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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – CEAD POLO - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD) CURSO: ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Fernando José Santana do Bomfim - RA 2870929906 DESAFIO PROFISSIONAL – 1º BIMESTRE JARAGUÁ DO SUL/SC 2015 UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – CEAD POLO - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD) CURSO: ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Fernando José Santana do Bomfim - RA 2870929906 DESAFIO PROFISSIONAL – 1º BIMESTRE Desafio apresentado como requisito para a obtenção de nota da disciplina Empreendedorismo e Comportamento Organizacional do Curso de Administração, supervisionada pela tutora EAD Prof.ª Gislayne Rocha. JARAGUÁ DO SUL/SC 2015 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 2. MORTALIDADE EMPRESARIAL ........................................................................... 6 2.1 Fatores da mortalidade empresarial .................................................................. 7 3. PLANO DE NEGÓCIOS ........................................................................................ 11 3.1 Benefícios do plano de negócios ..................................................................... 11 3.2 Desenvolvendo um plano de negócios de sucesso ......................................... 13 4. ANÁLISE SWOT ................................................................................................... 15 4.1 Análise SWOT do Restaurante Smak .............................................................. 16 5. PROBLEMAS X SOLUÇÕES ............................................................................... 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 4 1. INTRODUÇÃO Em uma era de crescente competitividade entre as empresas ou organizações, para ser bem sucedida e diferenciar-se em meio a uma concorrência constante e cada vez mais acirrada, uma empresa precisa ser eficiente em todos os seus aspectos de gestão, desde o levantamento das informações a respeito do negócio ou do mercado, assim como o aspecto administrativo, financeiro, operacional e um planejamento a longo prazo para se chegar ao sucesso. Diante do cenário na qual se encontra o Restaurante Smak, localizado no município Vale da Felicidade, se faz necessário uma análise mais aprofundada do negócio, onde se pode identificar os problemas que afetam os negócios do restaurante, e propor soluções para que Irena, proprietária do estabelecimento, desenvolva uma gestão mais profissionalizada e eficiente, mais próxima dos clientes em potencial e dos colaboradores que estão diretamente envolvidos com o negócio. Uma análise detalhada da gestão do restaurante Smak será realizada, e alguns pontos importantes a respeito do negócio serão levantados. Baseado nessas questões, algumas soluções serão propostas, com o objetivo de haver uma gestão mais profissional e eficiente, resgatando assim o sucesso do estabelecimento e a fidelização dos clientes, voltando a ser um estabelecimento bem frequentado tanto por turistas quanto pelos habitantes locais. Além dessa introdução, essa pesquisa está organizada em 5 capítulos. Primeiramente, um capítulo sobre a mortalidade empresarial (passo 1), onde será abordado o fracasso na gestão de micro e pequenas empresas e levantados os fatores que influenciam para o desaparecimento ou extinção de determinadas organizações. Em seguida será apresentado o plano de negócios (passo 2) como peça fundamental para que haja uma gestão mais eficiente, assim como seus benefícios e algumas dicas de como desenvolver um plano de negócios de sucesso. Por meio da ferramenta SWOT (passo 3), serão levantados os aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio. 5 Serão apresentados os principais problemas que afetam os negócios do Restaurante Smak, onde será proposto as soluções em respectivo aos problemas encontrados (passo 4). Por fim, serão apresentadas as considerações finais, na qual envolve todo o conhecimento adquirido ao final da pesquisa. Todos os levantamentos foram realizados, através de pesquisas fundamentadas em livros, revistas, artigos e sites. 