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Lista de Exercícios - Prova 3 - Luiz Gonzaga

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Lista de Exercícios
1) Conceitue dinheiro, ou moeda e diga suas funções.
O conceito de moeda, por exemplo, é econômico, descrevendo um bem qualquer que serve
para intermediar trocas, tem aceitação geral, permite avaliar outros produtos e possui certos
atributos físicos específicos. Note-se que moeda é um bem qualquer, tanto que as primeiras
moedas foram mercadorias.
Deve-se destacar que a invenção da moeda favoreceu a evolução das atividades econômicas,
pois desvinculou a venda da compra, pois até então a Economia era baseada na troca direta.
Com o passar do tempo as moedas mercadorias encontraram limitações para o seu uso como:
alterações físicas pelo manuseio, distinção entre duas moedas de igual valor, dificuldade de
realização de operações de valor menor, dificuldade de manuseio e transporte. Desta forma
foram substituídas pelo metal, especialmente o ouro e a prata.
2) Explique a origem dos bancos na Idade Média e o surgimento de seu lastro.
Na Idade Média, era comum que os senhores depositassem seu ouro em um único lugar que
tinha instalações de segurança apropriadas: a oficina do ourives. Com o tempo, os
responsáveis pelo arquivamento do ouro começaram a emitir papéis que representavam uma
quantidade específica do metal, dando direito ao seu dono, de resgatar a tal quantidade a
qualquer momento. 
Muitos ourives, mais tarde agentes financeiros e os primeiros bancos que foram surgindo,
começaram a emitir os primeiros cheques bancários. No século XIV, com o surgimento da
classe burguesa (burguesia) e o auge do comércio que mobilizou na Europa bens e valores em
uma escala nunca antes imaginada, estes documentos com valores fixos muitas vezes eram
insuficientes para as necessidades do capitalismo nascente, o que motivou outros novos
documentos que podiam ser escritos pelo depositante com o valor desejado, sempre que
estivesse coberto pelos seus depósitos
3) Discuta papel-moeda, moeda-papel e moeda fiduciária.
Moeda-Papel: Pedaço de papel denominado certificado de depósito, que era emitido por
instituições conhecidas como “Casas de Custódia”. (Letras de Câmbio e Certificados de
Depósito Bancários), 100% lastreada em ouro, ou seja, a garantia do pagamento dessa forma
de moeda é o valor dela em ouro, pare emiti-la a casa de custódia deve possuir a quantidade
emitida em reservas de ouro metal. 
Papel-Moeda ou Moeda Fiduciária (fidúcia = confiança, fé): É a moeda do dia-a-dia, emitida
exclusivamente pelo banco central, a nossa moeda fiduciária é o real, não é lastreada, ou seja,
a única garantia que temos é a confiança. O papel moeda nacional possui algumas
características.
4) Mostre algumas formas de moeda nos tempos imemoráveis.
No passado mais longínquo, até o sal foi utilizado como moeda. Essa e explicação da origem da
palavra “salário” para designar a remuneração percebida pelo trabalhador. Outras coisas
também surgiram como moeda, como gado, fumo, escravos, conchas, mel, peixes secos, arroz,
rum, peles de animais, vários tipos de especiarias, são exemplos de moeda mercadoria.
Posteriormente, os metais, preciosos ou não, passaram a ser utilizados, e a ter circulação como
meio de pagamento, in natura ou cunhados com estampas. Tinham valor estabelecido pelos
governantes e circulação/aceitação obrigatórias como único instrumento para a aquisição de
produtos e pagamento de serviços.
5) Indique os meios de pagamento existentes no país.
Historicamente desenvolve-se, juntamente com a moeda fiduciária, a chamada moeda
bancária, escritural (porque corresponde a lançamentos a débito e crédito) ou invisível (por
não ter existência física). As novas moedas são símbolos dos depósitos bancários,
movimentados por cheques, cartões de crédito e débito. Eles ajudaram a expandir os meios de
pagamento através da multiplicação de seu uso. Hoje em dia, a moeda bancária representa a
maior parcela dos meios de pagamento existentes.
Criada pelos bancos comerciais, essa moeda corresponde à totalidade dos depósitos à vista e a
curto prazo e sua movimentação é feita por cheques ou por ordens de pagamento. Temos,
então, como meios de pagamento: as ordens de pagamento (cheques, por exemplo), títulos de
crédito, cartões de crédito, cartões de débito, cartas de crédito, papel-moeda, moeda metal
(emitida pelo Banco Central), títulos governamentais, entre outros tipos.
