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FORMAÇÃO DE FACE - QUESTÕES

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UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Campus Universitário de Jequié- BA
Departamento de Ciências Biológicas – DCB
ESTUDO DIRIGIDO: FORMAÇÃO DA FACE
ATIVIDADE AVALIATIVA III UNIDADE
Curso: Odontologia 
Disciplina: Embriologia
Discente: Carolina Palmito Pereira
 Docente: Leandra E. G. de Oliveira
Jequié – BA
Setembro, 2016
Por que o aparelho branquial e os arcos branquiais passaram a ser chamados de aparelho faríngeo e arcos faríngeos?
R: O adjetivo branquial decorre-se da palavra grega branchia, que significa guelra ou brânquia. Essa denominação era usada pelo fato da semelhança entre as regiões de cabeça e pescoço de um embrião humano (4 semanas) e um embrião de um peixe em um período comparável de desenvolvimento. Entretanto, ao final do período embrionário, estas estruturas ̶ que são semelhantes a guelras, se reagrupam e dispõem-se de novas funcionalidades ou desaparecem. Nos peixes e nas larvas de anfíbios, o aparelho branquial forma um sistema de guelras para troca de gases entre o sangue e a agua. Os arcos branquiais sustentam as guelras. Já nos embriões humanos, um aparelho braquial ou faríngeo, primitivo se desenvolve, mas não forma guelras. Em consequência disso, usa-se o termo arco faríngeo e não arco branquial para descrever o desenvolvimento das regiões da cabeça e pescoço de embriões humanos. 
Qual a importância e como está constituído o aparelho faríngeo?
R: O aparelho faríngeo é composto pelos arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos e membranas faríngeas. Sua importância de dá pela grande contribuição para o desenvolvimento/formação da cabeça e pescoço. É muito significante que o cirurgião-dentista entenda a sucessão de eventos que ocorre durante o desenvolvimento pré-natal, a fim de uma melhor compreensão acerca do desenvolvimento das estruturas da face, pescoço e tecidos orais; o que lhe permitirá estabelecer relações subjacentes entre essas estruturas. As anomalias branquiais resultam da persistência de partes do aparelho faríngeo que, normalmente desaparecem. 
Qual a origem e quantos são os arcos faríngeos?
R: O desenvolvimento dos arcos faríngeos se dá no início da quarta semana de desenvolvimento, com a migração das células da crista neural para as regiões que posteriormente serão de cabeça e pescoço. O 1˚ par de arcos faríngeos (primórdio da mandíbula), surge como elevações da superfície lateralmente a faringe em desenvolvimento. E os outros arcos, posicionados de forma obliqua, como cristas arredondadas de ambos os lados das futuras regiões de cabeça e pescoço. São formados seis pares de arcos faríngeos, sendo o sexto rudimentar e não visível na superfície do embrião. Sendo 6 pares, são então, 12 arcos faríngeos. 
Como está constituído cada arco faríngeo e quais seus componentes?
R: Cada arco faríngeo é constituído por um eixo central de mesênquima ̶ tecido conjuntivo embrionário, é revestido na parte externa por ectoderma e na parte interna por endoderma. A maior parte da constituição do mesênquima é derivada das células da crista neural, que migram até os arcos faríngeos. Essa migração com diferenciação em mesênquima origina eminências maxilares e mandibulares do primeiro arco. Um arco faríngeo típico contém um arco aórtico (uma artéria que sai do tronco arterial do coração primitivo, e percorre a faringe primitiva e entra na aorta dorsal), uma haste cartilaginosa (forma o esqueleto do arco), componente muscular (forma os músculos da cabeça e pescoço), e, um nervo (que supre a mucosa e os músculos derivados do arco).
Qual a importância dos arcos faríngeos?
R: Os arcos faríngeos desempenham importante contribuição para a formação da face, cavidades nasais, boca, laringe, faringe e pescoço. O primeiro arco faríngeo, ou arco mandibular, dá origem a duas proeminências (maxilar e mandibular). A proeminência maxilar, é menor, dará origem ao maxilar, osso zigomático e à porção escamosa do osso temporal. E a proeminência mandibular, dará origem a mandíbula. O segundo arco faríngeo, ou arco hioideo, contribui para o desenvolvimento/ formação do osso hioideo. Os arcos ainda fazem a sustentação das paredes laterais da faringe primitiva, derivada da porção cefálica do intestino anterior.
O primeiro par de arcos faríngeos é o que mais contribui para a formação da face.
R: A afirmativa está correta, tendo em vista a série de componentes faciais que serão desenvolvidos através dele. Sendo as estruturas: cartilagem de Meckel, porção dorsal da cartilagem martelo, ligamento anterior do martelo, ligamento esfenomandibular, ossículos martelo e bigorna, maxilar, mandíbula. A partir do mesênquima, formar-se-ão os músculos da mastigação, tensor do tímpano, tensor do véu palatino, ventre anterior do digástrico e milo-hioideo. 
