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10 - Estudo de caso

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ESTUDO DE CASO: 
Planejamento e Métodos 
 
Robert K. Yin 
AUTOR 
ROBERT YIN é presidente da Cosmos Corporation, 
empresa que atua em ciências sociais e pesquisa 
aplicada. 
Além de Estudo de Caso, Yin escreveu Applications of 
Case Study Research. 
 
1ª EDIÇÃO: Case study research: design and methods – 1984. 
3ª EDIÇÃO: Estudo de caso: planejamento e métodos – 2005. 
02/45 
SUMÁRIO 
03/45 
1 – Introdução 
2 – Projetando estudos de caso 
3 – Conduzindo estudos de caso: preparação para a 
coleta de dados 
4 – Conduzindo estudos de caso: coleta de evidências 
5 – Analisando as evidências do estudo de caso 
6 – Relatando estudos de caso 
1 – INTRODUÇÃO 
Em geral, os estudos de caso representam a estratégia 
preferida quando: 
• se colocam questões do tipo “como” e “por que”; 
• o pesquisador tem pouco controle sobre os 
acontecimentos; 
• o foco se encontra em fenômenos contemporâneos 
inseridos em algum contexto da vida real. 
04/45 
INTRODUÇÃO 
O estudo de caso como estratégia de pesquisa 
O estudo de caso permite uma investigação para se 
preservar as características significativas dos 
acontecimentos da vida real – tais como ciclos de vida 
individuais, processos organizacionais e administrativos, 
mudanças ocorridas em regiões urbanas, relações 
internacionais e a maturação de setores econômicos. 
05/45 
Comparando estudos de caso com outras 
estratégias de pesquisa 
Uma interpretação equivocada muito comum é a que as 
diversas estratégias de pesquisa devem ser dispostas 
hierarquicamente. 
 
Deve haver estudos de caso: 
• exploratórios; 
• descritivos; 
• explanatórios. 
 
Muito embora cada estratégia tenha suas características 
distintas, há grandes áreas de sobreposições entre elas. 
06/45 
A primeira e mais importante condição para diferenciar 
as várias estratégias de pesquisa é identificar o tipo de 
questão de pesquisa que está sendo apresentada. 
 