6) Faça uma análise do Setor Monetário, Setor Real e a Teoria Quantitativa da Moeda.
Um Setor Real diz respeito a atividade concreta de bens e serviços, a produção; e, um Setor
Monetário é constituído de pagamentos de salários, juros, aluguéis e dividendos, efetuados
pelo trabalho executado pelos agentes econômicos, os rendimentos.
A Teoria Quantitativa da Moeda é uma teoria para determinação do produto e do nível geral
de preços que defende que os preços são determinados pela oferta de moeda (quantidade de
moeda em circulação) e pela velocidade de circulação da moeda. A Teoria Quantitativa da
Moeda defendia que os preços variam proporcionalmente com a quantidade de moeda em
circulação, o que obriga, naturalmente, que a velocidade da moeda seja constante. Mais
recentemente foi descoberto que a oferta de moeda é o principal determinante das variações
do produto.
7) Mostre como se comporta a relação oferta de moeda e nível de preço da TQM.
A Teoria Quantitativa da Moeda pode ser expressa na seguinte equação:
M.V = P.Q
Em que V representa a velocidade da moeda, P os preços de mercado, Q a quantidade de
produtos transacionada na economia (ou seja, P.Q representa o produto) e M a quantidade de
moeda.
8) Explique a teoria quantitativa da moeda (TQM)
	A Teoria Quantitativa da Moeda é uma das duas principais teorias que analisam o equilíbrio da economia do lado monetário (a outra visão é a keynesiana, que introduz o motivo especulação). Ela defende que o nível dos preços é determinado pela quantidade de moeda em circulação e pela sua velocidade de circulação.
9) Conceitue taxa de juros para os clássicos
	A tradição clássica supõe que a taxa de juro é o factor que equilibra a procura dos investimentos com a propensão à poupança. O investimento representa a procura de recursos disponíveis e a poupança a oferta de recursos disponíveis. O dito de outro modo, sendo o juro o preço pelo uso do capital pago em qualquer mercado, tende a estabelecer-se a um nível de equilíbrio no qual a procura global de capital é igual ao capital total que se obterá a essa taxa.
10) Conceitue taxa de juros em Keynes
	Na sua Teoria Geral do Emprego, Keynes criou o conceito de taxa de juros segura, ou seja, o valor da taxa de juros que o público acredita que irá prevalecer no longo prazo. A taxa de juros segura nada mais é do que uma convenção social, ou seja, uma crença compartilhada entre os agentes econômicos a respeito do valor em torno do qual a taxa de juros flutua ao longo do tempo. Essa convenção não está baseada em “fatores objetivos” como pensa a teoria neoclássica.
Do ponto de vista keynesiano, o conceito de taxa natural de juros é um completo nonsense porque pressupõe a independência entre o produto potencial e a demanda agregada. Isso porque, em função da existência generalizada de economias de escala e de equilíbrios múltiplos gerados a partir de efeitos de histerese no mercado de trabalho, o produto potencial não é uma variável exógena, mas é dependente da trajetória seguida pelo produto efetivo (e, portanto, pela demanda agregada) ao longo do tempo.
11) Coloque o que Keynes provou não ser correto.
	Keynes provou que mesmo havendo Concorrência Perfeita, o nível do produto nem sempre
seria o de pleno emprego de fatores de produção. Para ele o livre mercado pode, durante os
períodos recessivos, não gerar demanda bastante para garantir o pleno emprego dos fatores
de produção devido ao amontoamento das poupanças. A explicação era que existe um elo de
ligação entre o setor monetário e o setor real, que é a taxa de juros, e há preferência pela
liquidez.
12) Explique as formasde demanda por moeda: a clássica e a keynesiana.
	Os clássicos supunham que V (velocidade da moeda) era sempre constante e que refletia
somente um hábito da população, e que T (o número de transações) estava sempre a nível de
pleno emprego. Dessa forma, para MV = PT, temos que qualquer variação em M (oferta de
moeda) será igual a variação de P (nível dos preços).
O problema que a demanda por moeda clássica apresenta é que o modelo apresentado por
eles funciona apenas para V e T constantes, o que Keynes prova não ser possível pois nem
sempre a economia conseguirá seguir em pleno emprego e devido a existência da taxa de
juros, a tendência de uma demanda especulativa é muito grande, dessa forma V e T passam a
ter grande influência na demanda por moeda.
