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Disciplina Bases Computacionais Aula 02 Prof. Guiou Kobayashi Fevereiro de 2009 Introdução à Computação e Ciência 2 Bases Computacionais Aula 2 Objetivos da Aula: - Apresentar a evolução do conceito da “COMPUTAÇÃO” - Apresentar a relação entre a Computação e a Ciência - Apresentar o conceito de Bit, Dado e Informação Exercício: - Obter um conceito único consensual da turma sobre o que é computação 3 Bases Computacionais Aula 2 Bits & BytesBits & Bytes O que é Bit? Utilizado em todos os Computadores! 4 Bases Computacionais Aula 2 Byte = 8 Bits = 256 valores (28) 1 01 1 10 0 0 5 A Hexadecimal Binário Bit: Binary Digit. Unidade elementar de informação: 0 ou 1 5 Bases Computacionais Aula 2 Bin Dec Hex 0000 00 0 0001 01 1 0010 02 2 0011 03 3 0100 04 4 0101 05 5 0110 06 6 0111 07 7 1000 08 8 1001 09 9 1010 10 A 1011 11 B 1100 12 C 1101 13 D 1110 14 E 1111 15 F Notação: - binária: base 2 - decimal: base 10 - hexadecimal: base 16 Sistema de Numeração: -Bases -Casas -Representação 6 Bases Computacionais Aula 2 Sistema Binário • Bit como número • Soma binária • Álgebra Booleana • George Boole (1815--1864): Matemático e filósofo inglês • Operadores: E, OU, NÃO (negação) Bin Dec 0101 5 0110 6 + 1011 11 Operador E: 0 e 0 = 0 0 e 1 = 0 1 e 0 = 0 1 e 1 = 1 Operador OU: 0 ou 0 = 0 0 ou 1 = 1 1 ou 0 = 1 1 ou 1 = 1 7 Bases Computacionais Aula 2 Bit como código: Codificação dos caracteres em byte. Correspondência segundo ASCII. (American Standard Code for Information Interchange): 7 bits + paridade 8 Bases Computacionais Aula 2 ASCII code page Unicode: 2 bytes O Unicode é um padrão da indústria da computação utilizado para representar textos Em sua implementação mais comum (UTF- 8), os valores dos códigos ASCII são mantidos inalterados Se você habilitar seu teclado numérico, pressionar a tecla Alt e digitar os valores da tabela ao lado, os respectivos caracteres devem aparecer num editor de texto 9 Bases Computacionais Aula 2 DIGITALIZAÇÃO Sinal Real Analógico Amostrado e Quantizado (medido) Processo de conversão da informação analógica (real) em valores binários (dígitos). Envolve amostragem(tempo) e quantização (leitura de valor) 10 Bases Computacionais Aula 2 - Erros na amostragem - Erros na quantização Para um CD são feitas 44.100 amostras de voz por segundo, cada uma delas codificada em 16 bits (216 = 65.536 níveis distintos) Processo de Digitalização -4 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 x(t)Nível deQuantização 3,5 2,5 1,5 0,5 -0,5 -1,5 -2,5 -3,5 Número de código 0 1 2 3 4 5 6 7 Valor real da amostra Valor da amostra quantizada Número de código Sinal digital ���� 1,7 3,6 2,3 0,7 -0,7 -2,4 -3,4 1,5 3,5 2,5 0,5 -0,5 -2,5 -3,5 5 7 6 4 3 1 0 101 111 110 100 011 001 000 t Sinal analógico 11 Bases Computacionais Aula 2 Digitalização de Imagens por mapeamento em bits (bitmap): Raster Grade ou Matriz - resolução: número de pixels por unidade de espaço ou área - impressoras: dpi: dots per inch (pontos por polegada) Arquivos de imagem tipo .bmp (bitmap): tratados por programas como Corel, Paintbrush - cada pixel: um bit (imagem preto e branco) um byte (256 tons de cinza) dois bytes (64 mil cores, selecionados de uma paleta de cores) três bytes (um byte para cada cor), etc PIXEL: um elemento de imagem Scanners Câmeras digitais 12 Bases Computacionais Aula 2 Bitmap em cores 320 x 200 x 16,7 milhões de cores (24 bits) 13 Bases Computacionais Aula 2 Gravação de Bits em meio ótico: CD e DVD 14 Bases Computacionais Aula 2 REALIDADE GRANDEZAS FÍSICAS e DIMENSÕES: - SOM - IMAGEM - MOVIMENTO - POSIÇÃO INFORMAÇÃO - TEXTO - NÚMEROS DIGITALIZAÇÃO: conversão e codificação DISPOSITIVOS e SENSORES: - SCANNER - CÂMERAS DIGITAIS - CONVERSORES A/D (analógico / digital) - TECLADO - MOUSE - SENSORES DIGITAIS CODIFICAÇÃO - Bitmap - ASCII Armazenamento e Processamento ARMAZENAMENTO: - Disquetes - Discos Rígidos - CD - Fitas - Flash Memory PROCESSAMENTO: - Unidade Central de Processamento - Memória do computador - Programas - Interação com Usuário MUNDO DIGITAL REALIDADE