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EXERCÍCIO AULA 10B

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20/03/2017 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3
 
CEL0511_EX_A10_201601356692_V2
 
 
 
 
  HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ­COLONIZAÇÃO
10a aula
  Lupa    
Vídeo PPT MP3
 
 
Exercício: CEL0511_EX_A10_201601356692_V2  Matrícula: 201601356692
Aluno(a): DANIELE MARIO DE OLIVEIRA BALDANZI Data: 01/03/2017 10:46:41 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201601594562)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão instruído nos bons
costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, que dela [da terra] se pode tirar, me
parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar.
(Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz e a civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo­se
à África, 1897.) Analisando­se os textos, é correto afirmar que
a expansão colonial européia na América, África e Ásia, respectivamente nos séculos XVI e XIX,
apoiava­se em teorias racistas, corroborando o evolucionismo e a inferioridade do outro.
o traço fundamental do colonialismo do século XIX assemelhava­se ao ideal de evangelização cristã
presente no século XVI: africanos e indígenas deveriam ser catequizados.
a idéia de que os europeus tinham o dever de civilizar os povos africanos e asiáticos implicou o
abandono da postura eurocêntrica anteriormente adotada na conquista e colonização da América.
  enquanto no século XVI a catequese justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam
a missão civilizadora, levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados.
o ¿fardo do homem branco¿ serviu para legitimar a partilha da África na Conferência de Berlim, como já
servira na colonização da América no século XVI, desprezando­se os povos autóctones em ambos os
casos.
 
 Gabarito Comentado
 
  2a Questão (Ref.: 201601488955)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
"Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria
no  Mediterrâneo,  cuja  existência  no  século  XIX  é  uma  vergonha  para  a  Europa  inteira,  agora  temos  outra
missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás." 
(Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889) 
 
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo. 
 
I.  A  idéia  de  levar  a  civilização  aos  povos  considerados  bárbaros  estava  presente  no  discurso  dos  que
defendiam a política imperialista. 
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus.
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar
a ocupação dos territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas. 
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano
da condição de atraso em relação à Europa.
  Todas as afirmativas estão corretas.
Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
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Somente as afirmativas I e III estão corretas.
Somente a afirmativa IV está correta.
Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
 
 Gabarito Comentado
 
  3a Questão (Ref.: 201601488907)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
"Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável é que estivesse
a falar de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e mulheres que, vindos da África,
aqui viviam. Mas podia também referir­se a um liberto, ou seja, a um ex­escravo. Ou a um emancipado, isto é,
um negro retirado de um navio surpreendido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre
que  jamais  sofrera  o  cativeiro.  Escravos,  libertos,  emancipados  ou  livres,  poucos  estranhariam  as  paisagens
brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que se haviam tornado ainda
mais  parecidas,  graças  à  circulação  entre  o  Índico  e  o  Atlântico  de  numerosas  espécies  vegetais,  como  a
mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e
a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio." 
(SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro:
UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. P. 157) 
 
O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos principais estudiosos, em
nosso  país,  da  história  e  das  culturas  do  continente  africano.  Assinale  a  alternativa  que  apresenta  uma
interpretação correta sobre o trecho acima destacado:
s emancipados eram os africanos que, escravizados na África, eram libertados durante a travessia do
oceano Atlântico por militares ingleses da Royal Navy ¿ a Marinha Real Inglesa ¿ que, respaldados pelo
Slave Trade Suppression ou Aberdeen Act, apreendiam os negreiros, navios que transportavam cativos
do continente africano para o Brasil;
o autor apresenta as possibilidades de ¿ser africano¿ na América Portuguesa. Entre elas, a condição de
liberto era a mais comum, tendo em vista que a riqueza gerada pela mineração, ao longo do século
XVIII, proporcionou aos africanos escravizados maiores chances de adquirirem a alforria;
  egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do tráfico
negreiro e do comércio colonial português, alteraram as respectivas paisagens daquelas duas regiões:
hábitos, tradições, alimentos e vegetais influenciaram um e outro lugar, tornandoos semelhantes. No
caso específico dos alimentos e vegetais, essa troca possibilitou a criação de um tipo de agricultura
familiar, em pequenas propriedades, que produziam víveres para o mercado interno da América
Portuguesa.
a afirmação de Alberto da Costa e Silva, ¿vir da África para o Brasil era como atravessar um largo rio¿,
pode ser compreendida como uma metáfora sobre as intensas relações culturais entre o Brasil e a costa
atlântica africana, vínculos estes que se dissiparam com o fim do tráfico negreiro intercontinental,
determinado pela Lei Eusébio de Queirós, aprovada pelo Parlamento brasileiro em 1850;
e acordo com o autor, era possível um africano livre em terras brasileiras, sem jamais ter sofrido o
cativeiro. Contudo, esta era uma condição rara, que ocorria somente em áreas coloniais portuguesas
onde existiam plantations, extensas áreas de monocultura cuja finalidade era a produção de gêneros
tropicais para a exportação;
 
