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O conhecimento na História da Filosofia
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Essência da filosofia
Para entender a teoria do conhecimento precisamos compreender a essência da filosofia
Podemos pensar em uma definição etimológico
 Podemos procurar uma definião exaustiva no tempo
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Diferentes definições de Filosofia
Platão e Aristóteles: ciência
Estoicos e Epicuristas: aspiração à excelência e à felicidade
... Ciência do possível; ciência dos princípios
O que há de comum?
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A essência da Filosofia de Paul Dilthey
Devemos partir de um determinado conceito de filosofia, uma representação geral, conteúdo comum nos sistemas, representação geral da filosofia
Tais como nos sistemas de Platão e Aristóteles, Descartes e Leibniz, Kant e Hegel, exceptuando-se as formas mais gerais de pensamento
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Características comuns
Atração pelo todo, um direcionamento para a totalidade dos objetos
Ponto de vista universal, totalidade das coisas
: Caráter da universalidade
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Características Comuns
Em relação a essa totalidade o filósofo tem uma atitude intelectual, uma atitude de pensamento
Cabe ao filósofo conhecer, saber (conhecedor por natureza)
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Conceito formal de Filosofia
1. Atitude em relação à totalidade dos objetos
2. O caráter racional, cognoscitivo dessa atitude
Desse conceito formal, observa-se em seu contexto histórico
(as contradições estariam asseguradas)
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Pontos na História
Sócrates 
Todo o agir humano deveria ser consciente. Um saber que elevaria a vida, com todos os seus conteúdos, ao nívelda consciência filosófica
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Pontos na História
Platão (seu discípulo) 
Amplia a consciência filosófica à totalidade do conteúdo da consciência humana, tanto aos objetos práticos, aos valores e virtudes, e também conhecimento científico.
Auto reflexão do espírito a respeito de seus mais altos valores teóricos e práticos(valores do verdadeiro, do bom e do belo)
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Pontos na História
Aristóteles
Concentra-se no conhecimento científico e em seu objeto, o ser.
A filosofia primeira: uma ciência universal do ser (metafísica)
Nos informa sobre a essência das coisas, a contingência e os princípios últimos da realidade
Visão de mundo
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Pontos na História
Estóicos e epicuristas (pós-aristotélica)
Retoma-se a auto-reflexão do espírito, mas restringindo-se apenas às questões práticas no campo visual da consciência filosófica
Tal como em Cícero: “mestra da vida, inventora das leis, instrutora de toda a virtude”.
Auto reflexão do espírito e “filosofia de vida”
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Pontos na História
Descartes, Espinosa e Leibniz
Orientam-se no sentido do conhecimento objetivo do mundo (aristotélicos)
Visão de mundo
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Pontos na História
Kant
A filosofia assume novamente o caráter de auto-reflexão, visão de si do espírito. Mas antes de mais nada como teoria do conhecimento, ou fundamentação crítica do conhecimento científico. Não se limita ao domínio teórico, avançando a partir disso para uma fundamentação crítica dos valores em sua totalidade
Crítica da razão pura
Crítica da razão ´prática
Crítica do juízo
Auto reflexão universal do espírito, reflexão da pessoa culta a respeito de todo o seu comportamento valorativo
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Pontos na História
Schelling e Hegel (XIX)
Dentro do idealismo alemão (revive o tipo aristotélico)
Desvalorização da filosofia: (materialismo e positivismo)
X
Renovação do tipo Kantiano (Neokantianos) que assumem um caráter puramente formal, metodológico
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Pontos na História
Metafísica indutiva (Hartmann, Wundt, Driesch) 
X
Filosofia da intuição e forma moderna da fenomenologia (Bergson, Husserl e Scheler)
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Características Comuns, além disso...
Em relação a essa totalidade o filósofo tem uma atitude intelectual, uma atitude de pensamento
Cabe ao filósofo conhecer, saber (conhecedor por natureza)
Visão de Si e Visão de mundo, tensão pendular
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Definindo...
Totalidade dos objetos
Consciência filosófica
Mundo exterior
Mundo interior
Macrocosmo – visão de mundo
Microcosmo – visão de si
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Essência da filosofia
“A filosofia é a auto-reflexão do espírito sobre seu comportamento valorativo teórico e prático e, igualmente, aspiração a uma inteligência das conexões últimas das coisas, a uma visão racional de mundo” (p.09)
Relação de meio e fim entre os elementos
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Essência da filosofia
“A auto-reflexão do espírito é meio para se atingir uma imagem de mundo, uma visão metafísica” (p.09)
A filosofia é a tentativa do espírito humano de atingir uma visão de mundo, mediante a auto-reflexão sobre suas funções valorativas teóricas e práticas
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Do indutivo para o dedutivo
Conclui-se que a filosofia compartilho no sistema da cultura:
	Com a arte e com a religião um olhar dirigido à totalidade
	Com a ciência o caráter teórico
 Ciências Filosofia Religião
 Arte
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Do indutivo para o dedutivo
Dentro do sistema da Filosofia
Teoria do Valor: reflexão sobre o comportamento prático do espírito
Teoria da Ciência: reflexão sobre o comportamento teórico
Teoria da Visão de mundo: usando os meios acima, auto-reflexão para atingir uma visão de mundo
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Sub divisões
Teoria da visão de mundo:
Em sentido estrito, investiga as questões referentes à Deus, à liberdade e à imortalidade
 Metafísica
Metafísica da natureza
Metafísica do espírito
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Sub divisões
Teoria do valor:
Valores éticos
Estéticos
religiosos
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Sub divisões
Teoria da ciência:
Teoria formal – lógica
(leis gerais do pensamento humano)
(foca no pensamento do homem aos objetos)
(Observa as concordâncias, formas e leis)
Teoria do pensamento correto
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Sub divisões
Teoria da ciência:
Doutrina material da ciência – teoria do conhecimento
(teoria dos princípios materiais do conhecimento humano)
(foco na referência objetiva do pensamento e sua relação com os objetos)
(observa a veracidade do pensamento e concordância com o objeto)
Teoria do pensamento verdadeiro
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Sub divisões
Teoria da ciência:
Teoria do pensamento verdadeiro
Filosofia fundamental
Dividida em:
	
