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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA –1° SEMESTRE PROF: DANILO DE PAULA E SILVA 1 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA O QUE É A ENGENHARIA 2 O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO. TÓPICOS DE DISCUSSÃO 3 Comunicar Processo de comunicação Redação Linguagem técnica Artifícios auxiliares da redação Estrutura básica de um relatório Outras partes componentes do trabalho O desenho na comunicação O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 4 COMUNICAR Para ser um bom engenheiro não basta apenas saber usar corretamente os conhecimentos aprendidos num curso universitário. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 5 COMUNICAR Um profissional eficiente é, antes de mais nada, aquele que sabe utilizar os seus conhecimentos, a sua memória, o seu raciocínio e a sua capacidade de pesquisar. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 6 COMUNICAR Mas também é aquele que sabe se expressar, comunicando com eficácia compartilhando ideias e resultados de seu trabalho. Uma boa solução presa na cabeça de seu criador é praticamente inútil. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 7 COMUNICAR Uma coisa é certa: no seu dia-a-dia, o engenheiro precisa saber se comunicar. Aliás, a comunicação, em especial a escrita, é parte inerente ao seu trabalho. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 8 COMUNICAR UM ENGENHEIRO PRECISA Expedir ordens para os seus subordinados; Realizar projetos para clientes ou órgãos financiadores; Confeccionar relatórios para a direção da empresa; Preparar manuais de utilização de produtos; Divulgar seus trabalhos em congressos, seminários, revistas técnicas etc. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 9 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O processo de comunicação pressupõe a existência de pelo menos seis elementos que devem ser tratados com clareza por quem deseja se expressar bem. São eles: EMISSOR MENSAGEM RECEPTOR CANAL DE COMUNICAÇÃO CÓDIGO RUÍDO O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 10 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 11 PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Várias formas de comunicação podem ser usadas. Embora a comunicação escrita seja uma das mais importantes – por ser mais duradoura - outras formas de comunicação devem ser trabalhadas, tais como: oral, gráfica ou através de modelos icônicos. Cedo descobrimos que, para a engenharia, todas têm seu valor. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 12 REDAÇÃO Para termos chance de executar uma boa redação de um trabalho é necessário, no mínimo, o domínio do código a ser utilizado para registrar as nossas ideias. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 13 REDAÇÃO O emprego desse código, quando se tratar de textos escritos, implica, necessariamente, o uso escrupuloso das regras gramaticais vigentes, em especial no tocante à ortografia, à pontuação e à concordância gramatical. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 14 REDAÇÃO O ato de escrever bem também pode ser consequência da prática constante da redação e da boa leitura. Além disso, podemos usar facilitadores para a preparação de um relatório, como por exemplo a documentação de tudo o que for feito durante o desenvolvimento do trabalho. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 15 LINGUAGEM TÉCNICA A linguagem técnica deve ser simples, clara, precisa e, tanto quanto possível, vazada em frases curtas. Não devemos recorrer a imagens literárias, metáforas poéticas ou outro recurso retórico similar a estes. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 16 LINGUAGEM TÉCNICA Um texto técnico deve ser: IMPESSOAL OBJETIVO MODESTO CORTÊS CLARO O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 17 LINGUAGEM TÉCNICA IMPESSOAL O formato técnico atualmente mais aceito é prepararmos textos em linguagem impessoal. Dessa forma, os textos devem ser redigidos na terceira pessoa, evitando expressões como: "meu trabalho", "minhas conclusões". Ao invés destas expressões, devemos usar, por exemplo: "o presente trabalho", "conclui-se que". O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 18 LINGUAGEM TÉCNICA OBJETIVO A linguagem técnica deve ser objetiva e precisa, evitando o uso exagerado de expressões de reserva ou ressalva. Expressões do tipo "é provável que" ou "possivelmente“ devem ser usadas comedidamente, e apenas onde for extremamente necessário, pois elas podem ser traduzidas, por quem as lê, como pontos de dúvida do escritor. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 19 LINGUAGEM TÉCNICA MODESTO e CORTÊS Um pouco de modéstia, inclusive, nos ajuda a ocupar espaços com mais solidez, e evita contra-ataques daqueles que se sentirem prejudicados com as críticas. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 20 LINGUAGEM TÉCNICA MODESTO e CORTÊS Mas além de modesto, devemos ser corteses. O texto deve ser escrito para registrar resultados e análises dentro do contexto em que foi realizado o trabalho, e não para impressionar o leitor com colocações prepotentes que alimentem o ego do autor. