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definiçoes de elementos para um projeto

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DEFINIÇÕES DOS ELEMENTOS DE PROJETOS DE ARQUITETURA - NBR 6492 DA ABNT 
 
 
1) Planta de situação 
 
A planta de situação é a representação da situação do terreno em relação à área que 
o cerca, ou seja, seu entorno. 
Para situar o terreno deve ser colocada no projeto a distância do lote em relação à 
esquina mais próxima, o número do lote objeto de projeto e dos lotes vizinhos, as 
curvas de nível, a orientação do norte, as escalas, as cotas, as vias de acesso e as 
demais informações que permitam uma rápida identificação do lote na quadra. 
Segundo a NBR 6492, planta de situação é a planta que compreende o partido 
arquitetônico como um todo, em seus múltiplos aspectos. Pode conter informações 
específicas em função do tipo e porte do programa, assim como a finalidade a que se 
destina. 
 
Nota: Para aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações completas sobre localização 
do terreno. 
 
2) Planta de locação (ou implantação) 
 
A planta de locação ou implantação é a representação da edificação no lote. 
Deve constar a orientação solar, nível, vias de acesso, ângulos do terreno, 
limites, eixos do projeto, denominação das edificações e outros elementos 
importantes para identificar as edificações no terreno. 
Segundo a NBR 6492, planta de locação (ou implantação) é aquela que 
compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de 
arquitetura, as informações necessárias dos projetos complementares, tais 
como movimento de terra, arruamento, redes hidráulica, elétrica e de 
drenagem, entre outros. 
 
Nota: A locação das edificações, assim como a locação das eventuais construções 
complementares, são indicadas nesta planta. 
 
3) Planta de edificação 
 
A Planta de edificação é a vista superior do plano secante 
horizontal, localizado a aproximadamente 1,50 m do piso de 
referência. A altura desse plano pode ser variável para cada 
projeto, de maneira a representar todos os elementos que são 
considerados necessários. 
 
Nota: As plantas de edificação podem ser do térreo, subsolo, jirau, andar-tipo, 
sótão, cobertura, entre outros. 
 
4) Corte 
 
Plano secante vertical que divide a edificação em duas 
partes, seja no sentido longitudinal, seja no transversal. 
 
Nota: O corte, ou cortes, devem ser dispostos de forma que o desenho 
mostre o máximo possível de detalhes construtivos. Pode haver 
deslocamentos do plano secante (onde for necessário), devendo ser 
assinalados de maneira precisa o seu início e final. Nos cortes 
transversais, podem ser marcados os cortes longitudinais e vice-versa. 
 
5) Fachada 
 
É a representação gráfica dos planos externos da 
edificação. Os cortes transversais e longitudinais podem 
ser marcados nas fachadas. Na primeira imagem é 
apresentada uma fachada em perspectiva, propiciando a 
sensação do espaço tridimensional. Já na segunda 
imagem é apresentada uma fachada plana. 
 
Curso: Arquitetura e Urbanismo 
Disciplina: LAUP I 
Semestre: 1º Ano: 2012 
Professores: Paula Valéria Chamma, Maria Fernanda Nóbrega e André Luiz Chaves 
Recurso Prévio 12 (1) 
 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO 
 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO 
 
 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO 
 
 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/destec/DESTEC-LIVRO 
 
 
Fonte: http://lucariny.sites.uol.com.br/desarqui01.htm 
6) Elevações 
 
É a representação gráfica de planos internos ou de elementos da edificação. Exemplo: a vista interna de uma parede 
de cozinha, para mostrar a correta colocação da pia e azulejos. 
 
7) Detalhes ou ampliações 
 
É a representação gráfica de todos os pormenores necessários, em escala adequada, para um perfeito entendimento 
do projeto e para possibilitar sua correta execução. 
 
8) Memorial justificativo 
 
Texto que evidencia o atendimento às condições estabelecidas no programa de necessidades. Apresenta o partido 
arquitetônico adotado que é definido no estudo preliminar. 
 
 
ELEMENTOS QUE AS PLANTAS, CORTES E FACHADAS DEVEM CONTER 
 
a) Simbologias de representação gráfica conforme as prescritas na Norma NBR 6492 da ABNT; 
b) Indicação do norte; 
c) Caracterização dos elementos do projeto: fechamentos externos e internos, acessos, circulações verticais e 
horizontais, áreas de serviço e demais elementos significativos; 
d) Indicação dos nomes dos compartimentos; 
e) Cotas gerais; 
f) Cotas de níveis principais; 
g) Escalas; 
h) Notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 
 
 
LINHAS DE REPRESENTAÇÃO 
 
a) Linhas de contorno - Contínuas 
A espessura varia com a escala e a natureza do desenho, conforme exemplo: 
 
(± 0,6 mm) 
 
b) Linhas internas - Contínuas 
Firmes, porém de menor valor que as linhas de contorno, conforme exemplo: 
 
(± 0,4 mm) 
 
c) Linhas situadas além do plano do desenho - Tracejadas 
Mesmo valor que as linhas de eixo, conforme exemplo: 
 
