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Projeto Integrado - ESTRUTURA DE UMA EMPRESA DE MÓVEIS

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CURSO TECNOLOGICO EM LOGÍSTICA
PROJETO INTEGRADO – MÓDULO II
ADRIANO PINHEIRO DOMINGUES
AGNA VIEIRA ROCHA
CRISTIANE DE SOUZA CARNEIRO
EDER DE AMORIM ROCHA
MARCOS VINICIOS LOPES
RICHARD BRANDÃO DE SOUZA
ROBERTO MOARES ARAUJO
UILIAN JESUS TIMOTEO DE OLIVEIRA
WILLIAM FIGUEREDO DE OLIVEIRA
LUC ART MÓVEIS LTDA
Itaquaquecetuba
2012
ADRIANO PINHEIRO DOMINGUES
AGNA VIEIRA ROCHA
CRISTIANE DE SOUZA CARNEIRO
EDER DE AMORIM ROCHA
MARCOS VINICIOS LOPES
RICHARD BRANDÃO DE SOUZA
ROBERTO MOARES ARAUJO
UILIAN JESUS TIMOTEO DE OLIVEIRA
WILLIAM FIGUEREDO DE OLIVEIRA
LUC ART MÓVEIS LTDA
Trabalho de Projeto como conclusão do módulo II do Curso de Graduação Tecnológica em logística. Área de concentração de TECNOLOGIA. Orientador: João José Samarão Gonçalves.
Itaquaquecetuba
2012
Dedicamos este trabalho primeiramente, aos professores que nos orientaram, pois confiaram em nos e sabemos que eles não mediram esforços pra que este Projeto se realizasse, sem a compreensão, ajuda e confiança deles nada disso seria possível hoje.
Dedicamos também a empresa Luc Art Móveis LTDA, que abriram suas portas e nos forneceram todas as informações necessária para conclusão desse projeto.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente queremos agradecer aos professores pelo apoio e as orientações fornecidas no decorrer do projeto.
Em especial agradecemos a empresa Luc Art Móveis LTDA,por ter aberto suas portas e fornecidas todas as informações para conclusão desse projeto.
Agradecemos também aos nossos colegas e amigos que de alguma maneira ajudaram na realização do mesmo.
 
"Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos, porque seus valores... Tornam-se seu destino."
Mahatma Gandhi
RESUMO
Todos profissionais têm um ideal em suas vidas. Para muitas delas, esse ideal se traduz em construir uma carreira promissora em uma grande empresa, para outros, significa construir um grande patrimônio pessoal. Há pessoas que não têm planos definidos, e deixam suas profissões serem guiadas pela aleatoriedade do mercado ou pelas decisões empresariais. Por fim, existem aqueles que desejam a satisfação de verem suas ideias um sucesso através de seus próprios empreendimentos.
Há 22 anos no mercado a Luc Art Móveis conta hoje com 11 representantes em diversos estados brasileiros, consegue atender a todos os clientes pela distribuição eficaz através da parceria com as transportadoras. O compromisso com a qualidade vai desde o desenvolvimento, onde a durabilidade do seu produto é avaliado com rigor, até a escolha de fornecedores confiáveis que ajuda a garantir a qualidade da matéria prima.
A empresa utiliza de vários serviços logísticos, dentre eles podemos destacar: Administração de materiais, distribuição física inventário e controle de estoque, além disso, disponibiliza toda estrutura para que esses serviços sejam desenvolvidos com qualidade. O processo de distribuição física dentro da empresa é feita de forma planejada e integrada destinada a suprir os diversos setores, com os materiais necessários para execução habitual das respectivas funções.
SUMÁRIO
91 INTRODUÇÃO	�
102 LOGÍSTICA EMPRESARIAL	�
102.1 Administração de Materiais e Planejamento da Produção	�
132.2 Distribuição Física e Transporte	�
152.3 A Logística e o Serviço ao Cliente	�
162.4 Elementos de Serviço ao Cliente	�
172.5 Gerenciamento da Logística Empresarial	�
203. ÉTICA	�
213.1 Liderança	�
233.2 Comunicação	�
243.2.1 Comunicação Organizacional	�
243.2.2 Redes Formais em Pequenos Grupos	�
274. RELAÇÃO TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO	�
284.1 Seguro na Importação e Exportação	�
295. CUSTOS DE ESTOQUE	�
295.1 Custos Logísticos	�
305.2 Custos de Armazenagem e Movimentação.	�
315.3 Custos de Transporte	�
346. DEFINIÇÃO E CONCEITO DE MARKETING	�
356.1 Marketing e Competitividade	�
366.2 Serviços Logísticos	�
376.3 Qualidade e Marketing	�
386.4 Plano de Marketing	�
386.5 O Composto de Marketing: Produto, Preço, Promoção e Distribuição.	�
396.6 Gestão de Operações no Atacado e no Varejo	�
42ESTUDO DE CASO	�
44CONCLUSÃO	�
45BIBLIOGRAFIA	�
48ANEXOS	�
�
LISTA DE ILUSTRACOES
23Ilustração 1 Teoria da troca entre e liderado	�
�
LISTA DE QUADROS
17Quadro 1 Serviços ao Cliente	�
25Quadro 2 - Três tipos de redes em pequenos grupos:	�
26Quadro 3 Rede Pequenos grupos e o Critério da Eficácia	�
33Quadro 4 Transporte de Carga Modais no Brasil 1999	�
�
�
1 Introdução
Este trabalho foi realizado na empresa Luc Art Móveis Ltda que iniciou suas atividades há 22 anos, com 11 representantes espalhado pelo Brasil, trabalhando para que seus clientes recebam em suas residências um móvel de ótima qualidade e design inovador. 
O trabalho a ser visto, trata-se de uma análise da rotina dos processos logísticos, com base em referências bibliográficas e pesquisa de campo, fazendo assim um comparativo entre as citações dos autores e a realidade da empresa, tendo como objetivo identificar os processos e saber se a mesma os aplica conforme as diretrizes da logística moderna. Através de visita de campo e segundo informações adquiridas foi desenvolvido um estudo de caso para analisar se a alguma deficiência, e propor uma melhoria.
2 Logística empresarial
Segundo Ballou (1993), a logística empresarial analisa como a administração pode diminuir custo e maximizar o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, por meio de planejamento, organização e controle das atividades de movimentação e armazenagem buscando facilitar o fluxo de produtos desde o momento de aquisição da matéria prima até o momento de consumo final.
Novaes (2003) comenta que a Logística moderna busca Integrar todos os elementos no processo de produção, produtos e prazos, para empresa a formação de parcerias com fornecedores e clientes é imprescindível para satisfazer as necessidades e preferências do consumidor final.
A Logística empresarial tem como desafio a redução de custos nas empresas e com a importância que se dá ao atendimento das necessidades dos clientes. Quando todos os produtos se tornam similares, será destaque a empresa que inovar seu produto acompanhar as tendência e conseguir ser mais eficiente e eficaz se antecipando a prováveis problemas que possa vir a enfrentar.
 O mercado mundial está cada vez mais globalizado, com as novas alianças entre países ás barreiras estão desaparecendo e a perspectiva é que as empresas estejam organizadas para encarar as realidades desse novo mercado.
2.1 Administração de Materiais e Planejamento da Produção
A administração de materiais e o Planejamento da Produção são essenciais para gerenciar o departamento de logística de forma integrada, coordenar e controlar a produção com eficiência e eficácia, visando minimizar os custos e maximizar o lucro evitando percas e buscando qualidade total de seus produtos ou serviços.
”administração de materiais e distribuição física integram-se para formar o que se chama hoje de logística empresarial.Muitas companhias desenvolveram novos organogramas para melhor tratar das atividades de suprimento e distribuição frequentemente dando tatus de alta administração para a função ao lado do marketing e produção’’ Ballou (1993,p.38).
