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Sistema Digestivo 
Prof. Gustavo Martins Pires 
E-mail: contato@portaldaanatomia.com.br 
C o n t e ú d o : 
 
P a r a q u e o o r g a n i s m o s e m a n t e n h a v i v o e f u n c i o n a n t e é 
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n u t r i t i v o . M u i t o s d o s a l i m e n t o s i n g e r i d o s p r e c i s a m s e r 
t o r n a d o s s o l ú v e i s e s o f r e r m o d i f i c a ç õ e s q u í m i c a s p a r a q u e 
s e j a m a b s o r v i d o s e a s s i m i l a d o s , n i s t o c o n s i s t i n d o a d i g e s t ã o . 
(Sistema Digestório - fonte: A.D.A.M..) 
 
1. Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 03 
2. Divisão do sistema digestivo ----------------------------------------------------------------------------------- 03 
3. Boca e cavidade bucal ------------------------------------------------------------------------------------------- 03 
4. Divisão da cavidade bucal -------------------------------------------------------------------------------------- 06 
5. Palato -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 04 
6. Língua ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 04 
7. Dentes -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 08 
8. Glândulas salivares ----------------------------------------------------------------------------------------------- 11 
9. Faringe ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 
10. Esôfago ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 
11. Abdome ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 
12. Diafragma -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 
13. Peritônio --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 
14. Estômago -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 
15. Intestino ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18 
16. Anexos do canal alimentar ------------------------------------------------------------------------------------ 22 
17. Atividades ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 
16. Anexos do canal alimentar ------------------------------------------------------------------------------------ 31 
17. Atividades ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 
Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31 
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Sumário 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 Para que o organismo se mantenha vivo e funcionante é necessário que ele receba um suprimento 
constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos precisam ser tornados solúveis e sofrer 
modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistindo a digestão. Os órgãos 
que, no conjunto, compreendem o sistema digestivo são especialmente adaptados para que estas 
exigências sejam cumpridas. Assim, suas funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e 
absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos, eliminados sob a forma de fezes. 
 
2. DIVISÃO DO SISTEMA DIGESTIVO 
 
 Reconhecemos no sistema digestivo um canal alimentar e órgãos anexos. Do primeiro fazem parte 
órgãos situados na cabeça, pescoço, tórax, abdome e pelve. Entre os anexos incluem se as glândulas 
salivares, o fígado e o pâncreas. O canal alimentar inicia se na cavidade bucal, continuando se na 
faringe, esôfago, estômago, intestinos (delgado e grosso), para terminar no reto, que se abre no meio 
externo através do ânus. O canal alimentar, portanto, é aberto nas suas duas extremidades (boca e ânus) 
o que faz sua luz, pela qual transita o alimento, ser parte do meio externo. 
 
3. BOCA E CAVIDADE BUCAL 
 
 A boca é a primeira porção do canal alimentar, comunicando se anteriormente com o exterior 
através de uma fenda limitada pelo lábios, a rima bucal, e, posteriormente, com a parte bucal da faringe, 
através de uma região estreitada, o istmo das fauces. A cavidade bucal está limitada, lateralmente, pelas 
bochechas, superiormente pelo palato e, inferiormente, por músculos que constituem o assoalho da boca. 
Nesta cavidade fazem saliência as gengivas, os dentes e a língua. 
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4. DIVISÃO DA CAVIDADE BUCAL 
 
 A cavidade bucal é dividida em duas porções: 
 
a) vestíbulo da boca 
 
b) cavidade bucal propriamente dita 
 
 A primeira porção é um espaço limitado por um lado pelos lábios e bochechas e por outro pelas 
gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade bucal propriamente dita. 
 
5. PALATO 
 
 O teto da cavidade bucal está constituído pelo pato e neste reconhecemos o palato duro, anterior, 
ósseo, e o palato mole, posterior, muscular. O palato separa a cavidade nasal da cavidade bucal, como já 
foi visto no capítulo IX. Do palato mole, no plano mediano, projeta se uma saliência cônica, a úvula e, 
lateralmente, duas pregas denominadas arco palatoglosso (a mais anterior) e arco palatofaríngico (a mais 
posterior), produzidas por músculos que recebem os mesmos nomes dos arcos. Entre os arcos há um 
espaço, a fossa tonsilar, ocupado pela tonsila palatina (amígdala). Podemos agora definir os limites do 
istmo das fauces que comunica a cavidade bucal com a parte bucal da faringe: superiormente, está 
limitado pela úvula; lateralmente, pelos arcos palatoglossos e, inferiormente, pelo dorso da língua. 
 
