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Mineralogia: Estudo dos Minerais

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MINERALOGIA
Estudo dos minerais
Mineral: elemento ou composto químico inorgânico, de ocorrência natural, com estrutura cristalina e composição química definida.
Importância: pinturas do Egito de 5000 anos representam fusão de metais e comércio de pedras preciosas. As rochas das montanhas, as areias das praias e os solos são formados de minerais. Os minerais são usados como matéria prima para diversas indústrias (Fe, Al, Cu, etc.) e também tem largo emprego na construção civil e em materiais nela utilizados (areia, saibro, brita, aço, cimento, vidro, cerâmica, etc.).
Subdivisões da mineralogia: cristalografia, mineralogia física, mineralogia química e mineralogia descritiva. 
CRISTALOGRAFIA
	Estudo das substâncias cristalinas. Estudo dos cristais, das leis que governam seu crescimento, forma externa e estrutura interna cristalina. Trata de todas as substâncias cristalinas naturais ou artificiais, inorgânicas ou orgânicas. É importante na indústria de cerâmica, metalurgia, gemas sintéticas, etc.
Substância cristalina: substância sólida (pode ser também orgânica ou artificial) com arranjo interno de átomos em estrutura regular (com ou sem faces externas).
Cristal: sólido homogêneo, com arranjo interno dos átomos em estrutura tridimensional, limitado externamente por superfícies planas e lisas (faces).
	Ex: cristal de quartzo, de berilo, de topázio. (Cristal de Rocha = quartzo incolor).
Substância microcristalina: agregado cristalino de granulação tão fina, que a natureza cristalina só pode ser determinada com o auxílio de microscópio. Ex: Rochas extrusivas (basalto).
Também agregados tão finos que a natureza cristalina não pode ser identificada ao microscópio, mas só com difração de raios-x. Ex: calcedônia, ágata e silex (SiO2).
Substância amorfa: sem estrutura cristalina. Ex: opala (SiO2), limonita (FeO(OH).xH2O).
Obs: cristais são formados a partir de soluções (NaCl), massa em fusão (lava) ou vapor (enxofre).
Retículo cristalino: um cristal é formado por um grande número de unidades muito pequenas (átomos) dispostas numa rede tridimensional, da mesma forma que um papel de parede ou ladrilhos, com seus desenhos ou formatos característicos. O retículo é definido pelas três direções (eixos cristalográficos) e pelas distâncias ao longo delas.
Retículo cristalino
Evidências da estrutura interna dos minerais
Forma externa dos cristais: com unidades iguais de retículo, podem ser formados sólidos diferentes: cubo e octaedro.
Clivagem: planos paralelos a planos da estrutura interna: micas, feldspatos, calcita, dolomita.
Propriedades ópticas: pleocroismo, polarização e dupla refração da luz.
Sistemas cristalinos
Eixos cristalográficos: todos os cristais, com exceção daqueles do sistema hexagonal, são referidos a três eixos cristalográficos e aos ângulos entre eles no retículo (notação cristalográfica).
Variando as distâncias ao longo dos eixos e os ângulos entre eles, varia o sistema de cristalização e o mineral.
Eixos cristalográficos: a, b e c
Ângulos entre os eixos: α, β, γ
Índices de Miller: 
	(100) face perpendicular a a e paralela a b e c.
	(111) face que corta a, b e c
Hábito cristalino: forma como o mineral apresenta-se na natureza. Ex: prismas hexagonais (berilo), cubos (pirita), octaedros (magnetita), acicular (agulhas - gipsita), dendrítico (arborescente - pirolusita), fibroso (fibras - amianto), micáceo (micas), lamelar (talco, molibdenita), drusa (aglomerado de cristais - ametista), botrioidal (bolhas – óxido de Mn), etc.
Difração de raios X
Método analítico que trabalha com medidas de parâmetros celulares e ângulos.
Identifica minerais.
Usado, juntamente com a microscopia óptica, para identificação da mineralogia de rochas e minérios.

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