O Planejamento da produção é fundamental para reconhecer a expectativa do cliente e, por meiodo planejamento e organização dos seus recursos produtivos, atender a demanda estipulada. Essa atividade é a essência do planejamento e controle da produção
Conforme Bowersox e Closs (2001) a organização de áreas funcionais da empresa, é de responsabilidade da logística desde a avaliação de um projeto de rede, incluindo localização das instalações, até mesmo estrutura interna e quantidade, sistema de informação, transporte, estoque, armazenagem, manuseio de materiais até se alcançar um processo de criação de valor.
O conceito de planejamento de estoques está relacionado à utilização da distribuição coerente no tempo e no espaço dos recursos disponíveis, com finalidade de evitar desperdício ao conjunto de prioridades necessárias para a realização, de um objetivo pré-definido.
O desafio do gerenciamento de estoques está baseado em dois fatores:
O primeiro consiste em manter estoques a níveis aceitáveis de acordo com o mercado, evitando a sua falta e o risco de obsolescência;
O segundo trata dos custos que esses proporcionam em relação aos níveis e ao dimensionamento do espaço físico.
O papel fundamental de um gerente de materiais é primeiramente econômico, mesmo que a organização não tenha em vista o lucro, mas a sobrevivência. Ele precisa adquirir produtos ao menor preço possível, sempre considerando os resultados de suas ações de curto prazo no longo prazo, na empresa como um todo e nos seus objetivos organizacionais. Para gerenciar materiais podemos contar com uma ferramenta muito importante SCM. 
Em uma cadeia de suprimentos, as informações adotam caminhos paralelos ao trabalho a ser executado, contribuindo na distribuição física e no auxilio a produção. Nesse ambiente, a logística é percebida como a competência que cria um vinculo entre a empresa, seus clientes e fornecedores (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
Chistopher (1997) entende que o gerenciamento da cadeia de suprimentos é como a gestão e a coordenação dos fluxos de informações e materiais entre a fonte e os usuários como um sistema, de forma integrada. A ligação entre cada fase do processo, na medida em que os produtos e materiais se deslocam em direção ao consumidor é baseada na otimização, ou seja, na maximização do serviço ao cliente, enquanto se reduzem os custos e os ativos detidos no fluxo logístico.
A eficiência nas operações logísticas garante um bom desempenho de toda a logística integrada e não apenas em funções individuais dentro de uma organização (BOWERSOX e CLOSS, 2001).
O planejamento está relacionado às tarefas mais amplas, ou seja, em longo prazo, especialmente no que se menciona às capacidades de produção e a programação que está profundamente vinculada ao detalhamento deste planejamento. Porem se modificarmos esse conceito para o elemento de calculo das necessidades de matérias, fica mais complicado dizer que se está programando uma compra, em vez de esta planejando uma compra ainda que seja em curto prazo. Mas para diferenciamos Programação de Planejamento podemos usar o PCP.
O Planejamento e controle da produção é um conjunto de funções que além de planejar, controlar, comanda e coordena a produção. ZACCARELLI (1986, p.18).
2.2 Distribuição Física e Transporte
A distribuição de produtos é uma das principais atividades das empresas, pois define o seu sucesso no processo de atendimento aos seus clientes. A entrega dos produtos acabados aos clientes e as entregas de matérias primas na fábrica são de responsabilidade do setor de Transportes e Distribuição. Assim como a disposição do sistema de distribuição, gerentes de distribuição física precisam decidir qual o melhor modo de transporte para distribuir seus produtos a seus clientes.
Este planejamento é bastante importante, uma vez que os custos de transporte correspondem de um a dois terços do total dos custos operacionais das empresas (BALLOU, 2001). 
A distribuição de produtos é uma das principais atividades das empresas, pois define o seu sucesso no processo de atendimento aos seus clientes. Um bom planejamento desta atividade pode criar condições para alcançar a eficiência e a confiabilidade no serviço prestado pela empresa, garantindo a satisfação dos clientes e a redução dos seus custos (BOTELHO, 2003).
Segundo Bose (1990), a distribuição física compreende o transporte do produto do centro produtor ao consumidor diretamente ou via depósitos. Assim, os profissionais da distribuição operam elementos como: depósitos, veículos, estoques, equipamentos de carga e descarga, entre outros. 
Atividades Estratégicas localização dos armazéns, a seleção dos modos ou modais de transporte e o projeto do sistema de processamento de pedidos. O Planejamento estratégico molda o sistema de distribuição nos seus termos mais gerais.
Atividades Táticas é utilizar seus recursos. Caminhões, armazéns, dispositivos para transmissão de pedidos ou equipamento de manuseio, utilizar seu equipamentos de maneira eficiente.
Atividades Operacionais refere-se às tarefas diárias. Recolher produtos dos estoques, carregar caminhões para entrega, embalar produtos, manter registros dos inventários, preparar pedidos para resuprimento de estoques.
BOWERSOX e CLOSS (2001) citam que os cinco tipos de modais de transportes básicos são o rodoviário, o ferroviário, o aquaviário, o dutoviário e o aéreo. A Importância relativa de cada tipo pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela natureza da composição do tráfego. 
Sendo assim, aborda-se aqui cada tipo de modal e sua importância.Suas definições e formas com que os vários modos de transporte (ou modais) se relacionam:
UNIMODAL - Quando a unidade de carga é transportada diretamente, utilizando um único veículo, em uma única modalidade de transporte e com apenas um contrato de transporte. E a forma mais simples de transporte. 
SUCESSIVO - Quando, para alcançar seu destino final, a unidade de carga necessita ser transportada por um ou mais veículos da mesma modalidade de transporte, abrangidos por um ou mais contratos de transporte. 
SEGMENTADO - Quando se utilizam veículos diferentes, de uma ou mais modalidades de transporte, em vários estágios, sendo todos os serviços contratados separadamente a diferentes transportadores, que terão seu cargo a condução da unidade de carga do ponto de expedição até o destino final. Qualquer atraso pode significar a perda do transporte nos demais modais, gerando “frete morto”, ou seja, pagar por ter reservado o espaço, mesmo sem realizar o transporte. A imputação de responsabilidades por perdas ou avarias é muito complexa e as indenizações por lucros cessantes, flutuação de preços, etc., são praticamente impossíveis. 
MULTIMODAL - Quando a unidade de carga é transportada em todo percurso utilizando duas ou mais modalidades de transporte, abrangidas por um único contrato de transporte.
Os principais modais de transportes mais utilizados para se efetuar um transporte podem ser: 
RODOVIÁRIO – transporte pelas rodovias, em caminhões, carretas, etc; 
FERROVIÁRIO - transporta pelas ferrovias, vagões fechados, plataformas, etc; 
HIDROVIÁRIO (fluvial ou lacustre) - transporte em embarcações, através de rios, lagos ou lagoas; 
MARÍTIMO - transporte em embarcações, pelos mares e oceanos; 
AQUAVIARIO - abrangem em uma só definição os modais marítimo e hidroviário; 
AÉREO - transporte em aviões, através do espaço aéreo; 
DUTOVIÁRIO - sempre na forma de graneis sólidos, líquidos ou gasosos, a carga é transportada através de dutos; 
CABOTAGEM – a navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias fluviais. A cabotagem se contrapõe à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações.
A distribuição física e transportes devem ser bem planejados de acordo com a estratégia adotada pela empresa levando consideração os tipos de produtos ou serviços e os custos que a empresa terá para que os mesmos cheguem ateos clientes com qualidade total no menor espaço de tempo possível.
2.3 A Logística e o Serviço ao Cliente
Segundo Ballou (2010) Serviço são as atividades que acontecem entre a disponibilidade de um produto até o pós venda, onde é avaliado seu preço, qualidade e o serviço propriamente dito.