13) Mostre a contribuição específica de Keynes quanto a demanda por moeda.
Foi explicado por Keynes a teoria da preferência pela liquidez, esta determina a quantidade de
moeda que o público deseja reter de acordo com o valor da taxa de juros: 
“Isto implica que, se a taxa de juros fosse menor, isto é, se a recompensa da renúncia à
liquidez se reduzisse, o montante agregado de moeda que o público desejaria conservar
excederia a oferta disponível e que, se a taxa de juros se elevasse, haveria um excedente de
moeda que ninguém estaria disposto a reter”.
Existem quatro motivos que levam a um agente a demandar moeda. São eles:
 
a. Motivo Transação: esse está ligado as despesas, como alugueis, contas, entre outros.
São gastos rotineiros, que tem grande previsibilidade são planejados sem maiores riscos.
b. Motivo Precaução: quando o agente retém alguma quantidade de moeda afim de se
prevenir de algum gasto inesperado, como por exemplo uma multa, um gasto com
medicamentos de uma doença inesperada.
c. Motivo Especulação: está relacionado na incerteza sobre a taxa de juros futura. Por
exemplo, agentes que agem de modo a tentar influenciar na taxa de remuneração, fato
que é muito comum no mercado de capitais onde as pessoas tentam baixar o preço de
uma ação em quanto um outro grupo faz o inverso, tentar valorizar suas ações.
Esses motivos que acabamos de ver ao longo do texto são motivos que estão ligados à
incerteza, quando as expectativas sobre o futuro não são as melhores a retenção de moeda é a
forma que passa mais segurança para o agente, mesmo que ela não gere nenhum tipo de
rendimento para seu possuidor. Quando as expectativas sobre o futuro são boas a preferência
pela liquidez diminui junto com a incerteza.
 Assim a retenção de riqueza em forma monetária, não é um ato irracional, pois é planejado
pelo agente quando existe alguma expectativa ruim sobre o futuro, atitude que gera maior
segurança ao agente, ele opta por não receber rendimentos para garantir a segurança.
14) Explique como se comporta a taxa de juros frente a demanda para especulação.
A procura especulativa ou preferência pela liquidez é sempre avessa a taxa de juros, quanto
mais baixas as taxas de juros, mais aumenta a procura especulativa. A tendência é exatamente
que quanto mais baixas as taxas de juros, menos incentivo terão os poupadores a emprestar
seu dinheiro, que permanece na forma líquida, esperando que as taxas de juros subam para
que obtenham maior rendimento. 
15) Discuta o que seja um investimento exógeno ou endógeno.
O investimento exógeno é aquele que provém do exterior, ou que é devido a causas externas.
Por outro lado, temos o investimento endógeno que é aquele que é interior ao nosso país,
realizado por investidores locais. Para exemplificar, podemos pensar nas multinacionais, estas
comumente recebem investimentos exógenos por serem empresas de nacionalidade
diferente, enquanto as empresas nacionais recebem investimentos endógenos.
16)Diga qual teoria explica o pensamento clássico da moeda.
	Teoria Keynisiana. 
17) Mostre como se comporta o investimento frente a taxa de juros.
O investimento é o contrário da preferência a liquidez, investimento significa a aplicação de
capital em meios de produção, visando ao aumento da capacidade produtiva (instalações,
máquinas, transporte, infraestrutura), ou seja, em bens de capital. Porém, o investimento
quase nunca parte em sua totalidade do bolso do investidor, este tende a pegar um
empréstimo com um banco, também por ser muito mais seguro para ele, e para que seja
interessante pegar um empréstimo é preciso que as taxas de juros sejam baixas. Logo, o nível
de investimento decresce com o aumento da taxa de juros.
18) Conceitue Eficiência Marginal do investimento e ser para que?
A Eficiência Marginal do Investimento, ou seja, a rentabilidade da última unidade investida,
representa a expectativa dos empresários com relação a lucratividade e as oportunidades de
investimento. É fácil ver que os empresários irão investir seu capital naquelas oportunidades
que lhe darão a rentabilidade mais alta, ao passo que a lucratividade desses investimentos
decresce a cada unidade, portanto observamos uma Utilidade Marginal Decrescente.
19) Analise políticas onde a renda de pleno emprego seja maior que a efetiva.