(± 0,2 mm) 
 
d) Linhas de projeção - Traço e dois pontos 
Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as linhas de contorno. São indicadas para 
representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc., conforme exemplo: 
 
(± 0,2 mm) 
 
f) Linhas de eixo ou coordenadas - Traço e ponto 
Firmes, definidas, com espessura inferior às linhas internas e com traços longos, conforme exemplo: 
 
(± 0,2 mm) 
 
g) Linhas de cotas - Contínuas 
Firmes, definidas, com espessura igual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas, conforme exemplo: 
 
(± 0,2 mm) 
 
h) Linhas auxiliares - Contínuas 
Para construção de desenhos, guia de letras e números, com traço; o mais leve possível, conforme exemplo: 
 
(± 0,1 mm) 
 
 
EXEMPLO DE UM MEMORIAL DESCRITIVO SIMPLIFICADO 
 
 
A) INFORMAÇÕES INICIAIS: 
 
1) PROPRIETÁRIO: Roberto Castilho. 
2) LOCAL DA OBRA: Rua Onofre Silva, lote 3, quadra 16, Centro, Município de São Manuel/SP. 
3) NATUREZA/DESTINO DA OBRA: Construção de Residência Unifamiliar. 
4) RESIDÊNCIA DO PROPRIETÁRIO: Rua Cel. Amando Simões,1 9, Centro, Município de São Manuel/SP. 
5) ÁREAS: 
• Terreno: 636.15 m² 
• À construir (pav.inferior): 237.39 m² 
• À construir (pav.superior): 290.01m² 
• Total da construção: 527.40 m² 
• Livre: 108.75 m² 
• Taxa de Ccupação: 46% 
• Coeficiente de Aproveitamento: 0.83 
• USO RESIDENCIAL 
• ZONA RESIDENCIAL 
 
 
B) INFORMAÇÕES TÉCNICAS: 
 
1) FUNDAÇÃO: Estacas moldadas até atingir solo firme com profundidade definida em projeto estrutural, com 
diâmetro mínimo de 20 cm e espaçamento não superior a 2.50 m. O fundo de vala, que irá receber a alvenaria de 
embasamento, será fortemente apiloado e terá sapata de concreto, com espessura também definida em cálculo 
estrutural, bem como a alvenaria de embasamento. A fundação deverá depois ser impermeabilizada com uma 
camada de 1.50 cm de argamassa de cimento, areia, Vedacit, e Neutrol, conforme indicações do fabricante. 
2) ALVENARIA DE EMBASAMENTO: Tijolos comuns, assentados com argamassa de cimento, cal e areia (1:2:9). As 
vergas serão cintadas em seu respaldo. As paredes do pavimento inferior serão de um tijolo e as demais paredes 
serão de meio tijolo. 
3) ESTRUTURA: Baldrames, colunas e canaletas, de concreto armado. 
4) PÉ DIREITO: Vai desde 2.82 a 3.02 m, conforme indicações do projeto. 
5) TETO: Laje pré-moldadas forro no pavimento superior e piso no pavimento inferior. 
6) COBERTURA: Telhas de barro tipo romana, apoiadas em estrutura de madeira de peroba, com inclinação de 
26%, conforme indicações do projeto. 
7) CONTRAPISO: Lastro de concreto magro, com espessura média de 6 cm. 
8) REVESTIMENTO: Reboco com cimento, cal e areia (1:2:9). Azulejo até o teto nos banheiros, cozinha, copas, 
lavanderia e lavabo. 
9) PISO: Cerâmico em todo o pavimento inferior e nos banheiros, copa-cozinha e lavabodo pavimento superior. Nos 
demais compartimentos piso de madeira. 
10) ABERTURAS: Portas e janelas, com medidas e tipologia definidas em projeto. Todos os compartimentos se 
abrem para o exterior, com as dimensões necessárias para atender as condições mínimas de ventilação e 
iluminação. 
11) PINTURA: Internamente será aplicado tinta látex, sobre líquido selador. 
12) VIDRO: Vidro liso de 3 mm . 
13) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Ligadas a rede pública e executadas de acordo com as normas da ABNT e da 
concessionária local (CPFL). 
14) INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS: A água potável será ligada a rede de distribuição pública (SABESP),por meio de 
tubulação de entrada de ¾ e armazenada em reservatório de capacidade suficiente de distribuição para a edificação, 
com tampa, boia e extravasor desaguando fora da cobertura. De acordo com os art. 10 e 11 do decreto 12342/78. As 
águas servidas terão ligação com descarga sifonada para a rede de esgoto de serviço público (SABESP). 
15) CANALIZAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS: Conduzidas para via pública, dentro das normas. 
 
 
............................................................................... ...................................................................................... 
 PROPRIETÁRIO AUTOR DO PROJETO E RESPONSÁVEL TÉCNICO 
 CPF: XXX.XXX.XXX-XX CREA 50277514767-I.M. 12.865 
 
(1) Texto preparado pelos docentes da Universidade Sagrado Coração para a disciplina Laboratório de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo I, 
curso de Arquitetura e Urbanismo para inserção na Plataforma, com base na Norma NBR 6492 - ABNT: Representação de Projetos de Arquitetura.

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