No ponto de vista Logístico, serviço ao cliente ao cliente é a somatória de todas as atividades logísticas e/ou processo da cadeia de suprimentos, podendo assim nivelar o serviço a ser oferecido ao cliente. A garantia de Lucro de uma empresa esta diretamente ligada ao seu potencial de vendas que por sua vez esta ligada a satisfação do seu cliente com seus produtos e atendimento, por isso ter bem definido o nível de serviço prestado é primordial pra alcançar as metas desejadas pela empresa.
2.4 Elementos de Serviço ao Cliente
Segundo Ballou (2010) Em uma macro visão da empresa, serviço ao cliente esta relacionados a um dos principais componentes da estratégia de marketing com os 4ps- produto, promoção, preço e ponto de venda. Identifica os componentes que induzem o comportamento do comprador é motivo de varias pesquisas nos últimos anos. Um dos mais detalhados desses trabalhos, patrocinado pelo Nacional Council of Physical Distribution Management, identificou os elementos desse serviço de acordo com o momento em que se concretizou a transação fornecedor-cliente. Tais elementos, listados na Figura 4-1, estão agrupados em categorias de pré-transação, transação e pós-transação. 
“Os elementos de pré-transição propiciam o ambiente para um bom serviço ao cliente. Um compromisso formal sobre as modalidades do serviço, por exemplo, o tempo máximo de entrega das mercadorias após a formalização da encomenda, os procedimentos relativos a eventuais devoluções, pedidos em aberto e também os métodos de embarque é algo que permite ao cliente conhecer com exatidão o tipo de serviço que lhe será prestado. Estabelecer planos de contingência para enfrentar prejuízo ao andamento normal do serviço causados por imprevistos como graves ou desastres naturais, criar estruturas organizacionais para implementar a política de serviços ao cliente, proporcionar treinamento técnico e manuais de serviços aos compradores tudo isso constitui incentivo a um bom relacionamento comprador e vendedor.
Os elementos de transação são aqueles que resultam diretamente na entrega do produto ao cliente. Estabelecer os níveis de estoque, selecionar as modalidades de transporte e determinar métodos de processamento dos pedidos são alguns exemplos desses elementos. E eles se refletem no tempo de entrega, na exatidão das especificações da encomenda, nas condições das mercadorias na entrega e na disponibilidade de estoque.
Os elementos de pós-transação representam o elenco dos serviços necessários para dar suporte ao produto em campo; assegurar aos clientes a reposição de mercadoria danificada; providenciar a devolução de embalagens (garrafas retornáveis, câmaras frias reutilizáveis, paletes, etc.), e para gerenciar reivindicações, queixas e devoluções. Esses elementos se fazem sentir depois da venda do produto, mas devem ser planejados nos estágios de pré-transação”. (Ballou, 2010, p. 94).
Quadro 1 Serviços ao Cliente
	Serviço ao Cliente
	Elementos de pré-transação
	Elementos de transação
	Elementos de pós-transação
	Compromisso de procedimento
Compromisso de entrega ao cliente
Estrutura organizacional
Sistema flexível
Serviços técnicos 
	Níveis de estoque
Pedidos em carteira
Elementos do ciclo de pedidos
Tempo
Transbordo
Sistema confiável
Conveniência do pedido
Substituição de pedido
	Instalação, garantia, alterações, consertos, peças.
Rastreamento do produto
Queixa e reclamações dos clientes
Embalagem
Substituição temporária de produtos danificados
2.5 Gerenciamento da Logística Empresarial
Segundo Ballou (2010), gerenciamento da cadeia de suprimentos enfatiza as interações logísticas que ocorrem entre as funções de marketing, logística e produção no âmbito de um empresa, e dessas mesmas interações entre as empresa legalmente separadas no âmbito do canal de fluxo de produtos. Oportunidades para a melhoria dos custos ou serviços ao cliente são concretizadas mediante coordenação e colaboração entre os integrantes desse canal nos pontos em que em algumas atividades principais das cadeias de suprimentos podem não estar sob o controle direto dos especialistas em logística. Embora definições mais antigas, como distribuição física, gestão de matérias, logística industrial, gestão de canais e até mesmo rhocrematics- termos utilizados para descrever a logística- tenham promovidos este grande escopo da logística, foram escassas as tentativas de implanta logística além doa limites dos de cada empresa, ou ate mesmo além se própria função logística interna. Hoje, porem, empresas de varejo estão conseguindo sucesso no compartilhamento de informações com os fornecedores, os quais, por sua vez, concordam em manter e gerenciar estoques nas estantes dos varejistas. Estoque no canal e falta de produtos são menores. As fabricas que operam sua produção com o esquema just-in–time estabelecem relacionamentos com fornecedores benefícios para ambas as partes com a redução de estoque.
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é definido como a coordenação estratégica sistemática das tradicionais funções de negócios e das táticas ao longo dessas funções de negócios no âmbito de uma determinada empresa a ao longo dos negócios no âmbito da cadeia de suprimento, com o objetivo de aperfeiçoa o desempenho a longo prazo das empresas isoladamente e da cadeia de suprimento como um todo. (Ballou, 2010 p. 28).
Segundo Ballou (2010). Algumas pessoas consideram ser o gerenciamento da cadeia de suprimento apenas um sinônimo de gestão integrada da logística empresarial e que o escopo geral da gestão da cadeia de suprimentos vem se valorizando nos últimos anos. Há também quem considere a logística uma função secundaria do GCS, no qual este leva em consideração questões adicionais que vão mais longe que o fluxo da produção. Por exemplo, o GCS pode lidar com a qualidade dos produtos assim como com a precificação do mesmo.
Embora o GCS patrocine uma visão do canal de suprimento com o escopo mais amplo, a verdade é que as empresas não chegam a por esse ideal em prática. Fawcett e Magan constataram que as empresas que compõem em pratica a integração da cadeia de suprimentos limitam seu escopo para um elo acima e um elo abaixo no fluxo da cadeia. O foco principal parecer preocupar-se com a criação de processos ininterruptos no âmbito de sua empresa e utilizar novas tecnologias de informação para implantar melhorias a qualidade da informação e a velocidade do seu intercambio entre os membros do canal.
O limite entre os termos logísticos e gerenciamento da cadeia de suprimento é indistinto. Deste texto trata gestão integrada da logística empresarial e GCS com sentidos semelhantes. O foco será gerir os fluxos de produção e serviços da maneira mais eficaz e eficiente, qualquer que seja o titulo descritivo de sua prática. Isso inclui a coordenação e a integração com outros integrantes do canal e provedores de serviços para aperfeiçoar, sempre que possível, o desempenho da cadeia de suprimento.
3. Ética
Segundo PASSOS (2007), sempre houve uma tendência em acreditar que ética e negócios não combinam, isso porque o mundo é visto como capitalista. Entretanto a vida nas organizações como na sociedade é baseada em valores que determinam como uma pessoa deverá agir. Essa ideia de que as empresas não agem de forma ética, surge do fato que historicamente as empresas se baseiam em valores econômicos. Por isso as empresas as acabam buscando o lucro desmedido, sem se preocupar com a ética, com o certo e errado. Deixando que o desejo de lucro domine suas atitudes.
Mesmo muito forte, o reinado do econômico sobre o social começa a ser questionado e até ameaçado.PASSOS (2007) Cita a visão de Jean-François Chanlat (1992), que diz que há uma invasão da ética, disciplina que é normalmente filosófica no mundo econômico. O fato não pode ser visto como uma mudança de mentalidade de diretores e executivos e sim de consequências de ações antiéticas cometidas durante o tempo, por causa dos problemas nas empresas. Mas não pode negar que em algumas situações as pessoas envolvidas com os negócios estão se preocupando com uma prática responsável e cidadã.
