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Teoria da Contabilidade Aula 3 - Postulados, princípios e convenções

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Teoria da Contabilidade
Marcos Kucera
Aula 3
OBJETIVOS
Nesta aula, você será capaz de:
Identificar as bases da teoria contábil, sob a perspectiva doutrinária.
Identificar a base da teoria da contabilidade, sob a perspectiva normativa.
2
Perspectiva Doutrinária
A Teoria da Contabilidade é fundamentada em pesquisas e estudos validados internacionalmente pela comunidade científica, pois é aderente à filosofia e a metodologia científica, bem como aos Modelos Contábeis de Mercado. Portanto, não é uma visão puramente Legal (normativa) – vai muito além de Normas (Leis). Não obstante, na maioria dos casos, a legislação brasileira é convergente com a doutrina!!!
3
Perspectiva Doutrinária
Ainda hoje, há certa confusão entre o que é teoria e o que é norma contábil. Precisamos, contudo, entender que a doutrina contábil apresenta sustentação científica. Hoje, já temos convergência internacional significativa em decorrência das necessidades sociais e dos esforços dos profissionais da área. Não obstante, há alguns atropelos da legislação tributária, p. ex. O importante é que o profissional deve conhecer e aplicar adequadamente todas as vertentes, sem divergir dos princípios e dos aspectos qualitativos da informação contábil útil!!! 
4
Arcabouço da Ciência Contábil
A Resolução 750/93, alterada pela Resolução 1.282/10. Como em qualquer outra ciência a contabilidade possui seu arcabouço conceitual baseado em:
Postulados;
Princípios;
Convenções. 
5
Postulados
São as bases sobre as quais se desenvolve todo o raciocínio contábil (o ambiente e as condições em que a contabilidade deve atuar). São comumente chamados de "Pilares da Contabilidade", por serem a base de toda a teoria contábil. Subdividem-se em: 
Postulado da Entidade;
Postulado da Continuidade.
6
Postulado da Entidade
7
Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade, afirmando a autonomia patrimonial da entidade, pela necessidade de diferenciar o Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Postulado da Continuidade
Neste postulado admite-se a entidade como algo em continuidade (going concern), cuja principal finalidade é gerir e utilizar ativos, não para serem vendidos, mas para servirem à entidade no esforço de produzir benefícios futuros (ou receita).
Em síntese, estes postulados admitem que a Contabilidade é mantida para a entidade, de forma distinta de seus sócios, supondo-se ainda que continuará operando por um longo período de tempo.
8
Princípios
Os princípios dão suporte aos postulados e a sua observância constitui a condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). São eles:
Oportunidade;
Registro pelo Valor Original;
Competência.
9
Oportunidade
Este refere-se ao processo de mensuração e apresentação das informações sobre os componentes patrimoniais de forma íntegra e tempestiva.
A falta de integridade e a tempestividade na produção e na divulgação das informações pode ocasionar perda de relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade. 
10
Registro pelo Valor Original
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do Patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: Custo Histórico e Variações do Custo Histórico. 
11
Custo Histórico
Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo (fair value) dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. 
Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações (valor atual ou descontado).
12
Variação do Custo Histórico
Uma vez integrado ao patrimônio pelo custo histórico, os componentes patrimoniais podem sofrer variações decorrentes de fatores, afetando a mensuração com as seguintes bases:
Custo Corrente;
Valor Realizável;
Valor Presente;
Valor Justo.
13
Custo Corrente
Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. 
Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis.
14
Valor Realizável
Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda de forma ordenada. 
Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da entidade.
15
Valor Presente
Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. 
Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da entidade. 
16
Valor Justo
É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos.
17
Competência
Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Este princípio decorre da fusão de dois princípios o da realização da receita e da confrontação dos custos e despesas, por isso pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas, custos e de despesas correlatas. 
18
Convenções
As convenções são mais objetivas, indicando a conduta adequada, que deve ser observada no exercício profissional da contabilidade. São elas:
Objetividade;
Materialidade;
Prudência ou Conservadorismo;
Consistência.
19
Objetividade
Deve-se primar pela neutralidade, não se deixando levar por expectativas que venham a influenciar no trabalho do profissional, e verificabilidade, sempre que possível, em documentos que comprovem a ocorrência dos fatos contábeis.
20
Materialidade
A informação contábil deve ser relevante, justa e adequada, bem como o profissional deve considerar a relação custo x benefício da informação que será gerada, evitando perda de recursos e de tempo da entidade. 
21
Prudência ou Conservadorismo
Determina a adoção do menor valor para os componentes ativos e maior para os passivos, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 
Pressupõe a precaução no exercício de julgamentos nas estimativas, em certas condições de incerteza, de forma que os ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade a mensuração dos componentes patrimoniais. 
22
Consistência
Deve-se utilizar critérios consistentes, semelhantes para mesmas classes de elementos e períodos distintos, quando do registro e evidenciação, para facilitar sua interpretação e análise pelos diversos usuários. Quando houver necessidade de adoção de outro critério ou método de avaliação, o profissional deve informar a modificação e apresentar os reflexos que a mudança poderá causar se não for observada pelo usuário.
23Estrutura Conceitual
O CPC 00 (R1) aborda a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Neste pronunciamento são destacadas as características qualitativas da informação contábil-financeira útil, bem como os conceitos relacionados ao capital, manutenção de capital e objetivos do Relatório Contábil-Financeiro de propósito geral. 
24
Informação Contábil-Financeira Útil
A Estrutura Conceitual trata a informação contábil-financeira útil, considerando as características fundamentais e as características de melhoria. As fundamentais determinam que a informação contábil precisa ser relevante e representar a informação com fidedignidade. As de melhoria reafirmam a necessidade da informação ser comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
25
Teoria da Contabilidade
Prof. Marcos Kucera
Atividades 
Atividade 1
Considerando que uma empresa apura o resultado mensal, com base nos Princípios de Contabilidade, julgue os itens abaixo e assinale a opção que apresenta os que NÃO se ajustam ao princípio de competência:
Os salários da administração de janeiro, pagos em fevereiro, foram incorporados ao resultado de fevereiro.
Um contrato de seguro com cobertura de 12 meses, de janeiro a dezembro, foi apropriado integralmente como despesa do mês da contratação e pagamento.
Os salários e comissões de vendas de janeiro, pago em fevereiro, cujas vendas foram realizadas em janeiro, foram reconhecidos no resultado de janeiro.
 
27
a)I, II e III.
b)I e II, apenas.
c)I e III, apenas.
d)II e III, apenas.
e)II apenas. 
28
(Alternativa B)
Atividade 2
Observe a acertiva: “Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição.” Marque a opção que apresenta o conceito que define esta forma de mensuração de ativos.
Custo Amortizado.
Custo Corrente.
Valor Justo.
Valor Realizável.
Custo Histórico. (Alternativa E)
29

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