DISPOSITIVOS de SAÍDA Armazenamento e Processamento COMUNICAÇÃO DIGITAL: - Modems - Redes Locais (LAN) - Redes Longa Distância (WAN) - Internet - MONITORES E TELAS - IMPRESSORAS - PLOTTERS - VÍDEO - ATUADORES - CONTROLES (MOTOR) MUNDO ANALÓGICO 15 Bases Computacionais Aula 2 Dispositivos de E/S Processamento ComunicaçãoArmazenamento Mundo Digital: Funções Em arquivos digitais estruturados em diretórios. Podem conter dados ou programas. Dispositivos: discos, fitas, discos óticos, etc. Troca de informação com outros computadores (protocolo) e dispositivos. Rede de computadores. Internet, automação industrial e comercial Interface com o usuário Interface com máquinas e equipamentos Sensores e atuadores Dispositivos: display, vídeo, teclado, mouse, impressoras, etcHARDWARE e SOFTWARE 16 Bases Computacionais Aula 2 DIGITALIZAR: converter informações reais para o formato binário (digital) VANTAGENS DA DIGITALIZAÇÃO: - Uma vez convertidas em informação binária, tornam-se mais fácil e robusto o armazenamento e a preservação da informação. Uma cópia de informação binária é uma cópia fiel e idêntica do original. - As informações no formato digital podem ser manipuladas e tratadas por programas e processadores, possibilitando uma extensa gama de aplicações e uso. 17 Bases Computacionais Aula 2 Evolução dos Conceitos da Computação Evolução dos Conceitos da Computação 18 Bases Computacionais Aula 2 Evolução Tecnológica: - mecânica - eletromecânica (relés) Bit: liga / desliga - válvulas eletrônicas - transistores - circuitos integrados - LSI, VLSI, etc Evolução Conceitual: - máquinas de calcular - processador de dados - computador programável . Executa algoritmos . ? EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES 19 Bases Computacionais Aula 2 CALCULADORAS MECÂNICAS Blaise PASCAL (1642) Cientista Francês PASCALINE Primeira máquina calculadora Soma e subtração Gottfried Wilhelm LEIBNIZ (1671) Matemático Alemão Aperfeiçoa calculadora de Pascal acrescenta Multiplicação e Divisão 1.600 1.700 1.800 1.900 2.000 Pascal Leibniz Baseados em rodas dentadas (engrenagens) que estabeleciam as relações entre os números 20 Bases Computacionais Aula 2 Charles BABBAGE (1792-1871) Inglês, professor de Matemática Universidade de Cambridge Máquina Diferencial - 1822 Projetada para produzir tabelas matemáticas Soma e Subtração Único algoritmo Máquina Analítica - 1834 Multiplicação e Divisão, Programável, uso geral 1000 posições, 50 dígitos dec. Ada Augusta Lovelace Matemática Primeira Programadora 1.600 1.700 1.800 - Jacquard 1.900 2.000 Pascal Leibniz Máquina Diferencial Máquina Analítica 21 Bases Computacionais Aula 2 PROCESSAMENTO DE DADOS Hermann HOLLERITH (1890) Dep. Censo dos Estados Unidos Tabuladora de Censos Contatos Elétricos 1.600 1.700 1.800 - Jacquard 2.000 Pascal Leibniz Babbage 1.890 - Hollerith O Censo anterior ao de 1880 levou 7 anos e meio para divulgar seu resultado a b c d 1 2 3 4 ... Cartão com respostas perfuradas Em 1896, fundou uma companhia chamada TMC -Tabulation Machine Company, vindo esta a se associar, em 1914 com duas outras pequenas empresas, formando a Computing Tabulation Recording Company, vindo a se tornar, em 1924, a IBM - Internacional Business Machine. 22 Bases Computacionais Aula 2 MARK I 72 palavras 23 dígitos dec. Fita de papel perfurado CALCULADORAS PROGRAMÁVEIS - ELETROMECÂNICAS Konrad ZUZE (1936) Engenheiro Alemão Primeira calculadora eletromecânica Usa relés: Z1 a Z4 1.600 1.700 1.800 - Jacquard 2.000 Pascal Leibniz Máquina Diferencial Máquina Analítica Z1 (1.936) John ATANASOFF - Iowa State College George STIBBITZ - Bell Labs Estados Unidos 1940 - demonstra somador binário: Mauchley Howard AIKEN Influência do trabalho de Babbage Univ. Harvard - MARK I (1944), Financiado pela IBM e Marinha EUA Relés eletromecânicos MARK I (1.944) 1.890 - Hollerith 23 Bases Computacionais Aula 2 1.600 1.700 1.800 1.900 2.000 Pascal Leibniz M Diferencial Z1 MARK I CALCULADORA M Analítica CALCULADORA PROGRAMÁVEL Jacquard PROCESSAMENTO DE DADOS Hollerith IBM Tecnologia Mecânica Eletro- Mecânica Relés 24 