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13/09/2016 
1 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM 
PEDIATRIA 
 
Prof. Marcelo Grandini Spiller 
Fisioterapia na Saúde Criança 
Processo contínuo de coleta e organização de 
informações  diagnóstico e prognóstico / 
planejamento de tratamento 
 
Ampla visão das dificuldades da criança e de seu 
significado funcional 
 equipe multidisciplinar = fisioterapeutas, terapeutas 
ocupacionais e fonoaudiólogos 
 FISIO  ADAPTAÇÃO MOTORA AMPLA BÁSICA 
DA CRIANÇA AO AMBIENTE 
Avaliação em Pediatria 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
ENTREVISTA 
Com a criança e os pais  área de maior 
preocupação (QUEIXA PRINCIPAL) dos pais e a idade e 
circunstâncias nas quais o problema foi descoberto pela 1ª 
vez 
 
HISTÓRIA 
Consta de registros médicos (exames), hipótese 
diagnóstica, medicação, informações sobre a família e sua 
história genética, sobre a gravidez, o parto (eventos peri e 
neonatais, a HISTÓRIA DA GESTAÇÃO E PARTO) 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
2 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
 
PERGUNTAS SIMPLES 
Avaliação em Pediatria 
Figueiras et al. 2005 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
 
OBSERVAÇÃO CLÍNICA 
Observação da criança em repouso e em movimento 
em diferentes posturas e também a interação da criança com 
o ambiente, a comunicação, resposta social e cognição 
Avaliação em Pediatria 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
estado de alerta, apatia, 
IMPORTANTE AVALIAR 
- Aspectos de comportamento: 
irritabilidade; 
- Aspectos da comunicação: como a criança interage com os 
pais, se a comunicação ocorre através de gestos, sons, 
apontando com a mão ou dedo, apontando com os olhos ou 
se usa palavras; 
- Aspectos da compreensão: se a criança segue sugestões 
para se mover, o que ela aparenta compreender; 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
3 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
 
IMPORTANTE AVALIAR 
- Aspectos da postura: em qual posição prefere ficar, se 
assume essa postura sozinha ou com ajuda, como participa; 
- Aspectos de controle postural e alinhamento: o quanto de 
suporte a criança precisa para estabilização postural, se 
descarrega mais peso em uma parte do corpo, se fica muito 
desalinhada para se manter estável; 
Avaliação em Pediatria 
Foto: http://www.pcand.pt 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
 
IMPORTANTE AVALIAR 
- Uso dos membros e mãos: deve-se observar como os 
membros se movem para mudar de posição e para realizar 
diferentes tarefas em determinadas posturas, observar se as 
mãos são usadas simetricamente, o tipo de preensão, a 
precisão do alcance e da ação da mão, movimentos 
involuntários, tremores ou espasmos; 
- Aspectos sensoriais: observar visão, audição, tato, a 
percepção de cheiros e temperatura em tarefas relevantes; 
Avaliação em Pediatria 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
 
IMPORTANTE AVALIAR 
- Forma de locomoção: observar como a criança é carregada, 
como usa a cadeira de rodas ou órteses para a marcha, como 
rola, rasteja, engatinha e outras formas de locomoção; 
- Deformidades: observa-se as posições que se mantém nas 
diversas posturas e testa-se a ADM passiva 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
4 
MÉTODOS BÁSICOS DE AVALIAÇÃO 
 
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO / EXAME FÍSICO 
Uso de testes de desenvolvimento padronizados; 
testes específicos de funcionalidade (goniometria, testes 
musculares, escalas de avaliação de tônus muscular, 
avaliação de AVDs com ou sem uso de órteses ou dispositivos 
auxiliares de locomoção)  obtenção e registro de medidas 
úteis na avaliação e que serão utilizadas posteriormente 
como parâmetro de reavaliação 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação do tônus muscular 
Padrões motores estereotipados, movimentos flutuantes 
involuntários e ausência de movimentos espontâneos indicam a 
presença de anormalidades do tônus  alterado, aumentado ou 
diminuído. 
oferecida 
Como avaliar? 
Observação, palpação e movimentação passiva 
Músculo espástico aumenta a resistência 
para os movimentos mais velozes 
A rigidez oferece uma resistência constante 
Avaliação em Pediatria 
Avaliação da Espasticidade 
Avaliação em Pediatria 
Ashwort, 1964 
Sposito e Riberto, 2010 
Hipotonia  Não há resistência 
durante o movimento. 
Tônus normal  não apresenta 
alterações 
normal 
hipertonia leve 
hipertonia moderada 
hipertonia intensa 
hipertonia leve 
hipertonia extrema 
13/09/2016 
5 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação do trofismo muscular 
Relativo a quantidade de massa muscular  
atrofia/hipotrofia, hipertrofia, pseudohipertorfia 
 