Definir as questões de pesquisa é provavelmente o 
passo mais importante a ser considerado em um 
estudo de pesquisa. 
07/45 
O estudo de caso conta com técnicas utilizadas pelas 
pesquisas históricas, mas acrescenta duas fontes de 
evidências que usualmente não são incluídas no 
repertório de um historiador: observação direta dos 
acontecimentos que estão sendo estudados e 
entrevistas das pessoas neles envolvidas. 
08/45 
Variações dentro dos estudos de caso como 
estratégia de pesquisa 
A pesquisa de estudo de caso inclui tanto a pesquisa 
de caso único quanto a de casos múltiplos. 
Os estudos de caso podem ser conduzidos e escritos 
por muitos motivos diferentes, incluindo a simples 
apresentação de casos individuais ou o desejo de 
chegar a generalizações amplas baseadas em 
evidências de estudos de caso. 
Tipos diferentes de estudos de casos, mas 
uma definição comum 
09/45 
A pesquisa de estudo de caso é notadamente 
complicada, muito embora já se tenha pensado 
bastante que os estudos de caso sejam uma pesquisa 
“fácil”, possivelmente porque os pesquisadores não 
seguiram procedimentos sistemáticos. 
10/45 
Após selecionar a estratégia de estudo de caso, 
deveremos projetar o estudo de caso. Para atingir esse 
objetivo é necessário um plano ou projeto de 
pesquisa. 
2 – PROJETANDO ESTUDO DE CASO 
Abordagem geral ao projetar estudos de caso 
11/45 
Definição de projetos de pesquisa 
Coloquialmente, um projeto de pesquisa é um plano 
lógico para se sair daqui e chegar lá, onde aqui pode 
ser definido como o conjunto inicial de questões a 
serem respondidas, e lá é um conjunto de conclusões 
(respostas) sobre essas questões. Entre “aqui” e “lá” 
pode-se encontrar um grande número de etapas 
principais, incluindo a coleta e análise dos dados 
relevantes. 
12/45 
Projetando Estudos de Casos: 
Componentes de projetos de pesquisa 
Para os estudos de caso, são especialmente 
importantes cinco componentes de um projeto de 
pesquisa: 
1. As questões de um estudo – “como” e “por que”; 
2. Suas proposições, se houver – reflete uma 
importante questão teórica e começa a lhe mostrar 
onde você deve procurar evidências relevantes; 
13/45 
Projetando Estudos de Casos: 
3. Sua(s) unidade(s) de análise – tentativa de definir 
se a unidade de análise está relacionada à maneira 
como foram definidas as questões de pesquisa; 
4. A lógica que une os dados às proposições – idéia 
da “adequação ao padrão” descrita por Donald 
Campbell (1975); 
5. Os critérios para interpretar as constatações – 
espera-se que as constatações possam ser 
interpretadas em termos de comparação. 
14/45 
Projetando Estudos de Casos: 
 Um projeto completo de pesquisa, que abranja os cinco 
componentes descritos anteriormente, exige o 
desenvolvimento de uma estrutura teórica para o estudo 
de caso que será conduzido. No lugar de resistir a essa 
exigência, um bom pesquisador deve se esforçar para 
desenvolver essa estrutura teórica. 
15/45 
Projetando Estudos de Casos: 
 A utilização da teoria, ao realizar estudos de caso, não 
apenas representa uma ajuda imensa na definição do 
projeto de pesquisa e na coleta de dados 
adequados, como também se torna o veículo principal 
para a generalização dos resultados do estudo de 
caso. 
16/45 
Projetando Estudos de Casos: 
Critérios para julgar a qualidade dos projetos 
de pesquisa 
 Quatro testes vem sendo utilizados para determinar a 
qualidade de qualquer pesquisa: 
 
• Validade do constructo: estabelecer medidas 
operacionais corretas para os conceitos que estão sob 
estudo. 
• Validade interna (apenas para estudos explanatórios 
ou causais): estabelece uma relação causal. 
17/45 
• Validade externa: estabelecer o domínio ao qual as 
descobertas de um estudo podem ser generalizadas. 
 
• Confiabilidade: demonstrar que as operações de um 
estudo podem ser repetidas, apresentando os mesmos 
resultados. 
 
 Algumas táticas ocorrem durante a coleta de dados, 
durante a análise de dados ou durante a fases de 
redação da pesquisa. 
18/45 
 Quais são os projetos de caso único em potencial? 
 
 Casos únicos representam um projeto comum para 
realizar estudos de caso, e existem duas variantes: as 
que utilizam projetos holísticos e as que utilizam 
unidades incorporadas de análise. 
Projetos de estudos de caso 
19/45 
 No geral, o projeto de caso único é eminentemente 
justificável sob certas condições, quando o caso 
representa: 
 
