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Centro Universitário Internacional Uninter
......., RU ....., TURMA 2015/08
PORTFÓLIO
UTA – FUNDAMENTOS DA
EDUCAÇÃO FASE I
PALMITAL
2016
Centro Universitário Internacional Uninter
ELAINE SOUZA LEAL ARAUJO, RU 2757, TURMA 2015/08
PORTFÓLIO
UTA – FUNDAMENTOS DA
EDUCAÇÃO FASE I
Relatório de Portfólio da UTA -Artes Visuais- Ética, Estética e Ludicidade apresentado ao curso de Licenciatura em Artes Visuais do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Curso: de Licenciatura em Artes Visuais.
Tutor local Angelina dos Santos Vaz.
PALMITAL 
2016
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
NOME: ELAINE SOUZA LEAL ARAUJO
RU: 2757
PROPOSTA ARTÍSTICA: DEMONSTRAR ATRAVÉS DA GRAVURA A IMPORTÂNCIA DE RESGATAR AS BRINCADEIRAS E JOGOS AO AR LIVRE 
TECNICA: GRAVURA- XILOGRAVURA EM ISOPOR OU ISOPORGRAVURA.
TITULO DA OBRA: “CRIANÇA FELIZ”
MEMORIAL DESCRITIVO
INTRODUÇÃO
Memorial descritivo da obra de “CRIANÇA FELIZ”, nele foi retratado algumas brincadeiras e jogos da minha feliz infância, que tem a finalidade de retratar a felicidade das crianças brincando ao ar livre, na gravura pode-se ver algumas crianças brincando com bambolê, pulando tábua, jogando bolinha de gude, brincando com carrinho de rolimã e outra brincando com boneca ao ar livre, em um dia de sol, foi utilizado no trabalho de gravura da Técnica de Xilogravura em Isopor ou Isoporgravura.
DESCRIÇÃO DA OBRA
No primeiro momento, foi utilizado os livros da disciplina e o site Nova escola- clube, para pesquisar a gravura que seria utilizada, após isso, escolhi a técnica da gravura que seria utilizada que seria a Xilogravura ou Isoporgravura, utilizando como material o isopor, com o objetivo de utilizar-se da gravura como meio de expressão, comunicação e informação, sendo que um dos elementos visuais mais explorados na gravura é a textura visual. Como fonte de inspiração para o trabalho de gravura, foi utilizado o texto do trabalho sobre as memórias de brincadeiras de crianças na rua, com o tema “jogos e brincadeiras de minha região”. 
PROCESO DE CONSTRUÇÃO DA OBRA
Foi utilizado como materiais: Para a matriz, uma chapa de isopor fina e lisa, um lápis 6B para criar os desenhos sobre a chapa de isopor, uma caneta esferográfica sem tinta para transferir o desenho, tinta acrílica preta, 1 folha papel A4.
Na chapa de isopor foram criadas as gravuras com a finalidade de resgatar as memorias de jogos e brincadeiras de crianças, brincar de carrinho de rolimã, brincar de bonecas, pular tábua e brincar com bambolê. 
Foi utilizado um lápis para fazer as marcas de contorno das gravuras.
Após ter sido feito o contorno, utilizei uma caneta sem tinta para calcar mais o contorno e aprofundar os traços. 
 
Depois de ter riscado o isopor, e calcado para aprofundar os traços, foi passado a tinta acrílica preta sobre todo o isopor, com um rolo de espuma. 
Logo em seguida carimbado sobre o papel sulfite branco, passando a mão, alisando o papel e pressionando para que a tinta fosse absorvida em todo o papel branco.
 