Como avaliar? 
Observação, palpação e cirtometria/perimetria 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação dos reflexos osteotendinosos 
Realizada através da percussão dos tendões bicipital, 
estilorradial, tricipital, patelar e aquileu 
 
Como avaliar? 
0 = sem resposta; sempre anormal (arreflexia) 
1+ = resposta leve mas presente (hiporreflexia) 
2+ = uma resposta viva; normal 
3+ = uma resposta viva aumentada (hiperreflexia) 
4+ = clônus presente; sempre anormal 
Avaliação em Pediatria 
Walker, 1990 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação dos reflexos osteotendinosos 
O clônus é avaliado por rápido 
estímulo de alongamento 
 
O clônus é a resposta sustentada de 
contração ao estiramento do tendão 
= contrações reflexas rítmicas 
SINAL DE HIPERRREFLEXIA 
13/09/2016 
6 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação do equilíbrio estático e dinâmico 
Observação da manutenção do equilíbrio em 
ortostatismo e durante a marcha 
 
Como avaliar? 
Sinal de Romberg 
Posição ereta, com os pés unidos e os olhos 
fechados. O teste é positivo quando o 
corpóreas, 
qualquer 
paciente apresenta oscilações 
com tendência à queda em 
direção. 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação do equilíbrio estático e dinâmico 
Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP) 
- Desenvolvida a partir da Escala de Equilíbrio de 
Berg (EEB) utilizada em idosos e adultos 
- Desenvolvida em Nova York como medida de 
capacidade funcional de equilíbrio de crianças (5-15 anos) 
com déficit motor de leve a moderado 
- Simples, tempo total de 15 minutos 
- Traduzida para o português e validada para crianças 
com PC níveis I e II de GMFCS 
 
Franjoine et al. 2003 
Ries et al. 2012 
Avaliação em Pediatria 
Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP) 
 
Ficha de pontuação 
-Tarefas demonstradas 
antes de realizar (14 itens) 
- Pontuação varia de 0 a 4 
de acordo com cada item 
- Permite várias tentativas 
-Alguns itens registram 
além da pontuação o 
tempo 
13/09/2016 
7 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação da coordenação 
Avaliação com testes específicos onde o paciente não 
consegue atingir o alvo ou o faz de modo imperfeito 
apresentando dismetria e/ou decomposição dos movimentos. 
 
Como avaliar? 
Prova índex-nariz: com 
os MMSS abduzidos o paciente 
é solicitado a tocar a ponta do 
nariz com o dedo indicador. A 
prova deve ser repetida várias 
vezes, com os olhos abertos e 
depois fechados. 
EXAME FÍSICO 
Avaliação em Pediatria 
Avaliação da coordenação 
Como avaliar? 
Prova calcanhar-joelho: em DD com os MMII 
estendidos, o paciente deve tocar seu joelho com o calcanhar 
do lado oposto. A prova deve ser repetida várias vezes, com os 
olhos abertos e depois fechados. 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação do grau de força muscular 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
8 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação damobilidade 
Testes simples de flexibilidade e goniometria 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação de sensibilidade 
Superficial  tátil, térmica e dolorosa 
- algodão, tubo com água gelada e quente e estilete rombo 
Profunda  cinético-postural, barestésica, dolorosa profunda 
e vibratória (diapasão) 
Avaliação em Pediatria 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação de posturas e transferências 
Capacidade de assumir independentemente e de 
manter uma determinada postura e de realizar transferências 
de postura com ou sem auxílio 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
9 
EXAME FÍSICO 
 
Avaliação da marcha 
Realizada solicitando que o paciente caminhe uma certa 
distância e retorne sob a observação do terapeuta. 
Atenção !!! 
Desequilíbrios musculares, desvios laterais da pelve e 
tronco, marchas patológicas 
Avaliação em Pediatria 
AVALIAÇÃO DO LACTENTE 
Conhecimento da sequência normal do 
desenvolvimento 
 MARCOS MOTORES, REFLEXOS E REAÇÕES 
 