Além de usar políticas orçamentárias e fiscais, poderíamos utilizar uma oferta monetária que
se relacione com variações na oferta de dinheiro. Neste caso, o governo teria de aumentar a
oferta de dinheiro (mesmo através de emissão, pois como a economia não está em pleno
emprego, isto não causaria inflação de demanda), o que faria com que a taxa de juros
baixasse. Com a taxa de juros a um nível mais baixo, isso causaria um aumento nos
investimentos que seria suficiente para elevar o nível de renda para um mais alto que o inicial.
20) Discuta o efeito do multiplicador bancário, como exemplo hipotético.
O banco depositário pode realizar empréstimos com parte do dinheiro do correntista, que
dificilmente irá sacar todo o seu dinheiro de uma só vez. Por lei, o banco precisa guardar
apenas uma pequena fração do dinheiro depositado, podendo emprestar o restante para criar
crédito. A isso chama-se Sistema Bancário de Reservas Fracionárias.
Imagine o seguinte: uma pessoa deposita R$ 1.000,00 no banco. O banco, por sua vez,
empresta 90% do dinheiro, ou R$ 900,00, para algum cliente. Esse cliente então usa o dinheiro
para comprar uma televisão, por exemplo. Quem vendeu a televisão provavelmente irá
depositar o dinheiro no banco. Ou seja, pode-se recomeçar o ciclo várias vezes, multiplicando
o dinheiro de forma artificial.
21) Analise as políticas monetárias que o governo utiliza para estabilidade econômica.
As políticas monetárias incluem um conjunto de medidas objetivando controlar o volume de
liquidez (quantidade de dinheiro circulante) à disposição dos agentes econômicos. Estas
medidas são basicamente táticas de controle da taxa de juros, visto que a liquidez se dá
baseada na oscilação do mercado, podendo aumentar quando as taxas de juros estão altas
(reduzindo a quantidade de moeda disponível) ou diminuir quando os juros estão em alta
(aumentando a quantidade de moeda disponível).
22) Conceitue as políticas de Reserva Compulsória, Open Market e Taxa de Redesconto.
As políticas citadas acima são muito importantes, por isso vamos separá-las bem:
a) Reserva Compulsória: A reserva compulsória é uma porcentagem de todo depósito à
vista que o banco deve manter em caixa, essa taxa é controlada pelo Banco Central.
Quando há moeda em excesso no mercado o BC aumenta a reserva compulsória, o que aumenta a quantidade de dinheiro que os bancos têm de deixar em caixa,
reduzindo o efeito multiplicador.
b) Open Market: Essa política se relaciona com a emissão, venda ou recolhimento de
títulos governamentais, quando se vendem títulos governamentais estamos retirando
dinheiro do mercado, e ao recolhe-los estamos injetando o dinheiro novamente no
mercado.
c) Taxa de Redesconto: A taxa de redesconto é a taxa pela qual os bancos pegam
dinheiro emprestado com o banco central, quando esta é aumentada os bancos se
sentem desestimuladosa pegar dinheiro emprestado e passam a liquidar suas dívidas.
23) Analise o que acontecerá na taxa de juros, se houver modificação no nível de renda.
Para fazer essa análise precisamos entender que dado um certo nível de oferta de dinheiro há
uma taxa de juros relacionada, de forma que quanto maior a oferta de dinheiro menor a taxa
de juros, ou seja, são inversamente proporcionais. Logicamente, quando se aumenta o nível de
renda também aumenta a oferta de dinheiro, e dessa forma a taxa de juros diminui, e quando
o nível de renda diminui, analogamente, a taxa de juros aumenta.
26) Conceitue taxa de câmbio entre um país e outro, onde haja intercâmbio comercial.
A taxa de câmbio é o preço da moeda de um país em termos de quaisquer outras moedas do
mundo. A grosso modo, a taxa de câmbio representa, em tempo real, a razão entre os preços
gerais vigentes em dois países distintos. O câmbio entre moedas é o que possibilita a
importação e exportação, visto que ao comprar mercadorias com vendedores de outros países
temos que pagá-lo com a moeda corrente de seu país, e da mesma forma, quando vendemos
algo a um comprador de outro país queremos que ele nos pague com nossa moeda corrente.
27) Explique por que existe comercialização entre países.
O Comércio Internacional é de suma importância para os países a fim de vender seu excedente
de produção e poder disponibilizar ao seu mercado consumidor mercadorias e serviços que o
mesmo não produz. Esta relação também é composta de interesses e acordos políticos e
econômicos, o que torna esta interação entre países ainda mais complexa.