“Assim com está, a ética nas organizações significa forma de ser e modo de agir, não de maneira mecânica, mas como fruto da reflexão em consonância com a cultura e a filosofia das organizações”. (Leisenger e Shimitt 2000 APUD PASSOS 2007)
Em uma pesquisa realizada na época os valores organizacionais mudam com o tempo, ou seja, de acordo com as mudanças históricas sociais e as relações humanas seguem a mesma tendência.
Nos Estados Unidos, nos anos 50 as preocupações éticas eram voltadas a desumanização do trabalhador, nos anos 60, era o complexo industrial militar e com o meio ambiente e nos anos 70 e 80 umas das preocupações era desenvolver a opinião crítica das pessoas sobre a propaganda enganosa que estava em alta nas embalagens dos produtos e meios de comunicação da época.
Nos dias de hoje o foco é outra vez, a ganância e a desonestidade e também é visto os conflitos de interesses que tem levado muitas empresas consideradas sólidas a falência.
A ética dentro das organizações serve para regular as relações interpessoais, que muitas vezes são estremecidas pelo número de conflitos de interesses individuais, colocando limites e parâmetros a serem seguidos.
A empresa ética consegue minimizar os conflitos de interesses individuais que existem no dia-dia e ao mesmo tempo uma maior satisfação de seus funcionários, que satisfeitos rendem e produzem mais, pelo simples fato de se sentir bem trabalhando em um ambiente de harmonia.
Mesmo havendo crescimento do número de empresas que se preocupam com a ética, há também uma grande tensão entre a busca do lucro e a possibilidade de ser ético. Ainda existem alguns impasses e um deles é que muitas pessoas não admitem que ajem de forma antiética e preferem atribuir à culpa das consequências de seus atos à empresa e a outras pessoas.
Para PASSOS (2007), a ética nos ajuda a entender que um bom profissional não é aquele que age como uma máquina obedecendo a tudo que lhe é dito, sem pensar se está certo ou errado, deixando de impor limites. Porque tem diferença em deixar se dominar por causa de uma identificação à alguém ou pelo prazer daquilo que faz, a uma situação de emergência e não saber a diferença entre as duas é muito ruim para qualquer profissional.
3.1 Liderança
ROBBINS (2005), fala da teoria situacional de Hersey e Blanchard, como uma teoria contingencial de liderança que tem como foco os liderados, porque a liderança bem sucedida é alcançada quando o estilo de liderança é adequado ao grupo de liderados de acordo com o nível de prontidão deles.
O foco nos liderados vem do fato que são eles que aceitam o líder independente do que o líder faça, os resultados das tarefas irão depender das ações de seus liderados e esse é um ponto muito importante que foi deixado de lado em muitas teorias de liderança.
Hersey e Blanchard () APUD ROBBINS (2005) se referem a prontidão, como à habilidade e disposição dos liderados na hora de realizar alguma tarefa. A liderança situacional vê a relação de líder e liderados com uma certa semelhança à relação entre pai e filho. Porque do mesmo jeito que o pai diminui o controle sobre o filho quando ele começa à amadurecer, o líder deve fazer o mesmo com seus liderados.
A teoria da liderança situacional reconhece a importância dos liderados, é baseada na ideia de que um líder consegue suprir as limitações motivacionais e as necessidades de seus liderados.
ROBBINS (2005), também fala da teoria da troca entre líder e liderados, que argumenta que por causa da falta de tempo dos lideres, eles acabam criando dentro do seu grupo de liderados dois grupos: “o grupo de dentro” que recebe mais atenção e informações por terem maior confiança do seu líder e em alguns casos até privilégios, “o grupo de fora” por sua vez acaba não recebendo tanta informação ou atenção do líder e suas relações acabam sendo apenas de autoridade.
A teoria propõe que dez do inicio da relação entre líder e liderados, o líder já o identifica como um “de dentro” ou um “de fora”. Como a escolha do líder em quem fica em cada grupo não é muito clara, há evidências de que a escolha do líder é baseada por afinidade ou competências do liderado (veja a Ilustração 1).
“A questão chave a ser lembrada aqui é que, embora quem faça a escolha seja o líder, são as características dos liderados que o conduzem a decisão” 
Ilustração 1 Teoria da troca entre e liderado
3.2 Comunicação
ROBBINS (2005), diz que a comunicação na organização ou dentro de um grupo possui quatro funções básicas: controle, motivação, expressão emocional e informação.
A comunicação age no controle do comportamento de pessoas de várias maneiras. As organizações possuem hierarquias e orientações formais que os funcionários devem seguir, esses sabem que assim que houver algum problema devem informar imediatamente seu líder ou seguir a risca suas orientações de trabalho e devem respeitar as políticas da empresa. Nesse caso a comunicação está desempenhando uma função de controle. A comunicação informal também pode controlar o comportamento, um exemplo citado por ROBBINS (2005) é o que quando um grupo de funcionários reclama com um outro funcionário por este produzir mais e fizer com que o restante do grupo pareça preguiçoso, este grupo está se comunicando informalmente e controlando o comportamento do colega.
A comunicação facilita a motivação, por esclarecer aos funcionários o que deve ser feito e porque com está o seu desempenho e o que pode ser melhorado.
Para muitos funcionários o grupo de trabalho “é o primeiro contato com a sociedade”. A comunicação que ocorre dentro de um grupo de funcionários é fundamental para que os membros se sintam à vontade para expressar suas opiniões e frustrações. Portanto a comunicação fornece o meio para expressão emocional de sentimentos e satisfação das necessidades sociais.
A última função desempenhada pela comunicação é considerada a facilitadora na tomada de decisão, por proporcionar informações que as pessoas precisam para tomar decisões ao transmitir dados para que identifiquem e avaliem as melhores alternativas.
Para ROBBINS (2005) nenhuma das quatro funções é mais importante do que a outra.
3.2.1 Comunicação Organizacional
Para facilitar a comunicação dentro de uma organização são utilizados as redes formais de rumores e os eletrônicos.
3.2.2 Redes Formais em Pequenos Grupos
Segundo ROBBINS (2005) as redes formais podem ser muito complexas dentro de uma organização, e as podem incluir centenas de pessoas e dezenas de níveis hierárquicos. Um exemplo simples está no (quadro 2) abaixo:
Quadro 2 - Três tipos de redes em pequenos grupos:
	 Cadeia
	 Roda
	 Todos os Canais
Robbins 2005
Onde temos três pequenos grupos de cinco pessoas, mesmo estando bem simplificadas, essas redes podem descrever a característica de cada uma.
A rede tipo cadeia segue a risca a cadeia formal de comando. O tipo roda depende do líder, porque ele é o responsável por passar informações para o grupo, esse tipo de rede de comunicação é encontrado em grupos em que o líder é forte, ou seja, com um alto grau autoridade.
A rede de todos os canais é aquela que todos os funcionários têm liberdade para se comunicar uns com os outros, esse tipo de comunicação é encontrado dentro de grupos autogerenciados, onde todos do grupo tomam decisão, mas nenhum deles assume o papel de líder.O quadro 3 abaixo mostra que a eficácia de cada rede depende da necessidade do momento.
Quadro 3 Rede Pequenos grupos e o Critério da Eficácia
	Critério:
	Cadeia:
	Roda:
	Todos os Canais:
	Velocidade
	Moderada
	Rápida
	Rápida
	Exatidão
	Alta
	Alta
	Moderada
	Emergência de um líder
	Moderada
	Alta
	Nenhuma
	Satisfação dos membros
	Moderada
	Baixa
	Alta
Robbins 2005
A estrutura tipo roda facilita a emergência de um líder, a rede tipo todos os canais é a melhor para a satisfação dos membros e o tipo cadeia é o indicado quando o mais importante é a precisão. O quadro leva à conclusão de que nenhum delas é melhor para todas as ocasiões.