Avaliação baseada na observação de comportamentos 
MOTORES espontâneos da criança 
TESTES SELETIVOS DE DESENVOLVIMENTO 
TESTES DE FUNÇÃO MOTORA 
AVALIAÇÃO DE CAPACIDADES FUNCIONAIS 
Avaliação em Pediatria 
OBJETIVOS DOS TESTES DE DESENVOLVIMENTO 
 
-Promover intervenção precoce; 
-Auxiliar na determinação do diagnóstico (área do 
desenvolvimento afetada); 
-Orientar o planejamento de um programa de 
intervenção; 
-Monitorizar os progressos funcionais  reavaliação e alta 
terapêutica; 
- Instrumentos de pesquisa clínica  avaliação da 
efetividade das condutas aplicadas 
Avaliação em Pediatria 
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10 
Avaliação em Pediatria 
VISÃO GERAL DOS TESTES 
TESTES SELETIVOS 
Utilizados para identificar déficits no desempenho de 
uma criança  encaminhamento a serviços especializados 
 
TESTES DE FUNÇÃO 
Utilizados para avaliar componentes de áreas 
específicas de funcionamento do SNC, como a avaliação da 
função motora ampla ou estado reflexo, por exemplo 
 
TESTES DE CAPACIDADE FUNCIONAL 
Utilizados para avaliar habilidades funcionais 
necessárias ao desempenho completo da criança no 
ambiente familiar ou escolar 
TESTES SELETIVOS 
-Utilizados para diferenciar pessoas saudáveis das que 
não são; 
-Levantamento de questionamentos  guia para 
seleção de medidas formais de avaliação e para traçar 
objetivos e metas de intervenção = determinação de 
condutas 
 
TESTE DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 
MILANI-COMPARETTI 
 
TESTE SELETIVO DE DESENVOLVIMENTO DE 
DENVER (TSDD) E DENVER II 
Avaliação em Pediatria Avaliação em Pediatria 
TESTE DE MILANI- 
COMPARETTI 
-1967  neurologistas 
italianos Milani-Comparetti e 
Gidoni 
-1977  forma de 
pontuação original foi 
modificada pelo Instituto de 
Reabilitação de Crianças 
Louis Meyer (Nebraska, EUA) 
- 1987  revisão (3ª ed.) 
 explicações sobre 
procedimenos de teste e 
pontuação 
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11 
TESTE DE MILANI-COMPARETTI 
 
- Objetivo do teste  examinar sistematicamente 
a integração dos reflexos primitivos e a emergência 
de reações posturais 
 
-Observação do comportamento espontâneo 
 evoca respostas que incluem: endireitamento, 
reações protetoras e de equilíbrio e reflexos 
primitvos selecionados 
 
- Público-alvo  crianças do nascimento até os 2 
anos de idade 
Avaliação em Pediatria 
TESTE DE MILANI-COMPARETTI 
 
Propósitos do teste 
-Identificar uma disfunção motora em crianças ao 
nascimento até os 2 anos de idade 
- Estabelecer a base de um programa de 
intervenção precoce 
- Adicionar dados científicos sobre DNPM 
-Obter conhecimento acerca das habilidades 
motoras em crianças com OU sem deficiência 
Avaliação em Pediatria 
TESTE DE DENVER (TSDD) 
- 1967  Frankenburg e Dodds (TSDD) e revisto na 
década de 90 = DENVER II 
 
- Medidas do teste e população-alvo 
- 4 áreas de desenvolvimento 
- Pessoal- social  relacionamento e preocupação 
com necessidades pessoais 
- Adaptação motora-fina  coordenação olho-mão, 
manipulação de objetos e solução de problemas 
- Linguagem  audição, compreensão e uso da 
linguagem 
- Motricidade ampla  sentar, andar, pular e 
movimentos amplos 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
12 
TESTE DE DENVER (TSDD) 
Objetivos do teste 
Não é utilizado para diagnóstico mas para 
identificar desvios no desenvolvimento que necessitem 
de intervenção = TESTE DE TRIAGEM 
Comparar o desempenho de uma determinada 
criança em uma variedade de tarefas com o desempenho 
de crianças da mesma idade  Utilizado em escolares 
Padronizado  2.000 crianças avaliadas no 
Colorado, EUA 
População-alvo 
Crianças entre o nascimento e os 6 anos de idade 
que estão “aparentemente bem” 
Avaliação em Pediatria 
TESTES DE FUNÇÃO MOTORA 
-Avaliação do comportamento motor  o 
FISIOTERAPEUTA preocupa-se primariamente com 
esta avaliação 
- Avaliação da FUNÇÃO MOTORA AMPLA e da 
FUNÇÃO MOTORA FINA  vários testes 
TIMP (Test of Infant Motor Performance) 
ESCALA MOTORA INFANTIL DE ALBERTA 
MEDIDA DE FUNÇÃO MOTORA AMPLA (GMFM) 
ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 
PEABODY (PDMS) 
TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
Avaliação em Pediatria 
TIMP (Test of Infant Motor Performance) 
 