Outro fator importante é a diluição dos riscos por meio da diversificação de mercados, em
caso de crise interna, os países podem continuar a comercializar seus produtos com parceiros
comerciais e manter certo equilíbrio econômico.
De forma resumida, é muito difícil para um país produzir todos os bens dos quais ele necessita,
comerciar com outros países permite obter todos os bens necessários e permite focar a
produção de cada país nos setores que são mais vantajosos.
32) Analise a valorização e a desvalorização da moeda brasileira. Qual o objetivo?
A oferta e a procura são alguns dos principais fatores nessas variáveis, se há mais dinheiro em
circulação, aumenta a “oferta” e diminui a “procura” de dinheiro, logo ele desvaloriza. De
forma inversa, quando existe menos dinheiro em circulação, diminui a “oferta” e aumenta a
“procura” de dinheiro, logo ele valoriza.
Além da oferta e da procura, existem também a inflação e a deflação. A inflação ocorre
quando os preços gerais de bens e serviços de um determinado país aumentam, o que causa a
desvalorização da moeda e reduz seu poder de compra. A deflação ocorre quando os preços
gerais de bens e serviços diminui, o que aumenta o poder de compra da moeda e causa sua
valorização.
Geralmente a deflação ocorre quando a economia experimenta uma desaceleração ou parada
de crescimento, o que pode acarretar ao fechamento de empresas e demissões. É uma técnica
muito pouco usada e, por conta dos seus efeitos na sociedade, apesar da valorização que pode
trazer a moeda local, os economistas não a consideram uma ocorrência econômica positiva.
E há também a perspectiva econômica, essa que com certeza deve ser uma das principais
razões da desvalorização do real atualmente.
A perspectiva econômica trata-se do estudo baseado na economia do país, ou seja, se ela está
em uma fase de recesso ou de desenvolvimento lento, sua moeda automaticamente se
desvaloriza. Sendo que, fatores como as vendas baixas do varejo e a queda do PIB (Produto
Interno Bruto) são fatores que influenciam diretamente nos indicadores desse estudo.
33) Comente taxa de câmbio Fixa, Flexível e Modular.
a) Taxa de câmbio flexível: A taxa de câmbio flutuante é a taxa vigente na maioria dos países
do mundo. Mesmo os países que utilizam o euro possuem uma taxa de câmbio flutuante
em relação a todos os outros países que não utilizam o euro. A taxa de câmbio varia
diariamente ao sabor da oferta de moeda estrangeira, da demanda de estrangeiros pela
moeda nacional e, principalmente, da percepção dos investidores estrangeiros e dos
especuladores quanto à situação econômica e política do país.
b) Taxa de câmbio fixa: Sob um arranjo de taxa de câmbio fixa, a taxa de câmbio,
obviamente, tem de ser estritamente imutável ao longo do tempo. Um arranjo de taxa de
câmbio fixa dificilmente pode ser implantado por um Banco Central.
c) Taxa de câmbio modular: Uma taxa de câmbio atrelada é aquela que tenta ser fixa e
flutuante ao mesmo tempo. Na prática, uma taxa de câmbio atrelada ocorre quando o
Banco Central faz intervenções diárias no mercado cambial para manter a moeda nacional
flutuando dentre de bandas arbitrariamente determinadas pelo próprio Banco Central.
34) Explique que política o governo adota quanto há desajuste com o exterior.
Em geral as políticas aplicadas são as políticas cambiais. Se o governo deseja incentivar
exportações e desincentivar importações, deverá valorizar o cruzeiro em relação ao dólar,
assim protegendo sua produção contra a competição estrangeira. Por exemplo, se
abaixássemos a taxa de câmbio para baratear as importações consideradas essenciais, a nossa
procura por importações seria maior, porém deveria também trabalhar com estabelecimento
de tarifas aduaneiras para reduzir as importações consideradas supérfluas e impedir o déficit
no balanço de pagamentos (gerado por um número maior de importações do que
exportações).
35) Analise a influência da elasticidade demanda frente a importações e exportações.
Observamos que bens mais inelásticos nas importações costumam ser bens essenciais, são
bens que provavelmente não são produzidos dentro de determinado país e por isso não
sofrem muita alteração com a variação de valor da moeda. O mesmo pode acontecer na
exportação se estas são matérias primas e produtos primários em geral.
