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O ENGENHEIRO E A COMUNICACAO UE 2 20130824061546

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INTRODUÇÃO A ENGENHARIA –1° SEMESTRE
PROF: DANILO DE PAULA E SILVA
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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
O QUE É A ENGENHARIA
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O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO.
TÓPICOS DE DISCUSSÃO
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Comunicar
Processo de comunicação
Redação
Linguagem técnica
Artifícios auxiliares da redação
Estrutura básica de um relatório
Outras partes componentes do trabalho
O desenho na comunicação
O ENGENHEIRO E A COMUNICAÇÃO
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COMUNICAR
Para ser um bom engenheiro não basta apenas saber usar corretamente os conhecimentos aprendidos num curso universitário.
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COMUNICAR
Um profissional eficiente é, antes de mais nada, aquele que sabe utilizar os seus conhecimentos, a sua memória, o seu raciocínio e a sua capacidade de pesquisar. 
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COMUNICAR
Mas também é aquele que sabe se expressar, comunicando com eficácia compartilhando ideias e resultados de seu trabalho. Uma boa solução presa na cabeça de seu criador é praticamente inútil.
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COMUNICAR
Uma coisa é certa: no seu dia-a-dia, o engenheiro precisa saber se comunicar. Aliás, a comunicação, em especial a escrita, é parte inerente ao seu trabalho.
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COMUNICAR
UM ENGENHEIRO PRECISA
Expedir ordens para os seus subordinados;
Realizar projetos para clientes ou órgãos financiadores;
Confeccionar relatórios para a direção da empresa;
Preparar manuais de utilização de produtos;
Divulgar seus trabalhos em congressos, seminários, revistas técnicas etc.
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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
O processo de comunicação pressupõe a existência de pelo menos seis elementos que devem ser tratados com clareza por quem deseja se expressar bem. São eles: 
EMISSOR
MENSAGEM
RECEPTOR
CANAL DE COMUNICAÇÃO
CÓDIGO
RUÍDO
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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
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PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Várias formas de comunicação podem ser usadas. Embora a comunicação escrita seja uma das mais importantes – por ser mais duradoura - outras formas de comunicação devem ser trabalhadas, tais como: oral, gráfica ou através de modelos icônicos. Cedo descobrimos que, para a engenharia, todas têm seu valor.
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REDAÇÃO
Para termos chance de executar uma boa redação de um trabalho é necessário, no mínimo, o domínio do código a ser utilizado para registrar as nossas ideias. 
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REDAÇÃO
O emprego desse código, quando se tratar de textos escritos, implica, necessariamente, o uso escrupuloso das regras gramaticais vigentes, em especial no tocante à ortografia, à pontuação e à concordância gramatical.
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REDAÇÃO
O ato de escrever bem também pode ser consequência da prática constante da redação e da boa leitura. Além disso, podemos usar facilitadores para a preparação de um relatório, como por exemplo a documentação de tudo o que for feito durante o desenvolvimento do trabalho.
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LINGUAGEM TÉCNICA
A linguagem técnica deve ser simples, clara, precisa e, tanto quanto possível, vazada em frases curtas. Não devemos recorrer a imagens literárias, metáforas poéticas ou outro recurso retórico similar a estes.
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LINGUAGEM TÉCNICA
Um texto técnico deve ser:
IMPESSOAL 
OBJETIVO 
MODESTO 
CORTÊS 
CLARO
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LINGUAGEM TÉCNICA
IMPESSOAL
O formato técnico atualmente mais aceito é prepararmos textos em linguagem impessoal. Dessa forma, os textos devem ser redigidos na terceira pessoa, evitando expressões como: "meu trabalho", "minhas conclusões". Ao invés destas expressões, devemos usar, por exemplo: "o presente trabalho", "conclui-se que".
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LINGUAGEM TÉCNICA
OBJETIVO
A linguagem técnica deve ser objetiva e precisa, evitando o uso exagerado de expressões de reserva ou ressalva. Expressões do tipo "é provável que" ou "possivelmente“ devem ser usadas comedidamente, e apenas onde for extremamente necessário, pois elas podem ser traduzidas, por quem as lê, como pontos de dúvida do escritor.