 a) um teste crucial da teoria existente; 
 b) uma circunstância rara ou exclusiva; 
 c) um caso típico ou representativo; 
 d) quando o caso serve a um propósito revelador; 
 e) quando o caso serve a um propósito longitudinal. 
20/45 
Projetos de estudos de caso 
 Uma etapa fundamental ao projetar e conduzir um caso 
único é definir a unidade de análise (ou o próprio 
caso). É necessária uma definição operacional e devem-
se tomar algumas precauções – antes que se assuma 
um compromisso total com o estudo de caso como um 
todo – para garantir que o caso, na verdade, seja 
relevante ao tema e às questões de interesse. 
21/45 
Projetos de estudos de caso 
 Quais os projetos de casos múltiplos em potencial? 
 O livro considera que os projetos de caso único e de 
casos múltiplos são variantes dentro da mesma 
estrutura metodológica. A opção é considerada uma 
escolha de projeto de pesquisa com as duas sendo 
incluídas no âmbito do método do estudo de caso. 
22/45 
Projetos de estudos de caso 
 Tanto os casos individuais e os resultados de casosmúltiplos podem e devem ser o foco de um resumo. 
Para cada caso individual, esse resumo deve indicar 
como e por que se demonstrou (ou não) uma 
proposição em especial. 
23/45 
Projetos de estudos de caso 
 Projetos de caso único ou projetos de casos 
múltiplos? 
 Embora todos os projetos possam levar a estudos de 
caso bem-sucedidos, quando você tiver escolha, é 
melhor preferir projetos de casos múltiplos a 
projetos de caso único. Os projetos de caso único são 
vulneráveis. Mais importante do que isso, os benefícios 
analíticos de ter dois (ou mais) casos podem ser 
substanciais. 
Modesto conselho ao selecionar projetos de 
estudos de caso 
24/45 
 Projetos fechados ou flexíveis? 
 Você não deve pensar que um projeto de estudo de 
caso não pode ser modificado por novas informações ou 
constatações durante a coleta de dados. Essas 
revelações podem ser tremendamente importantes, 
fazendo com que você altere ou modifique seu 
projeto original. 
Modesto conselho ao selecionar projetos de 
estudos de caso 
25/45 
3 – CONDUZINDO ESTUDOS DE CASO: 
PREPARAÇÃO PARA A COLETA DE DADOS 
A preparação para realizar um estudo de caso envolve 
habilidades prévias por parte do pesquisador, 
treinamento e preparação para o estudo de caso 
específico, desenvolvimento de um protocolo de estudo 
de caso, triagem dos possíveis estudos de caso e 
condução de um estudo de caso piloto. A pesquisa de 
estudo de caso caracteriza-se como um dos tipos mais 
árduos de pesquisa porque não há fórmulas de rotina. 
26/45 
Uma boa questão começa com as habilidades 
desejadas por parte do pesquisador do estudo de caso. 
Quatro tópicos adicionais também devem ser uma parte 
formal de qualquer preparação para um estudo de caso: 
• o treinamento para um estudo de caso específico; 
• o desenvolvimento de um protocolo para a 
investigação; 
• a triagem das indicações para estudo de caso; e 
• a condução de um estudo de caso piloto. 
27/45 
Preparação para coleta de dados 
Lista básica de habilidades comumente exigidas para a 
realização de um estudo de caso: 
• um bom pesquisador de estudo de caso deve ser 
capaz de fazer boas perguntas – e interpretar as 
respostas. 
• o pesquisador deve ser um bom ouvinte e não ser 
enganado por suas próprias ideologias e preconceitos. 
28/45 
Preparação para coleta de dados 
• o pesquisador deve ser adaptável e flexível, de forma 
que as situações recentemente encontradas possam ser 
vistas como oportunidades, não ameaças. 
• o pesquisador deve ter uma noção clara das 
questões que estão sendo estudadas, mesmo que 
seja uma orientação teórica ou um modo exploratório. 
• o pesquisador deve ser imparcial em relação a 
noções preconcebidas, incluindo aquelas que se 
originam de uma teoria. 
29/45 
Preparação para coleta de dados 
Você sempre deve ser capaz de tomar decisões 
inteligentes sobre os dados que estão sendo coletados. 
 