Os bens elásticos podem são os que podem realmente ser afetados por uma desvalorização da
moeda, ao serem importados ou exportados, pois são geralmente bens supérfluos e não tem
grande necessidade.
36) O que você entende por Balança de Pagamentos e quais suas rubricas?
O Balanço de Pagamentos é uma conta que registra as transações com o exterior, esta possui
duas componentes de tipos de transação:
Balanço em Conta Corrente: registra importações e exportações de bens, serviços e
fatores de produção (incluindo seguros, fretes, royalties, entre outros).
Balanço de Capital: registra a entrada e saída de capital e de reservas (incluindo ouro).
37) Explique como se processa superávit e déficit no Balanço de Pagamentos.
Em situação de déficit na conta corrente (mais importações do que exportações) é necessário
um contrabalanceamento com um superávit em conta de capital, o que quer dizer que se
necessita efetuar pagamentos com reservas ou, então, tomar emprestado no estrangeiro.
Um superávit em conta corrente precisa ser contrabalanceado por um déficit de capital, o que
quer dizer que se aumentou as reservas ou que se efetuaram empréstimos a compradores
estrangeiros.
38) Conceitue vantagens absolutas e vantagens comparativas ou relativas.
Vantagem Absoluta: Condição em que determinado produto ou serviço podem ser
oferecidos com preços de custo inferiores aos dos concorrentes. Em geral, essa situação é
criada pela especialização, salvo nos casos dos produtos agrícolas, em que também a
condição climática favorável é fundamental.
Vantagens Relativas ou Comparativas: A principal consequência prática dessa teoria é que
cada país deveria dedicar-se ou especializar- se onde os custos comparativos fossem
menores, para assim tirar vantagens competitivas das suas relações internacionais.
39) O que fazer com desajuste no nível de renda no setor interno e externo na
economia.
Em casos de desajuste, sempre são passíveis medidas que aumentem o nível de renda,
podendo ser utilizadas pelo governo medidas fiscais,orçamentais e monetárias. Caso haja
desemprego de fatores de produção, o desajuste poderia ser eliminado, por exemplo,
aplicando as seguintes medidas:
Desvalorizar a moeda, para que favoreça o aumento do número de exportações e,
consequentemente, de importações.
Impor quotas de importações para produtos considerados supérfluos.
Aumentar taxas alfandegárias para produtos industrializados produzidos no exterior,
principalmente aqueles que possuem concorrentes internos.
40) Explique como o governo trabalha com déficit na balança comercial de um país.
O déficit pode ser tido como um valor em importações maior que o de exportações gerando
um saldo negativo em conta corrente, o qual poderá ser financiado parcialmente pela entrada
de capitais autônomos, por empréstimos compensatórios e por movimento de reservas
acumuladas pelo governo.
41) Analise os componentes do Balanço de Contas-Correntes e do Balanço de Capital.
Balanço de Contas Correntes: 
Balança de bens - registra as exportações e as importações de mercadorias;
Balança de serviços - contabiliza as prestações de serviço, entre as quais turismo e
transporte;
Balança comercial - resulta da agregação da balança de bens com a de serviços;
Balança de rendimentos - agrega as transações que correspondem a rendimentos
decorrentes de ativos que residentes possuem no exterior e estrangeiros no território nacional;
Balança de transferências - registra as transferências unilaterais, ou seja, aquelas
que não correspondem a rendimentos dos fatores de produção ou destinam-se a
pagamentos. Como exemplo temos as remessas dos emigrantes.
Balanço de Capital:
Esta balança registra as transferências de capital unilaterais, aquelas que não
originam um fluxo de pagamentos de rendimentos em sentido oposto, entre
residentes e não residentes. Incluem entradas e saídas de capital e reservas.
46) Diga o que você entende por desenvolvimento e crescimento econômico.
Crescimento Econômico é o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, uma elevação da
produção da região estudada. O PIB é calculado através da soma de todos os produtos e
serviços finais de uma região para um determinado período. Já o conceito de Desenvolvimento
Econômico está relacionado a melhoria do bem-estar da população.
O desenvolvimento econômico pode ser medido através de indicadores de educação, saúde,
renda, pobreza, entre outros. Não faz muito tempo o Índice de Desenvolvimento Humano -
IDH é o critério mais utilizado para comparar o desenvolvimento de diferentes economias. O
IDH varia entre 0 e 1. Alguns países do Norte da Europa como a Noruega e a Suécia possuem
IDH próximos a 0,95 enquanto que muitos países africanos possuem IDH inferior a 0,6.