Qual o período de desenvolvimento da face e o que induz a sua formação?
R: No início na quarta semana de desenvolvimento embrionário, em torno do grande estomodeo. O desenvolvimento da face recebe influência indutora dos centros organizadores do prosencéfalo (derivado do mesoderma precordal, que migra da linha primitiva e fica alocado rostralmente à notocorda e ventralmente ao prosencéfalo) e do rombencéfalo (fica situado na parte ventral do rombencéfalo).
Quais os primórdios da face de que estrutura são derivados?
R: Os cinco primórdios faciais surgem como proeminências em torno do estomodeu, são eles o par de proeminências maxilares, o par de proeminências mandibulares e a proeminência frontonasal ímpar. Os pares de proeminências são derivadas do primeiro par de arcos faríngeos. 
Qual a relação da crista neural, que surge durante a neurulação, com a formação da face?
R: As proeminências primordiais do desenvolvimento facial são produzidas pelo mesênquima que deriva das células da crista neural, que migram para os arcos na quarta semana de desenvolvimento.
Quais as estruturas formadas a partir das cinco saliências faciais?
R: A proeminência frontonasal contorna a parte ventro-lateral do prosencéfalo, que dá origem às vesículas ópticas formadoras dos olhos. A fração frontal forma a testa, a parte nasal forma o limite rostral do estomodeu e do nariz. As proeminências maxilares formam os limites laterais do estomodeu e, as proeminências mandibulares irão constituir o limite caudal da boca primitiva. Essas cinco proeminências faciais são centros de crescimento ativos no mesênquima subjacente, que é um tecido conjuntivo contínuo de uma proeminência à outra.
 Quais as primeiras partes da face a se formarem e de onde se originam?
R: A mandíbula e o lábio inferior são as primeiras estruturas da face a serem formadas, e são resultantes da fusão das extremidades mediais das proeminências mandibulares no plano mediano.
Comente sobre os placóides nasais e a formação do nariz e cavidades nasais.
R: À medida que a face se desenvolve, os placóides nasais se tornam deprimidos, resultando nas fossetas nasais. A proliferação do mesênquima circundante forma as proeminências nasais mediais e laterais, sucedendo no aprofundamento das fossetas nasais e na formação dos sacos nasais primitivos. Esses sacos crescem dorsalmente, ventral ao encéfalo anterior em desenvolvimento. A princípio, os sacos nasais estão separados da cavidade oral pela membrana oronasal. Esta membrana se rompe ao final da sexta semana, levando a comunicação entre as cavidades nasal e oral. As regiões de continuidade entre as cavidades oral e nasal são as coanas primitivas, que estarão ao palato primitivo posteriormente. Depois do desenvolvimento o palato secundário, as coanas se localizam na junção da cavidade nasal e da faringe. Alguns seios paranasais (aéreos) começam a se desenvolver durante o final da vida fetal, especialmente os seios maxilares, os seios restantes formam-se após o nascimento. 
 
 
 
Comente sobre a formação da língua.R: Uma elevação ̶ o broto lingual mediano ̶ é a primeira indicação do desenvolvimento da língua. A Língua e a cavidade nasal – parte oral e parte faríngea é formada a partir do broto lingual mediano/ tubérculo ímpar e brotos linguais distais. Os brotos linguais distais aumentam de tamanho se aproximam, se fusionam sobre o broto lingual mediano, formando a parte oral da língua e o sulco mediano. Abaixo do foramem cego está a cópula (mesênquima do 2º par) e a saliência hipobranquial (mesênquima do 3º e 4º arcos), este se desenvolve rapidamente e engloba a cópula dando origem a porção faríngea da língua. O mesênquima dos arcos forma o TC e os vasos sanguíneos. Os músculos derivam dos mioblastos que migram dos somitos (miótomos) occipitais. O nervo hipoglosso acompanha o mioblasto em migração e inerva os músculos da língua à medida que se desenvolvem. 
O que é o segmento intermaxilar e qual a sua importância?
R: É o resultado da fusão entre as proeminências nasais mediais. O segmento intermaxilar origina a parte média ou filtro do lábio superior, a porção pré-maxilar do maxilar e a gengiva associada e, o palato primário. 
O que é fenda labial? Quais os tipos existentes? Por que ocorre esta anomalia congênita? 
R: A fissura labial é conhecida popularmente como lábio leporino, é uma má-formação congênita, de apresentação variável, que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião. A incidência é maior na etnia amarela e menor na negra. Fissura labial, ou lábio leporino, é uma abertura que começa sempre na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos. Essa falha no fechamento das estruturas pode restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz. Os tipos existentes são os de ocorrência unilateral (falta da união da proeminência maxilar do lado afetado com as proeminências nasais medias fundidas), e, ocorrência bilateral (falta de aproximação e união das massas mesenquimais das proeminências maxilares com as proeminências nasais médias fundidas). Ainda não se conhecem as causas dessa anomalia, que pode afetar um ou os dois lados da região orofacial, ocorrer isoladamente ou em conjunto, ou ser um dos componentes de uma síndrome genética. Sabe-se, entretanto, que os seguintes fatores de risco podem estar envolvidos na sua manifestação: deficiências nutricionais e algumas doenças maternas durante a gestação, radiação, certos medicamentos, álcool, fumo e hereditariedade.