4. Relação Transporte e desenvolvimento econômico
De acordo com Kleber F. Figueiredo, ET AL (2009), O transporte rodoviário nunca saiu do topo de meio de transporte mais utilizado no Brasil, e que com o passar dos anos a tendência é apenas crescer. O sistema de transporte brasileiro encontra-se numa encruzilhada, de um lado, forte movimento de modernização nas empresas. De outro um conjunto de problemas estruturais que destorce nossa matriz de transporte, e contribui para o comprometimento, não apenas na qualidade do serviço e da saúde financeira dos operadores, mas também e principalmente do desenvolvimento econômico e social do país.
Afirma Kleber f. Figueiredo, Outra consequência preocupante da escassez de investimento, e o estado de conservação das vias. No caso das rodovias cerca de 78% das estradas encontram-se em condições inadequadas de trafego. Nas ferrovias a más conservações das vias se reflete nas baixas velocidades médias praticando, reduzindo de forma significativa a produtividade dos ativos ferroviários, no caso dos portos, os baixos investimentos resultam uma baixa produtividade na movimentação de cargas.
Enquanto países de grande porte como o Brasil o que se observa é exatamente o contrário, ou seja, o predomínio absoluto do rodoviário a que mais de 60% da carga é transportado pelo rodoviário, conta 26% nos EUA, 24% na Austrália e 8% na china, posicionam o Brasil como uns dos países de alta dimensão territorial.
Segundo Keedi (2011), Em relação ao transporte no Brasil, Está muito em baixa em relação aos outros país. O Brasil investiu mais de 70% no transporte rodoviário, por isso o Brasil tem pequena importância internacional sendo sua prioridade o transporte nacional. Importante notar que quando realizamos está divisão estamos pensando no inicio e no final do trajeto, sendo que o nacional, por exemplo, começa e termina dentro do território dos pais. No entanto, o transporte nacional, muitas vezes, representa uma parcela da atividade de comercio exterior, sendo ele a parte que transporta a mercadoria até o ponto de saída para o exterior, por exemplo, um posto, mas, de qualquer modo, matem a característica nacional. Por isso o Brasil com relação aos outros países, em relação o transporte, tem seu desenvolvimento econômico muito baixo.
4.1 Seguro na Importação e Exportação
Na opção do seguro é necessário observar qual das partes as une a contratação desse serviço, ora poderá ser efetuada pelo exportador, ora pelo importador, definido pela responsabilidade assumida através dos incotermes. Destaca também o governo brasileiro que possui restrições quando ao seguro internacional faturado pelo exportador contra as importações, ou seja, remessa ao exterior desse serviço apenas com autorização do instituto de resseguro do brasil. Cabe ao importador o reconhecimento, no mínimo básico em relação à sistemática nacional e internacional. Ludovico (2007, p.127). 
Conforme Keedi (2011), esse tipo de seguro foi criado para indenizar os exportadores brasileiros que não receberem os créditos concedidos ao cliente no exterior. Em relação ao seguro na importação e exportação o objetivo é abordar três ramos de seguro, ou de transporte, mas apenas o objetivo da exportação é o seguro de credito a exportação, sendo esse seguro diferente para o exportador e não para a carga em si, cobrir uma inadimplência, ou seja, o não pagamento da mercadoria. 
O regime aduaneiro especial que permite a Importação de bens que devem permanecer no país. O seguro aduaneiro é outro tipo de operação, interessante, envolvendo o importador que será o tomador da garantia i a receita federal do Brasil que será o segurado, devendo ser realizado como uma seguradora, com o objetivo de fazer recolhimento de impostos suspensos por ocasião do despacho aduaneiro da mercadoria importada.
5. Custos de estoque
Segundo Faria (2007), são aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais e ocorrem porque não existe harmonia entre fornecimento e demanda. Ocupam espaços consideráveis, porem proporcionam segurança em ambientes complexos, incertos e agilizam o atendimento ao cliente.
Os custos envolvidos em estoques são:
Custo do pedido
Custo de falta de estoque
Custo de capital de giro
Custo de armazenagem; custo de obsolencia ou deterioração.
Custo de ineficiência de produção.
5.1 Custos Logísticos
Segundo Faria (2007), há poucos estudos e discussões sobre Custos Logísticos, considerando o macroprocesso logístico como um todo, desde o processo logístico do abastecimento, o suporte à manufatura (planta), até a entrega dos produtos finais aos clientes, considerando inclusive a operação pós-venda (distribuição). A maioria dos estudos existentes direciona suas análises para cada um dos elementos de custos individuais (Transporte, Armazenagem, Embalagem, Manutenção de Inventário etc.), deixando de associá-la, muitas vezes, aos processos logísticos. Além disso, considera-se relevante, também, a discussão sobre os Custos Logísticos totais nas cadeias de suprimentos, que ainda está em fase embrionária.
De fato, questões práticas de identificação e coleta dos dados sobre os Custos Logísticos ao longo das cadeias de abastecimento, produção e distribuição tornam muito difícil associá-los aos produtos entregues e determinar seu custo total. Por outro lado, o mais frequente é a literatura tratar desses custos por processo da logística (por exemplo, distribuição) ou ainda, dentro desses processos, tratarem de atividades específicas, como modos de transporte aéreo e armazém.
 Desde então, estabelece-se uma ponderável dificuldade para discussão ordenada sobre Custo Logístico, dentro da linha de interpretação do processo logístico como um todo. Como abordar tais custos, de modo a considerar sua importância relativa em diferentes tipos de negócios, possibilitarem à gestão logística tomar decisões e ações capazes de – via Logística Integrada - levar aos níveis de serviços desejados ao menos custo total possível, nas variadas situações práticas em que se configuram as cadeias logísticas de abastecimento, produção e distribuição.
Numa dada situação, a empresa incorre em Custos Logísticos muito relevantes, por exemplo, acima de 20% das vendas. Em outra, estes custos podem ser pouco significativos. Determinada empresa pode ter uma forte incidência de Custos Logísticos de abastecimento sobre os materiais que utiliza, por serem importados de diversos países, enquanto para outra esta condição pode ser irrelevante, do ponto de vista de Custo Logístico, por se abastecer, sobretudo no mercado nacional. Certas empresas vendem somente para uma determinada região do mercado nacional, por um único canal de distribuição, enquanto outras exportam seus outros produtos e peças para vários países, além de distribuir em todo o país por diferentes canais.
5.2 Custos de Armazenagem e Movimentação.
É uma das atividades do fluxo de materiais no armazém e o ponto destinado à locação estratégica de materiais. Dentro de um armazém, podem existir vários pontos de estocagem. A estocagem é a parte integrante da armazenagem há um grande esforço por parte das empresas para minimizar o uso dos locais de armazenagem, com o objetivo de sincronizara produção com a demanda do consumidor, evitando o acumulo de estoque e obtendo menores custos, carregamentos e descarregamentos mais frequentes e giro mais rápido dos estoques.
Assim, destaca-se a contribuição de Moura (1989) APUD FARIA (2005), que diz que a estocagem e uma das atividades do fluxo de materiais no armazém e o ponto destinado à locação estática dos materiais. Dentro de um armazém, podem existir vários pontos de estocagem. A estocagem é parte integrante da armazenagem.
5.3 Custos de Transporte
Gurgel (2000) APUD FARIA (2005), os principais objetos da qualidade do transporte estão associados aos objetos finais da empresa; portanto, devem ser tratados de modo a corresponder às expectativas previstas em termos de qualidade:
Fazer com que o produto chegue ao seu destino final sem qualquer tipo de avarias;
Cumprir os prazos previstos, evitando, assim, transtornos ao cliente; 
Entrega a mercadoria no local certo, bem como facilitar o processo de descarga para cliente;
Investir no aprimoramento dos processos, possibilitando, assim, executar o processo de forma mais ágil; e
Reduzir os custos de entrega, levando-se em consideração a satisfação do cliente e os benefícios gerados para a organização.