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LINGUAGEM TÉCNICA
MODESTO e CORTÊS
Um pouco de modéstia, inclusive, nos ajuda a ocupar espaços com mais solidez, e evita contra-ataques daqueles que se sentirem prejudicados com as críticas. 
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LINGUAGEM TÉCNICA
MODESTO e CORTÊS
Mas além de modesto, devemos ser corteses. O texto deve ser escrito para registrar resultados e análises dentro do contexto em que foi realizado o trabalho, e não para impressionar o leitor com colocações prepotentes que alimentem o ego do autor.
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LINGUAGEM TÉCNICA
CLARO
A clareza também é uma característica importante na linguagem técnica, bem como a precisão. A clareza de ideias é um grande facilitador da comunicação.
Portanto, antes de escrever o texto final, é imprescindível que tenhamos clareza em relação às ideias que vamos registrar. Se um assunto está bem claro na nossa mente, já temos um excelente ponto de partida para o seu registro.
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ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO
ABREVIATURAS
ILUSTRAÇÕES
CITAÇÕES
NOTAS DE RODAPÉ
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ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO
ABREVIATURAS
Para evitar a repetição forçosa de palavras e expressões utilizadas com frequência no texto, podemos abreviar, ou usar símbolos, desde que tomemos o cuidado de indicar o que eles significam na primeira vez em que aparecerem no texto.
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ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO
ILUSTRAÇÕES
Mapas, gravuras, esquemas, fotografias e gráficos são potentes instrumentos de comunicação. De preferência, eles devem ser numerados e legendados e a sua localização no texto deve estar tão próxima quanto possível do trecho que os explica ou referencia.
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ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO
CITAÇÕES
Ideias e frases, que não de criação própria, deverão ser citadas com as devidas referências. Este procedimento valoriza o trabalho e respeita os direitos do autor original da citação.
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ARTIFÍCIOS AUXILIARES DA REDAÇÃO
NOTAS DE RODAPÉ
Quando uma frase ou citação não couber no texto, por quebrar a sua sequência, podemos recorrer ao emprego da nota de rodapé para registrar, paralelamente, esta informação.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
A estrutura mínima de um trabalho deve ser composta ao menos de cinco partes principais: título, introdução, desenvolvimento, conclusão e referências.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
Seja o trabalho apresentado na forma oral ou escrita, as três partes que compõem o núcleo principal devem estar contempladas numa dosagem equilibrada que mantenha, por exemplo, uma relação aproximada de 20% para a introdução, 70% para o desenvolvimento e 10% para as conclusões.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
TÍTULO
Por ser a parte mais lida de qualquer obra, o título deve merecer atenção especial, devendo ser o mais conciso possível e sugerir, sem dubiedade, o assunto. Não raramente a escolha do título do trabalho é a última decisão do autor
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
A introdução visa, antes de tudo, a colocar o leitor a par do assunto que é tratado no decorrer do trabalho. Na introdução procuramos estabelecer, principalmente, a definição, delimitação do assunto e a indicação do caminho seguido.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
Ideias básicas a serem registradas na introdução de um trabalho:
delimitar o assunto;
situar o trabalho no tempo e no
espaço;
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
anunciar as ideias mestras do desenvolvimento do trabalho, para se ter uma visão global do assunto;
anunciar a ideia geral;
indicar metodologia empregada na pesquisa;
indicar a documentação e os dados utilizados;
acentuar a sua importância.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento é o corpo do trabalho, devendo estar nele contemplada a essência do que foi realizado no desenrolar de uma pesquisa. Ele deve seguir critérios adequados ao assunto abordado.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
DESENVOLVIMENTO
Fica bastante facilitada a redação do desenvolvimento do trabalho quando houver um plano de ação adequado. A elaboração de um bom planejamento facilita distinguir o principal, do acessório; o mais importante, do menos importante.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
DESENVOLVIMENTO
Independentemente da linha de desenvolvimento a adotar, é importante ler em mente que um dos principais requisitos para que tenhamos um trabalho bem elaborado é o esforço exercido.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
CONCLUSÃO
Qualquer trabalho realizado sob a forma de uma pesquisa deve apresentar uma conclusão. Ela finaliza, arremata, dá um ponto final ao estudo.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
CONCLUSÃO
Pelas características que envolvem a conclusão, ela deve conter algumas qualidades fundamentais, dentre as quais estão as seguintes:
ESSENCIALIDADE,
BREVIDADE, 
PERSONALIDADE.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
CONCLUSÃO
ESSENCIALIDADE
A conclusão deve convencer os hesitantes, que porventura ainda possam existir depois das explanações do desenvolvimento do assunto.
