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GALVANOTERAPIA

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13/08/2016 
1 
Efeitos Fisiológicos das Correntes 
Elétricas 
• Ação vasodilatadora 
 
• Ação ionizante 
 
• Efeito excitomotor 
 
• Efeito analgésico 
 
• Efeito cicatrizante 
 
 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Ação Vasodilatadora 
• A corrente elétrica impede a secreção de 
noraadrenalina produzindo vasodilatação 
passiva. Esta é produzida pela histamina e 
bradicinina. 
Júnea Fontes 2s/2016 
Ação Ionizante 
• Predominante nas correntes unidirecionais 
que produzem aumento da permeabilidade da 
membrana celular além do fenômeno da 
eletrólise, em que os íons são atraídos pelo 
pólo oposto da sua carga. 
Júnea Fontes 2s/2016 
Efeito Excitomotor 
• Músculo é um tecido excitável, cuja resposta 
ao estímulo elétrico é a contração. 
Júnea Fontes 2s/2016 Fonte: www.blogfisiobrasil.com.br 
Efeito Analgésico 
• Teoria das comportas ou portão é o 
mecanismo mais relevante, além da 
ativação/produção de substâncias endógenas 
como as endorfinas 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fonte: slideshare.com.br 
 
Efeito Cicatrizante 
• Corrente elétrica favorece o reparo tecidual 
estimulando diretamente as células a 
produzirem mais ATP, aumento da síntese de 
proteínas, revitalizando a área lesionada. 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fonte: slideshare.com.br 
13/08/2016 
2 
Correntes Galvânicas 
Galvanoterapia 
Fisioterapia 
 
 
Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga - FADIP 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Objetivos 
• Definição 
• Métodos e formas de aplicação 
• Técnica de aplicação 
• Especificação e dosimetria 
• Parâmetros manipuláveis 
• Efeitos Biofísicos da Corrente Galvânica 
• Efeitos Fisiológicos da Corrente Galvânica 
• Indicações e contra-indicações 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Corrente Galvânica 
 
 
• Corrente contínua, unidirecional e monofásica 
 
• Corrente contínua , corrente direta 
 
• Fluxo de elétrons contínuo e unidirecional 
 
• Monofásica ou monopolar – manutenção da 
polaridade durante o seu uso 
 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Corrente Galvânica x Galvanoterapia 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fonte: Agnes, 2015, p. 62. 
Corrente Galvânica - objetivos 
 
• Respostas químicas ou eletrolíticas ( efeitos 
eletroquímicos ) 
 
• Os objetivos NÃO são respostas motoras ou 
sensoriais 
 
• Por isto, não é sentida pelo paciente 
Júnea Fontes 2s/2016 
Métodos ou Formas de Aplicação 
• 2 Eletrodos Metálicos 
de aço inoxidável ( 
jamais auto-adesivos ) e 
com 
 polaridade distinta 
 
• Fios vermelhos – pólo 
positivo 
 
• Fios pretos – pólo 
negativo 
 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fonte: shopfisio.com.br 
13/08/2016 
3 
Formas de aplicação 
• Transversal : eletrodos 
menores, muito usados 
em articulações . 
Ficando um de cada 
lado do segmento 
 
• Muito usado para 
iontoforese 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fonte: shopfisio.com.br 
 
Formas de Aplicação 
• Longitudinal: eletrodos 
na mesma face 
anatômica. 
 
• Usada para efeito 
ascendente/descenden-te 
ou para drenagem de 
edema 
 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fonte: shopfisio.com.br 
 
Formas de Aplicação 
• Banho de 
galvanização: 
utilização da água 
para aumentar o 
campo de atuação 
 
• Recipientes de 
plástico ou cerâmica 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Técnica de Aplicação 
• 1- Limpar e desengordurar a pele , de 
preferência área sem lesões e bem hidratada; 
 
• 2- Região livre de proeminência ósseas ou 
alterações morfológicas ; 
 
• 3- Paciente numa posição cômoda e relaxada. 
Júnea Fontes 2s/2016 
Técnica de Aplicação 
• 4- Conferir o a polaridade de cada cabo de 
eletrodos metálicos do mesmo tamanho; 
 