 Gabarito Comentado
 
  4a Questão (Ref.: 201601488924)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
"Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas,
porque o  interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está  implantada a  religião maometana,  já
não  são  povoadas  quanto  no  tempo  dos  romanos,  pelas  razões  que  acima  te  expus.  Quanto  às  da  Guiné,
devem  ter  sido  terrivelmente  dizimadas  nestes  duzentos  anos  em que  seus  régulos  ou  chefes  de  aldeia  têm
vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é
que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito
algum  da  contínua  sangria  da  África.  Os  escravos,  deportados  para  um  clima  distinto  do  seu,  morrem  aos
milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os
estrangeiros,  as  exalações  malignas  que  dali  saem,  o  azougue  que  continuamentese  utiliza,  tudo  isso  os
extermina  de  maneira  implacável.  Nada  pode  ser  tão  extravagante  quanto  impor  a  morte  a  um  número
incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e
que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá­la." 
(Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193) 
 
Montesquieu,  importante  pensador  iluminista,  em  sua  obra  "As  Cartas  Persas",  publicada  em  1721,  faz  uma
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contundente  crítica  das  práticas  escravistas  nas  colônias  européias  na  América.  Com  base  no  documento,
assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
a colonização européia na América se encontrava em colapso à medida que se aprofundava a
exploração de ouro e prata no continente latino­americano;
  a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação
de mercadores europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
iniciou­se a utilização da mão­de­obra indígena na América à medida que ocorre um decréscimo
demográfico na África após um longo período de escravidão no continente;
houve uma crise do sistema colonial europeu, uma vez que o tráfico negreiro declinou no século XVIII
em razão da acentuada queda demográfica no continente africano.
o colapso do tráfico negreiro no Atlântico implicou em um avanço das redes mercantis negreiras no Mar
Mediterrâneo, abastecidas por traficantes árabes que monopolizavam o comércio na região;
 
 
  5a Questão (Ref.: 201601637731)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar:
Era praticado entre portugueses e muçulmanos apenas, ampliando­se posteriormente para o Atlântico,
Mediterrâneo e Índico.
Foi iniciado pelos europeus após chegada ao continente africano, no século XV.
Embora não fosse muito lucrativo, foi uma forma de compensar a falta de acesso dos europeus às
minas de ouro e às riquezas naturais do continente.
  Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito
lucravam com o comércio de cativos.
Tinha, entre as suas condições, a guerra santa, ou seja, o africano que resistisse à conversão ao
catolicismo, tornava­se escravo e era comercializado.
 
 
  6a Questão (Ref.: 201601999691)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Com relação à escravidão africana e às transformações ocorridas a partir do século XVI, é correto afirmar que:
  a escravidão africana se insere numa reorganização do modo de produção e, por isso passa a ser
pautada pela demanda das área de produção de gêneros tropicais.
Todas as alternativas acima estão corretas.
Nenhuma das alternativas acima está correta.
a escravidão africana coexistiu no mesmo grau observado na chamada escravidão moderna ou
contemporânea.
A demanda do continente europeu por escravos africanos gerou o maior impacto proporcional, quando
comparado com o impacto gerado por outros continentes.

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