- 1993 - Criado por Campbell e col.  fisioterapeutas e 
terapeutas ocupacionais 
 
- O teste avalia a postura e o movimento em lactentes: 
- controle de cabeça e de tronco; 
- controle seletivo dos MMSS e MMII 
- População-alvo 
Lactentes pré-termo e a termo de 34 semanas 
de IG até os 4 meses de idade corrigida em lactentes 
prematuros ou até os 4 meses de idade cronológica nos 
neonatos a termo. 
- Alta sensibilidade e especificidade em idades precoces 
e realizada em UTI neonatal 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
13 
TIMP (Test of Infant Motor Performance) 
 
- O TIMP pode ser utilizado para: 
- identificar lactentes abaixo da idade de 4-5 
meses com ADNM; 
- medir mudanças no desenvolvimento de 
lactentes típicos com precisão de períodos de 2 
semanas; 
- desenvolver objetivos de intervenção para 
lactentes com ADNM; 
- medir as mudanças resultantes da intervenção; 
- educar os pais quanto ao DNM do lactente. 
Avaliação em Pediatria 
TIMP (Test of Infant Motor Performance) 
- O TIMP, segundo os autores, avalia através de itens 
observados e elicitados: 
(1) a habilidade de orientar e de estabilizar a cabeça no 
espaço e em resposta a estímulos visuais e auditivos nas 
posturas SUPINA, PRONA, DE LADO E VERTICAL, e durante a 
transição de uma postura para a outra; 
(2) alinhamento do corpo quando a cabeça é 
manipulada; 
(3)controle seletivo distal dos dedos, dos punhos, das 
mãos e dos tornozelos; 
(4)controle antigravitacional dos movimentos do 
braço e da perna. 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
14 
Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS – 
Alberta Infant Motor Scale) 
 
-1994 – Piper e col.  Departamento de Reabilitação 
da Universidade de Alberta no Canadá  avaliar o DM 
 
-Escala de avaliação observativa que avalia a evolução 
das aquisições motoras amplas em lactentes 
 
- População-alvo 
Lactentes nascidos a termo e pré-termo até os 
18 meses de idade (locomoção independente) 
- Objetivo principal 
Avaliar o DM sequencial das crianças em quatro 
posturas: PRONO, SUPINO, SENTADO e EM PÉ 
Avaliação em Pediatria 
Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS – 
Alberta Infant Motor Scale) 
-Procedimentos 
Observação de movimentos espontâneos, sem 
restrições, manuseios e facilitações 
-Possui 58 itens que avaliam os padrões motores e as 
posturas observando 3 critérios: 
- alinhamentopostural; 
- movimentos antigravitacionais; 
- superfície de contato (sustentação de peso). 
 
- Observacional = baixo custo e proporciona 
aprendizado sobre DNM para o examinador 
Avaliação em Pediatria Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS – 
Alberta Infant Motor Scale) 
- As sub-escalas da AIMS são determinadas 
SUPINO por cada postura: PRONO (21), 
(09), SENTADO (12) E EM PÉ (16) 
1 ponto para cada item observado 
13/09/2016 
15 
Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS – 
Alberta Infant Motor Scale) 
Pontuação TOTAL comparada 
com os escores de referência 
para a idade e de acordo 
com os percentis 
 
a)DM normal/esperado = 
acima de 25%; 
b)DM suspeito = entre 25% 
e 6%; 
c)DM anormal = menor ou 
igual a 5% 
Mélo, 2011 
Venturrella et al. 2013 
MEDIDA DE FUNÇÃO MOTORA AMPLA (GMFM 
– Gross Motor Function Measure) 
Utilizada para avaliar a função motora da criança 
no sentido de identificar habilidades atuais, bem como 
para quantificar mudanças nessa função ao longo do 
tempo decorrentes do desenvolvimento da criança ou 
de terapias instituídas. 
Avaliação em Pediatria Gross Motor Function Measure 66/88 
(GMFM-66 & GMFM-88) 
 Marcos do desenvolvimento motor normal 
 