TEXTO SOBRE O CONCEITO DA OBRA
“Jogos e brincadeiras da minha região”.
Minha cidade é considerada interior, pois fica mais distanciada dos grandes centros, trago em minha lembrança a saudade dos meus tempos de criança, muitas histórias vividas, mas o que mais me emociona de lembrar era de quando nos reuníamos para brincar com os primos que vinham passar as férias, ou nos dias de feriados como Natal e Páscoa, eram os dias que mais brincávamos e ríamos das nossas vidas, dava para brincar até escurecer, e enquanto a mãe não chamasse três vezes para entrar pra dentro de casa não entrávamos e as vezes o pai tinha que chamar, e se isso acontecesse, tinha que correr para dentro, pois se o pai chama, ai ai ai, era sério. E quando tinha muita visita, não precisava ter que ajudar a mãe primeiro, nos afazeres de casa, para depois ter que ir brincar, pois só podíamos brincar depois que secasse a louça, e fizesse as tarefas escolares que a mãe mandava, por isso que eu gostava quando chegavam as tias com os primos, e eles sempre vinham das cidades maiores e traziam presentes ou ovos de Páscoa, não que eu não tivesse, mas, acho que o que eles traziam tinha mais sabor.
Tínhamos o costume de brincar fora de casa, pois em cidades pequenas, todos se conheciam e se relacionam muito bem, principalmente entre os vizinhos, as crianças brincavam na rua, ou nos terrenos vagos, os quais chamávamos carinhosamente de campinhos, lá nos campinhos, a brincadeira que mais gostávamos de brincar quando estávamos todos reunidos, era brincadeira de bets, que joga-se com dois tacos feitos de madeira, uma bolinha de borracha e duas casinhas, que podia ser de material reciclado, como latas ou de madeira, dependia da criatividade da turma, cada partida podia ser jogada com 4 atletas, era muito bom e divertido, também brincávamos de bola, caçador ou queimada, futebol ou voley, eu gostava também da brincadeira de 31, que tinha que se esconder, e quando a pessoa que contava, saía para nos achar no esconderijo, saíamos para bater na barra, os meninos brincavam de carrinhos feitos de pedaços de madeiras, pipas de papel confeccionadas por eles, tinha uma mais linda que a outra, ou de bolinha de gude, que aqui na minha região é conhecida como “búlica”, as meninas jogavam pedrinhas também, ou brincavam com as suas bonecas e, quem não tinha uma boneca que era comprada na loja, improvisava com uma, feita artesanalmente, ou até com abóboras se não fosse muito pesada que pegam da horta dos pais, ou brincavam de fazer casinhas, usam tijolos, tábuas, caixas, latinhas e outros materiais recicláveis que eram descartados em suas casas, isso dependia da criatividade das meninas que competiam, para deixar as suas casinhas mais parecidas com as casinhas de verdade, isso tudo, quando não dava time misto para as outras brincadeiras, tínhamos bambolês feitos de canos de PVC e pulávamos cordas e tábuas, tudo era muito bom. 
Nos dias de chuva, dávamos um jeito de sair depois que dava uma estiada para brincar no barro, ficávamos deslizando nas ruas que ainda não tinham asfaltos ou calçamentos, ou até mesmo dava pra fazer guerrinhas com bolas de barro, brincar na chuva, era bom, pois, faziam valas na estrada porque não tinha nenhum tipo de calçamento, e nós entrávamos dentro das valas que faziam enxurrada e caía sobre as nossas cabeças como uma cachoeira, claro que depois que parava a brincadeira, escutávamos um montão das nossas mães que ficavam muito bravas com isso, e quase que apanhávamos com varinhas que eram cortadas de alguma árvore, e serviam para deixar em casa para corrigir os filhos, e todas as crianças tinham muito medo das “benditas” varinhas... Ah! Se não lavassem as suas roupas que ficavam todas encardidas de tanto barro, e olha que aqui o barro é vermelho e difícil de sair, principalmente debaixo das unhas, outro xingão da mãe, mas tudo era muito bom e divertido, fica muitas lembranças e histórias para contar.
As crianças aqui da minha região, usam brincar nas ruas e a maioria das brincadeiras, que brinquei, ainda são brincadas pelas crianças, mas não com muita frequência, pois com o passar do tempo as crianças foram perdendo suas inocências muito cedo, a TV mostrou jogos e brinquedos muito mais “interessantes”, e deixaram as brincadeiras de lado, a internet e os games, afastaram as crianças, e elas não se relacionam mais com tanta disponibilidade como era antes, vivem cansadas e quase não fazem nada, a preguiça e a falta de disposição tomou conta de muitas crianças, hoje o futebol é nas quadras e não nos campinhos, é raro ver as crianças jogando na rua. As meninas deixaram as bonecas de lado infelizmente, já não tem mais graça, pois, elas fazem tudo, choram, falam, comem, fazem xixi e cocô, e isso é muita responsabilidade para as crianças, pois para eles “cansa rápido cuidar de filhos”, para os meninos construir os seus carrinhos de madeira e rolimã é perigoso, pois tem que usar martelo e pregos,sendo que o carrinho elétrico anda sozinho e é uma cópia perfeita do carro dos pais, para aqueles que não podem ter um melhor, existem os de plásticos por um preço acessível. Hoje sou mãe de três filhos, e confesso que tenho uma vontade enorme que os meus filhos se divirtam da mesma maneira que eu, quero que eles tenham essas lembranças e histórias pra contar, pois eu percebo o quanto tudo isso mudou, e continua mudando muito, as crianças estão perdendo de viver assim e ter essas lembranças, de ter uma infância com saúde e felicidade, pois a TV, os games, celulares e internet estão tirando de nossas crianças o verdadeiro sentido da felicidade, hoje elas têm dificuldade de se relacionarem, pois é mais fácil conversar por celulares do que pessoalmente, na minha família ainda hoje. Quando estamos todos reunidos em família, tentamos resgatar isso brincando com os nossos filhos, mas eles não se interessam tanto quanto nós, mas, ainda posso declarar com certeza absoluta que, quem vive a sua infância aqui no interior, não esquece nunca.
Nas escolas, nas aulas de artes ensinam a fazer brinquedos com materiais recicláveis e isso me remete ao passado quando construíamos os nossos brinquedos, as crianças fazem balões e bandeirinhas para as festas juninas com papéis e, usando dobraduras. As aulas de Educação física também fazem algumas brincadeiras antigas para as crianças, como a brincadeira de pega-pega, perna de pau, pular corda, bambolê, queimadas com bolas, petecas, etc... 
Na nossa cidade existe uma festa a Produclore, que tenta resgatar esses costumes dos povos antigos e existem danças e brincadeiras de roda, mas acredito que isso poderia ser mais explorado pelos professores no sentido do resgate de memórias dos alunos com seus familiares. 
Para finalizar, acredito que a ideia da obra era de passar a todos o quanto é necessário tentar resgatar essas brincadeiras, tanto nas escolas como em casa, incentivar nossas crianças a voltar a ter uma infância feliz e com mais qualidade de vida, com brincadeiras ao ar livre, motivando a criatividade, fazendo eles construírem seus brinquedos, fazer com que se exercitem. 
Referências
Disponível em http: http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/gravura-e-xilogravura-para-fazer-arte/acesso-em-31/10/2016.

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