6 2. MORTALIDADE EMPRESARIAL Diariamente, uma série de novos negócios dos mais variados segmentos são abertos ou inaugurados por diversos motivos, seja por desejar ter seu próprio negócio, identificar uma oportunidade, por exigência de clientes / fornecedores, melhorar de vida (aumentar a renda) ou por estar desempregado e não arrumar emprego. No Brasil, nos últimos anos, temos visto um forte aumento na criação de novas empresas e de optantes pelo Simples Nacional, regime fiscal diferenciado e favorável aos Pequenos Negócios. Em dezembro de 2012, havia 7,1 milhões de empresas registradas nesse regime. Este número ficou 26% acima do verificado em dezembro do ano anterior. Em 2011, a expansão já havia sido de quase 30%. (SEBRAE, 2013). Em meio a tantas empresas, algumas conseguem uma gestão eficiente e obtém sucesso no mercado, mas a grande maioria não sobrevive por muito tempo, algumas chegam a durar meses e outras por no máximo dois anos, aumentado ainda mais os índices de fracasso ou da mortalidade empresarial. Dados de uma pesquisa realizada pelo Sebrae de São Paulo, a respeito da taxa de mortalidade empresarial no ano de 2010, apontou que 27% das empresas fecham em seu primeiro ano de atividade e 64% fecham até o seu sexto ano de atividade. A taxa de mortalidade vem diminuindo nos últimos 10 anos e em julho de 2013 a sobrevivência chegou a 76%. Há dez anos, esse índice era de 50%. A atual taxa mostra uma melhor capacidade das micro e pequenas empresas para superar dificuldades nos primeiros dois anos do negócio. Nesse período inicial, a empresa ainda não é conhecida no mercado, não possui carteira de clientes e, muitas vezes, os empreendedores ainda têm pouca experiência em gestão. (RIBEIRO, 2014). Gerenciar um negócio ou uma empresa, requer principalmente muita dedicação e perseverança por parte dos empreendedores, porém não basta somente esses dois elementos, e sim, uma série de fatores que estão diretamente ligados, tanto com o sucesso, quanto com o fracasso do negócio, ou seja a ausência desses pontos podem comprometer o desempenho ou até mesmo acarretar no fechamento das micro e pequenas empresas. 7 2.1 Fatores da mortalidade empresarial Não existe um fator crucial para os grandes índices da mortalidade das empresas, e sim uma série de elementos que podem comprometer a sobrevivência do negócio. Os principais fatores para o fracasso ou a mortalidade das empresas são: Desconhecer o campo ou mercado de atuação: Falta de conhecimento a respeito do campo ou do mercado de atuação, contribui para os altos índices de fracasso das empresas. É essencial que se tenha conhecimento ou que seja realizada uma pesquisa a respeito do negócio. Negócio em setor não rentável: Muitas vezes não bastam boas ideias para que se tenha um negócio altamente lucrativo, se faz necessário a escolha de uma indústria onde você pode conseguir um crescimento sustentado. Algumas vezes é preciso mais do que uma boa ideia e entusiasmopara permanecer no negócio. Ausência de um plano de negócios: O plano de negócios é documento que especifica a sua empresa como um todo. A ausência de um documento como esse pelos empreendedores é um dos principais fatores do fracasso empresarial. Em outras palavras o plano de negócios é uma espécie de roteiro que mostra de forma detalhada onde você esteve, onde você está e qual será o futuro do seu negócio. Não planejar o investimento ou as finanças: Além de desconhecer boa parte dos conceitos de finanças indispensáveis para tocar um negócio, faltam controles financeiros. Ausência de capital inicial, capital de giro, não controlar os custos, bem como de outros controles internos ligados à capacidade de gerenciamento de uma empresa, tais como: 8 compras, vendas, estoques, finanças, contabilidade, recursos humanos, etc. Não planejar o investimento a ser feito, seja ele a curto prazo com o capital inicial, ou a longo prazo com capital de giro, contribui para o insucesso das empresas. É necessário que se planeje os investimentos, afim de evitar o acumulo de dívidas e o pedido de empréstimos. Má gestão: Gestão de um negócio engloba uma série de atividades: planejamento, organização, controle, direção e comunicar. A regra fundamental