6. LÍNGUA 
 
 É um órgão muscular revestido por mucosa e que exerce importantes funções na mastigação, na 
deglutição, como órgão gustativo e na articulação da palavra. Sua face superior é denominada dorso da 
língua. Neste, na junção dos dois terços anteriores com o terço posterior, nota se o sulco terminal que 
divide a língua em duas porções: corpo, anterior, e raiz, posterior a ele. A observação da mucosa que 
reveste o dorso da língua permite identificar uma série de projeções, as papilas linguais, que são de 
vários tipos; as maiores facilmente identificáveis, dispõem se comumente em V, logo adiante do sulco 
terminal, e são denominadas papilas valadas. Nestas, como em outras de tipo diferente, localizam se 
receptores gustativos. 
 
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7. DENTES 
 
 São estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, 
denominadas alvéolos dentários. Em cada dente distinguem se três partes: raiz, implantada no alvéolo, 
coroa, livre, e entre elas uma zona estreitada, o colo, circundado pela gengiva. 
 
 No homem adulto, há 32 dentes, sendo 8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares. 
 
a) incisivos - coroa em bisel, com margem cortante e uma única raiz; estão situados anteriormente 
na arcada dentária. 
b) caninos - coroa cônica, terminando em ponta, e raiz única; localizam se lateralmente aos 
incisivos. 
c) pré-molares - coroa apresentando dois tubérculos e raiz única ou bífida; situam se na região 
lateral da arcada dentárias, posteriormente aos caninos. 
d) molares - possuem coroa com 3-5 tubérculos e duas ou três raízes; são posteriores aos pré-
molares. 
 
No homem há duas dentições: a primeira é denominada primária ("de leite"), com 20 dentes que 
começam a aparecer a partir dos 6 meses de idade: 8 incisivos, 4 caninos e o molares; a segunda 
denominada permanente, apresenta se com 32 dentes como vimos. A substituição começa a partir dos 6 
ou 7 anos de idade podendo estender se, com variações, até os 25 anos de idade. 
 
 
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8. GLÂNDULAS SALIVARES 
 
 As glândulas salivares são consideradas anexos do sistema digestivo, mas por razões didáticas, 
dada às suas relações com a cavidade bucal, este é o momento de estudá-las. São responsáveis pela 
secreção da saliva e apesar de numerosas, só nos interessam as camadas extraparietais, que 
compreendem 3 pares de glândulas: parótidas, submandibulares e sublinguais: 
 
a) glândula parótida - Está situada lateralmente na face anteriormente ao pavilhão do ouvido 
externo. Seu canal excretor, o ducto parotídico, abre se no vestíbulo da boca, ao nível do 2º 
molar superior. O processo infeccioso que se assenta na parótida (parotidite) é conhecido com o 
nome de caxumba. 
b) glândula submandibular - Localiza se anteriormente à parte mais inferior da parótida, 
protegida pelo corpo da mandíbula. O ducto submandibular abre se no assoalho da boca, abaixo 
da língua, próximo ao plano mediano. 
c) glândula sublingual - É a menor das três, situando se lateral e inferiormente à língua, sob a 
mucosa que reveste o assoalho da boca. Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a porção 
mais anterior da língua, por canais que desembocam independentemente por uma série de 
orifícios no assoalho da cavidade da boca. 
 
9. FARINGE 
 
 A parte nasal da faringe foi estudada em conexão com o sistema respiratório. A parte bucal da 
faringe comunica se com a cavidade bucal propriamente dita através do istmo das fauces, e a parte 
laríngica comunica se anteriormente com o ádito da laringe e, posteriormente, é continuada pelo 
esôfago. A musculatura da faringe é estriada. Na deglutição, o palato mole é elevado bloqueando a 
continuidade entre a parte nasal da faringe e o restante deste tubo muscular. Deste modo o alimento é 
impedido de passar à nasofaringe e, eventualmente, de penetrar na cavidade nasal. Por outro lado a 
cartilagem epiglótica fecha o ádito da laringe, evitando que o alimento penetre no trato respiratório. 
 
 
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10. ESÔFAGO 
 
 É um tubo muscular que continua a faringe e é continuado pelo estômago. Pode se distinguir três 
porções no esôfago; cervical, torácica e abdominal, sedo a segunda a maior delas. No tórax, o esôfago 
situa se ventralmente à coluna vertebral e dorsalmente a traquéia, estando próximo da aorta. Para atingir 
o abdome ele atravessa o músculo diafragma e, quase imediatamente, desemboca no estômago. A luz do 
esôfago aumenta durante a passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da 
musculatura de sua parede. Estes movimentos, que são próprios de todo o restante do canal alimentar, 
são denominado peristálticos e à capacidade de realizá-los dá se o nome de peristaltismo. 
 