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 21 LINGUAGEM TÉCNICA CLARO A clareza também é uma característica importante na linguagem técnica, bem como a precisão. A clareza de ideias é um grande facilitador da comunicação. Portanto, antes de escrever o texto final, é imprescindível que tenhamos clareza em relação às ideias que vamos registrar. Se um assunto está bem claro na nossa mente, já temos um excelente ponto de partida para o seu registro. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 22 ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO ABREVIATURAS ILUSTRAÇÕES CITAÇÕES NOTAS DE RODAPÉ O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 23 ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO ABREVIATURAS Para evitar a repetição forçosa de palavras e expressões utilizadas com frequência no texto, podemos abreviar, ou usar símbolos, desde que tomemos o cuidado de indicar o que eles significam na primeira vez em que aparecerem no texto. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 24 ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO ILUSTRAÇÕES Mapas, gravuras, esquemas, fotografias e gráficos são potentes instrumentos de comunicação. De preferência, eles devem ser numerados e legendados e a sua localização no texto deve estar tão próxima quanto possível do trecho que os explica ou referencia. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 25 ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO CITAÇÕES Ideias e frases, que não de criação própria, deverão ser citadas com as devidas referências. Este procedimento valoriza o trabalho e respeita os direitos do autor original da citação. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 26 ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO NOTAS DE RODAPÉ Quando uma frase ou citação não couber no texto, por quebrar a sua sequência, podemos recorrer ao emprego da nota de rodapé para registrar, paralelamente, esta informação. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 27 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO A estrutura mínima de um trabalho deve ser composta ao menos de cinco partes principais: título, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 28 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO Seja o trabalho apresentado na forma oral ou escrita, as três partes que compõem o núcleo principal devem estar contempladas numa dosagem equilibrada que mantenha, por exemplo, uma relação aproximada de 20% para a introdução, 70% para o desenvolvimento e 10% para as conclusões. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 29 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO TÍTULO Por ser a parte mais lida de qualquer obra, o título deve merecer atenção especial, devendo ser o mais conciso possível e sugerir, sem dubiedade, o assunto. Não raramente a escolha do título do trabalho é a última decisão do autor O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 30 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO INTRODUÇÃO A introdução visa, antes de tudo, a colocar o leitor a par do assunto que é tratado no decorrer do trabalho. Na introdução procuramos estabelecer, principalmente, a definição, delimitação do assunto e a indicação do caminho seguido. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 31 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO INTRODUÇÃO Ideias básicas a serem registradas na introdução de um trabalho: delimitar o assunto; situar o trabalho no tempo e no espaço; O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 32 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO INTRODUÇÃO anunciar as ideias mestras do desenvolvimento do trabalho, para se ter uma visão global do assunto; anunciar a ideia geral; indicar metodologia empregada na pesquisa; indicar a documentação e os dados utilizados; acentuar a sua importância. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 33 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento é o corpo do trabalho, devendo estar nele contemplada a essência do que foi realizado no desenrolar de uma pesquisa. Ele deve seguir critérios adequados ao assunto abordado. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 34 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO DESENVOLVIMENTO Fica bastante facilitada a redação do desenvolvimento do trabalho quando houver um plano de ação adequado. A elaboração de um bom planejamento facilita distinguir o principal, do acessório; o mais importante, do menos importante. 34 O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 35 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO DESENVOLVIMENTO Independentemente da linha de desenvolvimento a adotar, é importante ler em mente que um dos principais requisitos para que tenhamos um trabalho bem elaborado é o esforço exercido. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 36 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO CONCLUSÃO Qualquer trabalho realizado sob a forma de uma pesquisa deve apresentar uma conclusão. Ela finaliza, arremata, dá um ponto final ao estudo. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 37 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO CONCLUSÃO Pelas características que envolvem a conclusão, ela deve conter algumas qualidades fundamentais, dentre as quais estão as seguintes: ESSENCIALIDADE, BREVIDADE, PERSONALIDADE. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 38 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO CONCLUSÃO ESSENCIALIDADE A conclusão deve convencer os hesitantes, que porventura ainda possam existir depois das explanações do desenvolvimento do assunto. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 39 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO CONCLUSÃO BREVIDADE O resumo conclusivo deve ser convincente, enérgico, preciso e, acima de tudo, seguro nas afirmações. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 40 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO CONCLUSÃO PERSONALIDADE A personalidade diz respeito, principalmente, à segurança do autor. Isso não deve ser confundido com prepotência. O autor deve exprimir seu ponto de vista fundamentado. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 41 ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO REFERÊNCIAS As referências, normalmente apresentadas depois da conclusão, são a relação completa da documentação utilizada no trabalho. Deste item devem constar as obras efetivamente consultadas, para que o leitor que tiver interesse possa reconstituir o trabalho ou aprofundar os seus conhecimentos naquele assunto. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 42 OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO Em trabalhos de maior extensão, outras partes poderão compor a estrutura geral, ficando a cargo do autor na decisão da sua inclusão ou não. Como: FOLHA DE ROSTO - E a primeira página do trabalho, devendo conter, basicamente, as informações que identifiquem o título, o autor e o local da publicação. AGRADECIMENTO(S) – E comum o autor desejar agradecer formalmente àqueles que de alguma forma o ajudaram no desenvolvimento dos trabalhos. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 43 OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO PREFÁCIO – O prefácio algumas vezes é confundido com a introdução. A introdução diz respeito diretamente ao assunto, enquanto o prefácio se ocupa do trabalho em si, informando sua origem, suas características e finalidades. RESUMO - O resumo consiste de um texto curto -normalmente entre duzentas (200) e quinhentas (500) palavras - que descreve sucintamente o trabalho O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 44 OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO SUMÁRIO - Contém as principais divisões do trabalhar, tais como: títulos dos capítulos, itens e subitens – sequenciados como aparecem no texto e indicando as respectivas páginas em que se encontram. LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS - Em textos técnicos e teses acadêmicas, quando muitos símbolos, abreviaturas e siglas especiais são empregadas O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 45 OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO APÊNDICE – É um material ilustrativo complementar, não essencial à compreensão do texto, e que pode ser utilizado para enriquecê-lo. ÍNDICE REMISSIVO - Em ordem alfabética, mostra onde cada assunto aparece no texto. CONTRACAPA - Ê a proteção final do trabalho, devendo, tal qual a capa, ser de material resistente. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 46 O DESENHO NA COMUNICAÇÃO Um instrumento de trabalho de muita utilidade para o engenheiro é o desenho. Ao analisar o currículo de um curso de engenharia é fácil notar a importância reservada a este instrumento. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 47 O DESENHO NA COMUNICAÇÃO Isso não acontece por acaso. É só verificar alguns trabalhos de engenharia para perceber que dificilmente deles não constarão esquemas, plantas, esboços, vistas em perspectiva ou explodidas, cortes, cotas, dimensões etc. O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 48 O DESENHO NA COMUNICAÇÃO O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 49 Algumas capacidades a serem desenvolvidas como a realização de um trabalho escolar Conhecimento e compreensão de um conceito Análise de um fenômeno ou de um processo Aplicação de uma lei física a uma situação problematizada Síntese de conceitos, teorias, leis, experiências e normas para a elaboração de um projeto O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO 50 Tipos de trabalhos escolares Resolução de problemas; Relatório de estagio; Experiência de laboratório; Pesquisa tecnológica; Trabalho de campo; Projeto; Dissertação; Monografia.
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