 Escalas validadas internacionalmente (GMFM-88 & 
GMFM-66) para PC, Síndrome de Down e ADNM 
 
 GMFM é formado por 88 itens agrupados em cinco 
diferentes dimensões: 
A: deitar e rolar 
B: sentar 
C: engatinhar e ajoelhar 
D: ficar em pé 
E: andar, correr e pular 
13/09/2016 
16 
 Esperado que os 88 itens possam ser completados 
por uma criança de 5 anos com habilidade motora 
grossa normal 
 
 Tempo necessário para avaliação é de 45 a 60 
minutos (a ponderar) 
 Há instruções específicas de equipamentos e 
vestuário utilizado e do ambiente utilizado para a 
avaliação 
Gross Motor Function Measure 66/88 
(GMFM-66 & GMFM-88) 
Gross Motor Function Measure 66/88 
(GMFM-66 & GMFM-88) 
 Pontuação dos itens de 0 a 3: 
1. não inicia 
2. inicia (< 10%) 
3. parcialmente completa (10< x < 100%) 
4. completa (100%) 
 
 Para cada item a posição é definida antes dos (:) 
 
 O restante da descrição é a conclusão da tarefa 
Gross Motor Function Measure 66/88 
(GMFM-66 & GMFM-88) 
13/09/2016 
17 
Gross Motor Function Measure 66/88 
(GMFM-66 & GMFM-88) 
Exemplo - Dimensão A – deitar e rolar 
1.Supino, cabeça na linha média: vira a cabeça com 
extremidades simétricas 
1. não mantém a cabeça na linha média 
2. mantém cabeça na linha média de 1 a 3 segundos 
3. mantém cabeça na linha média, vira a cabeça com 
extremidades assimétricas 
4. vira a cabeça com extremidades simétricas 
Posição Inicial 
(...) 
Instruções 
(...) 
13/09/2016 
18 
http://motorgrowth.canchild.ca/ 
13/09/2016 
19 
Sistema de Classificação da Função Motora 
Grossa (GMFCS) 
≠ Entre os níveis I e II 
Crianças do nível II têm mais 
dificuldades nas trocas posturais e na 
marcha comunitária. Requerem uso de 
corrimão para subir e descer escadas. 
Não são capazes de correr e pular. 
Sistema de Classificação da Função Motora 
Grossa (GMFCS) 
≠ Entre os níveis II e III 
Crianças do nível III necessitam de 
apoio para a marcha, enquanto as do 
nível II não mais precisam após os 4 
anos. Precisam de dispositivo sobre 
rodas para andar na comunidade. 
13/09/2016 
20 
Sistema de Classificação da Função Motora 
Grossa (GMFCS) 
≠ Entre os níveis III e IV 
Crianças do nível III sentam de forma 
independente e locomovem-se no 
chão, arrastando-se ou engatinhando. 
As de nível IV sentam apenas com 
suporte e só se locomovem se 
transportadas. 
ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 
PEABODY (PDMS) 
-Avaliar a execução das habilidades motoras fina e 
ampla de crianças até ≈ 7 anos de idade 
-1969 a 1982  versão original desenvolvida por Folio e 
Fewell 
 
- Revisada em 2000  PDMS-2 (Folio & Fewell, 2000) 
- avaliar a competência motora; 
- identificar déficits motores  fino e amplo; 
- avaliar o progresso da criança; 
- determinar a necessidade de intervenção clínica; 
- instrumento de medida na investigação científica. 
Avaliação em Pediatria ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 
PEABODY (PDMS-2) 
13/09/2016 
21 
ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 
PEABODY (PDMS) 
-Ambas as escalas podem ser aplicadas em 45 a 60 min. 
 
- Pontuação de 0,1 ou 2 
 
1. A criança não pode ou não tenta realizar o item. 
2. O desempenho da criança mostra uma clara 
lembrança ao critério do item, mas não preenche 
completamente (habilidades emergentes). 
3. A criança realiza o item de acordo com o critério 
especificado. 
Avaliação em Pediatria 
ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 
PEABODY (PDMS) 
-Os resultados são expressos em três domínios do 
comportamento motor: 
- O quociente motor fino (QMF); 
- O quociente motor grosseiro (QMG) e 
- O quociente motor total (QMT) , que resulta dos dois 
anteriores. 
-QMG = posturais (PO), locomotores (LO) e de 
manipulação de objetos (MO), aos quais se acrescenta 
um 4º [reflexos (RF)], para crianças até os 12 m. 
 
