade – tomada da opinião pública 
- Agravamento do cenário econômico interno – ex: colapso, parcelamento dos salários, situação BR-RS: colapso econômico 
- Escândalos envolvendo corrupção = crise do BR
 - Gera uma certa paralisia do governo (onde o sistema político passa a não produzir decisão e nessa medida a paralisia é preocupante)
Crise de Regime ( mais abrangente e mais gravosa)
- Não trata-se apenas de um problema de governo, mas um problema em que as instituições de fato não conseguem processar informações, tomar decisões.
- Desta forma cabem as seguintes indagações:
	- Em que medida a crise em que vivemos hoje se caracteriza pela paralisia da tomada de decisões se deve a problemas institucionais naquilo que se denomina de presidencialismo de colisão?
	- Há uma crise de regime?
- O Brasil possui 13 partidos políticos -> é o parlamento mais fragmentado do mundo e se torna cada vez mais fragmentado. O que compromete demasiadamente o programa através do qual o presidente foi eleito.
Crise Política 
- Não definida por suas inúmeras causas e consequências (golpe de Estado, revolução, paralisia decisória)
- As severa que as causas e consequências não prestam para as teorias gerais da crise
- As crises devem ser pensadas a partir da tática dos autores constitucionais: criará uma escalada de jogos(divisão) -> contaminação reciproca entre várias dimensões
Ex: MP/SP condução coersiva
- Tal fenômeno conduzirá no BR:
	- A lógica da justiça contaminando a política ->judicialização de política, ativismo social
	- A lógica da política contaminando a justiça 
	- As 2 lógicas contaminando a economia
	- Os movimentos de rua influenciando o sistema político
- A crise se configurará na medida em que se tem um conjunto de fatores multisetoriais nos mais variados setores da sociedade, acabando por influenciar o sistema como um todo (crise sistêmica)
- Nota-se que o ataque ocorrido na crise não é contra a instituição, mas sim visa atingir a um alvo especifico 
Impeachment
- Trata-se do processo donstitucional de cassação de mandato do chefe do poder executivo pelo Congresso Nacional, pelas assembleias estaduais ou pelas câmaras municipais
*Art 52 II e I
*Art 85 e 86 da CF
*Lei 1079/50
- os detentores de altos cargos poderão praticar
	- Crimes comuns
	- Crimes de responsabilidade, ou seja, infrações politicas administrativas (crimes de natureza política), submeter-se ao processo de impeachment
- Quem substitui o presidente impedido?
Vice -> Presidente da Câmara dos Deputados(proisóriamente) -> deve convocar novas eleições diretas
- Para a escolha do novo presidente:
	- Se o impeachment ocorrer nos 2 primeiros anos de mandato, novas eleições diretas são convocadas no prazo de 90 dias
	- Se nos 2 últimos: eleições indiretas no Congresso, no prazo de 30 dias 
- Em qualquer caso, a pessoa apenas completará o mandato de quem antecedeu.

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