11. ABDOME 
 
 Os órgãos descritos até o parágrafo anterior, com exceção da porção mais caudal do esôfago, 
estão situados na cabeça, pescoço e tórax. O restante do canal alimentar localiza se no abdome e 
algumas considerações preliminares devem ser feitas antes de prosseguir na descrição dos órgãos do 
sistema digestivo. 
 
12. DIAFRAGMA 
 
 O abdome está separado do tórax, internamente, por um septo muscular, o diafragma, disposto 
em cúpulas de concavidade inferior. O diafragma apresenta uma parte tendínea, o centro tendíneo, e 
outra carnosa, periférica, que se prende às 6 últimas costelas, extremidade caudal do esterno e à coluna 
vertebral. A aorta, a veia cava inferior e o esôfago atravessam o diafragma passando pelo hiato aórtico, 
forame da veia cava e hiato esofágico, respectivamente. O m. diafragma exerce importante função na 
mecânica respiratória. 
 
 
 
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13. PERITÔNIO 
 
 No sistema respiratório vimos como os pulmões estavam envolvidos por um saco de dupla 
parede, a pleura. Os órgãos abdominais são também revestido por uma membrana serosa em maior ou 
menor extensão, o peritônio, que apresenta duas lâminas: o peritônio parietal reveste as paredes da 
cavidade abdominal e o peritônio visceral envolve as vísceras. As duas lâminas são contínuas, 
permanecendo entre elas uma cavidade virtual, a cavidade peritoneal, que contém pequena quantidade 
de líquido. Alguns órgãos abdominais situam se juntos da parede posterior do abdome e, nestes casos, o 
peritônio parietal é anterior a eles: diz se que estas vísceras são retroperitoneais. É evidente que as 
vísceras quer ocupam posição salientam se na cavidade abdominal, destacando se da parede, e o 
peritônio que as reveste as acompanha de modo que, entre o órgão e a parede, forma se uma lâmina 
peritonel denominada meso ou ligamento. Outras vezes, estas pregas se estendem entre dois órgãos e 
recebem o nome de omento. 
 
14. ESTÔMAGO 
 
 É uma dilatação do canal alimentar que se segue ao esôfago e se continua no intestino. Está 
situado logo abaixo do diafragma, com sua maior porção à esquerda do plano mediano. Apresenta dois 
orifícios: um, proximal, de comunicação com o esôfago, o óstio cárdico, e outro distal, óstio pilórico, 
que se comunica com a porção inicial do intestino delgado denominada duodeno. Neste nível ocorre 
uma condensação de feixes musculares longitudinais e circulares que constituem um mecanismo de 
abertura e fechamento do óstio para regular o trânsito do bolo alimentar. Este dispositivo é denominado 
piloro. Dispositivo semelhante é também encontrado ao nível do óstio cárdico, sendo responsável pela 
abertura e fechamento ativos da comunicação esofagogástrica. A forma e a posição do estômago variam 
de acordo com a idade, tipo constitucional, ripo de alimentação, posição do indivíduoe o estado 
fisiológico do órgão. 
 
a) parte cárdica (cárdia) - corresponde à junção com o esôfago; 
b) fundo - situada superiormente a um plano horizontal que tangencia a junção esofagogástrica; 
c) corpo - corresponde à maior parte do órgão; 
d) parte pilórica - porção terminal, continuada pelo duodeno. 
 
 As duas margens do estômago são denominadas curvaturas maior, à esquerda e menor, à direita. 
a mucosa do estômago apresenta numerosas pregas de direção predominante longitudinal que 
desaparecem com a distensão do órgão. 
 
 
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15. INTESTINO 
 
 O estômago é continuado pelo intestino delgado e este pelo intestino grosso; estas denominações 
são devidas ao calibre que apresentam. 
 