de gestão de pequenos negócios é saber exatamente onde você está em todos os momentos. Um problema comum enfrentado por empresas de sucesso está crescendo além dos recursos de gestão ou habilidades. Alta carga tributária: Um fator que está ligado a parte financeira da empresa é a alta carga tributária, que é a grande inimiga das novas e já existentes empresas, principalmente no Brasil. Os impostos sufocam qualquer empresa, principalmente na hora da formalização e contratação de pessoal. Financiamento inadequado: As empresas precisam de fluxo de caixa para se manter através dos ciclos de vendas e do fluxo e refluxo natural dos negócios. Empreender com as contas bancárias vazias é responsável por uma boa parte do insucesso empresarial. O dinheiro é a base do negócio, muitas vezes pedir dinheiro de credores pode ser complicado. Mistura de patrimônios: Uma razão clássica e um dos mais sérios motivos para o fracasso é de confundir ou misturar as contas da empresa e as despesas pessoais. O patrimônio da empresa não deve ser misturado ao patrimônio dos donos. O ideal é ter um pró-labore estabelecido e dentro da realidade financeira da empresa, e a partir daí fazer retiradas para pagar as contas. 9 Possuir atitudes reativas: Postura de quem quer fazer sempre as mesmas coisas, percorrer os mesmos caminhos, tem aversão as mudanças, não se antecipam ou reagem à concorrência, novas tecnologias, ou mudanças do mercado, conservando sempre as mesmas condutas, no provérbio popular: “Em time que está ganhando não se mexe”. Não definir estratégias para os clientes: São os clientes que influenciam no negócio e é preciso uma estratégia para lidar com eles. Não compreender o perfil dos seus clientes, preferências ou seus hábitos de compra, um cenário onde poderia, se antecipar e poder surpreender seu público, baseado nessas informações. Perder o senso de realidade: Uma das principais características dos empreendedores é o otimismo, porém é preciso ter sempre os pés no chão antes de tomar as decisões, mesmo acreditando que a ideia vai ser um sucesso. Buscar o produto ou negócio perfeito: Planejamento é crucial para se obter um negócio bem sucedido, porém em excesso pode ser também uma razão para o fracasso, pois alguns empreendedores passam meses ou até mesmo anos planejando um negócio ou produto inovador e acabam perdendo o timing correto de lançamento. Dependência excessiva de um único cliente: Depender de um cliente ou um público alvo em especifico, quando se deveria diversificar sua base de clientes, compromete a gestão do negócio, afinal se os seus melhores clientes decidirem não frequentar mais seu negócio, colabora pro insucesso da empresa. Sem saber quando dizer "não": Muitas vezes o empreendedor deseja fazer tudo de uma vez, várias coisas ou dar seguimento e vários projetos ao mesmo tempo e isso pode atrapalhar na gestão. Às vezes, 10 não há problema em dizer não para projetos ou negócios, para que você possa se concentrar em um determinado caminho. Não enxergar o longo prazo: Planejamento é essencial para uma empresa. Saber administrar os movimentos naturais do negócio ajuda a manter a operação saudável. Muitos empreendedores não sabem conciliar visão de longo prazo com metas concretas de curtíssimo prazo. 11 3. PLANO DE NEGÓCIOS Planejamento é um ingrediente muito importante na gestão de um negócio. E para que seja feito esse planejamento, é indispensável a construção de um plano de negócios. Um plano de negócios diz ao leitor o que seus objetivos de negócios são; quando, onde, por que, e como a sua empresa vai cumprir os seus objetivos; e quem estará envolvido na corrida o negócio. Plano de Negócios é um documento que contém a caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para conquistar uma fatia do mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados financeiros. (SALIM, 2005). Alguns autores, divergem um pouco para conceituar, a respeito do plano de negócios, porém todos possuem a mesma finalidade. Segundo HATTEN, 2012, plano de negócios é um documento que descreve um negócio que é usado para testar a viabilidade de uma ideia de negócio, para levantar capital, e para servir como um roteiro para futuras operações. Ao planejar, você deve definir os objetivos da sua empresa, determinar as ações que precisam ser tomadas para realizá-las, levantar e encarregar-se dos recursos necessários e apontar metas bem definidas. Um plano de negócios pode significar a diferença entre gestão de uma empresa de forma proativa e reativa. 