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CONCLUSÃO
BREVIDADE 
O resumo conclusivo deve ser convincente, enérgico, preciso e, acima de tudo, seguro nas afirmações.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
CONCLUSÃO
PERSONALIDADE 
A personalidade diz respeito, principalmente, à segurança do autor. Isso não deve ser confundido com prepotência. O autor deve exprimir seu ponto de vista fundamentado.
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ESTRUTURA BÁSICA DE UM RELATÓRIO
REFERÊNCIAS
As referências, normalmente apresentadas depois da conclusão, são a relação completa da documentação utilizada no trabalho. Deste item devem constar as obras efetivamente consultadas, para que o leitor que tiver interesse possa reconstituir o trabalho ou aprofundar os seus conhecimentos naquele assunto.
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OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO
Em trabalhos de maior extensão, outras partes poderão compor a estrutura geral, ficando a cargo do autor na decisão da sua inclusão ou não. Como: 
FOLHA DE ROSTO - E a primeira página do trabalho, devendo conter, basicamente, as informações que identifiquem o título, o autor e o local da publicação.
AGRADECIMENTO(S) – E comum o autor desejar agradecer formalmente àqueles que de alguma forma o ajudaram no desenvolvimento dos trabalhos.
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OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO
PREFÁCIO – O prefácio algumas vezes é confundido com a introdução. A introdução diz respeito diretamente ao assunto, enquanto o prefácio se ocupa do trabalho em si, informando sua origem, suas características e finalidades.
 RESUMO - O resumo consiste de um texto curto -normalmente entre duzentas (200) e quinhentas (500) palavras - que descreve sucintamente o trabalho
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OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO
SUMÁRIO - Contém as principais divisões do trabalhar, tais como: títulos dos capítulos, itens e subitens – sequenciados como aparecem no texto e indicando as respectivas páginas em que se encontram.
LISTA DE SÍMBOLOS, ABREVIATURAS E SIGLAS - Em textos técnicos e teses acadêmicas, quando muitos símbolos, abreviaturas e siglas especiais são empregadas
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OUTRAS PARTES COMPONENTES DO TRABALHO
APÊNDICE – É um material ilustrativo complementar, não essencial à compreensão do texto, e que pode ser utilizado para enriquecê-lo.
ÍNDICE REMISSIVO - Em ordem alfabética, mostra onde cada assunto aparece no texto.
CONTRACAPA - Ê a proteção final do trabalho, devendo, tal qual a capa, ser de material resistente.
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O DESENHO NA COMUNICAÇÃO
Um instrumento de trabalho de muita utilidade para o engenheiro é o desenho. Ao analisar o currículo de um curso de engenharia é fácil notar a importância reservada a este instrumento.
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O DESENHO NA COMUNICAÇÃO
Isso não acontece por acaso. É só verificar alguns trabalhos de engenharia para perceber que dificilmente deles não constarão esquemas, plantas, esboços, vistas em perspectiva ou explodidas, cortes, cotas, dimensões etc.
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O DESENHO NA COMUNICAÇÃO
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Algumas capacidades a serem desenvolvidas como a realização de um trabalho escolar
Conhecimento e compreensão de um conceito
Análise de um fenômeno ou de um processo
Aplicação de uma lei física a uma situação problematizada
Síntese de conceitos, teorias, leis, experiências e normas para a elaboração de um projeto
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Tipos de trabalhos escolares
Resolução de problemas;
Relatório de estagio;
Experiência de laboratório;
Pesquisa tecnológica;
Trabalho de campo;
Projeto;
Dissertação;
Monografia.

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