Geral – relação pensamento - objeto
Especial – crítica aos axiomas e conceitos fundamentais em que se exprime a referência de nosso pensamento
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FOCO: sujeito - objeto
Na relação e na apreensão do sujeito para com o objeto
Ocorre o contato mesmo?
Qual a origem do conhecimento razão ou experiência?
O que determina o que: Sujeito p/ objeto ou o inverso? Qual a essência do conhecimento humano?
Quais os tipos de conhecimento?
Qual o critério da verdade?
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Quanto a possibilidade de conhecer
Dogmatismo
Ceticismo
Objetivismo e relativismo
Pragmatismo
Criticismo
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Quanto a possibilidade de conhecer
Dogmatismo. Dogma. Conhecer não é um problema em si
Há a possibilidade de contato entre sujeito e objeto
Auto evidente
Há a confiança na razão humana, sem dúvidas
Ignora-se portanto que é uma relação S-O
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Quanto a possibilidade de conhecer
Dogmatismo. Dogma. Conhecer não é um problema em si
O conhecimento não está em função mediadora
Objetos corporais e do pensamento são dados diretamente
Desconsidera-se portanto a percepção e a função pensante
Dogma, teórico, ético e religioso
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Quanto a possibilidade de conhecer
Dogmatismo. Dogma. Conhecer não é um problema em si
Até sofistas – dogmatismo lógico
Até Kant – dogmatismo metafísico
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Quanto a possibilidade de conhecer
Ceticismo. “os extremos se tocam”. Considerar, examinar. Contesta a possibilidade de contato entre S-O. 
A apreensão seria impossível, não podemos fazer juízo, devemos
nos abster de toda e qualquer formulação de juízos
Se o dogmatismo desconsidera o sujeito o cético desconsidera o objeto
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Quanto a possibilidade de conhecer
Ceticismo. “os extremos se tocam”. Considerar, examinar. Contesta a possibilidade de contato entre S-O. 
O conhecimento é condicionado pelas peculiaridades do sujeito suas circunstâncias externas
Possibilidade de conhecimento geral (ceticismo lógico, absoluto ou radical)e determinando (apenas ao conhecimento metafísico, ético ou religioso)
Ceticismo metódico (a um princípio) e sistemático (dúvida a tudo) (p.33)
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Quanto a possibilidade de conhecer
Subjetivismo e relativismo. Para ambos verdade é limitada em sua validade. Não há verdade alguma universalmente válida
	
Subjetivismo. Validade restringida pelo sujeito (conhece e julga)
	 	Individual e genérico
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Quanto a possibilidade de conhecer
Subjetivismo e relativismo. Para ambos verdade é limitada em sua validade. Não há verdade alguma universalmente válida
	
Relativismo. Enfatiza mais a dependência que o conhecimento humano tem de fatores externos	 	Meio e espírito, cultura (p. 37)
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Quanto a possibilidade de conhecer
Subjetivismo e relativismo. Para ambos verdade é limitada em sua validade. Não há verdade alguma universalmente válida
	
Ambos negam a verdade como o ceticismo, mas não diretamente, contestando a validade universal
Subjetivismo e relativismo – se contradizem (toda a verdade é subjetiva)
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Quanto a possibilidade de conhecer
Pragmatismo. Prâgma. Ação. Valoração do aspecto positivo no contato S-O. Mas também abandona como o ceticismo o conceito de verdade como concordância entre pensamento e ser. Verdadeiro então seria o útil, valioso, promotor da vida.
Parte de uma determinada concepção humana: ser prático, dotado de vontade, ativo, não somente um ser pensante e teórico
Seu intelecto está a serviço do seu querer e agir
Não nos foi dado para conhecer e investigar, mas para orientar-se na realidade	
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Quanto a possibilidade de conhecer
Pragmatismo. Prâgma. Ação. Valoração do aspecto positivo no contato S-O. Mas também abandona como o ceticismo o conceito de verdade como concordância entre pensamento e ser. Verdadeiro então seria o útil, valioso, promotor da vida.
A verdade do conhecimento consiste na concordância do pensamento com os objetivos práticos do homem, que possa provar ser útil e benéfico para sua conduta prática
Assim, o juízo “ a vontade humana é livre é verdadeiro, porque e apenas na medida em que demonstra ser útil e benéfico para a vida humana, para a vida em sociedade (p. 40-41)
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Quanto a possibilidade de conhecer
Criticismo. Supera a antítese anterior. Krínein. Examnar, por à prova). Compartilha com o dogmatismo uma confiança axiomática na razão humana, está convencido de que o conhecimento é possível e de que a verdade existe.
Pergunta-se pelos fundamentos e cobra da razão uma prestação de contas, comportamento inquisidor

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