• 5- Antes de ligar o aparelho, certificar-se que a 
intensidade esteja “zerada “; 
 
• 6- Umidecer as esponjas com água corrente e 
fixá-las uniformemente com fita adesiva ou faixa 
( evitar risco de queimadura química sobre algum 
ponto de concentração de corrente ); 
Júnea Fontes 2s/2016 
Eletrodos Metálicos do mesmo 
tamanho 
 
 
• O mesmo tamanho favorece os efeitos 
aneletrotônus ( sedação ) e cateletrotônus ( 
estimulante ). 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
13/08/2016 
4 
Técnica de Aplicação 
• 7- Manter uma seringa com água para manter 
a umidade da esponja durante o período da 
estimulação; 
 
• 8- Aumentar progressivamente a intensidade 
até atingir a amplitude determinada ; 
 
• 9- A intensidade não deve ser obtida pela 
sensação subjetiva do paciente. 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Amplitude Determinada 
 
• NÃO deve ser feita de forma subjetiva 
 
• Passos para determinar: 
 
1- Medir a área dos eletrodos 
2- e multiplicar pela constante 0,15 ou 0,20 
Júnea Fontes 2s/2016 
Especificação e dosimetria 
• Corrente contínua ou direta 
 
• Produz sensação agradável para o paciente 
 
• 0,15 a 0,20 mA por cm2 de área do eletrodo 
 
• Tempo de aplicação – ?? Não está mto definido 
 10 a 15 minutos ( segundo Agne, 2015 ). 
Júnea Fontes 2s/2016 
Parâmetros Manipuláveis 
• Intensidade em mA 
 
• Tempo em minutos 
Júnea Fontes 2s/2016 
Importante : A intensidade calculada geralmente não 
será sentida pelo paciente. Lembrar que os objetivos da 
galvanoterapia independem da estimulação sensorial , 
mas sim dos seus efeitos eletroquímicos gerados , os 
quais acontecem com intensidades “baixas”, porém 
seguras para não produzirem lesão cutânea. 
( Agnes, 2015, p. 72 ) 
Efeitos Biofísicos da Corrente 
Galvânica 
 
• Efeito eletrotermal 
 
• Efeito eletroquímico 
 
• Efeitos eletrofísico 
Júnea Fontes 2s/2016 
Efeito eletrotermal 
• Pequena elevação da temperatura de 1 a 2 
graus. 
 
• O movimento das partículas (íons ) no meio 
condutor produzem microvibração entre elas 
e com os tecidos originando uma pequena 
elevação da temperatura. 
Júnea Fontes 2s/2016 
13/08/2016 
5 
Efeito eletroquímico 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fenômeno de 
condução de carga 
elétrica através 
dos eletrólitos 
 ( soluções 
resultantes de 
substâncias 
ionizáveis 
dissolvidas ) 
Modificação da 
configuração 
molecular 
Efeito eletrofísico 
• Migração ( sem modificação molecular ) de 
moléculas carregadas eletricamente ( 
proteínas, lipoproteínas ...) para um dos pólos 
- eletroforese; 
 
• Excitação principalmente dos nervos 
periféricos, com movimentação do Na + e K+. 
Júnea Fontes 2s/2016 
Efeitos Fisiológicos da Corrente 
Galvânica 
 
• Efeitos polares 
 
• Efeitos interpolares 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Efeitos Polares 
Ânodo = pólo positivo (+) Cátodo = pólo negativo (-) 
Reação ácida – excesso de carga leva 
a queimadura tipo ácida ( seca e 
coagulada ) 
Reação alcalina – excesso de carga 
leva a queimadura tipo alcalina 
Sedação elétrica nervosa - 
Aneletronus 
Estimulante – Irritante - 
Cateletrotonus 
Solidificação de proteínas Vasodilatador 
Vasoconstritor 
 
Liquefação de proteínas 
Desidratante Hidratante 
Júnea Fontes 2s/2016 
Pele ressecada, 
endurecida e com 
leve depressão 
Pele 
úmida, 
amolecida 
e leve 
elevação 
Júnea Fontes 2s/2016 
Efeitos Interpolares 
• Efeitos no interior dos tecidos – no segmento 
interposto entre os dois polos ( eletrodos ) 
 
• Íons + se dirigem ao pólo negativo, e vice-versa 
 
• Ação vasomotora e trófica 
 
• Ação sobre o sistema nervoso 
Júnea Fontes 2s/2016 
13/08/2016 
6 
Ação Vasomotora e Trófica 
• Observada claramente sobre a pele a qual 
esteve em contato os eletrodos. 
 
