Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * O conhecimento na História da Filosofia * * * Essência da filosofia Para entender a teoria do conhecimento precisamos compreender a essência da filosofia Podemos pensar em uma definição etimológico Podemos procurar uma definião exaustiva no tempo * * * Diferentes definições de Filosofia Platão e Aristóteles: ciência Estoicos e Epicuristas: aspiração à excelência e à felicidade ... Ciência do possível; ciência dos princípios O que há de comum? * * * A essência da Filosofia de Paul Dilthey Devemos partir de um determinado conceito de filosofia, uma representação geral, conteúdo comum nos sistemas, representação geral da filosofia Tais como nos sistemas de Platão e Aristóteles, Descartes e Leibniz, Kant e Hegel, exceptuando-se as formas mais gerais de pensamento * * * Características comuns Atração pelo todo, um direcionamento para a totalidade dos objetos Ponto de vista universal, totalidade das coisas : Caráter da universalidade * * * Características Comuns Em relação a essa totalidade o filósofo tem uma atitude intelectual, uma atitude de pensamento Cabe ao filósofo conhecer, saber (conhecedor por natureza) * * * Conceito formal de Filosofia 1. Atitude em relação à totalidade dos objetos 2. O caráter racional, cognoscitivo dessa atitude Desse conceito formal, observa-se em seu contexto histórico (as contradições estariam asseguradas) * * * Pontos na História Sócrates Todo o agir humano deveria ser consciente. Um saber que elevaria a vida, com todos os seus conteúdos, ao nívelda consciência filosófica * * * Pontos na História Platão (seu discípulo) Amplia a consciência filosófica à totalidade do conteúdo da consciência humana, tanto aos objetos práticos, aos valores e virtudes, e também conhecimento científico. Auto reflexão do espírito a respeito de seus mais altos valores teóricos e práticos(valores do verdadeiro, do bom e do belo) * * * Pontos na História Aristóteles Concentra-se no conhecimento científico e em seu objeto, o ser. A filosofia primeira: uma ciência universal do ser (metafísica) Nos informa sobre a essência das coisas, a contingência e os princípios últimos da realidade Visão de mundo * * * Pontos na História Estóicos e epicuristas (pós-aristotélica) Retoma-se a auto-reflexão do espírito, mas restringindo-se apenas às questões práticas no campo visual da consciência filosófica Tal como em Cícero: “mestra da vida, inventora das leis, instrutora de toda a virtude”. Auto reflexão do espírito e “filosofia de vida” * * * Pontos na História Descartes, Espinosa e Leibniz Orientam-se no sentido do conhecimento objetivo do mundo (aristotélicos) Visão de mundo * * * Pontos na História Kant A filosofia assume novamente o caráter de auto-reflexão, visão de si do espírito. Mas antes de mais nada como teoria do conhecimento, ou fundamentação crítica do conhecimento científico. Não se limita ao domínio teórico, avançando a partir disso para uma fundamentação crítica dos valores em sua totalidade Crítica da razão pura Crítica da razão ´prática Crítica do juízo Auto reflexão universal do espírito, reflexão da pessoa culta a respeito de todo o seu comportamento valorativo * * * Pontos na História Schelling e Hegel (XIX) Dentro do idealismo alemão (revive o tipo aristotélico) Desvalorização da filosofia: (materialismo e positivismo) X Renovação do tipo Kantiano (Neokantianos) que assumem um caráter puramente formal, metodológico * * * Pontos na História Metafísica indutiva (Hartmann, Wundt, Driesch) X Filosofia da intuição e forma moderna da fenomenologia (Bergson, Husserl e Scheler) * * * Características Comuns, além disso... Em relação a essa totalidade o filósofo tem uma atitude intelectual, uma atitude de pensamento Cabe ao filósofo conhecer, saber (conhecedor por natureza) Visão de Si e Visão de mundo, tensão pendular * * * Definindo... Totalidade dos objetos Consciência filosófica Mundo exterior Mundo interior Macrocosmo – visão de mundo Microcosmo – visão de si * * * Essência da filosofia “A filosofia é a auto-reflexão do espírito sobre seu comportamento valorativo teórico e prático e, igualmente, aspiração a uma inteligência das conexões últimas das coisas, a uma visão racional de mundo” (p.09) Relação de meio e fim entre os elementos * * * Essência da filosofia “A auto-reflexão do espírito é meio para se atingir uma imagem de mundo, uma visão metafísica” (p.09) A filosofia é a tentativa do espírito humano de atingir uma visão de mundo, mediante a auto-reflexão sobre suas funções valorativas teóricas e práticas * * * Do indutivo para o dedutivo Conclui-se que a filosofia compartilho no sistema da cultura: Com a arte e com a religião um olhar dirigido à totalidade Com a ciência o caráter teórico Ciências Filosofia Religião Arte * * * Do indutivo para o dedutivo Dentro do sistema da Filosofia Teoria do Valor: reflexão sobre o comportamento prático do espírito Teoria da Ciência: reflexão sobre o comportamento teórico Teoria da Visão de mundo: usando os meios acima, auto-reflexão para atingir uma visão de mundo * * * Sub divisões Teoria da visão de mundo: Em sentido estrito, investiga as questões referentes à Deus, à liberdade