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espinheira santa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
ESCOLA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA
CURSO DE FARMÁCIA
 
Maytenus ilicifolia 
Aluna: Vanessa carla rodrigues santos silva
Fitoterapia 
Maceio- Alagoas 
2016
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INTRODUÇÃO 
 
Família: Celastracea; 
Espécie: Maytenus ilicifolia
Conhecida popularmente como: Espinheira santa, cancrosa, espinheiradivina, espinho-de-Deus, maiteno, erva-cancrosa, erva-santa.
Utilizada no tratamento de dor, feridas, gastrites e dispepsias
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Possui propriedades antiulcerogênicas comprovadas e, essas atividades 
farmacológicas estão ligadas aos grupos dos taninos e flavonoides.
Portaria Nº 533 de 2012, relação de medicamentos essenciais (RENAME) no âmbito do SUS 
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COMPOSIÇÃO 
 Esta planta possui como principais constituintes químicos terpenos, taninos, ácidos fenólicos e flavonoides 
Principal uso na farmacologia do TGI, coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera gastroduodenal 
Ação anti-séptica explicada pela precipitação de proteínas das células superficiais das mucosas e dos tecidos lesados, formando um revestimento protetor, impedindo com isso o desenvolvimento de microrganismos, associada a própria ação desinfetante conferida pelo caráter fenólico
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MECANISMO DE AÇÃO
 As ações da Maytenus ilicifolia na úlcera péptica e gastrite 
Citoprotetores e reparadores da mucosa;
Redução de secreção acida;
Secreção induzida de histamina – sendo equivalente ao mecanismo de ação da cimetidin,apresentando habilidade na estimulação da síntese de muco ou manutenção do conteúdo de prostaglandina;
Mecanismo de inibição de bomba de prótons.
Envolvem mais de um mecanismo de ação e diferentes substâncias do fitocomplexo
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apresentando habilidade na estimulação da síntese de muco ou manutenção do conteúdo de prostaglandina
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CONTRAINDICAÇÕES 
Não deve ser usado durante a gravidez, lactação e em crianças menores de seis ano (POR AUSENCIA DE ESTUDOS).
EFEITOS ADVERSOS 
Raros efeitos de hipersensibilidade;
Redução do leite materno;
Algumas pessoas podem apresentar sensação de boca seca, náusea egastralgia, que desaparecem com o uso contínuo do medicamento.
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Nenhum estudo foi desenvolvido avaliando a interação de extratos de M. ilicifolia com medicamentos.
 A legislação brasileira não recomenda a administração concomitante de M. ilicifolia com bebidas alcoólicas e outros medicamentos.
Compostos polifenólicos podem ser precursores de quinonas ou de intermediários quinonametídeos que são inativadores das enzimas do CYP450.
 alterando o efeito de diversos medicamentos
USUARIO DE POLIFARMACIA 
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Pode ocorrer interação com esteróides anabolizantes, metotrexato, amiodarona e cetoconazol, por possível dano hepático, e com imunossupressores por apresentar efeitos antagonistas.
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FORMAS FARMACÊUTICAS
Cápsulas ou comprimidos contendo extrato seco. Infuso: 3 g de folhas secas em 150 mL de água.
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Entre os compostos bioativos em espinheira
santa ( M. ilicifolia e M. aquifolium ), que podem ter ação antiulcerogênica e anti-gástrica, destacam-se os triterpenos.
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TANINOS
 atividades farmacológicas dos taninos são devidas a três ações comuns aos dois grupos dessas substâncias. Essas ações são: a habilidade de formar complexos com moléculas e também com macromoléculas (proteínas e polissacarídeos); a atividade antioxidante e sequestrante de radicais livres; e a formação de complexos com íons metálicos, como ferro, manganês, cobre, alumínio, cálcio, entre outros. Em processos de cura de feridas, queimaduras e inflamações, os taninos ajudam na recuperação, formando uma camada protetora sobre a mucosa ou a pele, protegendo e favorecendo a recuperação natural do organismo.
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FLAVONÓIDES 
os flavonóides foram atribuídos a diversas funções, como produtos do estresse de metabólitos, moléculas sinalizadoras e compostos antimicrobianos, sendo um dos fatores relacionados a habilidade destes compostos se ligarem à superfície da mucosa gástrica, atuando como uma camada protetora; a atividade anti-secretora de suco gástrico; a proteção da mucosa pelo aumento da síntese de muco; e o sequestro de radicais livres
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 Por meio de um modelo original de ototoxicidade induzida pela cisplatina, verificar uma possível ação otoprotetora do extrato aquoso desta planta
 Os animais que receberam a cisplatina com o extrato, independente da dose, obtiveram alterações em todos os testes, com lesões na região basal na microscopia eletrônica.
 Apesar do efeito antioxidante da Maytenus ilicifolia, ela não foi suficiente para bloquear o efeito ototóxico da cisplatina.
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REVISÃO DE LITERATURA
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PROPRIEDADE
Atividade gástrica
Tanto os taninos, principalmente a epigalocatequina, quanto os óleos essenciais, em especial o fridenelol, são responsáveis por parte dos efeitos gastroprotetores;
 Em estudos realizados com a infusão de folhas, tanto por via oral como via intraperitoneal, utilizando como controles positivos a ranitidina e a cimetidina, demonstraram que a M. ilicifolia tem atividade comparável, superior em alguns casos, com as atividades dos medicamentos-controle;
 Mecanismo de ação, relacionado contra a Helicobacter pylori, relacionada a casos de ulcera na mucosa gástrica, esse resultado estando relacionado com taninos gálicos de diferentes plantas medicinais possuíam ação bacteriostática contra a H. pylori in vitro.
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CONTRA INDICAÇÕES
GESTANTES:
América do Sul, a espinheira-santa é usada no controle de natalidade, como contraceptivo.
De acordo com Montanari & Bevilacqua (2002), administrando-se uma dose de 1000 mg/kg/dia de extrato alcoólico, entre o terceiro e nono dia de concepção, foi verificados nas ratas uma diminuição de pré-implantação embrionária, mas não foram observados efeitos na implantação nem na organogênese, assim como efeitos teratogênicos.
Resultados sugeriram uma interferência, na parede uterina dificultando a aderência do embriao
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LACTANTES:
Existem indícios que o uso de espinheira-santa cause redução do leite materno (Vieira & Albuquerque, 1998). No anexo da Resolução SES/RJ no. 1757 de 18 de fevereiro de 2002 está contra-indicado o uso interno da espinheira-santa, durante a lactação, com base nos estudos de Brinker (1998) e Bringel et al. (1976), que demonstraram redução do leite materno.
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REFERENCIAS
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