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Aula 11 - A Teoria da Dependência (1)

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DESENVOLVIMENTO 
ECONÔMICO 
UNIDADE III – PERSPECTIVA HISTÓRICA: O 
PENSAMENTO HETERODOXO 
 AULA 11 – A TEORIA DA DEPENDÊNCIA 
Prof. Ricardo Chaves Lima 
•  A teoria da dependência foi bastante popular na América 
Latina e África a partir do final dos anos 1960s; 
•  A teoria da dependência foi montada sobre a ideia de que 
o mundo era dividido entre centro e periferia; 
•  O centro era visto como a causa e a periferia o efeito; 
•  O papel da periferia, segundo os a teoria, era apenas de 
fornecedor de produtos agrícolas e matérias primas para 
o centro; 
•  A teoria da dependência via as causas do 
subdesenvolvimento como externas aos fatores de 
formação socioeconômica dos países periféricos; 
A Teoria da Dependência 
A Teoria da Dependência 
Beverly Hills Favela – Cidade do México 
•  Portanto, o atraso e o fragilidade das instituições nos 
países menos desenvolvidos não era tratado seriamente 
como causa do subdesenvolvimento, mas efeito da 
situação de dependência; 
•  Ao contrário, empresas multinacionais e instituições 
multilaterais, como FMI e Banco Mundial, eram vistos 
como fatores de aprofundamento da dependência; 
•  A ideia de teóricos de tradição da economia clássica, de 
que as pré-condições para o desenvolvimento já estavam 
acontecendo, e que o desenvolvimento em áreas como 
América Latina, seria apenas uma questão de tempo; 
A Teoria da Dependência 
•  Os anos 1950s e 1960s não confirmaram essa previsão, 
já que a crise nas áreas menos desenvolvidas se 
aprofundava; 
•  O que ocorria nos países menos desenvolvidos are um 
aprofundamento do dualismo econômico; 
•  Em muitos países, como o caso do Brasil e México, 
haviam polos de desenvolvimento, imersos em um mar 
de pobreza e atraso; 
•  As favelas se multiplicam ao redor das grandes cidades, 
e as condições mínimas de sobrevivência como água 
potável, esgotamento sanitário, segurança, transporte, 
etc, ficaram inacessíveis para a maioria da população; 
A Teoria da Dependência 
•  Ao contrário dos marxistas tradicionais, que defendiam 
que o capitalismo se autodestruiria, os dependencistas-
marxistas enfatizavam o lado destrutivo do capitalismo 
nos países monos desenvolvidos; 
•  O problema é que não havia, até então, evidências de 
que algum país subdesenvolvido tenha conseguido atingir 
o desenvolvimento econômico pela via marxista; 
•  Para Paul Baran, professor da Universidade de Stanford 
na Califórnia, e um dos principais marxistas ligados à 
teoria da dependência, o capitalismo monopolista tinha 
interesse em manter o subdesenvolvimento e a 
dependência da periferia; 
A Teoria da Dependência – A Abordagem Marxista 
•  Um dos exemplos usados era o papel do imperialismo 
britânico sobre o desenvolvimento econômico da Índia; 
•  Na análise marxista, um dos principais fatores para o 
desenvolvimento de uma sociedade é como ela usa o 
excedente econômico; 
•  O excedente econômico era aquilo que sobrava da renda 
total da sociedade após todas as necessidades básicas 
serem atendidas, como alimentação, moradia, etc. 
•  Segundo a teoria, se esse excedente fosse mal usado 
(concentração de renda), não haveria bases para o 
desenvolvimento econômico; 
A Teoria da Dependência – A Abordagem Marxista 
•  Entre os mais conhecidos teóricos não marxista estão 
Fernando Henrique Cardoso e André Frank; 
•  Enquanto Frank da ênfase à estagnação da periferia, e 
como sair dessa situação, Cardoso e Faletto entendiam 
que tinha havido algum avança entre os países 
periféricos e esse avanço poderia se aprofundar; 
•  Esses últimos entendiam que as Corporações 
Multinacionais poderiam ter um papel importantes no 
desenvolvimento econômico; 
•  Da mesma forma, essas corporações também 
precisariam da periferia como novos mercados para os 
seus produtos 
A Teoria da Dependência – A Abordagem não Marxista

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