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Enterobiose: Infecção Intestinal Comum

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Enterobiose 
Enterobius vermicularis
Docente: Ricardo Andrade Barata
Disciplina: Parasitologia
Discentes: Amanda Elisa Corrêa
	 Diego Alcântara Alves
	 Larissa Andrade
	 Rayssa Lages Silva
	 Thais Campos Miranda
Enterobiose 
Enterobius vermicularis
	Enterobiose é uma das infecções intestinais mais comuns do mundo, presente mesmo em países desenvolvidos. A infecção é causada pelo verme nematódeo Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúro.
	A infecção costuma ser benígna, mas incômoda,pelo intenso prurido anal que produz e por suas complicações, sobretudo em crianças.
Enterobius vermicularis 
Classificação:
 Classe → Nematoda 
Ordem → Oxyurida 
Família → Oxyuridae 
Gênero → Enterobius 
Espécie → Enterobius vermicularis
Morfologia
HÁBITAT
	Machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice. As fêmeas repletas de ovos, são encontradas na região perianal. Em mulheres, às vezes pode-se encontrar na vagina, útero e bexiga.
CICLO BIOLÓGICO 
Epidemiologia
Os oxiúros ocorrem em todo o mundo e em todos os grupos socioeconômicos. Entretanto, é mais comum nas regiões temperadas, e entre os que vivem em condições precárias de higiene. 
 Estima-se em 500 milhões o total de casos por ano, e 50% das crianças têm infecção por oxiúros em algum momento da vida. 
Atinge mais as crianças e os adultos que têm filhos dessas idades. 
A infecção é pela deglutição dos ovos. Estes podem sobreviver várias semanas no pó, concentrando-se em cima das portas e em outros locais raramente limpos. A coceira freqüentemente leva à reinfestação, pois os ovos do parasita ficam agarrados sob as unhas e podem ser reintroduzidos pela boca.
A oxiuriase é a única parasitose que permaneceu muito comum nos países com climas mais frios e em que as condições de higiene tiveram grandes progressos. Ainda assim é mais prevalente nos países tropicais.
Epidemiologia
Os ovos também podem ser espalhados pelo ar e por outros mecanismos, incluindo alimentos contaminados. Além disso os ovos são pegajosos e aderem a objetos como brinquedos, permanecendo viáveis por várias semanas.
Epidemiologia
TRANSMISSÃO
Heteroinfecção (ovos na poeira) 
Auto-infecção externa (oral) ou direta(ovos saõ levados à boca) 
Auto-infecção interna (retal, – larvas eclodem no reto e migram ao ceco. ) 
Auto infecção externa,anal ou retroinfecção. (larvas externas ao ânus, sobem)
PATOGENIA
Na maioria dos casos assintomático. 
Prurido anal (noturno → Perda de sono e nervosismo)
Enterite catarral 
Presença nos órgãos genitais femininos: 
vaginite
Ovarite 
salpingite
DIAGÓSTICO
DIAGNÓSTICO CLÍNICO → Prurido anal noturno 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL → Exame de fezes e swab anal, e o método de Graham (fita gomada).
Método de fita de celofane adesiva e transparente para coleta de ovos de Enterobius vermicularis
PROGRESSÕES E SINTOMAS
 Os vermes adultos vivem no intestino grosso e, após a cópula, o macho é eliminado. As fêmeas fecundadas não fazem oviposição no intestino e têm seu útero abarrotado com aproximadamente 11.000 ovos. Em um determinado momento o parasito se desprende do ceco e é arrastado para a região anal e perianal, onde se fixa e libera grande quantidade de ovos. 
E. vermicularis é o parasito de maior poder de infecção, pois seus ovos necessitam de apenas seis horas para se tornar infectantes. 
Ao serem ingeridos, os ovos sofrem a ação do suco gástrico e duodenal, libertando as larvas que se dirigem ao ceco, onde se fixam e evoluem até o estágio adulto. A duração do ciclo é em média de 30 a 50 dias.
O sintoma característico da enterobíase é o prurido anal, que se exacerba no período noturno devido à movimentação do parasito pelo calor do leito, produzindo um quadro de irritabilidade e insônia.
PROGRESSÕES E SINTOMAS
 Em relação às manifestações digestivas, a maioria dos pacientes apresenta náuseas, vômitos, dores abdominais em cólica, tenesmo e, mais raramente, evacuações sanguinolentas. 
Nas mulheres, o verme pode migrar da região anal para a genital, ocasionando prurido vulvar, corrimento vaginal, eventualmente infecção do trato urinário, e até excitação sexual. Apesar da sintomatologia, não se verifica eosinofilia periférica e os níveis de IgE em patamares dentro da normalidade, com exceção de estudo de infecção massiva promovendo uma alta elevação de IgE sangüínea e contagem de eosinófilos. 
Existem relatos de localização ectópica da patologia levando a quadros de apendicites, salpingites, granulomas peritoneais e perianais, doença inflamatória pélvica.
EPIDEMIOLOGIA
Parasito de ambientes domésticos e coletivos fechados. 
Fatores responsáveis: 
Somente a espécie humana alberga o parasito; 
 Fêmeas eliminam ovos na região perianal; 
 Ovos em poucas horas se tormam infectantes; 
 Ovos resistem até 3 semanas em ambientes domésticos; 
 Hábito de se sacudir roupas de cama.
PROFILAXIA
Tratamento de todas as pessoas parasitadas 
 Cortar unhas (rente) 
Não sacudir roupa de dormir e de cama e sim enroladas e lavadas em água fervente
Cortar as unhas das crianças;
 Limpeza do assoalho do quarto sem varrer e sim aspirar;
 Banho diário (higiene pessoal);
TRATAMENTO
Considerações finais
Embora a enterobíase seja uma parasitose com excelente prognóstico, apresentando raríssimas complicações, é importante a disseminação dos seus aspectos epidemiológicos e clínicos para o adequado reconhecimento da infecção, considerando sua alta incidência.
Curiosodades
Por vezes os sintomas são ligeiros e quando se manifestam alguns transtornos tais como o BRUXISMO(ranger os dentes) e a incontinência(enurese),estes costumam ser associados a este parasita mas ainda não foi devidamente comprovada esta teoria.

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