Cada pesquisador precisa saber: 
• por que o estudo está sendo realizado; 
• quais evidências estão sendo procuradas; 
• quais variações podem ser antecipadas; 
• o que constituiria uma prova contrária para qualquer 
proposição dada. 
Treinamento e preparação para um estudo de 
caso específico 
30/45 
4 – CONDUZINDO ESTUDOS DE 
CASO: COLETA DE EVIDÊNCIAS 
As evidências para um estudo de caso podem vir de 
seis fontes distintas: 
 
Documentos, registros em arquivos, entrevistas, 
observação direta, observação participante e artefatos 
físicos. 
31/45 
Três princípios da coleta de dados: 
 
• a utilização de várias fontes de evidências, e não 
apenas uma; 
• a criação de um banco de dados para estudo de caso; 
• a manutenção de um encadeamento de evidências. 
32/45 
Realização para coleta de dados 
Fonte de evidências Pontos fortes Pontos fracos 
Documentação 
Ex: cartas, memorando e outros tipos de 
correspondências, agendas, avisos de 
minutas de reuniões e outros relatórios 
escritos de eventos em geral, documentos 
administrativos, recortes de jornal e outros 
artigos publicados na mídia. 
estável – pode ser revisada inúmeras 
vezes 
exata – contém nomes, referências e 
detalhes exatos de um evento 
ampla cobertura – longo espaço de tempo, 
muitos eventos e muitos ambientes distintos 
acesso – pode ser deliberadamente 
negado 
seletividade tendenciosa, se a coleta não 
estiver completa 
relato de visões tendenciosas – reflete 
idéias preconcebidas do autor 
capacidade de recuperação pode ser baixa 
Registros em arquivos 
Ex: mapas, tabelas, agendas telefônicas, 
diários, dados oriundos de,registros de 
serviços. 
precisos e quantitativos 
[Os mesmos mencionados para 
documentação] 
[Os mesmos mencionados para 
documentação] 
 
 
Entrevistas direcionadas – enfocam diretamente o 
tópico do estudo de caso 
Perceptivas – fornecem inferências 
causais percebidas 
respostas tendenciosas 
ocorrem imprecisões devido a memória 
fraca do entrevistado 
reflexibilidade – o entrevistado dá ao 
entrevistador o que ele quer ouvir 
Observações diretas realidade – tratam de acontecimentos em 
tempo real 
contextuais – tratam do contexto do evento 
consomem muito tempo 
Seletividade – salvo ampla cobertura 
 flexibilidade - acontecimento pode ocorrer 
de forma diferenciada porque está sendo 
observado 
Observação participante perceptiva em relação a comportamentos 
e razões interpessoais 
[Os mesmos mencionados para 
observação direta] 
visão tendenciosa devida à manipulação 
dos eventos por parte do pesquisador 
Artefatos físicos 
 
capacidade de percepção em relação a 
aspectos culturais 
Capacidade de percepção em relação a 
operações técnicas 
disponibilidade 
seletividade 
5 – ANALISANDO AS EVIDÊNCIAS 
DO ESTUDO DE CASO 
A análise de dados consiste em examinar, categorizar, 
classificar em tabelas ou, do contrário, recombinar as 
evidências tendo em vista proposições iniciais de um 
estudo. 
34/45 
Adequação ao padrão – Compara um padrão 
fundamentalmente empírico com outro de base 
prognostica (ou com várias outras previsões 
alternativas). Se os padrões coincidirem, os resultados 
podem ajudar o estudo de caso a reforçar sua validade 
interna. 
 
Construção da explanação – O objetivo é analisar os 
dados do estudo de caso construindo uma explicação 
sobre o caso. 
Principais métodos de análise: 
35/45 
Análise de séries temporais – Conduzir, uma análise 
séries temporais, diretamente análoga à análise de 
séries temporais realizada em experimentos e em 
pesquisas quase-experimentais. 
 
Modelos lógicos de programa – É uma combinação 
dos métodos de adequação ao padrão e de análise de 
séries temporais estabelecendo um encadeamento 
complexo de eventos. 
36/45 
Principais métodos de análise: 
A exposição de um estudo de caso pode ser tanto 
escrita quanto oral. Independentemente da forma que 
assume, no entanto, etapas semelhantes devem ser 
obedecidas durante o processo de composição: 
Identificar o público almejado para o relatório, 
desenvolver uma estrutura de composição. 
6 – RELATANDO ESTUDOS DE 
CASOS 
37/45 
Como regra geral, a fase de composição exige maior 
esforço de um pesquisador de estudo de caso. 
 
