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ATIVIDADE EMPRESARIAL

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1. A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição de todas as ações e execuções em face do devedor.
FALSO – Art. 6º, § 7º, da Lei de nº 11.101/2005 – as execuções de natureza fiscal NÃO SERÃO SUSPENSAS PELO DEFERIMENTO DA RECUPEAÇÃO JUDICIAL, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do CTN e da legislação específica.
2. Não é ato que enseja a decretação de falência do devedor empresário: a existência de um único protesto de título de crédito sacado contra o devedor, em quantia superior a 40 (quarenta) salários mínimos na data do pedido de falência.
FALSO – Art. 94 da Lei de nº 11.101/2005 – SERÁ DECRETADA A FALÊNCIA DO DEVEDOR QUE, sem relevante razão de direito, não paga no vencimento obrigação líquida caracterizada em título ou TÍTULOS EXECUTIVOS PROTESTADOS cuja soma ULTRAPASSE O EQUIVALENTE A 40 SALÁRIOS MÍNIMOS NA DATA DO PEDIDO DE FALÊNCIA (insolvência legalmente considerada materializada na injustificável impontualidade no pagamento de obrigação líquida – “grifo nosso”).
3. Não estão sujeitas ao regime falimentar previsto na Lei no 11.101/05 as empresas públicas e sociedades de economia mista.
VERDADEIRA – Art. 2º, I, da Lei de nº 11.101/2005.
4. A decretação de falência de empresário individual é providência impossível, porque a falência é instituto aplicável apenas às pessoas jurídicas.
FALSO – Art. 1º da Lei de Falências – Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a FALÊNCIA do EMPRESÁRIO (individual, sem sócio – “grifo nosso”) e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.
5. A decretação de falência de empresário individual tem os mesmos requisitos daqueles aplicáveis às sociedades empresárias.
VERDADEIRO – Art. 94 da Lei de Falências trata dos requisitos da decretação de falência do devedor, considerado consoante art. 1º da aludida lei como sendo tanto o empresário individual quanto a sociedade empresária.
6. A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do devedor e dos sócios ilimitada e solidariamente responsáveis, com o abatimento proporcional dos juros, e converte todos os créditos em moeda estrangeira para a moeda do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial.
VERDADEIRO – transcrição “ipsis litteris” do artigo 77 da Lei de Falências.
7. Tendo sido decretada a falência de uma empresa, entre os efeitos decorrentes estão aqueles quanto aos bens do falido. Nesse caso o falido perde a disposição, a administração, bem como a propriedade de seus bens.
FALSO – Art. 103 da Lei de nº 11.101/2005 – o devedor, desde a decretação da falência, perde o direito de administrar seus bens e deles dispor, sendo essa a principal limitação a ele em decorrência da decisão judicial, ficando impedido de praticar qualquer ato da vida civil de caráter patrimonial. A administração dos bens fica a encargo do administrador judicialmente nomeado para tal finalidade. Entretanto, o devedor não perde, imediatamente, a propriedade sobre seus bens, o que só ocorrerá após encerrada a fase da liquidação do ativo, com a efetiva venda de todos os seus bens.
8. O processo de recuperação judicial aplica-se a qualquer tipo de sociedade.
FALSO – a petição inicial de recuperação judicial será instruída, dentre outros inúmeros documentos, com a certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas, conforme se infere da leitura do inciso V, do artigo 51 da Lei de Falências, ou seja, a lei não admitirá o requerimento da recuperação às sociedades não regularmente inscritas na Junta Comercial competente, como a sociedade comum e a irregular. Ainda temos as exceções carreadas pelo artigo 2º da supramencionada lei e as advindas da intepretação de seu artigo 1º, excetuando-se as seguintes sociedades que exercem atividades consideradas não empresariais, não se enquadrando no tipo sociedade empresário do “caput”: sociedades simples, cooperativas, associações e fundações. 
9. O juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, dele sendo excluídas apenas as causas fiscais.
FALSO – De acordo com o artigo 76 da Lei de Falências, o juízo da falência é considerado indiviso e universal, competente para conhecer todas as ações que versem sobre os bens e interesses do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas pela Lei de Falências em que o falido figurar no polo ativo, como autor ou participante de litisconsórcio ativo.
10. Não é ato que enseja a decretação de falência do devedor empresário: a transferência do estabelecimento do devedor a terceiros, sem o consentimento dos credores e sem lhe restarem bens suficientes para pagar seu passivo.
FALSO – Art. 94, inciso III, alínea “c” – trata justamente da prática do ato de alienação irregular do estabelecimento como sendo um dos ensejadores da decretação de falência do devedor. 
11. Na classificação dos créditos na falência, os créditos decorrentes da legislação do trabalho, limitados a 150 salários mínimos por credor e os decorrentes de acidente de trabalho preferem aos créditos tributários, mas estes (créditos tributários) não preferem aos créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado.
VERDADEIRO – Art. 83, da Lei de Falência, elenca a classificação dos créditos na falência em consonância com a seguinte ordem: – I. créditos trabalhistas até 150 salários mínimos (embora segundo moderno entendimento jurisprudencial não haverá limite para tais créditos) e pertinentes à acidente de trabalho; II. créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado; III. créditos tributários (...) 
12. Ocorrendo decretação da falência, o devedor perde o direito de disposição, mas não o de administrar seus bens.
FALSO – Art. 103 da Lei de nº 11.101/2005 – o devedor, desde a decretação da falência, perde o direito de administrar seus bens e deles dispor, sendo essa a principal limitação a ele em decorrência da decisão judicial, ficando impedido de praticar qualquer ato da vida civil de caráter patrimonial. A administração dos bens fica a encargo do administrador judicialmente nomeado para tal finalidade.

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