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TRABALHO NO CAPITALISMO 
CONTEMPORÂNEO:
tendências estruturais, relação com as classes 
sociais e Serviço Social
Janaína Lopes do Nascimento Duarte
 
INTRODUÇÃO
● O texto estabelece “a relação entre as 
tendências estruturais para o trabalho na 
contemporaneidade, a luta de classes e as 
implicações para a profissão de Serviço 
Social, a partir da conjuntura mundial de crise 
do capital.” (P.2)
● Com o projeto neoliberal as esferas da 
reprodução social e a produção se modificam
 
INTRODUÇÃO
● Iniciou-se nos países de capitalismo central e 
periférico a Reestruturação Produtiva, as 
transformações no mundo do trabalho e a 
Reforma do Estado (ou a sua Contra-Reforma 
)
● Instalação do modelo flexível de produção e 
acumulação: Toyotismo 
 
TENDÊNCIAS ESTRUTURAIS DO 
MUNDO DO TRABALHO 
● Novo processo de exploração com o 
Toyotismo
● Possibilita a fragmentação da organização 
política dos trabalhadores 
● Desemprego estrutural
● Trabalhador a mercê das flutuações do 
mercado, sem garantias e sem segurança
●
 
TENDÊNCIAS ESTRUTURAIS DO 
MUNDO DO TRABALHO 
● É um processo de passivização e fragilização 
da classe trabalhadora
● “adesão e do consentimento da classe 
trabalhadora” (MOTA: AMARAL, 1998)
● O capital passa a envolver ideologicamente o 
trabalhador
 
A LUTA DE CLASSES NA 
ATUALIDADE
● Contexto destrutivo para o trabalho 
● Atinge a subjetividade da classe trabalhadora 
acarretando em metamorfoses na consciência de 
classe e nas suas representações
● “Há um refluxo/retratação dos trabalhadores e dos 
movimentos sociais, viabilizado pelo aumento do 
poder da burguesia em detrimento da redução do 
poder do trabalhador com desorganização, 
desmobilização, segmentação e descrédito, 
proporcionado pelas mudanças no mundo do 
trabalho.” (p.5)
 
A LUTA DE CLASSES NA 
ATUALIDADE 
● “Há um movimento de precarização e privatização 
de políticas sociais que altera consideravelmente o 
padrão de respostas às expressões da questão 
social, com agravamento das condições de vida e 
perda de direitos sociais para os trabalhadores.” 
(p.5)
● Intensificação da exploração do trabalho 
● Ampliação de acumulação de riquezas por minorias 
privilegiadas 
● Comprometimento do poder de luta da classe 
trabalhadora
 
IMPLICAÇÕES PARA O SERVIÇO 
SOCIAL
● O Serviço Social é determinado pela conjuntura 
sócio-histórica 
● Alterações no contexto neoliberal 
● Limitação do fazer profissional repercute na 
objetividade do seu trabalho 
● Dificuldade de intervenção social crítica e a 
organização coletiva/política
● “salve-se quem puder” (Braz, 2004)
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
● É necessário “de aprofundamento teórico e 
político das alterações profissionais 
determinadas pela conjuntura de 
reestruturação geral do capital.” (p.7)
● O profissional deve sempre se qualificar teórica 
e metodologicamente e afirmar o projeto ético-
político da categoria dentro dos espaços 
específicos, bem como nos espaços de luta na 
sociedade
●
●
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
● Não estar atento as contradições e aos limites 
da reestruturação do capital e estar 
desarticulado pode resultar na legitimação do 
projeto neoliberal e no comprometimento do 
projeto ético-político
● Assim, pode “fortalecer o consenso e a 
adesão da classe trabalhadora aos interesses 
do capital.” (p.8)
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