3.1 Benefícios do plano de negócios Realizar uma gestão com o auxílio do plano de negócios, tende a alavancar os negócios, além de outros benefícios, como: 12 Realizar um planejamento estratégico: Poder de resumir os pontos principais de sua estratégia, mantendo sempre o foco em meio a rotina diária e interrupções. E também orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio, definir os produtos que serão ofertados ao mercado, identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado, identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em que se atua, conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços, analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido. Traçar os objetivos do negócio: Definir claramente o conceito do negócio, gerenciar objetivos específicos como os clientes, vendas, margens ou lançamentos de novos produtos, seus principais diferenciais, objetivos financeiros e estratégicos. Seguir as prioridades do negócio: Além da estratégia, há também as prioridades para os demais fatores de seu negócio como crescimento, gestão e saúde financeira. Manter controle sobre o negócio: Use um plano para manter o controle do que precisa acontecer e em que ordem, estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio. Gerenciar os funcionários e resultados: O plano de negócios é ideal para delegar quem é responsável pelo quê. Cada tarefa importante deveter uma pessoa responsável. Seu plano também mantém o controle sobre as expectativas e os resultados obtidos. Gerenciar melhor o fluxo de caixa: Um plano de fluxo de caixa é uma ótima ferramenta de tomada de decisão sobre as vendas, custos, 13 despesas, ativos que você precisa comprar e dívidas que você tem que pagar, além de servir como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores. Permitir correções do seu negócio: Define expectativas e estabelece premissas para que possa gerir o futuro com correções de rumo, o que torna os empreendedores proativos sobre o negócio e não esperar que as coisas aconteçam. 3.2 Desenvolvendo um plano de negócios de sucesso Ao analisarmos os conceitos, objetivos e a importância do plano de negócios para a gestão das empresas, se faz necessário apresentar alguns pontos para que se possa construir um plano de negócios de sucesso por parte dos empreendedores. Deve-se dar ênfase e detalhar bem os tópicos do plano de negócios, como: Apresentação da empresa: Deve-se apresentar a forma pela qual o empresário optou para desenvolver o seu projeto, seja a criação de uma nova empresa, retomar uma já existente ou optar pelo regime de franchising (franquias), sua forma jurídica, nome e a descrição da mesma, história da empresa, objetivos fundamentais, conceito do negócio, dados financeiros, necessidades financeiras, expectativas de crescimento. Análise do Produto / Serviço: Deve-se apresentar o valor acrescentado que representa o produto/serviço para o consumidor, o investimento em recursos humanos, em equipamentos e instalações e os motivos da escolha de determinada localização, indicar eventuais 14 processos e tecnologia utilizada, sobretudo no caso de ser inovadora e abordar a evolução do produto no futuro. Análise de Mercado: Deve-se identificar o mercado alvo e o tipo de segmentação de clientes, explicar em que medida é que o produto ou serviço têm condições de sucesso naquele mercado, poder de compra, adequar o produto ao mercado, de forma a potencializar o negócio, abordar o mercado com o intuito de determinar quem são os potenciais clientes e como podem se transformar em clientes efetivos. Estratégia de Marketing: Transmitir a imagem de que a empresa tem alguma vantagem comparativa, descrever em seguida a estratégia global de marketing e as diversas vertentes do marketing (produto, preço, distribuição e comunicação). Análise Financeira: Analisar todas as despesas de investimento relativas a instalações, recursos humanos, máquinas e equipamentos, assim como as necessidades de fundo e despesas com a constituição da empresa. Perfil de Gestão: Apresentação do perfil dos principais gestores e colaboradores, referir o organograma da empresa, indicando níveis de responsabilidade e explicitar quem vai fazer o quê, apresentar os profissionais externos aos quais a empresa recorre ou pretende vir a recorrer (advogados, contabilistas, consultores. 