Os custos de transporte, segundo Bowersox e Closs (2001), são influenciados, basicamente, pelos seguintes fatores econômicos:-
Distância: é o que tem maior influência no custo, pois afeta os custos variáveis. Embora a relação custo/distância seja considerada linear, ou seja, quanto maior à distância, maior o custo total, mas o custo de frete por quilômetro rodado diminui, gradualmente, com a distância, em função de os custos fixos permanecerem os mesmos;
Volume: segue o princípio da economia de escala, ou seja, o custo do transporte unitário diminui á medida que o volume da carga aumenta. Com carga consolidada e ocupação completa da capacidade do veículo, tem-se uma diluição dos custos por unidade transportada; 
Densidade: é a relação entre peso e volume e incorpora considerações de peso a ser transportado e espaço a ser ocupado. Um veículo, normalmente, é mais restrito quanto ao espaço do que quanto ao peso. Em termo logístico, para melhor aproveitamento da capacidade do veículo, deve-se aumentar a densidade da carga. Esses custos devem ser balanceados com os custos dos sistemas de carga/descarga, no intuito de minimizar o custo total;
Facilidade de acondicionamento: refere-se às dimensões da carga e de como estas possam afetar o aproveitamento do espaço do veículo (carreta, contêiner, vagão, etc.). Produtos com tamanho ou formas não padronizadas levam aos desperdícios de espaço, o que gera custos desnecessários;
Facilidade de manuseio: para agilizar e facilitar a carga/descarga pode ser utilizado equipamentos especiais que, também, afetam o custo de manuseio/movimentação;
Responsabilidade: o grau de responsabilidade está relacionado à questão do risco e incidência de reclamações, contemplando as características da carga a ser transportada, tais como: suscetibilidade de avarias, de roubo, de combustão ou explosão espontânea, riscos de deterioração e produtos com alto valor agregado (seguro da carga);
Mercado: os custos de frete são influenciados por fatores de mercado, tais como sazonalidade das movimentações dos produtos, intensidade e facilidade de tráfego, nacional ou internacional, entre outros. A existência de carga em rotas de retorno, por exemplo, pode reduzir o custo do frete por unidade de peso. Se isso não ocorre e o veículo volta vazio, o custo de retorno irá onerar o custo da viagem inicial.
Por sua vez, a escolha do modo de transporte é influenciada pelos fatores custo, tempo de trânsito da origem ao destino, risco (envolvendo a integridade da carga) e freqüência (regularidade do transporte). Normalmente, o fator custo é o mais importante, em termos econômicos e financeiros, mas os outros fatores também podem comprometer a definição do modo de transporte, estando relacionados ao atendimento do nível de serviço exigido. O transporte, nacional ou internacional, pode ser realizado pelos seguintes modais (ou modos): rodoviário, ferroviário, aeroviário, dutoviário e aquaviário (marítimo fluvial e lacustre).
Quadro 4 Transporte de Carga Modais no Brasil 1999
Rodoviário										 61,8%
Ferroviário										 19,5%
Aquaviário										 13,8%
Outros											4,9%
Fonte: Adaptada de IMAM (2004)
(Base: Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes – GEIPOT).
6. Definição e Conceito de Marketing
“Marketing é um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta livre negociação de produtos e serviços de valor com os outros¨. (Kotler, 2008).
Conforme Kotler (2008) A função do marketing, mais do que qualquer outra nos negócios é lidar com os clientes. O essencial para o sucesso da organização é o bom marketing. Em casa, na escola, no trabalho e nos locais de lazer, você está exposto ao marketing em praticamente tudo o que faz. Contudo há muito mais no marketing do que os olhos dos consumidores conseguem vê.
De acordo com Croco et al (2010). Marketing é a divulgação de uma ideia, pessoa ou produto envolvendo uma série de atividades que atendam as necessidades do público-alvo de uma organização deve entregar valor ao consumidor, ou seja, criar produtos úteis ou serviços eficientes, sem que haja comunicação abusiva ou enganosa. O papel desempenhado pelo marketing na sociedade não é vender, mais sim tornar a venda supérflua como objetivo conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só. 
A estratégia do marketing é atrair e reter clientes de forma lucrativa para a empresa, buscando alcançar a satisfação de consumidores e produtores. São de mera importância que a sociedade receba melhores bens e serviços que sejam úteis, duráveis e não sejam prejudiciais as pessoas, nem ao meio ambiente. O programa de marketing desenvolve relacionamentos com o cliente transformando a estratégia de marketing em ação.
Para criar relacionamentos duradouros com o cliente é criar valor superior a satisfação para ele. Clientes satisfeitos têm maior probabilidade de serem clientes fiéis e conceder as empresas uma participação maior de seus negócios. Atrair e reter clientes podem ser uma tarefa difícil. Com frequência os clientes têm à sua disposição uma grande variedade de produtos e serviços para escolher.
6.1 Marketing e Competitividade
Segundo Petrônio G., Fernando P. (2005) competitividade é ter possibilidade de concorrer com um ou mais fabricantes e fornecedores de um produto, ou serviço em um determinado mercado. A concorrência é caracterizada pelo fato de não existir um fornecedor, ou conjunto de fornecedores, que dominem de forma absoluta o mercado. Portanto há necessidade que os profissionais de marketing precisam descobrir que seus concorrentes estão fazendo e prever o que eles podem fazer no futuro.
De acordo com Churchill (2007) Em um ambiente competitivo as organizações precisam potencialmente criar valor para os clientes de uma organização. Tendo como objetivo analisar o ambiente competitivo ajuda as organizações a desenvolver uma vantagem competitiva, ou seja, a capacidade de ter um desempenho melhor que o dos concorrentes na oferta de algo que o mercado valorize. De quanto mais vantagens dispõem, será melhor para a organização.
Conforme Kotler (2008) A análise da concorrência é extremamente importante no processo de identificar, avaliar e selecionar os principais concorrentes. Devem-se comparar seus próprios produtos, estratégias de marketing com os de seus concorrentes mais próximos. Há empresas que podem definir seus concorrentes como as outras empresas que oferecem produtos e serviços semelhantes aos mesmos clientes por preços similares ou ainda com concorrentes que fabricamo mesmo produto ou a mesma classe de produto.
Precisa também considerar como cada concorrente entrega valor a seus clientes, conhecer a qualidade, o mix de produtos de cada concorrente, os serviços que ele presta ao cliente, sua política de preços, sua cobertura de distribuição e a estratégia da força de vendas e seus programas de propaganda e promoção de vendas e conhecer os pontos fortes e os pontos fracos. A chave para se obter vantagem competitiva é pegar cada segmento de clientes e avaliar como a oferta da empresa se compara com a de seu principal concorrente. Se a oferta da empresa entrega um valor maior ao superar a oferta do concorrente em todos os atributos, terá grande vantagem competitiva porque poderá cobrar um preço mais alto e obter maiores lucros ou poderá cobrar o mesmo preço e obter maior participação de mercado.
6.2 Serviços Logísticos
Segundo Lovelock e Wright (2001) Serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte à outra. Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e normalmente não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção. Ou seja, serviços é atividades econômicas que criam valores e fornece benefícios para clientes em tempos e lugares específicos, como decorrência da realização de uma mudança desejada no destinatário do serviço.
De acordo com Lovelock e Wright (2001) os serviços constituem o grosso da economia de hoje, não só no Brasil, onde respondem por 56,7% do produto interno bruto (PIB), mas também no mundo. Nos Estados Unidos e no Canadá, respondem respectivamente, por 75,2% e 73,4% do produto nacional bruto (PNB). O setor de serviço interno resondem pela maior parte do crescimento dos novos empregos, no Brasil, é mais de 34 milhões de pessoas empregadas neste setor.
O chamado serviço interno abrange uma serie ampla de atividades, entre as quais recrutamento, publicações, serviços jurídicos e contábeis, fretamento e muitas outras tarefas. Cada vez mais as organizações estão optando por terceirizar os serviços internos que podem ser executados com mais eficácia por um especialista subcontratado.
