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A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO DAS SERINGAS

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A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO DAS SERINGAS
As aplicações rotineiras do dia a dia fazem com que analisemos o quão as seringas foram úteis para não só nó seres humanos, mas toda a ciência em si. A descoberta de Blaise Pascal, em 1647, fez com que houvesse um interesse na área da hidrostática e a comprovação da existência do vácuo e o peso do ar, e neste mesmo ano acabou-se criando a seringa como método de estudo, este analisado via intravenosa em Christopher Wren, primeiro indivíduo, na Grã-Bretanha.
Há estudos de que Pascal tenha conduzido experimentos em cães, injetando substâncias químicas e analgésicas. Segundo pesquisas da Sol-Millennium, “O tipo de seringa que ele usou é conhecido por seu dispositivo muito rudimentar, constituído por uma caneta de pena que foi anexada à bexiga de um animal pequeno. Logo após a aplicação do dispositivo na pele, uma incisão teve que ser feita para tornar a veia acessível. Houve também o experimento em um ser humano, cuja descrição em um relatório diz que o sujeito da experiência era o “servo delinquente de um embaixador estrangeiro”, e há indícios no documento de que a experiência não foi bem-sucedida.”¹ 
Em 1853, Alexander Wood criou a primeira agulha oca, e que esta já possuía um bico injetor para permitir depósitos de substâncias analgésicas através de um corpo com êmbolo de vidro que era usado empurrando ou puxando o êmbolo dentro do cilindro. Nesse mesmo ano, Charles Gabriel Pravaz desenvolveu estudos para injeção de remédios e Pravaz criou a seringa de metal prática com êmbolo, que era operado por um sistema de parafusos, que permitiam o controle do volume da substância a ser injetada. A agulha por ser oca era afixada na extremidade da seringa.
Neto Geraldes comenda em seu site “Em uma época em que era excepcional a administração de medicamentos por via parenteral, Rynd utilizou seu aparato na tentativa de tratamento de neuralgias, empregando opiáceos e morfina por via subcutânea. Pravaz, por sua vez, testou sua seringa em ovelhas e cavalos, injetando agentes coagulantes como percloreto de ferro intravenosamente, imaginando a possibilidade de tratamento de aneurismas. Wood também utilizava sua seringa para injetar opiáceos (recomendava morfina diluída em vinho xerez) nos pontos dolorosos.”²
Em pouco tempo a seringa se tornou algo arsenal terapêutico dos médicos brasileiros. “Entre os cuidados no uso das seringas, o Dr. Figueira, da Academia de Medicina de Lisboa, lembrava que“acabada a injeção se deve lavar a agulha, fazendo passar a agua três a quatro vezes através d’ella, soprando-a depois, e finalmente introduzindo ao longo do seu orifício um dos fios de prata extremamente finos, que sempre acompanham estes instrumentos".”³
As vacinas surgidas a mais de 200 Anos na Inglaterra contra a Varíola e nos fez imaginar como no passado era feito esta administração de seringas com a população como um todo. Com base nos dados da BD “No passado, as aplicações de injetáveis eram feitas com seringas de vidro reusáveis. Só na década de 70 é que as primeiras seringas descartáveis importadas pela BD começaram a chegar no Brasil. Mesmo com as vantagens proporcionadas pela inovação, a conversão de seringa de vidro para a descartável foi lenta e encontrou grande resistência.
Até o início dos anos 80, o conhecimento sobre transmissão de agentes patogênicos através de materiais perfurantes e cortantes usados nos procedimentos era bastante vago. O alarme para o perigo soou há cerca de 25 anos, com a divulgação da descoberta do HIV. Quando a Lei 9.273 foi decretada em 1996, proibindo a reutilização de seringas e agulhas em aplicações e, depois que os primeiros casos de Aids foram noticiados, os hospitais e estabelecimentos farmacêuticos passaram a utilizar os descartáveis de forma definitiva.”4
“Pesquisa realizada pela Consultoria Educacional Injection System da BD com participantes dos Seminários Técnica de Aplicação de Injetáveis (TAI), revelou que os acidentes nas farmácias com picadas de agulhas acontecem com grande freqüência e a maior parte ocorre após o procedimento de aplicação. Além disso, na maioria dos casos, os acidentados não sabem o que fazer e não recebem orientações sobre os procedimentos recomendados para prevenir infecções. Veja nos gráficos na próxima página alguns dados da pesquisa realizada com 1.809 pessoas.”
Ainda que muito divulgado, as pesquisas sobre a reutilização de seringas para a aplicação de insulina, estas condições de reutilização da seringa descartável na aplicação de insulina pode transmitir agentes infecciosos aos portadores de diabetes, como por exemplo Mycobacterium chelonei, Staphylococcus albus. “Vale destacar que a principal proteção de abscessos nos locais de aplicação de insulina são os aditivos contidos na insulina. Estes aditivos são efetivos na prevenção do crescimento de Staphylococcus aureus.”5
Hoje as seringas de vidro são autoclaváveis até +134 °C. Possuem cone de vidro ou metálico centrado, êmbolo e cilindro intercambiáveis e graduação em cor âmbar.
Fontes:
http://www.sol-m.com.br/noticias/noticias/conheca-a-historia-do-surgimento-da-seringa 1
http://netogeraldes.blogspot.com.br/2014/10/o-surgimento-da-seringa-hipodermica.html 2
http://datamarcos.blogspot.com.br/2014/04/curiosidades-do-marcos-como- surgiu.html?showComment=1461527053056#c4082388314216801394 3
https://www.bd.com/brasil/periodicos/mao_boa/Mao_boa_ed_22.pdf 4
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v9n5/7798.pdf 5

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