- QMF = manipulação fina (MF) e visuo-motores (VM) 
Avaliação em Pediatria 
TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
-Desenvolvido pelo Dr. Robert H. Bruininks e está 
baseado na adaptação americana do teste de proficiência 
motora de Oseretsky 
-Para Bruininks, o termo Proficiência Motora é 
definido como “o comportamento motor avaliado pelo 
seu teste“; isto é, um "termo genérico que se refere à 
performance obtida numa vasta gama de testes 
motores". 
 
- 46 itens agrupados em 8 subtestes  medidas 
específicas da motricidade AMPLA e da motricidade FINA 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
22 
TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
-População-alvo 
Crianças de 4 anos e ½ até 14 anos normais ou 
com deficiência 
 
- Bateria de 45 a 60 min. 
 
- Há uma versão reduzida = 14 itens 
-Teste e procedimentos padronizados e pontuação 
normatizada 
 
- Valioso instrumento de pesquisa 
Avaliação em Pediatria TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
 
Exemplos de subtestes 
13/09/2016 
23 
TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
 
Exemplos de subtestes 
TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
 
Exemplos de subtestes 
TESTE DE PROFICIÊNCIA MOTORA DE 
BRUININKS-OSERETSKY (BOT) 
13/09/2016 
24 
TESTES DE CAPACIDADES FUNCIONAIS 
-Avaliação das habilidades essenciais no ambiente da 
criança no lar ou escola 
- Conceitos-chave: 
- deficiências importantes nem sempre são refletidas 
pelo nível de limitação funcional ou incapacidade; 
- déficits funcionais podem ou não levar a uma 
restrição em atividades sociais e em papéis importantes na 
infância; 
- fatores ambientais, expectativas familiares e o 
contexto das tarefas funcionais desempenham um papel 
importante na determinação do nível da limitação funcional e 
da incapacidade da criança 
Avaliação em Pediatria 
TESTES DE CAPACIDADES FUNCIONAIS 
- Instrumentos de avaliação funcional contém: 
-Itens de mobilidade, transferência, autocuidados e 
função social; 
- Incluem medidas de dimensões de equipamentos 
adaptativos e de assistência; 
-Incorporam estágios de desenvolvimento de 
alcance de habilidades funcionais. 
 
PEDI – Inventário de incapacidades 
WeeFIM – Medidas de independência funcional 
Avaliação em Pediatria 
13/09/2016 
25AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA DO INVENTÁRIO DE 
INCAPACIDADES (PEDI – Pediatric Evaluation of 
Disability Inventory) 
 
-Década de 90  desenvolvida por Haley e col. 
-Avalia o desempenho funcional de crianças em 3 
campos: 
- (1) autocuidado; 
- (2) mobilidade; 
- (3) função social. 
-Público-alvo  crianças com idade entre 6 m. aos 7 
anos e 6 m. 
- Pode ultrapassar estas idades  acompanhamento 
evolutivo 
Avaliação em Pediatria AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA DO INVENTÁRIO 
DE INCAPACIDADES (PEDI – Pediatric 
Evaluation of Disability Inventory) 
Castilho-Weinert & Forti-Bellani, 2011 
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA DO INVENTÁRIO 
DE INCAPACIDADES (PEDI – Pediatric 
Evaluation of Disability Inventory) 
Castilho-Weinert & Forti-Bellani, 2011 
13/09/2016 
26 
MEDIDAS DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 
PARA CRIANÇAS (WeeFIM – Functional 
Independence Measure for Childrens) 
 