6.3 Qualidade e Marketing 
Segundo Kotler (2000) Qualidade é a totalidade dos atributos e características de um produto e serviço que afeta sua capacidade de satisfazer necessidades declaradas ou implícitas dos clientes.
Segundo Kotler (2000) O intuito de maximizar a satisfação do cliente, algumas empresas adotaram os princípios da gestão da qualidade total. Gestão da qualidade total é uma abordagem que busca a melhoria continuam de todos os processos, produtos e serviços da organização. 
A gestão da qualidade total consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência de qualidade em todos os processos da empresa.
Atualmente a gestão da qualidade está sendo uma das maiores preocupações das empresas, sejam elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. A consciencitização para a qualidade e o reconhecimento de sua importância, tornou a certificação de sistemas de gestão da qualidade indispensável para as micro e pequenas empresas de todo o mundo.
A certificação da qualidade além de aumentar a satisfação e a confiança dos clientes, reduzir custos internos, aumentar a produtividade, melhorar a imagem e os processos continuamente, possibilita ainda fácil acesso a novos mercados.
6.4 Plano de Marketing
Segundo Ambrosio (1999) Um plano de marketing é o ponto alto do processo da decisão de aproveitar uma oportunidade oferecida pelo mercado. Ele congrega todas as atividades empresarias dirigidas a comercialização de um produto,o qual existe para atender as necessidades especificas dos consumidores.Em síntese,o plano de marketing estabelece todas as bases e diretrizes para a aça da empresa no mercado.
“Plano de marketing é o documento que resume o planejamento de marketing. Este por sua vez, é um processo de intenso raciocínio e coordenação de pessoas, recursos financeiros e matérias cujo foco central é a verdadeira satisfação do consumidor. Em outras palavras, é ajudar o consumidor a se sentir um pouco mais feliz e, em consequência, gerar resultados positivos para a empresa e a sociedade”. Ambrósio (1999)
6.5 O Composto de Marketing: Produto, Preço, Promoção e Distribuição.
Afirma Crocco, ET AL (2010) Produto, preço, praça e propaganda são quatro itens que forma o marketing mix ou marketing composto, pois eles são peças fundamentais para se analisar, planejar e trabalhar.
O composto de marketing é formado por quatro componentes produto que passa a ser visto da ótica do cliente, preço em função do custo, praça em razão da comodidade ou conveniência para o cliente, e por ultimo promoção em função da comunicação.
Juntamente com esses quatro componentes tem o conjunto de tarefas que os administradores de marketing devem desenvolver sob o conceito de marketing, preocupa-se com as ações que podem ser executadas no produto, praça, na distribuição e ao mesmo tempo propiciar lucro para as organizações que elaboram a oferta.
De acordo com Crocco (2010), o composto de marketing é uma ideia colocada em pratica, para divulgar vários produtos tornando um tema abrangente que avulse o desejo de consumo para quem vê independente da sua classe social, falar de marketing é muito complexo, a importância do composto de marketing, os 4P´s se torna importante para analisar como o produto deverá chegar ao mercado, sua variável de preço, publico alvo para estratégia ao alvo, o valor de ser agregado, localização para divulgar e acomodar o produto se o meio ambiente é propicio para toda ação do marketing serve para analisar o seu consumidor serviço que desperte seu desejo de consumo independentemente de sua classe social. 
Segundo Las Casas (2006), quando as empresas decidem que iram utilizar um canal de distribuição convencional para distribuir seus produtos, precisam levar em conta que a intensidade de planejar e distribuí-los.
Bem quando uma empresa vai decidir que tipo de distribuição irá realizar, ela precisa considerar que existem três tipos de distribuição, primeiro é distribuição intensiva que é quando a empresa deseja dar ampla cobertura ao mercado de atuação, quanto maior a exposição dos produtos maiores as oportunidades de vendas, distribuição seletiva é quando existe uma seleção de intermediários, não há necessidade que todos distribuam os produtos, mas só alguns deles, e por ultimo distribuição exclusiva que é aquela que seleciona os trabalhos com exclusividades para determinadas regiões ou determinado produto ou linha, geralmente a distribuição exclusiva pode escolher o produto e para qual região transporta-lo.
6.6 Gestão de Operações no Atacado e no Varejo
Segundo Kotler (2006), varejo inclui todas as atividades relativas à venda de produtos ou serviços diretamente ao consumidor final para uso pessoal e não comercial, e atacado e todas as atividades relacionadas com a venda de bens ou serviços para aqueles que com a venda de bens ou serviços para aqueles que compram para a revenda ou uso comercial.
Existem varias organizações que decidem as funções de vendas a varejistas, são elas comércios, indústrias agindo como agentes de compras ou venda de grandes volumes para o cliente de grande porte em termo financeiro. Na organização de atacado temos como mensurar dos tipos de dimensão sendo ela dimensão de tempo que é proporcionar fatores de comercialização e estocagem, a estocagem garante os varejistas o abastecimento dos produtos certos, de forma adequada e um sortimento amplo de categorias de produtos, não limitando a um produto específico de uma determinada empresa, e o outro tipo de dimensão é de lugar é aquela relacionada ao transporte e uma vez mais ao estoque, as organizações varejistas precisam confiar no abastecimento dos estoques, portanto a proximidade geográfica é fundamental.
As organizações atacadistas se classificam em paguee leve, que o varejista vai até o armazém efetua os pedidos paga a transporta as mercadorias compradas, atacadista de entrega ou agenciadores de entrega, é aqueles que compram e vendem mercadorias sem manter estoques, atacadista de caminhão é aquela que combina a venda, o transporte e a cobrança em um único frete, também temos atacadista de serviço completo que são aqueles que trazem benefícios aos fabricantes e varejistas, tais como promoções, compra direta, posse de estoque, redução de capital de giro e armazenamento de estoque em local próximo do comércio varejista no caso de benefícios ao fabricante. 
De acordo com Kotler no caso de serviço parcial desempenham similares atividades as organizações de completo, diferenciando se delas ao oferecer benefícios mais limitados, portanto apresentam custos inferiores, varejo é uma combinação que esta distinta a vender produtos e serviços diretamente aos consumidores para o uso pessoal e doméstico, o varejista consiste em proporcionar contatos com segmentos alvos do mercado consumidor, como intermediário entre a produção e o consumo.
O varejo representa uma relação de venda e compra para consumo, antigamente o comércio varejista era principalmente representado por indivíduos que se deslocavam de um lugar para o outro. Cada vez mais o varejo está crescendo e muitas das maiores organizações espalhadas pelo mundo são representadas por esse segmento, o crescimento acelerado do varejo está relacionado à perda de controle dos fabricantes sobre os canais de contribuição, mas o que levou o varejo a ter superior na cadeia de valor.
As organizações varejistas notaram que a fidelidade dos consumidores está diminuindo com os supermercados e lojas de departamento estão utilizando a premiação em função do volume de compras dos programas de grandes companhias. Temos várias categorias de varejo, sendo elas supermercados, hipermercados, lojas de departamentos, lojas de desconto, lojas de conveniências, lojas de especialidades, varejo sem loja, varejo direto, vendas diretas e serviços, na maioria dos serviços seja vendidos por meios legais, varejo sem loja tem crescido rapidamente que o varejo da loja, todas as compras dos consumidores, alguns observadores preveem que a metade de todas as mercadorias em geral será vendida pelo setor de varejo, muitas lojas de varejo sejam independentes um crescente número delas é parte de alguma forma de varejo.
As organizações de varejo conseguem grandes economias, maior poder de compra, maior reconhecimento de marca e funcionários mais bem treinados, os principais tipos de varejo é os consumidores, pois eles são franquias e conglomerados de comercialização. 