15 4. ANÁLISE SWOT SWOT é uma sigla que significa Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). A análise SWOT é uma lista organizada do seu negócio maiores forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. O objetivo da análise SWOT é de ajudar os empreendedores a desenvolver uma estratégia de negócio forte, certificando-se que você considerou todos os pontos fortes e fracos do seu negócio, bem como as oportunidades e ameaças que enfrenta no mercado. Pontos fortes e fracos são internas à empresa, como reputação, patentes, localização, etc.) e podem ser alteradas ao longo do tempo, mas não sem algum trabalho. Oportunidades e ameaças são externos, como fornecedores, concorrentes, preços, etc.) e está fora da empresa, ou seja no mercado ou prestes a acontecer e não podem ser alteradas. Empresas existentes podem usar uma análise SWOT, a qualquer momento, para avaliar um ambiente em mudança e responder de forma proativa. Novas empresas devem utilizar uma análise SWOT como parte de seu processo de planejamento. 16 4.1 Análise SWOT do Restaurante Smak Pontos Fortes (fatores internos, positivos) Fraquezas (fatores internos, negativos) Lugar com belas paisagens naturais, o que contribui para atrair os clientes/turistas; Excelente localização, facilitando o acesso; Restaurante de comidas típicas tradicionais da culinária polonesa; Arquitetura e decoração que segue a tradição polonesa, contribuindo ainda mais para a identidade do estabelecimento; Cozinheiro com vasta experiência culinária; Proprietária com grande perspectiva de alavancar os negócios. Restaurante menos frequentado, seja por turistas ou habitantes locais; Cardápio escrito em polonês, dificultando a interpretação das comidas pelos clientes; Baixo lucro nos últimos anos, devido ao movimento escasso; Alguns funcionários são contratados sem possuir a devida qualificação; Pouca rotatividade de clientes; Administração problemática, pela falta de tempo e indisposição da proprietária; Quadro de funcionários reduzido, gerando sobrecarga de atividades, principalmente aos finais de semana; Ausência de planejamento e de tempo por parte da proprietária. Oportunidades (fatores externos, positivos) Ameaças (fatores externos, negativos) Local com grande fluxo de pessoas, tanto habitantes locais quanto turistas, devido as atividades turísticas. Existência de outros restaurantes na cidade e que servem comidas variadas; 17 5. PROBLEMAS X SOLUÇÕES Problema (Dificuldade ou problema que compromete a gestão do restaurante) Solução (Solução proposta que visa melhorar ou tornar mais eficiente a gestão do restaurante) Restaurante menos frequentado, seja por turistas ou habitantes locais. Realizar ações de marketing, por meio de propaganda de várias formas, degustação nos passeios, analisar a possibilidade da venda casada do passeio junto com a refeição no restaurante por um preço promocional, afim de atrair clientes em potencial para o negócio. Cardápio escrito em polonês, dificultando a interpretação das comidas pelos clientes. Manter a tradição do idioma do cardápio, porém oferecer outras opções de escrita do mesmo, pelos idiomas mais falados, visando melhorar a interpretação das comidas por parte dos clientes, o que na maioria das vezes se tratam de turistas. Baixo lucro nos últimos anos, devido ao movimento escasso. Reduzir as despesas que são supérfluas; Analisar ou negociar o preço dos produtos junto aos fornecedores; Reavaliar preços das comidas ofertadas no cardápio do restaurante. Alguns funcionários são contratados sem possuir a devida qualificação. Realizar a contratação baseada nas habilidades e experiências comprovada dos funcionários e não levar em consideração algum grau de parentesco. 