47) Mostre como acontece o processo de crescimento em uma economia.
O processo de crescimento econômico pode ser efetuado pela utilização de recursos ociosos,
por inovações tecnológicas, por um esforço maior em seu processo produtivo, por um
aumento na capacidade produtiva, entre outros. A curto prazo, podemos aumentar a procura
agregada, através de gastos governamentais, políticas fiscais e investimentos crescentes. A
longo prazo é necessário investir no aumento da capacidade produtiva para que a economia
não conte com barreiras num possível futuro.
48) Indique formas de desenvolvimento econômico moderno.
O crescimento econômico moderno representa o aumento sustentado (a longo prazo) da
produção, numa dada economia nacional. Os antigos conceitos de crescimento econômico
acabavam sempre sendo relacionados com o crescimento demográfico ou com o aumento da
produtividade do trabalho. O crescimento moderno trata de três importantes fontes de
crescimento: Progresso Técnico, Investimento em Capital e Aumento da Dimensão dos
Mercados.
O progresso técnico simboliza a capacidade de inovação das sociedades e verifica-se
através das alterações no processo de produção ou através da introdução de novos
bens ou novos serviços na sociedade.
O investimento em capital caracteriza o aumento da quantidade de bens de produção
a disposição dos processos produtivos nas empresas.
O aumento na dimensão dos mercados (interno e externo) procura organizar a relação
entre a capacidade de aquisição dos residentes do país e dos residentes do resto do
mundo com o crescimento econômico.
49) Mostre o que você entende por curto e longo prazo em termos de crescimento.
A análise econômica considera dois tipos de relações entre a quantidade produzida do produto
e a quantidade utilizada dos fatores de produção: Na função de produção alguns fatores são
fixos e outros variáveis. Este tipo de relação identifica o que a teoria denomina de curto prazo.
Para fins da nossa análise na economia do trabalho, e de forma especial na análise da
demanda por trabalho, determinaremos que, no curto prazo, o fator capital (K) é fixo, enquanto o fator trabalho (L) pode ser alterado em qualquer momento do processo produtivo,
bastando para a empresa apenas resolver contratar mais mão-de-obra de um dia para outro.
O longo prazo é considerado o tempo suficiente para que nenhuma variável continue
constante, de forma que nem o fator capital (K) e nem o fator trabalho (L) seja fixo.
50) Conceitue relação técnica e como isso aparece frente ao multiplicador.
A relação técnica que interessa ao multiplicador é a relação produto-capital marginal. Notamos
que o investimento eleva a capacidade produtiva pela relação produto -capital marginal e que
o mesmo investimento eleva a renda da economia pela relação do multiplicador. Quando se
compreende a ideia que a variação na capacidade produtiva tem de ser igual a variação na
renda, concluímos que a taxa do crescimento dos investimentos deve ser igual a relação
técnica do produto-capital marginal dividido pelo multiplicador.
51) Explique por que se dá o crescimento econômico em um país.
Os países sempre buscam um aumento expressivo das suas taxas de crescimento econômico,
isso pode ser feito a curto prazo através do método keynesiano do aumento da procura
agregada, através de gastos governamentais, políticas fiscais e investimentos crescentes. A
longo prazo é necessário investir no aumento da capacidade produtiva para que a economia
não conte com barreiras para seu desenvolvimento num possível futuro.
52) Comente o Círculo Vicioso da Pobreza.
Se um país não tem capacidade de investimento, também não terá capacidade para aumentar
a sua produção, nem a sua produtividade e muito menos criar emprego. Se um país não tem
capacidade para aumentar a sua produção, isso significa, que o país em questão entrará em
estagnação e vai acabar por empobrecer. 
Portanto, os países pobres caracterizam-se por não possuírem uma capacidade intrínseca de
gerar poupança porque consomem todo o seu rendimento para poder sobreviver. Se um país
somente consome, isso significa, que só produz bens de consumo, portanto, não produz bens
de investimento, e sem investimento não existem incrementos de capital, logo, não existe
crescimento económico.
53) Indique em que circunstâncias aparece o desenvolvimento econômico.