-Adaptação da Medida de Independência funcional para 
adultos (FIM) 
-18 itens em 6 áreas ou campos: 
- autocuidado; 
- controle esfincteriano; 
- mobilidade; 
- locomoção; 
- comunicação; 
- cognição social. 
-Público-alvo  crianças com idade entre 6 m. aos 7 
anos e 6 m. e indivíduos de todas as idades com 
deficiências mentais e de desenvolvimento 
Avaliação em Pediatria MEDIDAS DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 
PARA CRIANÇAS (WeeFIM – Functional 
Independence Measure for Childrens) 
ÁREAS da WeeFIM 
MEDIDAS DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 
PARA CRIANÇAS (WeeFIM – Functional 
Independence Measure for Childrens) 
NÍVEIS da WeeFIM 
Validade em 1990 
por McCabe e 
Granger 
13/09/2016 
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Escalas de Avaliação em Pediatria 
TESTES SELETIVOS DE 
DESENVOLVIMENTO 
AVALIAÇÃO DE 
CAPACIDADES 
FUNCIONAIS 
TESTES DE FUNÇÃO 
MOTORA 
TESTE DE 
DESENVOLVIMENTO 
MOTOR DE MILANI- 
COMPARETTI 
TESTE SELETIVO DE 
DENVER (TSDD) E 
DENVER II 
TESTE DE 
PROFICIÊNCIA 
MOTORA (BOT) 
TIMP AIMS GMFM 
PEABODY (PDMS) 
PEDI 
WeeFIM 
Avaliação em Pediatria 
Uso da informação obtida na avaliação: 
 
- Planejar um programa de tratamento; 
 
- Identificar áreas de progresso ou da falta de (...); 
 
- Identificar ou eliminar a existência de um problema; 
 
- Fornecer informação diagnóstica. 
 
Definição de OBJETIVOS da intervenção terapêutica  
a curto prazo  evolução do paciente 
 
Definição de METAS  a longo prazo 
Esboço sugerido para avaliação em Pediatria: 
1. Identificação da criança (nome, data de nascimento, 
idade, data da avaliação) 
2. História 
A. Perinatal 
B. Médica (relevante) 
C. Desenvolvimento (descrito pelos pais) 
3. Observações clínicas 
A. Desenvolvimento neurológico (reflexos, tônus 
muscular, equilíbrio e repostas de proteção, comportamento motor 
espontâneo) 
B. Músculo-esquelética (ADM, testes de força 
muscular) 
C. Estado sensorial (visual e auditiva) 
D. AVDs (alimentação, higiene, etc.) 
1. Resultado dos Testes de Desenvolvimento e Função 
13/09/2016 
28 
Referências Bibliográficas 
TECKLIN, J. S. Fisioterapia Pediátrica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed. 
2002. 
POUNTNEY T. Fisioterapia Pediátrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, 
372 p. 
Organização Pan-Americana da Saúde. Manual para vigilância do 
desenvolvimento infantil no contexto da AIDPI. FIGUEIRAS, A.C.; 
SOUZA, I.C.N. DE; RIOS, V.G.; BENGUIGUI, Y. (Org.). Washington, 
D.C.: OPAS, 2005, 52p. 
SANVITO, W.L. Propedêutica Neurológica Básica. 2 ed. São Paulo: 
Atheneu, 2010, 288 p. 
RIES, L. G. et al. Adaptação cultural e análise da confiabilidade da 
versão brasileira da Escala de Equilíbrio Pediátrica (EEP). Ver. Bras. 
Fisioter., São Carlos, 2012, 16 (3): 205-215. 
WALKER,H. K. Deep Tendon Reflexes. In: Clinical 
History, Physical and Laboratory Examinations. 3ed. 
Methods: The 
WALKER HK, 
HALL WD, HURST JW (ed). Boston: Butterworths; 1990, p 365-368. 
Referências Bibliográficas 
MÉLO, T. R. Escalas de Avaliação do desenvolvimento e habilidades 
motoras: AIMS, PEDI, GMFM e GMFCS (capítulo 2). In: Castilho- 
Weinert e Forti-Bellaine (Eds.). Fisioterapia em Neuropediatria. 2011. 
Disponível em: 
http://omnipax.com.br/livros/2011/FNP/FNP-cap2.pdf 
 
HERRERO, D. et al. Escalas de desenvolvimento motor em lactentes: 
Test of Infant Motor Performance e a Alberta Infant Motor Scale. Rev. 
Bras. Cresc. e Desenv. Hum. 2011; 21(1): 122-132. 
Disponível em: 
http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/viewFile/20001/22087 
 
SPOSITO, M. M. DE MELLO, RIBERTO, M. Avaliação da funcionalidade 
da criança com paralisia cerebral espástica. Acta Fisiatr. 2010; 17(2): 
50 – 61. Disponível em: 
http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=53# 
 
Can Child – Center for Childhood Disaility Research. 
http://www.canchild.ca/en/

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