18 Pouca rotatividade de clientes. Realizar ações de fidelização de clientes, podendo garantir um breve retorno dos mesmo ao estabelecimento; Ofertar descontos ou preços promocionais durante a semana, para garantir acesso de clientes nos dias menos movimentados. Administração problemática, pela falta de tempo e indisposição da proprietária. Dedicar um tempo paraadministrar e fazer o planejamento dos negócios do restaurante por parte da proprietária; Solicitar um serviço de consultoria empresarial ou contratar um profissional em gestão para alavancar os negócios. Quadro de funcionários reduzido, gerando sobrecarga de atividades, principalmente aos finais de semana. Analisar a possiblidade de contratação de novos funcionários; Delegar suas respectivas atividades e obrigações para evitar sobrecargas nos demais funcionários. Ausência de planejamento e de tempo por parte da proprietária. Realizar o planejamento do negócio, englobando todos os aspectos gerenciais, por meio da construção de um plano de negócio. Existência de outros restaurantes na cidade e que servem comidas variadas; Analisar os negócios concorrentes e avaliar os pontos fortes e fracos do mesmo, desenvolvendo ações para superar o serviço prestado pelos mesmos, oferecendo um serviço diferenciado e melhor; Diversificar as comidas ofertadas para os clientes no cardápio. 19 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos dados e das informações contidas nessa pesquisa, foram levantados os diversos aspectos que contribuem para o fracasso e o aumento das taxas da mortalidade empresarial, onde pode-se compreender que muitos desses fatores partem mais dos empreendedores, quando não realizam um planejamento adequado, do que por fatores externos, como é o caso da alta carga tributária imposta pelo governo, dificultando ainda mais a saúde financeira das empresas. Ao se analisar tais fatores, pode-se concluir a importância do plano de negócios na gestão empresarial, pois o mesmo nada mais é do que um roteiro que engloba diversos aspectos que vão desde a descrição da empresa/empreendimento, assim como o planejamento estratégico, os produtos e serviços ofertados, análise de mercado, plano de marketing, plano financeiro, além de outros, como alguns anexos que compõem a identidade da empresa. Baseado na análise SWOT, pôde-se analisar os pontos fortes do negócio, suas deficiências, além das oportunidades a serem exploradas pelos empreendedores e suas ameaças, o que compromete o crescimento da empresa. Por fim, foram propostas soluções para os respectivos problemas apresentados na pesquisa, afim tornar mais eficiente a gestão do restaurante. 20 REFERÊNCIAS BERRY, T. Entrepreneur. 10 Business Plan Benefits You Might Be Forgetting, 2013. Disponivel em: <http://www.entrepreneur.com/article/228220>. BERRY, T. BPlans. O que é uma análise SWOT?, 2014. Disponivel em: <http://articles.bplans.com/how-to-perform-swot-analysis/>. DEEP, G. Forbes. Os 6 componentes para se escrever um plano de negócios, 2015. Disponivel em: <http://www.forbes.com/sites/georgedeeb/2015/02/19/the-6- key-components-of-writing-a-business-plan/>. HATTEN, T. S. Small Business Management - Entrepreneurship and Beyond. 5ª. ed. [S.l.]: South-Western, Cengage Learning, 2012. RIBEIRO, E. Ministério da Fazenda. A atual taxa de mortalidade das empresas, de 76%, mostra avanços, 2014. Disponivel em: <https://www1.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=94 1769>. SAHLMAN, W. A. Harvard Business Review. How to Write a Great Business Plan, 1997. Disponivel em: <https://hbr.org/1997/07/how-to-write-a-great-business-plan>. SALIM, C. S. Construindo Planos de Negocios. 3ª. ed. [S.l.]: Elsevier, 2005. SEBRAE. Sobrevivência das empresas no Brasil - Coleção de Estudos e Pesquisas., 2013. Disponivel em: <http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Sobrevivencia_das_e mpresas_no_Brasil=2013.pdf>. THE Prince’s Trust. Business Plan Pack, 2014. Disponivel em: <https://www.princes- trust.org.uk/pdf/the-princes-trust-business-plan-guide-may-2014.pdf>. 21 ZUINI, P. Exame. 5 Motivos que levam os empreendedores ao fracasso, 2012. Disponivel em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-motivos-que-levam-os- empreendedores-ao-fracasso>.
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