O “relatório” de um estudo de caso não segue 
qualquer fórmula estereotipada. 
38/45 
Relatando Estudos de Casos: 
Os estudos de caso possuem uma relação mais 
diversa de possíveis públicos: 
 
• colegas da mesma área; 
 organizadores políticos, profissionais em geral e 
também os profissionaisque não se especializaram na 
metodologia de estudo de caso; 
• grupos especiais, como banca de tese ou dissertação 
de um estudante e a instituição financiadora da 
pesquisa. 
39/45 
Relatando Estudos de Casos: 
Um relatório de estudo de caso não precisa ser apenas 
escrito. As informações e os dados obtidos em um caso 
podem ser expostos de outras maneiras – como uma 
exposição oral ou até um conjunto de fotos ou 
gravações em vídeo. A escolha do formato influenciará 
reciprocamente a tarefa de identificar o público para o 
estudo de caso. 
40/45 
Relatando Estudos de Casos: 
Exemplo: Estudantes que estão elaborando suas 
dissertações e teses de mestrado e doutorado para o 
fato de que a banca examinadora poderá ser seu único 
público. O relatório final, sob tais circunstâncias, deve 
tentar se comunicar diretamente com a banca. Uma 
tática recomendada para se fazer isso é integrar a 
pesquisa já realizada pelos membros da banca à tese 
ou à dissertação, aumentando, dessa forma, o seu 
potencial de comunicabilidade. 
41/45 
Relatando Estudos de Casos: 
Variedade de estruturas de um estudo de caso: 
 
• Estruturas analíticas lineares; 
• Estruturas comparativas; 
• Estruturas cronológicas; 
• Estruturas de construção da teoria; 
• Estruturas de “incerteza”; 
• Estruturas não seqüenciais. 
42/45 
Relatando Estudos de Casos: 
O que torna exemplar um estudo de caso? 
 
• O estudo de caso deve ser significativo; 
• O estudo de caso deve ser completo; 
• O estudo de caso deve considerar perspectivas 
alternativas; 
• O estudo de caso deve apresentar evidências 
suficientes; 
• O estudo de caso deve ser elaborado de uma maneira 
atraente. 
43/45 
Relatando Estudos de Casos: 
Engajamento, instigação e sedução – essas são 
características incomuns dos estudos de caso. Produzir 
um estudo de caso como esse exige que o pesquisador 
seja entusiástico em relação à investigação e deseje 
transmitir amplamente os resultados obtidos. 
44/45 
Relatando Estudos de Casos: 
REFERÊNCIAS 
1ª EDIÇÃO DO LIVRO: 
YIN, Robert K. Case study research: design 
and methods. London: Sage, 1984. 
 
3ª EDIÇÃO DO LIVRO: 
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e 
métodos / Robert K. Yin; trad. Daniel Grassi. – 
3. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2005. 212 p. 
45/45 
estratégia Forma da 
questão de 
pesquisa 
Exige controle 
sobre Eventos 
comportamentais? 
Focaliza 
acontecimentos 
contemporâneos 
experimento Como, por que sim sim 
levantamento Quem, o que, 
onde, quantos, 
quanto 
não sim 
Análise de arquivos Quem, o que, 
onde, quantos, 
quanto 
não Sim/não 
Pesquisa histórica Como, por que não não 
Estudo de caso Como, por que não sim 
ESTUDO DE CASO E OUTRAS 
ESTRATÉGIAS DE PESQUISA 
• Créditos 
 
Disciplina: Metodologia Científica Aplicada 
 
Professora: Sonia Afonso 
 
Mestrandos: Isabela Fernandes Andrade 
 Renato Fonseca Livramento da Silva

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