• Duração variável, desaparece em torno de 
uma hora após a estimulação. 
 
• Efeito obtido através da ativação da circulação 
e do movimentoiônico intracelular 
Júnea Fontes 2s/2016 
Ação sobre o Sistema Nervoso 
• Efeito descendente/ 
 Aneletrotonus - sedação 
 
• Efeito ascendente/ 
 Cateletrotonus – 
excitação ( mto usada 
antes do uso do FES ) 
 
• Experimento de LeDuc 
1903 
Júnea Fontes 2s/2016 
Fonte: www.elsevier.es 
Aplicabilidade 
• Cervico-braquialgia – 
objetivo aliviar a dor no 
membro superior 
 
• Eletrodo positivo no 
trapézio ou na coluna 
 
• Eletrodo negativo na 
palma da mão 
 
 Júnea Fontes 2s/2016 
+ 
- 
Aplicabilidade 
• Eletrodos no mesmo local 
, se invertermos as 
polaridades – 
regeneração nervosa do 
plexo braquial 
 
• Eletrodo positivo na 
palma da mão 
 
• Eletrodo negativo n o 
trapézio ou na coluna 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Utilizada antes da sessão 
com FES 
Fonte: www.clinicafisio.com.br 
+ 
- 
Aplicabilidade 
• Paralisia Facial de Bell – 
nervo facial 
 
• Eletrodo negativo – 
pavilhão auditivo 
 
• Eletrodo positivo – primeiro 
ramo superior do nervo 
facial , seguido do ramo 
medial e finalizando no 
ramo inferior 
 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
Desligar o aparelho em torno de 10 a 
15 minutos , após cada estimulação 
de cada ramo positivo, para evitar 
sobredose no pólo negativo 
- 
+ 
+ 
+ 
Aplicabilidade para MMSS e MMII 
Efeito Aneletrotonus 
• Eletrodo negativo na 
extremidade do segmento e 
o eletrodo positivo próximo 
ou sobre a coluna 
Efeito Cateletrotonus 
• Eletrodo positivo na 
extremidade do segmento e 
o eletrodo negativo próximo 
ou sobre a coluna 
 
Júnea Fontes 2s/2016 
+ 
+ 
+ - 
+ - - 
- 
13/08/2016 
7 
Efeitos secundários 
Júnea Fontes 2s/2016 
Galvanoterapia aumenta o 
limiar de excitabilidade das 
fibras nervosas sensitivas 
Diminuição dos 
estímulos dolorosos 
( aneletrotonus ) 
Analgesia por 
diminuição da 
acidez 
Analgesia pela 
diminuição da pressão 
de locais congestionados 
Analgesia pela diminuição 
do tônus das fibras 
nervosas simpáticas ( 
condutoras da dor ) 
Transferência de líquido - 
eletrosmose 
Indicações 
• Diminuição de edemas 
 
• Afecções da estética 
 
• Eletrólise depilatória : agulha especial sendo o 
cátodo para reação alcalina 
 
• Algias 
 
• Iontoforese 
Júnea Fontes 2s/2016 
Contra-indicações da Corrente 
Galvânica 
• Extremos cronológicos 
• Região precordial 
• Neoplasias 
• Pacientes com distúrbios de sensibilidade 
• Ferida aberta 
• Gônadas 
• Olhos 
• Útero grávido 
• Portadores de endopróteses 
Júnea Fontes 2s/2016 
Bibliografia 
• Agne, Jones . Eletrotermofototerapia. 2 ed. 
Santa Maria, 2015, p.61-77. 
 
• Sá , V. Eletroterapia. História e Bases Biofísicas. 
Disponível em : 
http://pt.slideshare.net/savagner/eletroterapia 
 Acesso em : 22/12/2015. 
Júnea Fontes 2s/2016

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