Bases Computacionais Aula 2 INÍCIO DA ERA DOS COMPUTADORES COMPUTADORES 1ª GERAÇÃO - VÁLVULAS (1945 - 1955) COMPUTADORES 2ª GERAÇÃO - TRANSISTORES (1955 - 1965) COMPUTADORES 3ª GERAÇÃO - CIRCUITOS INTEGRADOS - CI (1965 - 1980) COMPUTADORES 4ª GERAÇÃO - VLSI (1980 - hoje) EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA: 25 Bases Computacionais Aula 2 EVOLUÇÃO DO CONCEITO: COMPUTAÇÃO Ref. 1: Computing is a Natural Science; Denning, Peter J., Communications of ACM, July 2007 1940 a 1980 Computação: Máquina programável para execução de algoritmos: - Ferramenta para resolver equações; - Quebrar códigos e analisar dados; - Gerenciar processos de negócios. Estabelecimento de CPDs (Centro de Processamento de Dados) que tratam o computador como uma poderosa ferramenta que tornou tratável uma série de análises numéricas que antes não eram possíveis: - Modelagem e simulação de fenômenos e estruturas complexas; - Viabiliza tecnologias nas áreas nuclear, aviação, espacial, fármacos, construção civil, e previsão de tempo, entre outros. Ref. 2: The Many Facets of Natural Computing; Kari, L., Rozemberg, G., Communications of ACM, Oct 2008 26 Bases Computacionais Aula 2 EVOLUÇÃO DO CONCEITO: COMPUTAÇÃO 1980 a 2000 Computação: Novo método científico: - Ken Wilson (Nobel em Física) foi um dos primeiros a afirmar que a computação se tornara o Terceiro Pilar da Ciência, juntando-se às tradições da Teoria e do Experimento; - Novas técnicas de tratamento e descoberta de conhecimento suportadas pela Computação; - Provas científicas de teorias e teses suportadas pela Computação Mudança do conceito dos sistemas de Computadores: de Processamento de dados para Sistema de Informação, com a incorporação da Teoria da Informação (de Shannon) e da Teoria Geral de Sistemas (de Von Bertalanffy), além da Teoria da Computação. 27 Bases Computacionais Aula 2 EVOLUÇÃO DO CONCEITO: COMPUTAÇÃO A partir de 2000 Computação: como Processos de Informação: - Diversas áreas do conhecimento reportam a descoberta de processos de informação, tais como David Baltimore (Nobel em biologia): o DNA não só codifica informações, como processa-os na combinação para criação de novos seres; Richard Feynman (Nobel em física): demonstra que quantum electrodynamics (QED) é o método computacional da natureza para combinar as interações entre as partículas quânticas. - Outros exemplos: padrões cerebrais nas Ciências Cognitivas, fluxo de informação em Sistemas Econômicos. Computação como parte de um processo maior, integrado e interagindo com diversos outros processos, naturais ou artificiais, através do fluxo da informação. 28 Bases Computacionais Aula 2 SÍNTESE: 1) Máquina para executar algoritmos (com estrutura de dados) 1940 2) Método Científico (para descoberta de conhecimento) 1980 3) Processos de Informação (interação, parte do fluxo de informação) 2000 Exemplo da evolução do Conceito: Caixa dágua EVOLUÇÃO DO CONCEITO: COMPUTAÇÃO 29 Bases Computacionais Aula 2 VISÃO MODELO REALIDADE Bomba ControleACIONAMENTO Caixa d’água Bóia NÍVEL REALIDADE MODELO DA COMPUTAÇÃO NÍVEL DA BÓIA: - NÍVEL CHEIO - NÍVEL NÃO CHEIO LÓGICA DE ACIONAMENTO DA BOMBA CONTROLE DA BOMBA: - LIGAR - DESLIGAR MODELO ELEMENTAR BINÁRIO 1 BIT ENTRADA 1 BIT SAÍDA 30 Bases Computacionais Aula 2 Discussão de regras e de ética de uso do material obtido da Internet - Cópia de material e suas consequências - Sites de busca e técnicas de busca: uso do “e” e “ou”, aspas - Sites de confiança, qualidade da informação e referência Pesquisar na Internet: - O que é Algoritmo? E Computação? - O que sabemos através da Computação? - O que não sabemos através da Computação? Utilizar um ambiente colaborativo da Internet da escolha dos alunos para: (iniciar esta atividade para continuar fora de aula) - Listar as fontes da informação e os conceitos encontrados - Obter um conceito único consensual da turma sobre o que é computação, baseado na qualificação das fontes de informação. - Entregar os resultados no CoL, até a próxima aula. EXERCÍCIO EM LABORATÓRIO
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