Como se dá o desenvolvimento do palato? Comente sobre o desenvolvimento dos palatos primários e secundários.
R: O palato é desenvolvido a partir de dois primórdios, o palato primitivo e o palato secundário. Sua formação é iniciada no final da quinta semana, no entanto, o completo desenvolvimento não se completa antes da 12ª semana. No início da sexta semana, o palato primitivo ou processo palatino mediano, começa a desenvolver-se a partir da parte profunda do segmento intermaxilar da maxila. Preliminarmente, esta estrutura que é formada pela fusão das proeminências nasais medias, e, posteriormente formará a parte pré-maxilar da maxila. O palato secundário é o primórdio das partes duras e moles do palato adulto, que se estendem da fossa incisiva na parte posterior. O palato secundário inicia seu desenvolvimento também no início da sexta semana. Inicialmente, os processos palatinos laterais ou palato secundário se projetam ínfero-medialmente a cada lado da língua. À medida do crescimento dos maxilares e da mandíbula a língua se posiciona na porção inferior da boca. Durante a 7ª e 8ª semanas, os processos palatinos laterais se alongam e ascendem a uma posição horizontal, superior a língua, e se fundem no plano mediano. Também se fundem ao septo nasal e com a parte posterior do palato primitivo. 
O que é fenda palatina? Quais os tipos existentes? Por que ocorre esta anomalia congênita?
R: A fenda palatina, conhecida popularmente como goela de lobo, é uma má-formação congênita, de apresentação variável, que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião. Na fenda palatina, a abertura pode atingir todo o céu da boca e a base do nariz, estabelecendo comunicação direta entre um e outro. Pode, ainda, ser responsável pela ocorrência de úvula bífida (a úvula, ou campainha da garganta, aparece dividida). No entanto, às vezes, essa variação de tamanho é pequena, o que gera algum atraso no diagnóstico. Assim como para a fenda labial ainda não se conhecem as causas dessa anomalia, que pode afetar um ou os dois lados da região orofacial, ocorrer isoladamente ou em conjunto, ou ser um dos componentes de uma síndrome genética. Sabe-se, entretanto, que os seguintes fatores de risco podem estar envolvidos na sua manifestação: deficiências nutricionais e algumas doenças maternas durante a gestação, radiação, certos medicamentos, álcool, fumo e hereditariedade.
 Fale sobre a síndrome do primeiro arco.
R: A síndrome do primeiro e segundo arco são um grupo de síndromes caracterizadas principalmente pelas anomalias fonética, oral e mandibular que pode variar de leve a grave. Estas malformações ocorrem em estruturas derivadas do primeiro e segundo arco branquial durante o desenvolvimento embrionário. A compreensão da base molecular destas síndromes, que ainda não está totalmente elucidado, contribui para a identificação de genes críticos para o desenvolvimento facial e fornece ferramentas para diagnóstico e aconselhamento genético. A Síndrome do Primeiro Arco, como é chamada, tem duas manifestações principais: A síndrome de Treacher Collins, que é causada por um gene autossômico dominante. É uma síndrome rara e tem que ser acompanhada por vários profissionais de saúde durante toda a vida. O único tratamento se dá por meio de cirurgias realizadas conforme o crescimento do indivíduo portador. E a outra manifestação é a Síndrome de Pierre Robin: o defeito inicial é o pequeno tamanho da mandíbula, que resulta no deslocamento posterior da língua, os processos palatinos também não conseguem se fechar completamente resultando em uma fenda palatina bilateral. A síndrome do primeiro e segundo arcos branquiais é um distúrbio de desenvolvimento representado por hipoplasia unilateral das estruturas derivadas destes arcos branquiais. É apresentado um caso clínico desta síndrome, sendo as malformaçöes da mandíbula, da articulaçäo temporomandibular e de tecidos moles comparadas com os relatos da literatura.
Referências:
Disponível em: https://teratologias.wordpress.com/about/conceitos-de-embriogia/ Acesso em: 12/09/2016 ás 21:15
Disponível em: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/labio-leporinofenda-palatina/ Acesso em: 14/09/2016 às 19:14
Disponível em: http://www.ib.usp.br/labgendes/fissura.html Acesso em 14/08/2016 ás 20:02
Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=91853&indexSearch=ID Acesso em: 14/08/2016 ás 19:40
Disponível em: http://querosabermed.blogspot.com.br/2011/06/desenvolvimeto-da-face.html Acesso em: 14/08/2016 às 20:15
MOORE K L., PERSAUD T.V.N. Embriologia Básica. 5ª Edição. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro 2000. 454p.

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