e à imortalidade Metafísica Metafísica da natureza Metafísica do espírito * * * Sub divisões Teoria do valor: Valores éticos Estéticos religiosos * * * Sub divisões Teoria da ciência: Teoria formal – lógica (leis gerais do pensamento humano) (foca no pensamento do homem aos objetos) (Observa as concordâncias, formas e leis) Teoria do pensamento correto * * * Sub divisões Teoria da ciência: Doutrina material da ciência – teoria do conhecimento (teoria dos princípios materiais do conhecimento humano) (foco na referência objetiva do pensamento e sua relação com os objetos) (observa a veracidade do pensamento e concordância com o objeto) Teoria do pensamento verdadeiro * * * Sub divisões Teoria da ciência: Teoria do pensamento verdadeiro Filosofia fundamental Dividida em: Geral – relação pensamento - objeto Especial – crítica aos axiomas e conceitos fundamentais em que se exprime a referência de nosso pensamento * * * FOCO: sujeito - objeto Na relação e na apreensão do sujeito para com o objeto Ocorre o contato mesmo? Qual a origem do conhecimento razão ou experiência? O que determina o que: Sujeito p/ objeto ou o inverso? Qual a essência do conhecimento humano? Quais os tipos de conhecimento? Qual o critério da verdade? * * * Quanto a possibilidade de conhecer Dogmatismo Ceticismo Objetivismo e relativismo Pragmatismo Criticismo * * * Quanto a possibilidade de conhecer Dogmatismo. Dogma. Conhecer não é um problema em si Há a possibilidade de contato entre sujeito e objeto Auto evidente Há a confiança na razão humana, sem dúvidas Ignora-se portanto que é uma relação S-O * * * Quanto a possibilidade de conhecer Dogmatismo. Dogma. Conhecer não é um problema em si O conhecimento não está em função mediadora Objetos corporais e do pensamento são dados diretamente Desconsidera-se portanto a percepção e a função pensante Dogma, teórico, ético e religioso * * * Quanto a possibilidade de conhecer Dogmatismo. Dogma. Conhecer não é um problema em si Até sofistas – dogmatismo lógico Até Kant – dogmatismo metafísico * * * Quanto a possibilidade de conhecer Ceticismo. “os extremos se tocam”. Considerar, examinar. Contesta a possibilidade de contato entre S-O. A apreensão seria impossível, não podemos fazer juízo, devemos nos abster de toda e qualquer formulação de juízos Se o dogmatismo desconsidera o sujeito o cético desconsidera o objeto * * * Quanto a possibilidade de conhecer Ceticismo. “os extremos se tocam”. Considerar, examinar. Contesta a possibilidade de contato entre S-O. O conhecimento é condicionado pelas peculiaridades do sujeito suas circunstâncias externas Possibilidade de conhecimento geral (ceticismo lógico, absoluto ou radical)e determinando (apenas ao conhecimento metafísico, ético ou religioso) Ceticismo metódico (a um princípio) e sistemático (dúvida a tudo) (p.33) * * * Quanto a possibilidade de conhecer Subjetivismo e relativismo. Para ambos verdade é limitada em sua validade. Não há verdade alguma universalmente válida Subjetivismo. Validade restringida pelo sujeito (conhece e julga) Individual e genérico * * * Quanto a possibilidade de conhecer Subjetivismo e relativismo. Para ambos verdade é limitada em sua validade. Não há verdade alguma universalmente válida Relativismo. Enfatiza mais a dependência que o conhecimento humano tem de fatores externos Meio e espírito, cultura (p. 37) * * * Quanto a possibilidade de conhecer Subjetivismo e relativismo. Para ambos verdade é limitada em sua validade. Não há verdade alguma universalmente válida Ambos negam a verdade como o ceticismo, mas não diretamente, contestando a validade universal Subjetivismo e relativismo – se contradizem (toda a verdade é subjetiva) * * * Quanto a possibilidade de conhecer Pragmatismo. Prâgma. Ação. Valoração do aspecto positivo no contato S-O. Mas também abandona como o ceticismo o conceito de verdade como concordância entre pensamento e ser. Verdadeiro então seria o útil, valioso, promotor da vida. Parte de uma determinada concepção humana: ser prático, dotado de vontade, ativo, não somente um ser pensante e teórico Seu intelecto está a serviço do seu querer e agir Não nos foi dado para conhecer e investigar, mas para orientar-se na realidade * * * Quanto a possibilidade de conhecer Pragmatismo. Prâgma. Ação. Valoração do aspecto positivo no contato S-O. Mas também abandona como o ceticismo o conceito de verdade como concordância entre pensamento e ser. Verdadeiro então seria o útil, valioso, promotor da vida. A verdade do conhecimento consiste na concordância do pensamento com os objetivos práticos do homem, que possa provar ser útil e benéfico para sua conduta prática Assim, o juízo “ a vontade humana é livre é verdadeiro, porque e apenas na medida em que demonstra ser útil e benéfico para a vida humana, para a vida em sociedade (p. 40-41) * * * Quanto a possibilidade de conhecer Criticismo. Supera a antítese anterior. Krínein. Examnar, por à prova). Compartilha com o dogmatismo uma confiança axiomática na razão humana, está convencido de que o conhecimento é possível e de que a verdade existe. Pergunta-se pelos fundamentos e cobra da razão uma prestação de contas, comportamento inquisidor
Compartilhar