Intestino delgado 
 
 Subdivide se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno inicia se no óstio pilórico e 
termina ao nível de brusca angulação, a flexura duodeno jejunal. É um órgão bastante fixo (quase todo 
retroperitoneal) acolado à parede posterior do abdome e apresenta a forma de um arco em forma de U 
aberto para a esquerda e cranialmente, que "abraça" a cabeça do pâncreas. No duodeno desembocam os 
ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz a secreção pancreática). O jejuno, por não ter 
limite nítido na sua continuação com o íleo, pode ser descrito em conjunto com este. O jejuno-íleo 
constitui a porção móvel do intestino delgado, iniciando se na flexura duodeno-jejunal e terminando no 
início do intestino grosso onde se abre pelo óstio íleo-cecal ao nível da junção íleo-ceco-cólica. O 
jejuno-íleo apresenta numerosas alças intestinais e está preso à parede posterior do abdome por uma 
prega peritoneal ampla, o mesentério. A mucosa do intestino delgado apresenta inúmeras pregas 
circulares que se salientam na luz intestinal e aumentam a superfície interna da víscera. 
 
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Intestino grosso 
 
 Constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino 
delgado. Deste distingue se também por apresentar o exame externo bosseladuras (dilatações limitadas 
por sulcos transversais) denominadas haustros, três formações em fita, as tênias, que correspondem a 
condensação da musculatura longitudinal e o percorrem em quase toda a extensão, e acúmulos de 
gordura salientes na serosa da víscera, os apêndices epiplóicos. O intestino grosso é subdividido nos 
seguinte segmentos. 
 
a) Ceco - é o segmento inicial, em fundo cego, que se continua no colo ascendente. O limite entre 
eles é dado por um plano horizontal que passa ao nível do meio da papila íleo-ceco-cólica, onde 
se abre o óstio íleocecal. Um prolongamento cilindróide, apêndice vermiforme, destaca se do 
ceco, no pondo de convergência das tênias. 
b) Colo ascendente - segue se ao ceco e tem a direção cranial, estando fixado à parede posterior do 
abdome. Alcançando o fígado e sob este, se flete para continuar no colo transverso. A flexão, 
que marca o limite entre os dois segmentos, é denominada flexura cólica direita ou flexura 
hepática. 
c) Colo transverso - é bastante móvel, estendendo se da flexura cólica direita, onde continua o colo 
ascendente, à flexura cólica esquerda, onde se flete para continuar no colo descendente. 
d) Colo descendente - Como o ascendente, está fixado à parede posterior do abdome, iniciando se 
na flexura cólica esquerda ou flexura esplênica e terminando, após um trajeto aproximadamente 
vertical, na altura de um plano horizontal que passa pela crista ilíaca. 
e) Colo sigmóide - é a continuação do colo descendente e tem trajeto sinuoso, dirigindo se para o 
plano mediano da pelve onde é continuado pelo reto. 
f) Reto - continua o colo sigmóide e sua parte final, estreitada, denominada canal anal, atravessa o 
conjunto de partes moles que oblitera inferiormente a pelve óssea (períneo) e se abre no exterior 
através do ânus. 
 
 
 
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16. ANEXOS DO CANAL ALIMENTAR 
 
 As glândula salivares já foram descritas e, por esta razão, resta abordar os aspectos morfológicos 
do fígado e do pâncreas. 
 
Fígado 
 
 É o mais volumoso órgão do corpo, localizando se imediatamente abaixo do diafragma e à 
direita, embora um pequena porção ocupe também a metade esquerda do abdome. Trata se de uma 
glândula que desempenha importante papel nas atividades vitais do organismo, seja interferindo no 
metabolismo do carboidratos, gordura e proteínas, seja secretando a bile e participando de mecanismo 
de defesa. Duas faces são descritas no órgão: diafragmática, em relação com o diafragma, e visceral, em 
contato com várias vísceras abdominais. Nesta face distinguem se quatro lobos que podem ser 
identificados como direito, esquerdo, quadrado e caudado. Na face diafragmática os lobos direito e 
esquerdo são separado por uma prega do peritônio, o ligamento falciforme. 
 
a) entre o lobo direito e o lobo quadrado se situa a vesícula biliar; 
b) entre o lobo direito e o lobo caudado há um sulco que aloja a veia cava inferior; 
c) entre os lobos quadrado e caudado há uma fenda transversal, a porta do fígado, por onde passam 
os elementos que constituem o pedículo hepático, veia porta, ducto hepático comum, além de 
nervos e linfáticos. 
 