ESTUDO DE CASO
As atividades na empresa iniciam-se quando a mesma recebe o pedido de seus clientes, em seguida o departamento de compras faz o pedido para o fornecedor por meio de e-mail, solicitando a entrega de matéria prima. Esse pedido é feito de acordo com a necessidade da produção. Quando o material chega à empresa, primeiro a responsável por compras confere a nota fiscal para saber se o pedido está de acordo com o que foi solicitado no e-mail, depois à nota fiscal é passada para o almoxarifado que fica encarregado de receber, conferir e armazenar o material.
A produção da empresa é feita por lote. O PCP (Planejamento, Programação e Controle de Produção) monta o lote de acordo com a demanda de cada produto, essa demanda surge a partir dos pedidos recebidos por e-mail de seus representantes que posteriormente são cadastrados no sistema da empresa e passados ao PCP, que data os pedidos dentro do prazo de 15 dias, prazo esse que a empresa passa para seus clientes para faturamento.
 Depois de pronta a conta de lote, o PCP passa uma guia de lote onde informa: o tipo do produto se é cômoda ou multiuso a cor e sua quantidade a ser produzida. Essas fichas são entregues a Seccionadora que é a máquina responsável pelo corte das peças. Depois de cortadas, as peças são empilhadas em pranchas onde cada pilha dessa leva uma ficha de identificação, o que facilita no processo produtivo, pois essas pranchas são movimentadas por toda a produção através de trilhos que interligam os setores que são organizados dentro de um layout montado para ajudar na movimentação das peças durante o processo produtivo.
 O CEP (Controle Estatístico do Processo) também entrega um PCP (Programação e Controle da Produção) para cada setor que o utiliza, para saber o número do lote, a cor, os produtos e as quantidades de cada peça a ser produzido o que ajuda no controle produtivo, pois cada setor tem um líder, esse líder tem como uma das responsabilidades conferir as pilhas de peças para saber se a quantidade está de acordo com o lote, se faltar alguma peça eles devem avisar o encarregado da produção para que ele consiga correr atrás de produzir essas peças garantindo que o lote chegue ao final do processo que é a embalagem completo. 
Na embalagem, além do líder, tem um colaborador que é responsável por abastecer o setor, ele confere todas as pilhas através de um esquema de embalagem por produto para saber se não irá faltar peça em nenhum dos produtos do lote e puxa as pilhas de peças organizando-as de acordo com sua entrada na caixa. Essa conferência garante que todos os produtos sejam embalados sem que fique nenhum produto pendente. 
Os produtos depois de embalados são colocados em paletes para que possam ser armazenados no estoque de produto acabado localizado na expedição.
O assistente de logística recebe o romaneio por transportadora que é formado pelo PCP. Esse romaneio é dividido por transportadora onde cada transportadora atende um estado o que facilita para a empresa atender seus clientes dentro do prazo pré-estabelecido de 15 dias corridos. O romaneio é passado para os colaboradores da expedição, onde é separado e etiquetado.
Na próxima etapa do processo o assistente de logística solicita coleta junto às transportadoras para o dia seguinte. A transportadora fica encarregada de separar a carga por nota fiscal e entregar para os clientes dentro do prazo de entrega combinado com a Luc Art. O não cumprimento do prazo de entrega pode causar a devolução do pedido pelo cliente, gerando a reentrega, que consequentemente é cobrado o frete pela transportadora. Uma solução encontrada pelo Departamento Comercial é negociar com o cliente um novo prazo de pagamento, para que assim o cliente receba a mercadoria.
Caso esta mercadoria esteja danificada, o cliente comunica a empresa solicitando assistência técnica, que é enviada para o cliente em um prazo máximo de 10 dias corridos, a Luc Art solicita ao cliente que descreva o dano, para averiguar a causa da avaria. Com esses dados são feitas reuniões mensais levantando as principais causas de avaria ou até mesmo defeitos.
Conclusão
Com base no estudo de caso realizado na empresa Luc Art Móveis LTDA o grupo constatou uma falha na armazenagem de produto acabado. Em 2011, a empresa dobrou o número de volumes da maioria dos produtos de sua linha de cômodas, gerando um aumento considerável em seu estoque o que forçou a empresa a criar um estoque provisório fora do seu galpão.
O grupo percebeu que por ser cobertas apenas por lonas essas “casinhas” ao invés de facilitar o armazenamento dos produtos, criou um problema para a empresa, porque muitas caixas acabam sendo danificadas no armazenamento ou durante a separação da carga, principalmente quando está chovendo dificultando muito na separação da carga por esses produtos fazerem parte do estoque.
A Luc Art fez essa mudança no número de volumes da linha de cômodas buscando diminuir o peso das caixas que era alto. Essa mudança facilitou tanto o processo interno de separação de carga quanto o externo que é feito pela transportadora durante a entrega do mesmo.
Por fim o grupo indicou a criação de um novo galpão como forma de investimento para armazenagem da Luc Art, onde a longo prazo será uma redução de custo, um investimentopara empresa que poderá aumentar sua produção sem se preocupar com espaço para armazenamento.
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Anexos
�
6. CRONOGRAMA
Cronograma de conclusão de Projeto
	Atividades
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	
	04/09
	11/09
	18/09
	25/09
	02/10
	09/10
	23/10
	02/11
	Escolha da empresa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Divisão dos Topicos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Desenvolvimento da pesquisa bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa de campo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Estudo de caso/conclusão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Formatação do trabalho
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Desenvolvimento da apresentação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Referência Bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Anexo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM LOGÍSTICA
Módulo: II°
Unidade Curricular: Linha de Pesquisa que irá nortear o projeto integrador.
2º Semestre de 2012
	Alunos:
	
	Adriano Pinheiro Domingues
	2012.041048
	Agna Vieira Rocha
	2012.017597
	Cristiane de Souza Carneiro
	2012.059184
	Eder de Amorim Rocha
Marcos Vinicios Lopes
Richard Brandão de Souza
Roberto Moraes de Araujo
Uilian Jesus Timoteo de Oliveira
William Figueiredo de Oliveira
	2012.094702
2012.021799
2012.025131
2011.096604
2012.052473
2012.067055
	Introdução
A realização deste projeto nos impulsionará como profissionais de tecnologia em Logística, e de forma conjunto fomentará o desenvolvimento do aprendizado na Universidade.
O presente projeto integrador possibilitará uma visão plena da articulação teórica e prática que são indissociáveis.
	Pesquisa de Campo
Pretende-se realizar na empresa Luc Art Móveis LTDA, visitas previamente agendadas para levantamento de dados do Objetivo, através de entrevistas utilizando questionários específicos e adaptados para o Objetivo conforme a necessidade da organização.
	Objetivo
O objetivo deste projeto é ampliar e colocar em pratica os conhecimentos adquiridos em curso. de graduação tecnológica em Logística e para a empresa Luc Art montar “Aquilo que e o grupo estará identificando de necessidade – dentro das disciplinas do 2º semestre de 2012” para a viabilização do processo.
	Características da Empresa: Comércio
Razão Social da empresa: Luc Art Móveis LTDA
Endereço: R. Jesuíno Antônio de Siqueira nº 87
Segmento: Moveleiro
Atividade: 
Quantidade de Funcionários:80
	Metodologia
Procedimentos: Levantamento Bibliográfico, Pesquisa qualitativa de campo com estudo de caso, questionários, entrevistas, analise de dados. Procedimentos de tabulação de dados qualitativos – Como será o desenvolvimento do trabalho e seu diagnóstico e apresentando os resultados para a empresa.
	
Espera-se da empresa Luc Art Móveis, envolvimento juntamente com a equipe, para aceitação deste projeto de Disciplinada linha de pesquisa desta forma contribuir para o desenvolvimento da organização.
	
	Orientador: Prof. João José Samarão Gonçalves. .
Planejado
Executado

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