Além da utilização de recursos ociosos, inovações tecnológicas, um esforço maior em seu
processo produtivo e um aumento na capacidade produtiva, para que a economia cresça em
equilíbrio, é necessário que a capacidade produtiva (a oferta) cresça a mesma taxa que a renda
e à mesma taxa da que a demanda agregada. Caso contrário, isto pode gerar capacidade
ociosa (∆CP>∆Y) ou gerar inflação (∆Y>∆CP).
54) Explique e analise os obstáculos ao desenvolvimento em países subdesenvolvidos.
Tecnologia e educação: É importante que o país tenha estrutura e um sistema educacional
eficiente, adaptado às condições próprias do país de forma a proporcionar instrução
aqueles que desejem e se mostrem capazes. Falta que se mostra nos países
subdesenvolvidos.
Imperfeições no mercado: Nos países subdesenvolvidos notamos, frequentemente, grandes
imperfeições no mercado de modo que a economia nãoconsegue alocar seus recursos de
modo eficiente.
Inflação: A inflação é sempre presente em economias com crescimento expressivo, o
problema é que controlar a inflação é muito difícil, e caso ela se transforme numa espiral
descontrolada, haveria um deslocamento nos investimentos para os bens imóveis onde há
baixa relação produto/capital.
Estrangulamento externo: Países subdesenvolvidos exportam, geralmente, produtos
primários e importam produtos manufaturados. Com o desenvolvimento , as necessidades
de importação de matérias primas e bens de capital aumentam, e as exportações não
acompanham. Isto cria grandes déficits nos balanços de pagamentos dos países
subdesenvolvidos.
Mercado interno insuficiente e dualismo econômico: É comum existir grandes tecnologias
nos centros urbanos e uma estrutura obsoleta nas áreas rurais dos países
subdesenvolvidos. Isso gera dois problemas: não exploração de um potencial presente nas
áreas não rurais e grande êxodo para os grandes centros urbanos.
55) Discuta o que você entende por planejamento econômico.
O Planejamento Econômico é uma forma de intervenção do Estado onde se busca a adoção de
medidas acerca da economia, visando a obtenção de lucro, tanto pelo próprio Estado quanto
para a população, de forma mais rápida e menos onerosa possível. 
Como exemplo temos o Plano Real, implementado por FHC, tendo desempenhado um papel
muito importante na economia brasileira visto que conseguiu estabilizar a inflação, que
naquela época crescia a níveis exorbitantes.
56) Comente para que serve o planejamento econômico.
O planejamento consiste em uma importante tarefa de gestão e administração, que está
relacionada com a preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo em
relação a uma economia nacional. É essencial na tomada de decisões e execução dessas
mesmas tarefas. O planejamento traz dois atrativos para um possível futuro: a aceleração da
taxa de crescimento e também orienta a economia na direção desejada.
57) Explique como o planejamento econômico impulsiona a eficiência (racionalidade).
Um indivíduo que utiliza o planejamento econômico como uma ferramenta no seu trabalho
demonstra um interesse em prever e organizar ações e processos que vão acontecer no
futuro, aumentando a sua racionalidade e eficácia. O planejamento é, portanto, o lado racional
da ação. Tratando-se de um processo que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados
esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, objetivos relacionados
ao desenvolvimento econômico.
58) Analise os erros ocorridos ao analisar a renda per capta como desenvolvimento.
Apesar de ser um indicador muito utilizado para se estabelecer o padrão social de uma
população, a renda per capita apresenta alguns problemas metodológicos em seu cálculo. O
principal é que ela não considera a distribuição de renda, nivelando os habitantes. Sendo
assim, a renda per capita não avalia as desigualdades econômicas entre os indivíduos.
59) Você crer que o subdesenvolvimento é um fator puramente econômico.
Não, além de haver graves problemas internos, existem fatores históricos que se tornaram a
grande base para a condição de subdesenvolvimento pela qual a maior parte dos países do
mundo passa. Dentre esses fatores, podemos destacar o colonialismo e o imperialismo.
Durante o processo de expansão marítimo-comercial europeu, o capitalismo expandiu-se e a
Divisão Internacional do Trabalho estabeleceu-se. As colônias forneciam produtos primários,
como especiarias e materiais agropecuários, e as metrópoles produziam e exportavam
produtos manufaturados e, posteriormente, industrializados. Além disso, a exploração dos
recursos e as grandes dívidas que as antigas colônias herdaram de suas metrópoles também
estão na origem das condições de dependência econômica e de subdesenvolvimento, que
geraram a estrutura obsoleta e fraca presente nos presentes dias.

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