 A bile, produzida no fígado, alcança os ductos bilíferos intra-hepáticos os quais, após 
confluências sucessivas, terminam por formar os ductos hepáticos, direito e esquerdo; estes, ao nível da 
porta do fígado, se unem para formar o ducto hepático comum, um dos elementos do pedículo hepático. 
O ducto hepático comum conflui com o ducto cístico, que drena a vesícula biliar, formando se o ducto 
colédoco. Este último se abre no duodeno, quase sempre juntamente com o ducto pancreático que é o 
canal excretor do pâncreas. A bile não flui diretamente do fígado para o duodeno. Isto é possível porque 
na desembocadura do colédoco há um dispositivo muscular que controla a abertura e o fechamento deste 
ducto. Quando fechado, a bile reflui para a vesícula biliar onde é armazenada e concentrada. A 
contração da vesícula, eliminando o seu conteúdo no colédoco através do ducto cístico, coincide com a 
abertura da desembocadura do colédoco no duodeno. 
 
 
 
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Pâncreas 
 
 Depois do fígado é a glândula anexa mais volumosa do sistema digestivo. Situa se 
posteriormente ao estômago, em posição retroperitoneal, estando portanto fixada à parede abdominal 
posterior. No órgão reconhecem se três parte: uma extremidade direita, dilatada, a cabeça, emoldurada 
pelo duodeno; um corpo disposto transversalmente, e uma cauda, extremidade esquerda, afilada, que 
continua diretamente o corpo e se situa próximo ao baço. O pâncreas é uma glândula exócrina e 
endócrina. A secreção endócrina é a insulina e a exócrina o suco pancreático. Este é recolhido por 
dúctulos que confluem, quase sempre, em dois canais: o ducto pancreático e o ducto pancreático 
acessório (menor e inconstante). Na sua terminação o ducto pancreático acola se ao ducto colédoco para 
desembocar no duodeno por um óstio comum. Entretanto, o ducto pancreático pode, também 
desembocar separadamente no duodeno. 
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17. ATIVIDADES 
 
1. Quais estruturas fazem parte do sistema digestório? Quais são os órgãos acessórios? 
2. Quais as funções do trato digestório? 
3. Diferencie a arcada dentária de uma criança e de um adulto. 
4. Cite o nome dos dentes encontrados na arcada dentária adulta. 
5. Cite duas funções da língua. 
6. Explique como ocorre a deglutição. 
7. Qual estrutura anatômica pertence tanto ao sistema respiratório quanto ao sistema digestório? 
8. Quais são os limites do estômago? 
9. Cite as válvulas existentes no estômago. Quais suas funções? 
10. Quais as funções do estômago? 
11. Qual a importância do intestino delgado? 
12. Cite as divisões do intestino delgado. 
13. Cite as partes do intestino grosso. 
14. Quais as funções do intestino grosso? 
15. O que é peristaltismo? Explique. 
16. O que é peritônio? 
17. Qual estrutura fixa o intestino delgado na parede posterior do abdome? 
18. Cite os lobos da face visceral do fígado. 
19. Cite as principais funções do fígado. 
20. Explique a anatomia do pâncreas. 
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REFERÊNCIAS 
 
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2007. 
 
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante 
de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002. 
 
GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo 
Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9. 
 
TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2007. 
 
BONTRAGER, K. L. Tratado de técnicas radiológica e base anatômica. 5. ed. Rio de janeiro: 
Guanabara Koogan, 2003. 
 
http://auladeanatomia.com/ 
 
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1. FUNCIONALIDADE DO 
PÉ 
O pé possui funções 
importantes como suportar o 
peso e servir como alavanca 
para impulsionar o corpo. A 
construção do pé com vários 
ossos e articulações, permite a 
adaptação do pé aos tipos de 
superfícies, além de aumentar 
sua ação propulsora. 
 
2. ESQUELETO DO PÉ 
O esqueleto do pé é formado 
pelos ossos tarsais, metatarsais 
e falanges. Quase todos os 
ossos se unem por articulações 
sinoviais, conferindo 
mobilidade necessária para se 
adaptar a forças longitudinais 
aplicadas sobre o pé e, se 
moldar aos diferentes tipos de 
superfícies durante a marcha. 
Os ossos do tarso (do grego – 
tarso = superfície plana) a 
palavra era usada para uma 
série de estruturas planas. 
Hipócrates usava a expressão 
“tarsós podós” = planta do pé. 
Galeno utilizou o termo para o 
esqueleto, envolvendo apenas 
os ossos cuneiformes e cubóide 
como parte do tarso. São ossos 
pares e curtos, totalizando sete 
ossos em cada pé. 
 
 O tálus (do latim – talus 
= tornozelo, dado de 
jogar), articula-se, 
proximalmente, com a 
face inferior da tíbia e, 
as porções articulares 
 
 
 
 
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